Vasco

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terça-feira, 30 de junho de 2020

ANIVERSARIANTE DO DIA - RAMÓN

             Rafael Ribeiro (www.vasco.com.br) clicou a foto abaixo.  
Ramon Menezes Hubner, mineiro, nascido no 30 de junho de 1972, em Contagem, é o aniversariante de hoje. Foi meia-atacante vascaíno, em três oportunidades, conquistando seis títulos importantes. E se destacou como grande cobrador de faltas, autor de 91 gols, em 252 jogos.
 A melhor fase dele pela Turma da Colina foi entre 1997 a 2000, quando colocou no peito as faixas de campeão brasileiro-1997; das Taças Guanabara, Rio de Janeiro e Liberadores-1998; do orneio Rio-São Paulo e da Taça Rio-1999. Também, foi vice-campeão Mundial.2000, organizado pela FIFA  e não conquistado pelo time ter desperdiçado cobrança de pênaltis pelo critério da decisão.
Quando Ramon Menezes vestiu, pela segunda vez, a jaqueta vascaína, foi peça decisiva no time do Brasileirão-2000, marcando 15 tentos e ganhando a Bola de Prata, das revistas paulistana Placar, como o melhor de sua posição, somando a média de 0,88 gols por jogo.
Ramon, um treinador mascarado
Encerrada a carreira de atleta, em 2013, Ramon voltou Vasco da Gama, pela terceira vez, para trabalhar como auxiliar-técnico, a partir de 27 de dezembro de 2018. No 30 de março deste 2020, ele foi promovido a treinador do grupo principal, devido a saída do treinador Abel Braga.
 Ramon estreou, em 28 deste junho de 2018, vencendo o Macaé, por 3 x 1, em prélio com portões de São Januários fechados ao público, devido a pandemia do coronavírus – desde 11 de março que que não rolava futebol ao vivo no Rio de Janeiro, proibido pelas autoridades estaduais e municipais.
A estreia de Ramon Menezes no comando do time cruzmaltino foi em tarde dominical, apitada por Grazianni Maciel Rocha e com o argentino Germán Cano marcando os três gols - aos 13, aos 21 e aos 43 minutos, para esta formação: Fernando Miguel; Yago Pikachu, Ricardo, Leandro Castan, Henrique; Fellipe Bastos (Marcos Júnior), Andrey (Raul), Benítez (Bruno César); Vinicius (Lucas Santos), Talles Magno (Cláudio Winck) e Cano. Em seus tmpos de atleta vascaíno, Ramón Menezes jogou ao lado e craques como Juninho Pernambucano, Romário e Edmundo, ente outros. 
 Depois do jogo, Ramon falou  isso que Mateus Babo anotou e colocou no site oficial do www.vasco.com.br
- Fiquei muito feliz pelo resultado (da) minha estreia como treinador do Vasco. O que falei no vestiário foi que a vitória foi deles (jogadores). É muito pouco tempo de trabalho. O futebol é uma construção. Uma ideia, mudança de comportamento interessante... saio (da partida) satisfeito. 

XARAZADA - PEDRINHADA NA KOLINA

Vicençote teve duas vidas vascaínas
 Esta foto à esquerda foi reproduzida da revista Placar - agradecimentos do Kike.

Pedrinho é apelido diminutivo muito comum entre brasileiros e em times de futebol de todo o país. O Vasco da Gama, por exemplo, teve três Pedrinho feras. Coincidentemente, dois foram titulares da sua lateral-esquerda, enquanto outro titularou o ataque, pela ponta-direita, e mais outro, o mais fera de todos, brilhou como craque e meia-atacante. Vamos a eles:

1 - Pedro José Nepomuceno Cunha, carioca, nascido em 12 de outubro de 1945, foi buscado, pelo Almirante, no Corinthians. Revelado pelo Bangu, este Pedrinho esteve vascaíno, emprestado pelo alvinegro paulistano, por apenas oito partidas e nenhum balanço de rede. Na temporada seguinte, rumou para o pernambucano Santa Cruz e, pela Cobra Coral, encerrou a carreira, em 1981.

2 - Pedro Luís Vicençote esteve vascaíno por mais tempo: de 1981 a 1983 e de 1986 a 1987. Totalizou 52 partidas e marcou três tentos. Nascido em Santo André-SP, em 22 de outubro de 1957, de comum com o Pedrinho carioca teve três situações: o mês do nascimento (outubro), chegado à Colina procedente, também, de um clube paulista  (Palmeiras) e o Almira ter sido o penúltimo clube de sua carreira, encerrada em 1988 (Bangu) – entre Palmeiras e Vasco, teve passagem pelo italiano Catânia, de 1983 a 1986.
Este Pedrinho jogou pelo escrete nacional, de 1979 a 1983, disputando 16 prélios e deixando um gol, como vascaíno, nos 4 x 0 Portugal, em 6 de junho de 1983, amistosamente, na portuguesa Coimbra, quando o treinador Carlos Alberto Parreira escalou, diante de 17 mil pagantes: Leão; Betão (Edson Boaro), Márcio Rossini, Luizinho e Pedrinho; Batista, Sócrates e Pita (Jorginho Putinati); Carlos Alberto Borges, Careca e Éder Aleixo – Brasil 3 x 2 Chile; 1 x 1 País de Gales; 2 x 1 Suiíça e 3 x 3 Suécia foram as suas demais partidas canarinhas como vascaíno.     
Reproduzido de www.supervasco.com.br
Pedrinho deixou o seu nome na história vascaína, também, como campeão do Estadual-RJ-1982, pela equipe que venceu 17 jogos, empatou quatro e derrapou em outros quatro. Dos 25 prélios da campanha, ele participou de 24, o que mais jogou, por este time-base que o treinador Antônio Lopes usava: Mazaroppi; Rosemiro, Nei, Celso e Pedrinho
Vicençote; Serginho, Dudu e Ernâni; Pedrinho Gaúcho, Roberto Dinamite e Maco Antônio Rodrigues, o Marquinho.       

