Vasco

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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

ESTATÍSTICAS DA EQUINA DA COLINA

1 - O Vasco já enfrentou o Rio Negro, de Manaus-AM, por 12 vezes. Venceu cinco (41.67%) e empatou seis (50%), marcando 22 gols, com 1.83 de média por partida. Confira data e placar de cada refrega contra os amazônicos:  23.06.1968 - amistoso - Vasco 4 x 1; 12.10.1971 - amistoso - Vasco 2 x 0; 30.09.1973 - Campeonato Brasileiro - Vasco 0 x 0 Rio Negro; 27.05.1976 - amistoso - Vasco 1 x 1 Rio Negro; 12.06.1983 - amistoso - Vasco 1 x 1 Rio Negro; 27.06.1984 - amistoso - Vasco 2 x 3; 09.07.1987 - amistoso - Vasco 0 x 0 Rio Negro; 20.07.1988 - amistoso - Vasco 3 x 2; 19.07.1989 - Copa do Brasil - Vasco 1 x 1 Rio Negro; 22.07.1989 - Copa do Brasil - Vasco 2 x 1; 09.02.1991 - Copa do Brasil - Vasco 1 x 1 Rio Negro; 21.02.1991 - Copa do Brasil - Vasco 5 x 0.  

2 - O Vasco tem três confrontos registrados diante do paraguaio Libertad, e sai deles com 67% de aproveitamento, marcando 10 gols, à média de 3,33 por jogo. Confira a estatística: 16.02.1938 - Vasco 1 x 3 Libertad, em São Januário; 24.02.1946 - Vasco 6 X 1, em São Januário; 02.07.1967- Vasco 3 X 0, no Maracanã.

3 - O Peñarol é um tradicional freguês continental da “Turma da Colina”. Em 17 jogos, foram batidos em nove (52,94%), levando 31 gols (média de 1,82 por jogo). Confira a estatística do confronto: 04.02.1947 - Copa Atlântico – Vasco 0 x 0 Peñarol; 08.04.1951 - amistoso  - Vasco 3 x 0; 22.04.1951 – amistoso – Vasco 2 x 0; 16.01.1958 - amistoso – Vasco 3 x 1; 09.04.1963 -Torneio de Santiago do Chile – Vasco 3 x 2; 04.03.1967 - amistoso – Vasco 2 x 1; 03.09.1967 -Troféu Ramón de Carranza – Vasco 1 x 3; 20.02. 1982 - Torneio de Verão do Uruguai – Vasco 1 x 0; 15.02.1983 - Torneio Bicentenário. Simon Bolívar – Vasco 1 x 2; 20.06.1997 - Supercopa da Libertadores – Vasco 3 x 1; 11.07.1997 - Supercopa da Libertadores – Vasco 1 x 1 Peñarol; 29.07.1999 - Copa Mercosul - Vasco 1 x 2; 31.08.1999 - Copa Mercosul - Vasco 1 x 1 Peñarol; 01.08. 2000 - Copa Mercosul – Vasco 3 x 4; 07.09. 2000 - Copa Mercosul - Vasco 1 x 1 Peñarol; 05.04.2001 - Taça Libertadores – Vasco 2 x 1; 02.05.2001 - Taça Libertadores – Vasco 3 x 1.

HISTORI&LENDAS DA COLINA - 'ERPANHA'

1 - Em 1978, pelo Mundial de Argentina, em 7 de junho, no estádio Municipal de Mar del Plata, não houve gols: 0 x 0. O representante cruzmaltino na partida foi o atacante Dirceu Guimarães. Jorge Mendonça, que fez parte da "Turma da Colina", mais tarde, também entrou no jogo. Em 1º de junho de 1986, no Jalisco, da mexicana em Guadalajara, pela Copa de 1986, Sócrates enfiou as cicuta goela a dentro da espanholada 1 x 0. E assim se conta a história de Brasil x Espanha, pelo caneco do mundo.
2 - Amistosamente, Brasil e Espanha se pegaram, pela primeira vez, em 8 de julho de 1981, na Fonte Nova, em Salvador, com Brasil 1 x 0. Em 12 de setembro de 1990, quando o ex-apoiador Paulo Roberto Falcão esteava como treinador e lançava uma seleção inexperiente, de jogadores novos, a “Fúria” mandou 3 x 0, no espanhol estádio El Molinón, em Gijon. Da "turma experimental", o zagueiro Paulão esteve por São Januário, em 1992. Por último, rolou Espanha 0 x 0 Brasil, amistosamente, em 13 de novembro de 1999, no também espanhol Balaídos, em Vigo. Nesta, Anderson, cria do Vasco e que defendia o francês Lyon,  nos segundo tempo, a Jardel, outra cria da Colina e que estava defendendo o português Porto.

