XARAZADA PAULOROBERTENSE NA COLINA

O meia PR baiano

Paulo Roberto era um nome bastante usado, antigamente. E o Vasco da Gama teve dois xará em sua patota: um baiano e um gaúcho, o primeiro atuando como meia, enquanto o segundo mandava ver pela lateral-direita.
O baiano PR buscado pelo Almirante no Fluminense, de Feira de Santana, em 1975. Nascido naquela cidade, em 17 de novembro de 1952, ele não foi logo aproveitado, em São Januário, tendo, pela temporada sete-meia sido emprestasdo ao Volta Redonda-=RJ e, 1977, ao Vitória-ES. Voltou à Colina, em 1978, e ficou até 1980, totalizando 46 jogos e apenas três gols. Logo, era um meiuqueiro do time do pémucho, como brincavam os companheiros mais sacanões.

Um desses raros gols marcados por Paulo Roberto foi durante o amistoso Vasco 5 x 0 Alagoinhas, na terça-feira 18 de abril de 1978, testemunhado por 5.189 conterrâneos dele. Formação do dia: Mazaroppi (Jair Bragança); Orlando Lelé (Fernando), Marcelo e Paulo César; Zé Mário (Geraldo), Helinho e Paulo Roberto; Guina (Alcides), Roberto Dinamite e Paulinho Massariol.       

   O tchê PR que chegou depois e ficou, entre 19686 a 1989,  tem nome de artista: Paulo Roberto Curtis Costa. Lembram-se do galã Toni Curtis?  Nascido em Viamão-RS, no 27 de janeiro de 1962, Paulo Roberto integrou as galeras que carregaram o caneco dos estaduais-RJ-987/1988.

No 9 de agosto de 1987, tarde de domingo, diate de 114.628 pagantes, ele ajudou o Almira a vencer o Flamengo, por 1 x 0, e a carregar o caneco pra rua General Almério de Moura. Moçada do dia: Acácio; Paulo Roberto, Fernando, Donato e Mazinho;  Henrique, Geovani e Tita, que fez o gol e encobriu o rosto, com a camisa, criando uma moda; Luís Carlos (Vivinho), Roberto Dinamite e Romário.

O lateral PR gaúcho

Em 22 de junho de 1988, estava no jogo final que valeu o bi, em uma conturbada noite de quarta-feira, diante d 31. 816 pagantes, que viram o gramado do Maracanã viver uma pandemia de sopapos, quando Cocada, que pegou na bola uma vez,marcou o gol e foi expulso do Vasco 1 x 0 Flamengo, por arrumar um auê ao atirar a sua camisa na cara do treinador rubro-negro Carlinhos, que o dispensara no rival. Time da noite: Acácio: Paulo Roberto, Donato, Fernando e Mazinho; Zé do Carmo, Henrique e Geovani; Vivinho, Romário e Bismarck.

O Paulo Roberto tchê teve careira mais rica do que o Paulo Roberto baiano, pois vestiu as camisa de nove grandes clubes e disputou seis partidas pelo escrete nacional, que jamais convocou o meia que, ao deixar o Vasco, rolou só por times pequenos.    

DETALHE: as duas fotos foram reproduzidas de www.ogol - agradecimento deste blog não comercial, só de preservação da história do Club de Regatas Vasco da Gama.