3 -  Pedro Antônio Simeão era chamado por Pedrinho Gaúcho, evidentemente, por ser um tchê – nascido, em Lajeado, no 4 de agosto de 1953 – viveu até 19 de junho de 2019.  
Buscado no América, de Rio Preto-SP, ele foi um autêntico ponta-direita, procurando a linha de fundo para tentar o cruzamento para o miolo da área. De tão veloz que era, ganhou mais um apelido: Pedrinho Ciborg, a alusão dos então soviéticos ao norte-americano homem biônico.
Vascaíno, entre 1982 e 1983, esteve na Turma da Colina por 47 jogos, marcando três gols, conta que poderia ter um a mais, caso o árbitro José Robrto Wright não tivesse creditado ao Marquinho (MA Rodrigues) o tento saído do escanteio que ele cobrou e seria gol olímpico, pois a bola só raspou na cabeça do companheiro, em Vasco 1 x 0 Flamengo, de 5 de dezembro de 1982, no Maracanã, diante de 113.271 almas que viram o Almirante ficar campeão naquele lance, com a formação citada acima no texto sobre Pedrinho Vicençote.  
Quando ainda não era um vascaíno, Pedrino Gaúcho disputou os Jogos Olímpicos da alemã  Munique-1972, pela Seleção Brasileira Sub-23. Sua última bola foi para o catarinense Avaí, em 1986.
Vascaíno (E), ao lado de Felipe,
desde criança, em foto
do álbum de família 

4 - Pedro Paulo de Oliveira é o Pedrinho fera-fera da Colina. A Dona Cegonha o entregou no 29 de junho de 1977, no Rio Janeiro, para ele brilhar como vascaíno, de 1995 a 2001, por 2011 jogos e 47 bolas na rede. Saiu e voltou, para mais oito jogos, sem gols, em 2008. Nova saída e uma tentativa de apenas um jogo, em 2013.
Este Pedrinho começou a sua vidas vascaína como ferinha do futebol de salão, ao lado do seu inseparável amigo Felipe, junto com o qual foram promovidos, em 1995, passado por todas s categorias de base.
Ele começou a mostrar o seu veneno durante o Campeonato Brasileiro-1997, formando a meiúca, com Ramon Menezes e Juninho Pernambucano, que criava lances que tornaram Edmundo o melhor do planeta naquela temporada. Em 1998, Pedrinho foi peça importantíssima na conquista da Taça Libertadores, o que valeu-lhe convocação para a Seleção Brasileira. No entanto, dois dias antes da apresentação, teve contusão grave no joelho direito, passando sete meses em recuperação. Voltou a sentir após a volta a campo,  e foram mais 11 meses em tratamento.
Seus títulos pelo Vasco da Gama foram: Campeonato Brasileiro-1997; Taça Libertadores-1998; Estadual-RJ-1998; Taça Guanabara-1998; Taça Rio-1998; Torneio Rio-São Paulo-1999; Brasileirão-2000; Copa Mercosul-2000; Taça Guanabara-2000 e Taça Rio-2001.  

segunda-feira, 29 de junho de 2020

HISTÓRIAS DO KIKE - FLU VENCE FLA NO FESTIVAÇÃO CLÁSSICO DO CENTENÁRIO

   No aniversário de 100 anos do Fla-Flu, o Fluminense venceu o rival Flamengo, por 1 x 0, na tarde do domingo 8 de julho de 2012,  no lotado carioca Engenhão, com mais de 30 mil torcedores fazendo a festança.
, O tento da vitória tricolor  foi marcado pelo atacante Fred, aos 10 minutos do primeiro tempo, levando seu time para 18 pontos em oito rodadas do 
Campeonato Brasileiro. 
Antes de a bola rolar, a banda dos fuzileiros navais tocou os hinos dos dois clubes e atletas do passado e artistas fizeram a preliminar que a chuva não deixou rolar muito. Para o Fluminense, a vitória o mantém firme na briga pela liderança do Brasileirão. Para o Flamengo, ainda com 12 pontos, muito pouco de proveitoso se pôde observar. Um time que teve cerca de 60% de posse de bola, diante de um adversário que se fechou em busca do contra-ataque, não obrigou o goleiro Diego Cavalieri a fazer nenhuma defesa difícil.
https://www.fluminense.com.br/noticia/ffla-flu-dos-100-anos

Os jogadores do Flamengo entraram em campo com os nomes dos 11 titulares da primeira partida entre os dois clubes, em 1912. Os do Fluminense não fizeram a mesma homenagem e aturam com seus próprios nomes às costas. Aos 10 minutos, Thiago Neves cruzou rasante e Fred desviou para a redes. Com o Flu defensivo e buscando contra-ataques, o primeiro tempo não fez jus aos grandes jogos que marcaram este primeiro século do Fla-Flu. E pouco mudou no segundo tempo. Satisfeito com o placar, o Flu convidou o Fla a atacar. A estratégia funcionou, por conta da pouca qualidade rubro-negra, com Bottinelli se esforçando e parasndo na forte marcação tricolor. Quando Adryan e Mattheus entraram, o Flamengo até melhorou e intensificou a pressão. Adryan quase empatou, em cabeçada que passou rente à trave direita defendida pelo goleiro Diego Cavalieri. Mas o clássico ficou nisso e mais uma cabeçada flamenguista que tocar na trave esquerda de Cavaliere. 
O  Fluminense, treinado por Abel Braga,  venceu com: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco (Valencia) e Thiago Neves (Wagner); Wellington Nem e Fred (Samuel). O  Flamengo, armado pelo técnico Joel Santana, teve: Paulo Victor; Luiz Antônio, Marllon, González (Arthur Sanches) e Magal; Amaral (Mattheus), Renato, Ibson, Bottinelli; Diego Maurício (Adryan) e Vagner Love. - Fred, aos 10 minutos do primeiro tempo. 
- Wagner do Nascimento Magalhães-RJ apitou a pugana, que teve o cartão amarlo mostrado  a Deco, Fred, Bruno Carlinhos, González, Ibson e Bottinelli. A renda foi de- R$ 1.149.110,00 e o público de 32.597 pagantes 38.862 presentes.

