A folhinha marcava 3 de abril de 1994. Era um domingo e Vasco da Gama e Fluminense combinaram pintar pelo Maracanã, pra decidir o dono da Taça Guanabara, que fechava a sua terceira década - caneco trintão.
A corrida pelo Taça GB reuniu 12 concorrentes, divididos em dois grupos, com jogos só dentro dos dois grupos, na primeira fase. Na segunda, topava-se grupo contra grupo. E, assim, chegou-se a dois classificados para uma nova fase, quando os dois melhores sairiam para uma decisão, ou seja, Vasco da Gama, campeão do Grupo A e Fluminense do Grupo B.
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O Almirante mostrou-se melhor, indiscutivelmente, e abriu dois gols de frente, por Pimentel, aos 20, e Valdir Bigode, aos 22 minutos do primeiro tempo. O aviso estava passado aos tricolores, que reagiram, com um minuto de etapa complementar. Mas Yan aumentou a conta, aos 13, e Valdir fez mais um, aos 25, liquidando a fatura.
De negativo durante a jornada - pasmem! - só o público, de 6.231 pagantes, que deixaram no cofrinho do Maraca decepcionantes, inflacionários (916% em 1994) e despedintes cruzeiros - Cr$ 22 milhões, 095 mil e 500 - que cederiam vaga ao real, no primeiro dia de de julho daquela temporada - arrecadação inacreditável para um clássico de finalíssima carioca.
Na refrega apitada por Carlos Elias Pimentel, o Vasco da Gama, treinado
por seu antigo meia-atacante Jair Pereira, da década-1970, colocou faixas no
peito desses preliantes: Carlos Germano; Pimentel, Alexandre Torres, Ricardo
Rocha (Jorge Luiz) e Sídnei (Cássio); Leandro Ávila, França, William e Yan;
Denner e Valdir Bigode
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