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terça-feira, 16 de junho de 2020

ISKINA DA COLINA - CÉLIO SIL E CÉLIO TAV

                        VÍDEO ABAIXO REPRODUZIDO DE YOUTUBE
Célio Silva reproduzido de
anotandofútbol.blogspot.com
Os dois atletas que passaram pela Colina com o mesmo nome de Célio foram feras-feras: o primeiro no ataque e o outro na zaga.
Buscado no Americano, o zagueiro Vagno Célio do Nascimento Silva, nascido em 20 de  maio de 1968, em Miracema, ainda nem era nascido quando o goelador xará já havia trocado o Almirante pelo uruguaio Nacional, de Montevidéu.
 Com 1m80cm de altura, Célio Silva seria, hoje, baixo para a sua posição. Mesmo assim, deu conta do recado, e muito bem, entre 1988 e 1990, quando conquistou estes títulos: 1988 - Estadual-RJ; Taça Rio; Taça Brigadeiro Jerônimo Bastos e Troféu Ramon de Carranza-ESP;  1989 - Campeonato Brasileiro; 1990 - Taça Guanabara e Taça Adolpho Bloch e Troféu Ramon de Carranza-ESP.
Ao deixar São Januário, defendeu vários grandes clubes e chegou à Seleção Brasileira.
Já o atacante Célio Taveira Filho foi dos vascaínos década-1960 o de maior destaque, tendo, em quatro temporadas, sido eleito o melhor do time em três: 1963, 1965 e 1966, totalizado 106 gols, que o fazem de 115 maior artilheiro das Colina.  Formou ao lado de Saulzinho a famosa "dupla barbante" no ataque do time de São Januário. 
Nascido em Santos-SP, no 16.10.1940 - viveu até o 29.05 recente, quando foi levado, no hospital de Santa Rita, da região metropolitana da capital paraibana, pelo coronavírus.
Quem o viu jogar o definiu por "um daqueles românticos da bola, goleador fino, galã que seduzia, ao mesmo tempo, os brutos das arquibancadas e as moçoilas recatadas que buscavam um recorte holiwoodiano nos jogadores da época".
Joãozinho, Lorico, Célio, Mário Célio, Mário Tilico e Zezinho foi um dos
 ataques escalados elo Vasco em 1963 - reprodução de  A Gazeta Esportiva
Quando tinha 16 de idade, Célio tentou jogar pelo Santos, mas o treinador Ramiro Valente o dispensou. Defendeu a Portuguesa Santista e o Jabaquara, até o Vasco da Gama o levar, em 1963.
 Antes, foi colega de Pelé no serviço militar, no time do Exército, tendo sido campeão Sul-Americano das Forças Armadas, em 1959. 
Célio e Pelé no Exército, em foto da álbum da família Taveira
Neto de Antônio Taveira de Magalhães (participante dos primeiros títulos vascaínos no remo, em 1905 e 1906 e que, já veterano, em 1914, voltou a ser campeão), Célio começou a ser Vasco  vencendo dois torneios internacionais, em 1963: Pentagonal, do México e Quadrangular o  de Santiago do Chile. Depois, ganhou o  Torneio Cidade de Belém (1964) e os Torneios  IV Centenário do Rio de Janeiro (1965), contra a seleção da Alemanha Oriental, do Atlético de Madrid e do Flamengo, encaçapado na final, por 4 x 1. Por fim, o Torneio Rio-São Paulo-1966, dividido com Botafogo, Corinthians e Santos.  
Os 4 x 1 Fla foram durante a noite de 21 janeiro de 1965, no Maracanã, com ele marcando dois gols -  aos 39 e aos 42 minutos do 1º tempo, para Saulzinho completar o pancadão, aos 24 e aos 33 do 2º tempo, para esta formação armada pelo treinador Zezé Moreira: Ita, Joel Felício (Massinha), Brito, Fontana (Pereira) e Barbosinha;  Maranhão e Lorico; Mário Tilico (Joãozinho), Célio, Saulzinho e Zezinho. 
Pela Seleção Brasileira, Célio foi um dos 46 convocados para os treinamentos rumo à Copa do Mundo-1966. Ele sempre achou estranho a CBD levar um mineiro (Tostão) e um gaúcho Alcindo, quando este estava com a perna engessada. Para ele, o seu corte foi uma injustiça e um jeito de agradar Minas Gerais e o Rio Grande do Sul.
Para a imprensa, a CBD aproveitou o fato de Célio ter perdido um pênalti durante jogo-treino contra o Atlético-MG, para dispensa-lo. Naquela tarde, ele integrava o Time Verde (no segundo tempo entrou o Time Azul).
 Com um minuto de treino, Célio bateu na rede. Seis minutos depois, perdeu a vaga na Copa do mundo batendo um pênalti defendido pelo goleiro atleticano Hélio.
Seleção Brasileira Verde/Azul 5 x 0 Atlético-MG foi em  1º de maio de 1966, no Maracanã-RJ, apitado por Guálter Portela Filho-RJ. Célio a 1 min; Tostão, aos 27 e Edu, aos 39 do 1º tempo; Parada , aos 2, e Ivair, aos 27 do 2º tempo escreveram a marcha do placar .) Seleção Verede/Azul: Ubirajara (Valdir), Fidélis (Djalma Santos), Ditão (Djalma Dias), Altair (Leônidas) e Edson (Paulo Henrique); Denílson (Dudu) e Lima; Nado (Paulo Borges), Célio (Parada), Tostão (Flávio Minuano) e Edu (Ivair); Técnico: Vicente Feola. Atlético-MG: Hélio, Canindé (Dawson), Dari, Fred (Vânder) e Décio Teixeira; Ayrton e Buglê; Ronaldo, Roberto Mauro, Paulista e Tião; Técnico: Gradim. 
Em 1967, o Vasco negociou o passe de Célio, com o Nacional, de Montevidéu, pelo qual foi bicampeão uruguaio-1969/1970, e marcou 21 tentos, sendo, ainda, o recordista do clube na Taça Libertadores. 

  Vasco 4 x 1 Flamengo

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