3 - O Vasco  foi o primeiro e único não-europeu a vencer um campeão da antiga Copa dos Campeões da União Europeia de Futebol-UEFA, disputada entre 1953 a 1960. Em 1957, mandou 4 x 3 no então melhor time do mundo, o espanhol Real Madrid, na final do Torneio de Paris, que seria o Mundial de Clubes da época. Deixou os franceses encantados.  Nove anos antes, o Vasco havia se tornado o primeiro brasileiro a ganhar uma disputa no exterior, o Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões, disputado no Chile. Com isso, soma duas conquistas continentais, com a Taça Libertadores de 1998, no ano do centenário.


domingo, 27 de fevereiro de 2011

A GRAÇA DA COLINA - PINTINHO

Reprodução Jornal do Brasil
Nascido no morro do Borel, na zona norte carioca, Carlos Alberto Gomes, o Pintinho era um apoiador de grandes recursos técnicos. Tanto que atuou pelas seleções brasileira olímpica e principal, nesta por seis jogos, vencendo três e empatando os demais.  
Nascido em 25 de junho de 1955, ele atribui não ter disputado a Copa do Mundo-1978, quando vivia a sua melhor fase, por ser um garoto muito indisciplinado e mulherengo.
 O Vaco foi busca-lo no Fluminense, aproveitando que ele estava brigado com o treinador Mário Jorge Lobo Zagallo, com o qual encontrou-se depois, em São Januário, onde tiveram uma nova briga e que o fez ir para o espanhol Sevilha. E após pendurara as chuteiras ficar pela Espanha e tornar-se empresário de atletas.
 Nesta imagem, publicada pelo Jornal do Brasil, ele é traçado por um dos maiores chargistas da imprensa brasileira, Lan. Cabeludo em seus tempos de boleiro, as fotos atuais mostram o Pintinho completamente careca.  

VASCO DAS CAPAS - JUNINHO PAULISTA

                               Foto reproduzida de capa da Revista doa Vasco
 O meia Juninho Paulista foi capa da edição Nº 9 da Revista do Vasco, Ano I, de setembro de 2000. "Mais um craque, mais um Juninho", fora a manchete pela qual a "Revista Oficial do Club de Regatas Vasco da Gama" apresentava aos leitores o seu novo contratado.
Como perdera a chance de disputar a Copa do Mundo-1998, na França, devido uma fratura, Juninho desejava ter uma nova chance, em 2002. Aproveitou o rebaixamento doa Atlético de Madrid à Segunda Divisão do Campeonato Espanhol de Futebol e veio, para o Vasco, pelo empréstimo de um ano.
  Oswaldo Giroldo Júnior passou a ser chamado de Juninho Paulista, entre os cruzmaltinos, porque a galera já contava com o xará Juninho Pernambucano (Antônio Augusto Ribeiro Reis Júnior). Pesando 58 quilos e medindo 1,68 m de altura, ele foi campeão da Copa Mercosul, na virada, por 4 x 3, sobre o Palmeiras, em 20 de dezembro do mesmo 2000, após os alviverdes paulistas fazerem 3 x 0 no primeiro tempo.
 Em sua chegada à Colina, Juninho Paulista posou diante da foto do Almirante Vasco da Gama, beijou a camisa do clube e assinou contrato, na sala do presidente Antônio Soares Calçada.
 Três dias depois, na tarde do domingo 8 de agosto de 200, estreou nos 3 x 3, em São Januário, com o Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro, entrando nesta formação do treinador Oswaldo de Oliveira: Hélton; Jorginho, Géder (Odvan), Alexandre Torres e Felipe; Nasa, Juninho Pernambucano e Juninho Paulista; Alex Oliveira (Fabiano Eller), Romário e Viola (Luís Cláudio). 
Entre 2000/2001, Juninho Paulista fez 47 jogos e 13 gols vascaínos.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

KIKE BALL AND VASCO DA GAMA

Este blog mostra as mulheres mais lindas do planeta e dedica-se à pesquisa da história do Club de Regatas Vasco da Gama, fundado no Rio de Janeiro, Brasil, em 21 de agosto de 1898, por quatro jovens praticantes do remo - Henrique Ferreira Monteiro, Luís Antônio Rodrigues, José Alexandre D 'Avelar Rodrigues e Manuel Teixeira de Sousa Júnior - em homenagem ao descobridor português do caminho marítimo para a Índia.
Imagem reproduzida de www.clikart.com.br. Agradecimento
Até 1915, o clube só competiu no remo. A partir de 1916, quando adotou o futebol, tornou-se um dos mais admirados do país, principalmente, devido a sua postura contra a injustiça social. Por isso, tem uma das maiores torcidas brasileiras. Campeão nacional em quatro ocasiões, o Vasco conquistou, também, vários títul
os internacionais.
O Vasco da Gama usa camisa branca, ou preta, com uma faixa diagonal (preto ou branco), trazendo nela a caravela com Cruz da Ordem de Cristo, em vermelho, na vela. Os calções e meias são, também, no branca, ou no preto. Tem um estádio, à Rua em General Almério de Moura, inaugurado em 121 de abril de 1927 e que já foi o maior do Brasil. “Kike da Bola”, que divulga a história vascaína desde 15 de dezembro de 20.010, sente-se feliz por saber que as mais lindas e inteligentes torcedoras brasileiras são vascaínas.

