Eles eram xarás - ou quase. Questão de grafia. O primeiro, o uruguaio que era Villadoniga Segundo, pode ser considerado o original - vascaíno entre 1937 a 1942 - , pois o outro, o baiano, só pintou pela Colina mais de duas décadas depois.
Buscado no Peñarol, o Vila de lá chegou com a glória de um tri nacional-1935/36/37 e aumentou o seu cartaz tornando-se o primeiro gringo vascaíno a marcar cinco tentos em uma só partidas - Vasco 8 x 0 Bonsucesso, em 22 de dezembro de 1940, pelo terceiro turno do Campeonato Carioca, em um domingo, na casa do adversário, o estádio da carioca Rua Teixeira de Freitas - Chiquinho, Jahu e Florindo; Dacunto, Zarzur e Argemiro: Manuel Rocha, Alfredo I (Alfredo (II), Villadoniga, Gonzalez e Orlando Rosa Pinto.
Grande armador de jogadas, o Villa uruguaio foi chamado pela imprensa do seu país por El Arquiteto. Além dos cinco gols em uma só partidas, um outro detalhe que aumentou o seu cartaz vascaíno foram os dois gols de Vasco 2 x 1 América, decidindo o Troféu da Paz, disputa iniciada em 1937 e que só terminou no 22 de março de 1942 (em melhor de três), encerrando um racha no futebol carioca.
Naquela partida, além do sucesso do Villa uruguaio, o Almirante usou o seu segundo uniforme (branco com a faixa em diagonal) pela segunda vez e estreou o goleador Ademir Menezes.
Villadoniga ajudou a carregar pra São Januário, ainda, os canecos do Torneio Luís Aranha- 195.. e do Torneio Início de 195. Nascido, em 6 de novembro de 1915, ele viveu até 26 de outubro de 2006, residindo no bairro paulistano de Perdizes.
Buscado no Peñarol, o Vila de lá chegou com a glória de um tri nacional-1935/36/37 e aumentou o seu cartaz tornando-se o primeiro gringo vascaíno a marcar cinco tentos em uma só partidas - Vasco 8 x 0 Bonsucesso, em 22 de dezembro de 1940, pelo terceiro turno do Campeonato Carioca, em um domingo, na casa do adversário, o estádio da carioca Rua Teixeira de Freitas - Chiquinho, Jahu e Florindo; Dacunto, Zarzur e Argemiro: Manuel Rocha, Alfredo I (Alfredo (II), Villadoniga, Gonzalez e Orlando Rosa Pinto.
Grande armador de jogadas, o Villa uruguaio foi chamado pela imprensa do seu país por El Arquiteto. Além dos cinco gols em uma só partidas, um outro detalhe que aumentou o seu cartaz vascaíno foram os dois gols de Vasco 2 x 1 América, decidindo o Troféu da Paz, disputa iniciada em 1937 e que só terminou no 22 de março de 1942 (em melhor de três), encerrando um racha no futebol carioca.
Naquela partida, além do sucesso do Villa uruguaio, o Almirante usou o seu segundo uniforme (branco com a faixa em diagonal) pela segunda vez e estreou o goleador Ademir Menezes.
Villadoniga ajudou a carregar pra São Januário, ainda, os canecos do Torneio Luís Aranha- 195.. e do Torneio Início de 195. Nascido, em 6 de novembro de 1915, ele viveu até 26 de outubro de 2006, residindo no bairro paulistano de Perdizes.
O baiano Viladônega
de Souza foi infanto-juvenil, juvenil, aspirante e profissional do Vasco da
Gama. Era uma criança, de 12 de idade, quando chegou à Colina, para disputar
vaga em uma peneira perto de 200 incritos. Só ele, Maranhão (apoiador) e
Edílson (lateral-esquerdo) ficaram e foram aproveitados. Era 1954 e não foi
fácil dobrar seus pais - Expedito e Adélia.
Viladônega estreou
adolescente no time A vascaíno, em amistosos 2 x 1 Peñarol, no Uruguai. Até os 16,
era juvenil, categoria em que conquistou seu único título cruzmaltino, marcando,
sem querer, o gol do 1 x 0 Flamengo, em bola cruzada que bateu em sua cabeça e
entrou. Garoto danado, participou de excursões internacionais e ao voltar de
uma delas, ao México, foi foi convocado para a seleção canarinha amadora que iria
ao Pan-Americano-1959, em Chicago, nos Estados Unidos, levando, também, Gérson,
Germano e Maranhão. Voltou vice, vencendo quatro dos seis jogos disputados, em
um deles mandano 9 x 1 Haiti – zebraram em 3 x 5 Estados Unidos e no 1 x 1 Argentina
viram o ouro virar bronze. Em compensação, em 1961, foi campeão do primeiro Brasileiro
de futebol de seleções amadoras estaduais.
Nascido em 1942, em Euclides da Cunha, o Vila
baiano foi descoberto, em Jequié - distante 365 quilômetros de Salvador - pelo
médico e diretor de hospital local, Sebastião Azevedo, sócio benemérito do
Vasco.
O garoto que, ao
chegar a São Januário chamava o capitão do time por “Senhor Bellini”, subiu ao
time principal antes de estourar a idade de aspirante. Tinha Pinga por ídolo e,
com aquele, aprendeu que para ser craque não se deveria mandar pancadas. De repente, viu-se
jogando do lado dele e de Lorico, um outro astro do time vascaíno.
Em 1963, o Vasco
da Gama emprestou Viladônega ao Atlético-MG. Depois de pendurar as chuteiras,
fez curso de pinturas e hoje é artista na cidade de Itapetinga, na Bahia.
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