XARAZADA: VANDECO NA KINA DA KOLINA

 O nome Wanderley é uma dessas armações neologísticas brazucas. Vem do toponímico holandês  van der Ley, que significa da terra da ardósia - rocha argilosa muito utilizada para fabricação de quadros negros.
 Criado o Wanderley, dele saiu, também, o Vanderlei.
O Vasco da Gama tem dois W(V)anderley- nome rubado, como falam os holandeses: o Vanderley atacante da década 1960 e o treinador Vanderley Luxemburgo, de 2019. De segundo grupo, há dois com propriedade do nome, mas sem uso em primeira "instância": Palhinha e Josenílton.  
Wanderley reproduzido
 de www.ogol.com.br
Wanderley Machado da Silva, nascido, em Niterói-RJ, no 3 de junho de 1938, viveu até 5 de março deste 2020 e esteve vascaíno, entre 1960 a 1961. Não conseguiu ser titular na Colina, pois o ataque do Almirante tinha as feras Sabará, Wílson Moreira, Delém, Valdemar e Pinga que, dificilmente, seriam preteridos pelos treinadores. Wanderley tinha que esperar, no banco dos reservas, pela chance entrar nas partidas.
 Quando ele deixou o Vasco, Wanderley esperava fazer sucesso pelo espanhol Elche, mas terminou entrando para a história do Levante, o qual ajudou a subir à Série A do futebol espanhol, em 1963.
De 1962 a 1967, ele fez 107 jogos e 48 gols pelo clube levantino. Depois, ficou, de 1967 a 1970, no Málaga, por 652 jogos e 23 tentos, e de 1979 a 1972, com o Hércules, por mais 11 jogos.    
Enquanto o Wanderley Machado era com o W - mas a imprensa escrevia com o V -, o Vanderley Luxemburgo começava com V, mas queria ser com este W. Andou arrumando alguns rolos por conta disso, tema que foi parar em uma bagunça judicial. Terminou tendo que fazer a troca.
 Nascido em Nova Iguaçu-RJ, em 10 de maio de 11952, o Vanderlei ex-Wanderley teve uma passagem pela Colina, entre 1981/1982, como estagiário do treinador Antônio Lopes, na comissão técnica vascaína. Fez muito sucesso no decorrer da carreira, tendo chegado, inclusive à Seleção Brasileira,  e voltou a São Januário, para o Campeonato Brasileiro-2019, quando conseguiu arrumar a bagunça que era o time do Almira, em 34 jogos, com 12 vitórias, 12 empates e 10 escorregadas - 47,06% de aproveitamento, com time nada encantante.
Luxemburgo reproduzido de www.vascodagama.com.br
 Luxemburgo chegou a comprar cinco títulos de associado do Club de Regatas Vasco da Gama, mas não ficou na Casa, devido desacertos financeiros, segundo foi divulgado.  Chegou à Rua General Almério de Moura, em 8 de maio, e saiu no 13 de dezembro, ambos da temporada-2019.   
Os outros dois Vanderlei que estiveram cruzmaltinos foram o Eustáquio de Oliveira, o apelidado Palhinha, e Josenilton Santos. Ambos nunca foram chamados por W(V)anderley(i), por imprensa e muito mennos torcedores.
O Vanderlei Eustáquio de Oliveira é mineiro, de Belo Horizonte, desembarcado do bico da Cegonha, durante o 11 de junho de 1950. Esteve vascaíno, em 1982, por nove jogos e um gol – em 29.09.1982, aos 12 minutos do segundo tempo de Vasco 5 x 2 Americano-RJ, no Estádio Godofredo Cruz, em Campos-RJ, assistido por 5.091 pagantes, tendo sido campeão estadual-RJ naquela temporada.
Palhinha mostrou-se um os grandes atacantes brasileiros de sua época – 1969 a 1985 -, tenho passado por quatro grandes clubes, além do Almira, e vestido a camisa canarinha do escrete nacional, entre 1973 a 1979, por 18 partidas, marcando seis tentos.
Palhinha reproduzido de wwwnetvasco.com.br
 No Vasco a Gama, Palhinha estreou durante a primeira rodada do segundo turno do Estadual, no 26.09.1982, diante de 3.783 pagantes, em Vasco 1 x 0 Madureira, em São Januário – Mazaroppi; Rosemiro, Nei, Celso e Pedrinho; Oliveira, Dudu e Geovani (Ernâni); Pedrinho Gaúcho, Palhinha e Zé Luis (Marco Antônio Rodrigues) foi otim escalado pelo treinador Antônio Lopes. A sua última partida vascaína foi no 1 x 0 America, do turno final do Estadual, assistido por 53.434 pagantes, por esta formação: Acácio; Galvão, Ivan, Celso e Pedrinho; Serginho, Ernâni e Dudu (Marco Antônio Rodrigues); Pedrinho Gaúcho (Palhinha) Roberto Dinamite e Jérson.   
 O segundo xará de nome rubado da Turma da Colina, chegou, em 1986, e deixou São Januário, em 1988. Atuou pela meia e foi bicampeão estadual-1987/1988, mas estava sempre na reserva. Chegou a disputar 71 jogos pelo Almira e a marcar quatro gols.
Nascido na alagoana Maceió, em 22 de dezembro de 1960, estreou  no 26 de janeiro de 1986, lançado pelo treinador Antônio Lopes, em Vasco da Gama 3 x 0 Costa do Marfim, em Valença-RJ, por esta equipe: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho (Heitor), Morôni, Fernando (Paulo César) e Lira; Vítor, Josenilton (Figueroa) e Mazinho; Mauricinho (Santos), Romário (Anselmo) e Ronaldo (Gersinho)