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - MUNICIPAL-1947

Com uma rodada de antecedência, a “Turma da Colina” garantiu o tetracampeonato  do Torneio Municipal-1944/1945/1946/1947, que reunia só times da cidade do Rio de Janeiro, vencendo o Fluminense, por 3 x 2, com  gols de Djalma (2) e de Lelé, diante de 7.489 pagantes, no estádio da Gávea.
A conquista, no entanto, só foi oficializada em 21 de junho daquele 1947, após a rapaziada mandar 4 x 2 Madureira.  Naquele dia, o “Madura” abriu o placar, de pênalti, aos 30 minutos da etapa inicial. Aos 10 da fase final, Elgen o igualou. O “Tricolor Suburbano” voltou as passar à frente, dois minutos depois. Porém, a partir dos 17, começou a “levar ferro”, com Ferrinho voltando a empatar. E, aos 23 e aos 40 minutos, Pacheco liquidou a ousadia do velho freguês.   
Dimas era um tormento para as defesas, como mostra esta
foto reproduzida de www. vascofotos.worpress.com
O prélio rolou no estádio botafoguense da Rua General Severiano, com o time campeão comemorando por causa de:  Castro, Laerte e Wilson; Rômulo, Moacir e Aedo; Ferrinho, Dimas, Heitor Pacheco, Elgen e Mário. 

CAMPANHA - 13.04.1947 – Vasco 4 x 1 América; 20.04.1947 – Vasco 8 x 0 Bangu; 27.04.1947 – Vasco 6 x 1 Bonsucesso; 04.05.1947 – Vasco 6 x 2 Olaria; 11.05.1947 – Vasco 2 x 1 São Cristóvão; 17.05.1947 – Vasco 5 X 0 Canto do Rio; 25.05.1947 – Vasco 2 x 2Flamengo; 31.05.1947 – Vasco 0 x 4 Botafogo; 07.06 – Vasco 3 x 2 Fluminense; 21.05. Vasco 4 x 2 Madureira.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

VASCO DAS PÁGINAS - PÁGINA 1966

O time vascaíno, que conquistara o I Torneio Internacional do IV Centenário do Rio de Janeiro, vencendo (3 x 2) a seleção da Alemanha Oriental e goleado (4 x 1) o seu maior rival, o Flamengo, além de ter carregado, para São para São Januário, a I Taça Guanabara, colocou o botafoguense Mané Garrincha na roda. Só que, depois daquilo, passou a escorregar. A torcida esperava vê-lo lutar, como um dos favoritos ao título do Campeonato Carioca, da temporada de tantas festas na Cidade Maravilhosa. Mas a rapaziada pareceu desaprender tudo. O que rolou?
Com a manchete "Taça Guanabara fez mal ao Vasco", a Revista do Esporte, única publicação esportiva nacional que chegava a todos os cantos do país, afirmava que das razões dos tropeços teria sido a confiança excessiva do clube, que achou estar tudo estava bem e não se reforçou mais.
Devido o citado, o time vascaíno saiu cedo da luta pelo caneco estadual, como você confere abaixo:
12. 09 - Vasco 1 x 2 Bangu; 19.09- Vasco 1-1 Fluminense; 02.10 –Vasco 2 x 0 Portuguesa-RJ; 09.10 - Vasco 1 x 2 Flamengo; 17.10 - Vasco 2 x1 Botafogo; 24.10 – Vasco 0 x 2 Bonsucesso; Vasco 4 x 1 América; 07.11 - Vasco 1 x2 Fluminense; 14.11 -Vasco 3 x-1 Portuguesa; 20.11 - Vasco 1 x 0 Bangu; 28.11 – Vasco 0 x 1 Flamengo; 04.12 - Vasco 1 x 2 Botafogo; 12.12 - Vasco 5 x 1 Bonsucesso; 15.12 - Vasco 1 x 2 América.
Sem vencer a dupla Fla-Flu, nos dois turnos, a irregularidade da rapaziada levou a equipe a uma situação incomum: de quem ganhou no turno, perdeu ano returno, e vice-versa.
Nesse batidão, terminou em quinto lugar, somando sete vitórias, um empate e seis derrotas. Marcou 24 e sofreu 17 tentos. Totalizou 15 pontos, ficando a sete do Fla; a cinco do Bangu e a dois de Fluminense e Botafogo. À frente só do Bonsucesso (9), do América (7) e da Portuguesa (5). Quando nada, teve o terceiro artilheiro da temporada, Célio Taveira Filho, com sete tentos (igualado a Sabará, do “Bonsuça”), distante dois de Silva (Fla) e de Paulo Borges (Bangu), e três de Amoroso (Flu).
Mas a queda vascaína já vinha desde o Torneio Início, disputado em 7 de setembro, no Maracanã. Venceu a Portuguesa, por 3 x 1, nos pênaltis, com Saulzinho de batedor, após 0 x 0 no tempo regulamentar. A seguir, fez 1 x 0 no São Cristóvão, mas, na hora de passar pelo Flamengo, para decidir o caneco, caiu, por 0 x 1 – o Fla perdeu a final, para ao Flu.
Gainete, Joel, Brito, Maranhão, Fontana, Oldair (em pé), Luisinho, Lorico, Célio, Mário e Zezinho, formação da Taça GB



