O VENENO DO ESCORPIÃO - MACA, O MEU CANHOTO PREDILETO. BIZÔRO BITALADO

Povão de Brasília assistiu show em palco com 70 metros de comprimento

 Ele é um cara multi – instrumentista (e dos bons), cantor, compositor, produtor musical e cinematográfico, além de ativista pelos direitos dos animais. 
O sujeito chama-se James Paul McCartney e nasceu no 18 de junho de 1942, na inglesa Liverpool. Portanto, há 78 temporadas.

 Pra desempenhar tantas funções, é preciso muita energia, se alimentar muito bem, certo? Sim, desde que não haja carne no prato.
 Explica-se: certa vez, Paul pescava. Ao fisgar a presa e ver o peixe se debatendo pela vida, sentiu-se matando, pelo prazer de matar. Viu que a vida do bicho era tão importante, quanto a dele. Sentiu algo estranho dentro de si e, dali por diante, passou a trabalhar por consideração ética mais civilizada dos animais. Tornou-se vegetariano – ao final do texto, leia o cardápio do Maca, em Brasília, em 2105, quando por aqui fez show. 

 Além de ser um sujeito multi, Paul McCartney foi considerado, em 1979, pelo Livro dos Recordes (Guinness Book), o compositor de maior sucesso pop, já tendo 29 canções de sua autoria chegado ao topo das paradas musicais dos Estados Unidos (maior mercado consumidor musical do planeta), das quais 20 gravadas com The Beatles – as nove restantes cantando, acompanhado por sua então esposa, Linda, e a banda Wings.   

 Pelos inícios da beatlemania, McCartney apresentava-se nos shows tocando apenas o baixo. Mais tarde, em sua carreira solo, aderiu a instrumentos como guitarra ritmo, piano, teclados, bateria, violão, ukulele, mellotron e bandolin. Ganhou fama tocando e cantando junto com George Harrison (solista), Ringo Star (bateria) e John Lenon (guitarra), com o qual compôs algumas das canções mais populares do univrso musical, entre elas Yesterdey, a mais tocada do mundo. 
 Dentro e fora do  seu universo beatlemaníaco, Paul já se aventurou e tem se aventurado por rock, blues, pop rock, rock experimental, rock progressivo, blues rock, rock and roll, hard rock, blues-rock, música clássica, eletrônica e synthpop

Abriu o paletó o mandou ver no baixo

pelas músicas eletrônica, clássica e por trilhas sonoras, uma delas para filme da série do agente secreto 007, o James Bond.
 Canhoto, ele é músicos muito rico, um dos mais + dos palcos e discos. Além de lutar pelos direitos dos animis, ele o faz, também, contra o uso de minas explosivas terrestres e pela educação musical, como constas de sua biografia autorizada – Many Years From Now - , publicada, em 1997, pelo britânico Barry Miles.
 Pai de cinco filhos, McCartny foi casado com Linda, de 1969 a 1998, e com Heather Mills, de 2002 a 2006, com divórcio em 2008. Em 2011, a imprensa britânica noticiou que ele passou a viver com Nancy Shevell.

 No auge do sucesso coletivo, McCartney foi o primeiro membro dos Fab Four a receber o título de Sir (cavaleiro do Império Britânico), honraria concedida pela Rainha Elizabeth II, em 1967.

PAUL EM BRASÍLIA – Cinco décadas se passaram, desde o começo do seu caminho musical dom The Beatles, para Paul McCartney se apresentar em Brasilia. Foi no 23 de novembro de 1014, no Estádio Mané Garrincha, onde foi montado um palco com 70 metros de comprimento, com estrutura pesando estimadas 150 toneladas.

 Para os milhares de fãs – muitos vindos de várias partes do Brasil – não perderem um lance da apresentação, foram colocados ao lado do palco telões na atura de um prédio de oito andares.  Mais: 42 carretas foram colocadas no subsolo do estádio, contento equipamentos para produzir um pe para produzir som de boa qualidade.

 Antes de Brasília, há  24 temporadas, Paul já havia se apresentado no Brasil. Para a capital brasileira,  parte da turnê  Out There, ele trouxe repertório beatlemaníco, dos Wings, da sua carreira solo e do álbum New, lançado em 2013.

 O Maca desceu em solo brasiliense na noite do sábado (22.11.2014), na Base Aérea, e foi para o Hotel Meliá Brasil-21, no Setor Hoteleiro Sul, hospedando-se em suíte de 300 metros quadrados, com sala enorme. Os seus músicos ocuparam 110 apartamentos – juntos com o chefe, tiveram 240 toalhas -, ou três andares do prédio. Paul exigiu a retirada de móveis com couro de animais. Estampas imitando bichos, nem pensar! Os móveis e carpetes foram com cores neutras e claras, com o branco vetado. O visual ganhou seis plantas altas e seis baixas, com bastante folhagem. Também, 80 gérberas de cores sortidas, em oito arranjos.    

Foi instalada, para ele, uma academia, munida por bicicleta, colchonete e pesos. Também, no rol dos agrados, foram desenhadas faixas de pedestre, no piso, lembrando a capa do LP Abbey Road, lançado pelos Beatles, em 1969, pelo final da banda.

Bicicletando e acenando para os brasilienses

Paul não se limitou a ficar só dentro do hotel. Pela manhã do domingo, andou bicicletando, pelo Parque da Cidade, com céu nublado, ficando por ali até o início da tarde. Para o almoço, preparado por um chef de cozinha de Londres, tudo vegano, nada animal. 

Confira o que o Maca deglutiu: chá inglês da marca PG Tips; leite de soja; mel runny orgânico; limão e gengibre frescos; água Fiji; frutas orgânicas com uvas sem sementes; bananas; laranjas e outras frutas da estação; nozes orgânicos selecionados; pão em formato de mel (bagets), e pasta inglesas à base de extrato de levedura (mamite). E, como ninguém é de ferro, vinho tinto francês.  

O show foi marcado para começar às 20h, mas dede às 17h30 que os portões do estádio foram abertos, com os ingressos custando R$ 700 (pista + perto do palco); R$ 300 (pista mais distante); R$ 450 (cadeira inferior); R$ 220 (cadeira superior, mais longe do palco). Como era esperado grande lotação da casa, o metrô de Brasília funcionou das 07h às 23h30.

DETALHE: já gravei, toquei e cantei, com a banda Escorpião, umas 10 músicas dos Beatles, todas de Lenon/McCartney, que eu mesmo fiz as versões. Mas não fui ao show, porque não queria ficar espremido no meio do povão das cadeiras e das pistas. Como o Jornal de Brasília só recebera uma credencial, o Editor Chefe, Paulo Gusmão, fanzaço do Maca, ficou com a dita cuja e sugeriu que eu fosse para a redação, pois ele tentaria uma outra credencial, ao entrar na área de imprensa do estádio, quando negociaria com a organização do espetáculo. Como não conseguiu, o Gusmão me sacaneou, me deixando no JBr, recebendo as informações que ele me passava e que você leu no texto acima. Bem feito! Principalmente, porque três primas minhas haviam vindo, de Salvador, me telefonado, e eu bem que poderia ter ido com elas.
Todas as fotos foram reproduzidas de g1.globo.com/distritofederal - agradecimento desta página não comercial, mas só de divulgação cultural e esportiva. Valeu!

https://www.youtube.com/watch?v=UxL87Tfy7XY  - reprodução de youtube agradecimento.