domingo, 28 de junho de 2020

O DOMINGO É UMA MULHER BONITA. GAMENSES DEIXAM GALERA GAMADA

Se a beleza tiver cor, certamente, será alviverde, dizem os entendidos  paqueras.
Time mais guloso do futebol Série A do DF – 1979, 1990, 1994,  1995, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2003, 2015, 121019 –, totalizando 12 taças, o Gama é famoso por um outro detalhe: tem as torcedoras mais lindas do Distrito Federal. 
É o que dizem, inclusive, cronistas sociais brasilienses. Quem duvidar disso (será que haverá algum incrédulo?) é só dar um chego nas arquibancadas do estádio em que a sua representação esmeraldina adentrar ao tapete verde.
 Dizem, também, que o time gamense – o nome oficial do campeão é Sociedade Esportiva do Gama - existente desde 15 de novembro de 1976,  – , já está formando a suas terceira geração de torcedores tendo em vista que muitas argolas pintarem em dedos anulares por conta de histórias começadas no cimento duro enquanto a rapaziadas rolava a bola - grande lucro para os paqueras.
 Além de apresentar a Miss Gama, sempre, deslumbrante, durante as promoções de aberturas dos dos Candagões, o clube que tem o apelido de Periquito, nunca perdeu oportunidade para expandir a graça, o charme e a beleza de suas meninas lindas. Fica até difícil separar uma delas. Mas o Kike escolheu a data, 25 de julho de 1999, marcando a estreia alviverde no Brasileirão da Série A, diante de 23.720 pagantes - e mais um outra bom público caroneiro, por conta da carteirada oficial típica de Brasília, pois a casa estava cheia.  
Nuca patrocinador com nome estampado na camisa teve tanto lucro
A torcida que foi ao velho Mané Garrincha assistir a contenda, contra o Corinthians-SP, gostou muito mais do desfile dessas duas feras antes da pugna. Se elas pudessem transformar os “fiu-fiu” da galera em nota de R$ 1 real e aplicado tudo em ações, digamos, sairiam do estádio ganhando um prêmio equivalente ao do teste semanal da Loteria Esportiva, que chama-se, hoje, Loteca.
 Já disse um paquera, durante um jogo do Gamão, como a turma chama, também, o seu Periquitão: “A beleza é alviverde” – tem a inteira concordância do Kike. E mais muito mais!

Most winning team of professional football candango - 1979, 1990, 1994, 1995, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2003, 2015, 121019 -, totaling 12 championships, Gama is famous for another detail: it has the most the Federal District. This is what the social chroniclers of Brasília say. Anyone who doubts is just to arrive in the stands of the stadium where their emerald representation enters the green carpet.
Ana Gabriela Borges, aos 18 - reproduzida
de www.noticias.uol.com.br  - é uma deusa gamenses.
Alguma dúvida? 
 They also say that the gamense team - the champion's official name is Sociedade Esportiva do Gama - existing since November 15, 1976, - is already forming its third generation of fans in view of the fact that many rings paint on ring fingers by storytelling started in hard cement while the guys rolled the ball - big profit for the flirting.
 In addition to introducing Miss Gama, always stunning, during the opening promotions of dos Candagões, the club that has the nickname of Periquitão, never lost an opportunity to expand the grace, charm and beauty of its beautiful girls. It is even difficult to separate one of them. But Kike chose an date, 25.07.1999, marking his debut in the Serie A. Brasileirão.
 The crowd that went to the old Mané Garrincha to watch the contest, against Corinthians-SP, liked the parade of these two beasts much more before of the struggle. If they could transform the crowd's “fiu-fiu” into a R $ 1 real note and invest everything in shares, say, they would leave the stadium winning a prize equivalent to the weekly Lottery Sports test, which is called today Loteca .
 I already said a flirt, during a game of Backgammon, as the gang also calls its Periquitão: “Beauty is alviverde” - has the agreement of Kike. And much more!