CORREIO DA COLINA - SONHOLENDA

          "Um amigo me contou  que o 'Rei Pelé' pediu para fazer a sua despedida do futebol jogando contra o Vasco. É verdade? Paulo “Madureira”  Barbosa. 

 O “Kike” não sabe de onde o seu amigo tirou esta. Na certa,  algum amigo fanaticaço pelo glorioso Almirante inventou esta história e passou-a adiante. Pelé despediu-se do balípodo em 2 de outubro de 1977, em Cosmos 2 x 1 Santos, jogando um tempo por cada time, nos Estados Unidos. Antes disso, ele havia se despedido da Seleção Brasileira, com 1 x 1 Áustria, em 11 de julho de 1971, no paulistano Morumbi, em ainda, em 18 do mesmo mês, nos 2 x 2 Iuglosávia, no Maracanã. Do Santos, a despedida foi em 2 de outubro de 1974, na Vila Belmiro, com 2 x 2 Ponte Preta.
 Pois é “Madureira!”  (como ele conta ser o seu apelido). O Camisa 10 declarou-se torcedor do Vasco da Gama, no futebol carioca, e até jogou com a jaqueta da Turma da Colina, em seus inícios da carreira, em 1957. Mas o que seu amigo lhe contou nunca foi publicado por nenhuma revista, jornal, ou mesmo falado por nenhuma rádio e TV. Logo, descarte. Foi um sonho dele. Valeu? 

TRAGÉDIAS DA COLINA - CAPIXABAS

1 -  Embora sempre mais forte, o Vasco jamais conseguiu vencer o capixaba Rio Branco, de Vitória, em Campeonatos Brasileiros. No de 1986, por exemplo, empatou, por 1 x 1. Antes disso, caíra, em 21 de setembro e em 29 e outubro do mesmo ano, respectivamente, por 0 x 1, fora, e por 1 x 2, em São Januário. Pelo Torneio Heleno Nunes, em homenagem ao almirante vascaíno, então presidente da antiga Confederação Brasileira de Desportos, o alvinegro capixaba segurou um 0 x 0, em  4 de dezembro de 1976, em casa.

2 - O Vasco só se dá bem  com o Rio Branco em amistosos. Nos 10 já disputados, venceu oito e empatou dois. Inclusive, há uma goleada, por  8 x 2. Confira esta história: 25.04.1948 – Vasco 3 x 1;27.04.1958 – Vasco 2 x 1; 21.06.1964 – Vasco 2 x 0;  24.03.1970 – Vasco 1 x 0; 30.11.1975 -  Vasco 0 x 0 Rio Branco; 29.01.1976 -  Vasco 0 x 0 Rio Branco; 07.05.1981 – Vasco 2 x 0; 07.10.1981 – Vasco 2 x 0; 01.05. 1986 – Vasco 8 x 2; 30.06.2000 – Vasco 2 x 0. Há, também, um triunfo, por 1 x 0, em 6 de fevereiro de 1968, pelo Torneio Presidente Costa e Silva.

3 - Nos meses de junho, o Vasco chegou a passar 17 anos sem enfrentar o Botafogo, entre 21.06.1951 a 09.06.1968. Logo em seguida, engatou um outro intervalo, de 12 temporadas, entre 04.06.1969 a 21.06.1981. Mas não foi só com os alvinegros de General Severiano que os vascaínos ficaram tanto tempo sem se encontrar, nos junhos. Com o maior rival, o Flamengo, chegaram a ficar desencontrados por longas eras: de 14.06.1950 a 08.06.1959. Mas o recorde vascaíno de tempo sem refregas contra grandes rivais, em junho, foi de 27 temporadas sem ver as caras do Fluminense, entre 30.06.1947 a 01.06.191975, e o Santos, de 03.06.1965 a 07.06.1992. Depois, mais uma estiagem com o “Peixe”, de 18 viradas da folhinha: entre 07.06.1992 a 06.06.2010.  


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

MADURAZZO - TRAGÉDIAS DA COLINA

“Acredite se quiser: Madureira 3 x Vasco 1”. Foi a manchete das páginas 16/17 do Nº 142 da semanária carioca “Manchete Esportiva”, que circulou com data de 9 de agosto de 1958.
Disse a legenda desta foto de Manchete Esportiva: "A defesa
do Madureira virou bicho, quando tratou de deter os avantes
vascaínos", como Wilson Moreira
O jogo, seis dais antes,  valeu pela terceira rodada  do primeiro turno, foi disputadas no estádio do Olaria, na Rua Bariri, e os vascaínos tiveram os zagueiros Dario e Orlando expulsos de campo, no primeiro tempo, fato que deixou o time desorientado e ajudou ao “Madura” marcar dois tentos na etapa inicial.
O gol cruzmaltino saiu na etapa final, marcado por Sabará, e o time jogou com: Barbosa; Dario, Viana e Ortunho; Orlando e Écio; Sabará, Livinmho, Wilsn Morfeira, Rubens e Pinga, treinados por Gradim.    
O prélio esteve muito catimbado, ao ponto de o árbitro Amílcar Ferreira chegar a interrompê-lo, por cerca de 25 minutos. Com o placar, o Vasco, que vinha de 3 x 1 Bangu e 4 x 2 Bonsucesso, saiu da rodada igualado a Botafogo, Flamengo e Fluminense, com dois pontos perdidos. São Cristóvão e Portuguesa-RJ lideravam. Dá pra acreditar?   

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

HISTORI&LENDAS DA COLINA - XERIFAZADAS

1 -  Treinado por Paulinho de Almeida, o Vasco começara bem o Campeonato Carioca-1968, após seis amistosos, entre 4 e 21 de fevereiro, com três vitórias, dois empates e uma escorregada. Durante o Estadual, o time corria como um coelho, preparado fisicamente por Paulo Baltar. E mandou 3 x 2 América; 4 x 1 Madureira; 1 x 0 Campo Grande; 2 x 0 Bonsucesso; 2 x 1 Bangu; 3 x 0 Portuguesa; 2 x 0 São Cristóvão e 3 x 1 Fluminense, este em 13 de março,  com Fontana  sendo expulso de campo, aos 51 minutos, acusado de agredir ao árbitro Armando Marques.

2 - Mesmo diante de acusação grave, Fontana não foi punido, exemplarmente, pelo Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Carioca de Futebol. Ele defendeu-se, contando que Salvador e Reinaldo (do Flu) fizeram falta sobre ele, que foi cobrar do juiz. Quando discutia com o apitador, os colegas Bianchini e Danilo Menezes o empurraram para o lado, tendo ele empurrado um deles, que caíra por cima do árbitro. Logo, acidente de trabalho. E não foi que o tribunal foi na conversa! Aplicou-lhe só a multa de NCr$ 70 novos cruzeiros, uma ninharia para o Vasco pagar.        


 3 - O goleiro argentino Andrada ficava uma fera quando os companheiros o chamavam de “Arqueiro do Rei”, por ter levado o milésimo gol de Pelé. Por aquele 1969, estava na moda o uísque “King's Archers”,. Então, a rapaziada sacaneava: “Ô gringo, me dê um uísque”. Ele rebatia: "Non quiero esta brincadêra, non!" Aí  era que a turma encarnava mais. Teve que se acostumar. O zagueiro Fernando Silva, acusado pelo árbitro pernambucano Manoel Amaro de Lima de ter feito o pênalti em Pelé, jura que o “Camisa 10" tropeçou em uma de suas pernas e caiu dentro da área, no lance do gol 1.000. Para desconsolo de Andrada.   

4 -  Maior cartaz do Atlético-MG, na metade da década-1960, Bougleux, que a imprensa carioca escrevia Buglê,  conta ter sido forçado, pelos dirigentes do Galo, a vender o seu automóvel Mercury, modelo 1964, devido aos comentários de se tratar “de carro de playboy”. Segundo ele, jogador do futebol mineiro só poderia ter, no máximo, um Volkswagen. Quando comprou um Karman Ghia-1968, amarelo margarida, ficou perplexo por não terem reclamado. Venderam o seu passe para o Vasco da Gama, naquele ano, quanto tinha 22 anos de idade.     