                           KIKE DE 28 DE JUNHO DE 2020 

sábado, 27 de junho de 2020

PAULINHEIRA NA XARAZADA DA COLINA

No quesito dos Paulinho, a Turma da Colima mandou legal. Podes crer, com dois laterais-direitos e dois matadores de ofício! Vamos conferir?
PPiranha, em foto reproduzida de capa
da Revista do Esporte
Paulinho de Almeida  era um lateral-direito técnico, com ótimo domínio de bola e forte na marcação. Ao ser tirado do Internacional-RS, em 1954, por Cr$ 800 mil cruzeiros, representou uma das transações financeira mais caras do futebol brasileiro. Mas valeu a pena para o cofre do Almirante
Paulinho de Almeida foi uma das peças importantes para a Turma da Colina ganhar os Campeonatos Carioca-1956 e 1958, além do Torneio Rio-São Paulo-1958. Mais: como representante vascaíno, ajudou a Seleção Brasileira a trazer as Copas O´Higgins (contra os chilenos) e Oswaldo Cruz (diante dos paraguaios), ambas em 1955, e a Copa Roca, 1957 (encarando os argentinos), em seus nove jogos canarinhos.
Paulinho de Almeida representou o Vasco, também, como reserva, durante a Copa do Mundo-1954, na Suíça, e só não foi à de 1958 devido perna fraturada, pouco antes da disputa da Suécia. Quando pendurou as chuteiras, em 1964, treinou as categorias de base do Vasco. Em 1968, dirigiu o time principal e levou-o ao vice do Estadual, o máximo que poderia fazer, tendo em vista a superioridade do Botafogo sobre os demais ser oceânica.
 Em 1975, Paulo de Almeida Ribeiro foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Treinadores de Futebol. Gaúcho, nascido no 15 de abril de 1932, em Porto Alegre - viveu até 11 de junho de 2007 -, ele dedicou 10 das suas 14 temporadas de atleta ao Vasco da Gama. No Inter, tinha o apelido de Capitão Piranha, devido sua liderança sobre os colegas, por ter dentes saltados e comer muito rápido.
 Paulinho Pereira foi um outro lateral-direito vascaíno do time da xarazada. Carioca, nascido no 15 de maio de 1957, ele foi registrado por Paulo César Pereiras, mas o César jamais foi mencionado pelos jornalistas esportivos. Surgido para o futebol na carioca Cruzada de São Sebastião, entre Ipanema e Leblon ele passou pela seleção brasileira júnior e defendeu o Vasco da Gama, de 1979, a 1990.
Da zaga para o ataque, o Vasco da Gama teve dois Paulinho feras. O primeiro, Paulo Luiz Massariol, nascido em São Paulo, no 3 de abril de 1958, foi o principal artilheiro do Campeonato Brasileiro-1978, com 19 bolas no barbante, como falavam os speakers radiofônicos esportivos de antigamente.
PMassariol lembrado pelo Almirante no dia do seu niver.
Buscado no paulista XV de Piracicaba, este Paulinho esteve na Turma da Colina, por 69 partidas, entre 1977 e 1980, assinalando o total de 28 gols.
  O segundo Paulinho matador, Paulo Henrique Sampaio Filho, é carioca, nascido em 15 de julho de 2000. Pouco depois de fazer sucesso, foi requisitado pelo alemão Bayer Leverküssen. Chegou ao Vasco criança, com 10 de idade, e ficou até os 17 – 2010 a 2017 – disputando 35 partidas e marcando sete gols, pelo time principal.   
Entre 2015/2016, ele representou o Almirante na Seleção Brasileira sub-15, por seis jogos e três gols. De 2016 a 2018, o papo foi a seleção brazuca sub-17, disputando 29 partidas e deixando 12 bolas na caçapa. Era mesmo uma ferinha
Chegado ao time sub-20, em 2017, Paulinho disputou mais dois jogos, mas sem comparecer ao placar. No entanto, em 2019, pela seleção sub-23, em 17 prélios, marcou  seis tentos.
Paulinho Sampaio foi promovido ao time A a Colina, pelo treinador Milton Mendes, em em 19 junho de 2017, aos 16 de idade. Esteou, profissionalmente, no 13 de julho, entrando aos 47 minutos do segundo tempo, em Vasco 4 x 1 Vitória, no Barradão, em Salvador. No 24 do mesmo mês, passou a titular e fez dois gols em Vasco 2 x 1 Atlético-MG, no Estádio Independência, em Belo Horizonte. Ali, inscreveu-se na história vascaína como o mais jovem atleta a marcar um gol para o Almira pelo Campeonato Brasileiro. Tinha 17 viradas de calendário e mais 9 dias de vida. Foi eleito,  pelo Esporte Interativo, a revelação do Brasileirão-2017.
PSampaio em foto divulgação - agradecimento do Kike
Em 2018, Paulinho Sampaio estreou na Taça Libertadores, diante do argentino Universidad Concepción, na casa deste, batido por 4 x 0. No jogo de volta, em São Januário, deixou o dele, em Vasco da Gama 2 x 0, e tornou-se o mais jovem almiranteiro a balançar a rede em uma Libertadores. No jogo seguinte, Vasco 4 x 0 Jorge Wilstermann, da Bolívia, voltou à rede. Disputou a sua última partida vascaína em 04.04.2018, em Vasco 0 x 0 Cruzeiro, também, da Libertadores, no Mineirão, quando sofreu grave contusão e desfalcou o time que perdeu o título carioca-2018, nos pênaltis, para os alvinegros. Mas foi eleito o Craque e Revelação do Estadual-RJ.

O VENENO DO ESCORPIÃO – O CARA QUE FEZ ROTEIRO DE TV E DEU NÓ NO TIO SÃO

Embarcou em asa dura e escafedeu-se, usando o aparelho fotografado por www.inforchannel.com.br e documento  migué.
     O Chefe de Reportagem convocou o carinha à sua sala, e nem o cumprimentou quando ele adentrou ao recinto. Foi, logo, estirando-lhe um relatório e pedindo urgência na pauta. Em pé, sem ser convidado a sentar-se e, sem perder tempo, ele leu:
- Pele clara; cabelos, barba e bigode pretos esbranquiçados; altura de 1m79cm; sapatos 41; óculos com lentes brancas e aros pretos; olhos negros e uso frequente de paletó e gravata – fez um sinal de positivo para o Chefe e foi saindo.
 Ao atravessar a porta do birô do Chefe, o carinha balbuciou para os botões do seu casaco:
- Deveria ter me entregue uma passagem para o Japão. Sujeitos assim, sinceramente, encontro, de montão, em Tóquio, Nagoia, Isikawa, Wakayama e na vaca que foi pro brejo.
Reprodução de capa de DVD vendido
por  www.saraiva.com.br
 Antes de entrar no elevador, ele foi chamado pela secretária do Chefe e voltou ao birô do homem, para ouvir:
- Este sujeito, está de olho em cargo em uma grande instituição financeira internacional. Provoque a sua deportação da Terra do Tio São, imediatamente.  
- Motivo, Chefe!
- Ele era dirigente de Estado, em seu país, e vem sendo investigado pela mais alta corte de lá, por racismo e fake news. Temendo ser considerado culpado e preso, contou com a ajuda do seu Chefão, pra fugir pra fora. Durante a noite da sexta-feira passada, ele embarcou rumo à Terra do Tio São, com o seu documento diplomático sem validade, devido a sua saída do cargo já ter sido publicada pelo jornal oficial do seu país. Logo, cometeu crime de responsabilidade.  A partir daqui, converse com o nosso assessor jurídico.
Antes de procurar a fonte indicada pelo Chefe, o repórter consultou jornais dos dias anteriores e leu que o governo da Terra do Tio São havia proibido, pelo final de maio,  a entrada de brazuqueiros no pedaço, devido ao pandemônio da pandemia do coronavírus nos Iztêitiz Brazal. A medida, porém, não se aplicava a diplomatas. O cara analisou a questão, calmamente, e entendeu que o presidente brazuqueiro poderia ter obstruído a Justiça, montando esquema para o seu homem fugir e evitar ser alvo de mandado judicial.
- Puta que pariu! – exclamou o carinha, entendendo estar diante de uma utilização indevida de mandato, para evitar submissão à Justiça, em caso de confirmação de tentativa de fuga.  
Lido de tudo o que precisava, ele foi procurar a assessoria jurídica e ouviu:
David McCallum e Robert Vaughn  na versão televisiva do
 Agente da UNCLE, reproduzidos da divulgação MGM Television
- Pode configurar, também, improbidade administrativa e estelionato. O sujeito usou das prerrogativas de um cargo que, de fato, já não mais o ocupava. Burlou a lei da Terra do Tio São e induziu a autoridade aeroportuária a erro sobre imigração internacional. A partir de quando ele divulgou vídeos, pelas redes sociais, comunicando a sua saída do cargo, já estava exonerado. Portanto, a burla à lei tio-sãonense de imigração é caso de nulidade e, com ele sendo um cidadão comum, pode ser deportado.
 Mais adiante, em seus esclarecimentos, o assessor jurídico disse ao carinha que o ex-dirigente do governo brazuqueiro cometeu, também, crime de falsa identidade, previsto no Código Penal, ao passar por diplomata, iludindo alguém sobre a sua identidade, para obter vantagem.
 Com todas as informações no bolso do seu paletó, o repórter parou, pensou e exclamou, para a manga do seu paletó:
- Até parece uma daqueles seriados do Agente da UNCLE (Rede de Comandos Unidos de Lei e Aplicação, na tradução), da TV da década-1960. E eu não tenho nada a ver com o Napoleon Solo e nem com o Illya Kuryakin.
Kapranóiz: qualquer realidade com a coincidência é mera semelhança.   

sexta-feira, 26 de junho de 2020

XARAZADA DA ISKINA A COLINA - ANDRADE

Andrade mineiro reproduzido de
 www.saojanuario.net. worldpress
Chamados por Andrade, o Almirante teve dois xarás jogando como meio-campistas: um mineiro e um paulista. De quebra, um goleiro argentino quase isso, e um defensor que  passava disso.
O mais famoso deles foi Jorge Luís Andrade da Silva, nascido na mineira Juiz de Fora, no 21 de abril de 1957. Volante de ir com classe nos lances, evitando o chamado trabalho sujo, ele esteve vascaíno, entre 1989 e 1990, por 47 jogos, sem marcar gols. Não era a dele.
 Quando o Vasco da Gama anunciou a contratação de Andrade, a sua torcida virou. Embora ele estivesse vindo da italiana Roma, o que contava para a galera era o cara ter muitas identificação com o Flamengo, o qual defendera por 10 temporadas. Mas ele deu respostas positivas, ajudando o Almira a conquistar, em 1989, o título do Campeonato Brasileiro, o seu quinto – os quatro outros pelo rivalaço rubro-negro.
Além do Brasileirão, na mesma temporada-1989, o mineirão Andrade colocou em seu currículo vascaíno, também, a conquistas do espanhol Troféu Ramon de Carranza. Na temporada seguinte, a Taça Guanabara-1990 – ficou de bom tamanho.
 Mas nem tanto quanto ao chute fortíssimo do paulistano João Henrique Andrade do Amaral, chegado ao planeta durante o 13 de outubro de 1981. Buscado no Santa Cruz-PE, por ter se destacado durante o vice do Brasileirão da Série B, pela Cobra Coral pernambucana, Andrade teve duas passagens pela Colina: em 2006, por 14 jogos e dois gols, quando foi para o português Braga, e entre 2007/2008.
Da primeira passagem, Andrade deixou a fama de grande cobrador de faltas, de média e longas distâncias, batendo muito forte e com precisão na bola. Tanto que marcou cinco gols assim, durante o Brasileirão-2006. Já a sua segunda vida vascaína não foi tão brilhante. Só esteve escalado em 19 partidas, o que o fez, em março de 2008, ir embora, para o espanhol Cádiz – os comandantes dos time vascaínos de 2007/2008 foram: Renato Gaúcho Portaluppi, Celo Roth, Romário, Valdir Espinosa, Alfredo Sampaio, Antônio Lopes e Tita.
Netvasco clicou o Andrade da segunda apresentação vascaína
 Antes desses dois Andrade da meiúca terem passado por São Januário, quem pintou por lá foi Jorge Andrade, que atuava como quarto-zagueiro e lateral-esquerdo. Nascido na década-1930, viveu até o 14 de março de 2010. A sua vestida de jaqueta cruzmaltina teve um detalhe: durante a noite de 24 de dezembro de 1964 – data em que o Brasil, país mais católico do planeta - celebra o nascimento de Jesus Cristo, com ceias e confraternizações -, ele estava em campo, ajudando o Almirante a vencer o Fluminense, por 2 x 1, e sagrar-se campeão carioca de aspirantes - Pedro Paulo; Massinha e Caxias; Russo e Jorge Andrade; Odmar e Alcir; Joãozinho, Altamiro, Rubilota e Ronaldo foi o time e aquela a segunda vez que os aspirantes das Colina entravam em campo em um 24 d dezembro – a primeira fora em 1960, mandando 6 x 0 America.
Enquanto isso, registra-se que houve um goleiro com som no nome parecido com Andrade. Por sinal, um dos melhores que vestiram a 1 vascaína e que defendeu a seleção argentina. Chamava-se Andrada (Edgardo Norberto), viveum de 2 de janeiro de 1939 a 4 de setembro de 2019, e nasceu em Rosário. Foi da Turma da Colina, entre 1969 a 1975,  entre 