FERAS DAS COLINA - ALOÍSIO

Ele era chegado da turma do Flamengo e planejava puxar o tapete de quem fazia dupla ofensiva com o goleador do Vasco da Gama.  Nome do sujeito? Aloísio Matias da Costa. 
Além dessas três explicitudes, este carioca, nascido em 1º de dezembro de 1941, explicitava mais uma outra: dizia-se muito mais atleta do futebol de salão, do que dos gramados e jamais pensara em rolar a bola no verde. Explicitíssimo! Nada a esconder.
 Por causa de tanta franqueza, o treinador Zezé Moreira gostou da sua sinceridade de Aloísio e decidiu dar-lhe a chance que não tivera quando fora para o “football association” de Flamengo e Botafogo.
 Aloísio jogava por um time de futsal da Gávea, o Carioca. Em 1961, companheiros incentivaram-no a tentar os gamados com a jaqueta flamenguista, já que morava do lado do clube e era amigo da rapaziada rubro-negra. Encarou o desafio, mas foi escalado como centro-médio (espécie de volante da época), o que ele desagradou, pois a sua era destruir defesas, afinal media 1m81cm de altura.
 Como a flamengada não dera certo, Aloísio aceitou a sugestão do médico alvinegro Lídio Toledo para “retentar” a sorte em General Severiano.
“Retentou” e conseguiu que o escalassem como centroavante. Agradou, assinou contrato e pegou, por concorrentes, Quarentinha e Amoroso.
Seria difícil, porém, jogar ao lado de Garrincha, Amarildo e Zagallo, pois os caras eram muito mais experientes e de Seleção Brasileira. Próximo passo? São Januário.
 Se antes era torcedor alvinegro, depois de se instalar na Colina, Aloísio tornou-se inimigo fatal dos botafoguenses.
Queria pagar ao Vasco, com juros e correção monetário, pela chance que não tivera no Fla e no Bota. Mas ficou só no sonho. Não aconteceu, também, em São Januário.
 Assim, o xará (ou quase xará) mais lembrado pelos vascaínos é o Aluísio “Chulapa” (trocado o “o” pelo “u”), que disputou a camisa 9 durante a Série B do Brasileirão-2009.  
             FOTO REPRODUZIDA DA "REVISTA DO ESPORTE"

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

TRAGÉDIAS 'ROMARIANAS' DA COLINA

 De acordo com a revista Placar, Romário nunca bateu mil vezes na rede. Nesse quesito, no Brasil, nem o  "Rei Pelé". A publicação “desmilha”, solenemente o “Camisa 10”, deixando-o bem longe das 1.282  lhe atribuídas pela imprensa.
De Romário,  "Placar" 106 bolas no barbante, por alegar que 77 foram em jogos infantis e juvenis, e 29 em partidas festivas. OINIÃO DO KIKE 
Metolologias à parte, o Baixinho superou o Rei Pelé em gols oficiais. Se, entre 1957 e 1977, o Camisa 10 marcou 720, como quer Placar, enquanto Romário chegou a 722, de 1985 a 2007.
 O antigo ídolo vascaíno ganha uma outra: maior número de matanças. São 27 comandos de pelotões de artilharia, em 87 competições oficiais, contra 24 de Pelé, em 63 disputas do mesmo nível. O cruzmaltino ainda tem a ponta do Campeonato Brasileiro de 2000, ganho pelo Vasco e que uma briga entre cartolas terminou por transformá-lo em Copa João Havelange.
OPININIÃO D KIKE: se a bola rolou, passou pelo goleiro e bateu na rede, logo, é gol. Antes de ser profissional, o garoto não disputa campeonatos federados nas bases? Porque tais jogos e os amistosos não devem valer na contagem das bolas no filó?

HISTORI&LENDAS DA COLINA - CORINGA

1 - Vascaíno de quatro costados (gíria antiquíssima), só o coringa Alfredo I não vibrou muito em VASCO 2 X 0 BANGU, no 16 de outubro, pelo Campeonato Carioca-1938.  Motivo: fora expulso de campo. Desfalcar o time seria o último ato de sua vida. Após o jogo, ele pediu desculpas aos colegas Joel, Jaú, Florindo, Oscarino, Aziz, Argemiro, Orlando, Alfredo, Gabardinho (Bahia), Villadoniga e Luna. O mesmo fez o zagueiro Brito, no 16 de outubro de 1968, em VASCO 3 X 1 NÁUTICO-PE, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Marcou um gol contra e teve que pedir arrego aos companheiros Pedro Paulo, Ferreira, Fernando, Eberval, Alcir, Bougleux, Nado, Adílson, Valfrido e Silvinho. 

2 - Ao contrário dos dois citados acima, o "zagueiro-zagueiro" Odvan, que nunca ia às redes, foi no 16 de outubro de 1997, pela Supercopa dos Campeões da Taça Libertadores. Aconteceu em  VASCO 2 X 1 SANTOS, na  casa do visitado. Ele recebeu os abraços dos companheiros Márcio; César Prates, Alex, Felipe, Válber (Moisés), Nasa, Pedrinho, Fabrício, Mauricinho e Sorato (Luiz Cláudio).

3 -  O Vasco está invicto diante do Botafogo nos 14 de outubro. Pelo Campeonato Carioca-1944, fez 1 x 0, quando rolava a "Era Expresso da Vitória”, em um sábado, em São Januário. Em 1945, em um outro sábado, mas na casa do rival, ficou nos 2 x 2, pelo Estadual. E pelo Campeonato Brasileiro-2007, em um domingo, no Maracanã, mandou 2 x 1.  

Desenho de ALFREDO reproduzido de www.guerreirosdacolina.com.br 
                                                 AGRADECIMENTO.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

TRAGÉDIAS DA COLINA - BARRAÇÃO DO MOA

O zagueiro Moacir fora barrado pelo técnico Tim (Elba de Pádua Lima), dizendo não saber do motivo e assegurando que o seu futebol seguia o mesmo dos tempos em que brigava com Brito e Fontana pela vaga de titular. Mesmo assim, não falava mal do treinador. E jurava não ter brigado com nenhum dirigente. Também, estar satisfeito em São Januário e jamais pensado em ir embora.
 Entrevistado pela ‘Revista do Esporte’ -  N 591, de 18.09.1970 -, Moacir queixou-se de ter descoberto ondas contra ele: “ Inventaram que pedi mais dinheiro para jogar e que usava uma máscara sem tamanho. Não foi nada disso. Gosto de jogar, de levar a minha responsabilidade a sério”, garantiu.
Zagueirão campeão
Moacir dizia-se triste, pela barração,  devido “ao grande trabalho feito contra mim”, segundo ele, por parte de alguém que desejava vê-lo fora do time.
 Moacir Eustáquio Antunes, nascido em Ouro Preto-MG, em 24 de abril de 1944, queixava-se, também, de ter assinado um novo contrato e, passados quatro meses, nada recebido. Por isso, planejava voltar a estudar, em 1971, de olho no futuro. Parara pelo segundo período do curso de Agrimensura.
Campeão carioca, em 1970, disputando os 18 jogos da campanha, ele formara em um time-base, armado por Tim, e que fora: Andrada; Fidélis, Moacir, Renê e Eberval; Alcir e Buglê (capitão); Luiz Carlos Lemos, Valfrido, Silva “Batuta” e Gílson Nunes.
Esta rapaziada venceu 13 partidas, empatou três e perdeu só duas, tendo marcado 30 gols e levado 14. Encerrou tabu, de 12 temporadas, sem o Vasco carregar o caneco do Estadual para São Januário, onde Moacir esteve por quase 1.500 dias.
Cria do Olimpic, de Barbacena-MG, eleteve o Villa Nova, de Nova Lima-MG, pior seu segundo clube. Foi por lá que o “Almirante” o embarcou em sua tripulação,só tendo saído da Colina, em 1971, por um empréstimo ao Santa Cruz-PE. Em 1972, ao voltar para a “Turma da Colina”, ficou por um tempinho, decidiu pendurar as chuteiras, aos 27 de idade. Esteve casado, por 15 viradas de calendário,  teve quatro filhos, separou-se, estudou até o quarto peródo do curso de Direito e, em 1974, passou a trabalhar no  mercado financeiro de Belo Horizonte, ficando pelo setor até 1986.
O Vasco deve muito a Moacir, pela sua ajuda na quebra do tabu que incomodava demais uma nova geração de torcedores, a que entrava em 1970 sem jamais ver o clube ser campeão de sua terra.       

domingo, 20 de fevereiro de 2011

ESCORREGADA NO VASQUETEBOL

Foto reproduzida de "Manchete Esportiva" Nº 27
   Vasco x América era o cartaz da primeira semifinal do Torneio de Apresentação do Campeonato Carioca Masculino Adulto de Basquetebol-956. Lá pelas tantas, um torcedor exaltado resolveu “matar” o árbitro, gerando tremenda balbúrdia para ser contido. Se tivesse ficado só nisso, menos mau. No entanto, o jogador americano Alfredinho mandou a bola contra a cara de “sua senhoria”, sobrando agitos, correrias e palavrões.
 Mesmo diante de tanta bagunça, o Vasco venceu e foi à final, contra o Flamengo, que bateu-lhe,  por 34x 25. Logo, ganhou aqui e apanhou ali.      

Vasco vs. América was the poster of the first semifinal of the Tournament Presentation of the Carioca Adult Men's Basketball Championship-1956. There, an exalted American supporter decided to "kill" the referee, generating tremendous shambles to be contained. If only he'd been left alone, less bad. However, the player Alfredinho, from the team of the "Devil", placed the said in the body and sent the ball against the face of "your landlord, the whistle" with restlessness, shouting, running and swearing.
  Even in the face of such a mess, Vasco beat America and went to the final against Flamengo. But the biggest rival did not give him slack and hit him,  by 34x25.