quinta-feira, 25 de junho de 2020

ANDRESAGEM NA XARAZADA DA COLINA

 André, com vários sequenciais nominais, tem de sobra, na Colina. O mais ganhador deles tinha o apelido de Andrezinho, por ganhar mais títulos. Um outro vestiu mais camisas famosas, mas não emplacou tanto.O mais curioso é que um deles tornou-se cidadão azerbaijanês. Saca? Vamos à turma:

Andrezinho, reproduzido de www.netvasco, marcou gol olímpico
1-André Luiz Tavares, o Andrezinho mais famoso, nasceu em São José do Rio Pardo-SP, em 30 de julho de 1983, foi meia vascaíno, entre 2015 a 2017, quando disputou 90 jogos e marcou oito gols.
 Contratado,  em 19 de junho de 2015, com 1m81cm de altura, ganhou três títulos pela Turma da Colina: Taça Guanabara e Campeonato Estadual-RJ-2016, e a Taça Rio-2017. E entrou na seleção dos melhores do Estadual -2017.
Andrezinho marcou o seu primeiro gol vascaíno nos 2 x 1 Flu, de 19 de julho de 2015. Na semifinal do Estadual da mesma temporada, cravou o primeiro tento do clássico contra o Flamengo e ajudou o Almirante a ser bi, invicto. Uma outra sua marca relevante: em Vasco 2 x 1 CRB, no Estádio Rei Pelé, em Maceió-AL, pela Segundona do Brasileirão, ele fez gol olímpico, marcando a virada do placar. Por sinal, o último tento vascaíno nesse quesito. Saiu da Colina, em 2017, porque o treinador  Mílton Mendes não lhe dava  chances. Foi emprestado ao Goiás.
A carreira de Andrezinho incloui, ainda, as glórias de ter sido campeão sul-americano-Sub 20 e Mundial- Sub 20 de 1999 e de 2003, pela Seleção Brasileira, quando ainda não era um vascaíno.
 Confira,  reproduzidos de www.youtube.com.br gols vascaínos de Andrezinho Tavares.
                      https://www.youtube.com/watch?v=NSRlcLHwEnw
2 - O outro Andrezinho da Colina foi o André Luiz Ladaga, que era Andrezinho pelos inícios da carreira. Depois, trocou  onome artístico. Nascido carioca, em 19 de fevereiro de 1975, tempinho depois ele naturalizou-se cidadão do Azerbaijão, para jogar pela seleção do país.
André Ladaga, reproduzido de www.netvasco, agora é cidadão ajerbainez
Cria do Madureira, o ainda Andrezinho passou pelo Flu, antes de chegar ao Vasco da Gama, em 2001. 
Saiu brigado, cobrando dívida financeira, de R$ 50 mil.
 Antes disso, disputou o esculhambado Estadual-RJ-2002, por time alternativo denominado Expresssinho,
O torneio foi apelidado por Caixão, devido as trapalhadas do presidente da Federação Estadual de Futebol do Estado do Rio de Janeiro-FERJ, Eduardo Viana, o apelidado Caixa D´Água.
OBS: apelido por namorar escondido, debaixo de uma caixa d´água, em tempos escolares.um time alternativo, que foi chamado por Expresssinho.
André Luiz Ladaga fez três jogos, sem gols, em 2001, e 24, marcando um tento, em 2002, tendo estreado em Vasco 3 x 0 Cruzeiro, de 3 de outubro de 2001, em São Januário, diante de 7.508 pagantes, com o treinador Hélio dos Anjos escalando: Hélton; Rafael (André Ladaga), Odvan, Géder e Gilberto; Donizete Oliveira, Jamir, Fabiano Eller e Botti (Bebeto); Euller e Romário (Paulo César).
No 02.02.2002 (data interessante) ele marcou o seu primeiro gol vascaíno, aos 25 minutos da etapa final, em 2 x 1 Madureira, na casa deste, à Rua Conselheiro Galvão, diante de público fantasma, apenas 200 pagantes. Foi escalado por Evaristo de Macedo, que lançou: Márcio;  André Ladaga, Fabão, André Leone e André Silva; Haroldo, Rodrigo Souto, João Paulo e Michel; Ely Thadeu e Léo Macaé.
André Santos por
www.vasco.com.br

3  - André Ribeiro dos Santos, gaúcho, chegado no 25 de fevereiro de 1988, em Porto Alegre, foi vascaíno, por cinco jogos e um gol, em 2013. Zagueiro, com 1m88cm de altura, chegou a formar dupla, com o então maior ídolo vascaíno, o Mito Dedé, e ganhou o apelido de Dedé do Sul, quando voltou a jogar em sua terra. Desembarcou na Colina em momento de complicada vida política vascaína. Chegado no dois de janeiro daquela temporada, só foi  receber o primeiro salário, em abril. Outro a sair brigado, financeiramente.

4 - André Rocha atuava, sobretudo, como segundo volante. No Vasco de 2014, mostrou-se jogador de intensidade na marcação, bom passe e tendo por principal características o chute de longa distância e a batida na bola parada.
Com boa estatura – 1,84cm  - para o cabeceio, disputou o Estadual e o Brasileirão da temporada-2014.
André Rocha, reproduzido do site oficial do Noroeste-SP,
 passou uma temporada emprestado à Turma da Colina.
André Guerreiro Rocha nasceu no 19 de agosto de 1984, em São Paulo e, além de volante, atua como lateral-direito. Saiu sem títulos.

5 -  André Luís Francisco de Souza, o meia André Carioca, foi vascaíno da base, de 1998 a 1999, profissionalizou-se, em 200, e saiu pela mesma temporada, sem deixar história no a Colina. Carioca, nasceu no 5 de julho de 1981.

 André Felipe tinha muita fama, mas não emplacou na Colina 
6 -  André Felipe Ribeiro de Souza poderia ter deixado grande história no caderninho do Almirante. Afinal, tivera convocação para A Seleção Brasileira, após fazer nome pelo Santos. No entanto, foi acusado por gostar mais das naites do que das manhãs ensolaradas dos treinos. Andou afastado do grupo e, com a queda da moçada para a Série B do Brasileirão, foi dispensado, após 27 jogos e 12 gols. Nascido em 27 de setembro de 1990, este André, chegado ao planeta via Cabo Frio-RJ, foi centroavante vascaíno, em  2013, e o artilheiro da equipe durante o Brasileirão..

quarta-feira, 24 de junho de 2020

HISTÓRIAS DO FUTEBOL BRSILIENSE. INÍCIOS SEM ASTROS E NEM GLÓRIAS

  O futebol candango dos inícios não poderia ser diferente. Enquanto se construía a nova capital brasileira, a rapaziada formava times em repartições públicas e empresas construtoras, sem craques e nem sonhos de glórias.  Mesmo assim, o movimento gerou a Liga Independente do Futebol de Brasília, reunindo times do Plano Piloto e de cidades satélites, principalmente de Taguatinga onde havia duas boas equipes, o Brasília e o Flamengo.

 Na Vila Planalto e adjacências surgiram equipes chamadas, entre outras, por Carioca, Nacional, Defelê, Pederneiras, Guará, Rabelo, Cruzeiro, Coenge, Guanabara e Grêmio Brasiliense, que tiveram por instante máximo o Defelê incluído na Taça Brasil-1967, a disputa dos campeões estaduais, para enfrentar time de Mato Grosso – venceu por aqui e perdeu por lá. 

Pouco depois daquela aventura, Defelê, Rabelo e Guará tiraram o pé da pelota e, numa segunda etapa, vieram Piloto, criado dentro da Transporte Coletivo Brasilense-TCB; Ceub, organizado por turma universitária; Gráfica, inventado dentro da gráfica do Senado, e Jaguar, entre outros. Mas o campeonato era amador e não empolgava, chegando-se a ter só um torcedor (pagou Cr$ 2 cruzeiros pelo ingresso) pra assistir Jaguar x Carioca.

Quem fora o tal sujeito? Segundo o treinador do Jaguar, Eurípedes Bueno, chamava-se Carlinhos “e ia a todos os nossos jogos”, afirmou ao Jornal de Brasília. Mas um outro torcedor contestou: Marco Aurélio “Batidão” (nome do seu botequim) que dizia-se ter sido “o cara” e até deu entrevista em jornal. Mesmo sem público e sem craques, a Federação Desportiva de Brasília partiu para a construção do Estádio Nacional, depois renomeado Pelezão (Edson Arantes do Nascimento).

  Chegada a década-1970 , além do tri  da Seleção Brasileira na Copa do Mundo do México, o torcedor brasileiro motivou-se mais com a criação da Loteria Esportiva. E não foi que a logo apelidada Loteca incluiu dois times candangos em um dos seus testes? Deixou o apostador tonto, por não saber nada de um futebol  inexpressivo, ignorado pelo país inteiro. Mas não adiantou reclamar. Piloto x Planalto fizeram o Jogo 6 do Teste Nº 16, em 19/20 de setembro daquele 1970. Para a revista Placar – Nº 27, de 18.09.1970 -, de circulação nacional, primeira e única a noticiar sobre times incluídos nos testes lotéricos, o futebol do DF era “peladas jogadas durante o descanso do almoço dos candangos, nas construtoras, que davam nomes aos times” - exagero. Não era bem assim.

 Rola a bola e o tempo, e mais e mais times candangos foram entrando nos volantes lotéricos esportivos, para mais e mais desespero dos apostadores. Quando a Loteria estava perto dos mil testes, colocaram Sobradinho x Gama no Jogo 7 do Teste 968, de 8/9/10 de julho de 1989. A turma do Periquitão achou de motivar a partida citando que seria a 35ª participação do “Gamão do Povão” na Loteca e deveria ser comemorada com uma grande vitória”.

 Vencer o Sobradinho (Coluna 1), na casa deste, não seria tarefa fácil para o Gama, que havia empacado em seus quatro últimos jogos  - 11.06.1989 -  0 x 3 Taguatinga; 16.06 - 1 x 1 Ceilândia; 25.06 - 1 x 1 Brasília; 02.07 – 1 x 2 Guará –,  enquanto o Leão da Serra tinha  retrospecto melhor – 3 x 2 Ceilândia – 11.06.1989; 18.06 - 2 x 0 Taguatinga; 25.06 – 0 x 0 Tiradentes; 02.07 – 2 x 2 Planaltina. Isso, no entanto, não valia nada para os gamenses, que tinha um outro argumento para o apostador: o Sobradinho, em 26 jogos da Loteca, perdera metade (13) - empatara 11 e só vencera duas -, enquatoo Gama “iria para a vitória camisa 10”,  cartando 9 vitórias alviverdes – além de 14 empates e 11 derrotas lotÉricas.  

 Jogo disputado, rolou a coluna do meio, com 2 x 2 no placar.   Já que não comemorara a  ‘Vitória Camisa 10”, a turma gamense queria farra assim mesmo: comemorou o “Empate Camisa 15” – valeu a promoção!