VASQUETEBOL - DOUGLAS

 Fuzileiro naval - servia no quartel central da Marinha, no Rio de Janeiro -, dentro das quadras de basquetebol ele era uma das feras da Colina. Batizado e registrado por José Douglas Alves de Lins, chegou a São Januário, em 1963, temporada em que o Vasco da Gama foi o campeão adulto masculino carioca, levando no currículo apenas dois anos de vivência na modalidade. Passara só pelo Renda Arp Clube, de Friburgo, e pelo Florença, do Rio de Janeiro.
 Nascido no bairro de Botafogo, em 25 de novembro de 1942, Douglas dizia ter atingido um bom nível técnico graças aos aprendizados com o treinador vascaíno Zé Carlos. “Ele me ensinou tudo”, afirmou à “Revista do Esporte”,  avisando que a “Turma da Colina” tinha time para ser campeão carioca-1964, o que não rolou, ficando vice. Mas levou o caneco de 1965, mais charmoso, por ser o do IV Centenário do Rio de Janeiro.
Douglas gostava de ser pivô, sobretudo, devido a sua altura de 1m87cm, que lhe permitia brigar bem pelos rebotes. “Altura pode não ganhar jogo, mas ajuda muito”, afirmou à mesma publicação. Ele via os atletas do basquete carioca batendo muito a bola no chão, preferindo que a pelota rolasse de mão em mão, como faziam os paulistas e o que garantia ser mais objetivo.       

sábado, 19 de fevereiro de 2011

VASKETEBOL - TRAGÉDIA DA COLINA

                                            
A moçda escorregou e foi secada pelos flamenguistas
1 -  Deveria ser uma festa vascaína, a do bi do Campeonato Carioca Adulto Masculino de Basquetebol. A rapaziada havia passado pelo maior rival, o Flamengo, e foi à quadra decidir o título de 1966, com o Botafogo, que não conseguia ser campeão desde 1947.
 Rolou a bola e, ao término do primeiro tempo, os botafoguenses viraram de etapa em vantagem: 35 x 29. Surpreendente para os 3.812 espectadores que haviam ido ao ginásio Gilberto Cardoso, o Maracanãzinho, naquela noite de 30 de setembro de 1966, pois o Vasco da Gama era favorito ante um clube que não carregava o caneco há 19 temporadas.
 Aconteceu o não esperado, então. O Vasco caiu, por 69 x 60, vendo o rival usar cinco atletas que haviam sido da “Turma da Colina”, César, Oto, Barone, Cianela e Gato. Foi um jogo tenso. Em determinado momento, o presidente vascaíno, João Silva, levantou-se de sua cadeira e saiu correndo para interpelar um dos árbitros, Milton Viana de Carvalho – o outro fora João Viana Nogueira.
  O Vasco não bisou por conta de Tentativa (fez 12 pontos e foi eleito um dos dois melhores em quadra, juntamente com o botafoguense Oto), Sérgio (16), Fernando (2), Paulista (14), Leonardo (8), Douglas (8), Valdir, Carneirinho e Gabiru.  
Antes da partida, o treinador Kanela (Togo Renan Soares, que dirigira a rapaziada botafoguense em 1947, ainda chorava a queda na semifinal ante Vasco e dizia ter o seu Flamengo sido eliminado no apito. E prometia secar os vascaínos, torcendo pelo Botafogo. Secou legal!  
FOTO REPRODUZIDA DA REVISTA DO ESPORTE Nº 398, DE 22.10.1966


 2 - O Vasco perdeu a grande chance de ser o primeiro campeão brasileiro masculino de basquete, ao cair diante do Corinthians, por duas vezes, na melhor de três disputada no final de 1965. No entanto, o time queixou-se do que considerou “arbitragem facciosa” de Isaac Griman, levando Barone a tentar agredi-lo e acusá-lo de lhe dar um pontapé.
O Vasco queixou-se, também, de ter levado garrafadas e pedradas da torcida corintiana, e ainda de ataque ao ônibus que servia à sua delegação, após a finalíssima. Uma outra queixa vascaína foi sobre a bola do jogo, norte-americana. Seus dirigentes alegaram que o combinado seria uma bola comum fabricada no Brasil.
No primeiro jogo, na noite de 26 de novembro, no ginásio do Clube Municipal, no Rio de Janeiro, apitado pelo carioca Manuel Tavares e o paulista Isaac Griman, os vascaínos venceram, por 83 x 79, com um duríssimo primeiro tempo em que os cruzmaltinos fizeram 35 x 34.
No segundo jogo, duas noites depois, no ginásio do parque São Jorge, em São Paulo, o Vasco caiu, por, por 94 x 87, após 1 x 47 na etapa inicial. Com isso, foi preciso uma terceira partida, na noite de 29 de novembro, no ginásio do Ibirapuera, também na capital paulista. Ali, o time vascaíno caiu, por 95 x 86, com o adversário fazendo 50 x 36 no primeiro tempo. O Vasco foi vice-campeão contando com: Douglas, Paulista, Carneirinho, César, Oto, Gabiru, Barone, Leonardo e Julico, que só entrou na primeira partida. O Corinthians tinha este grupo: Renê, Rosa Branca, Pedro Ives, Edwar, Peninha, Mical, Ubiratan, Vlamir, Eduardo, Ortiz e Gilberto.
MUDANÇAS - O Brasileiro de Basquetebol já mudou de nome por três. Começou como Taça Brasil, passou para Liga Nacional e, atualmente, é Novo Basquete Brasileiro, NBB, por motivos de marketing, para ficar parecido o nome da NBA, a liga norte-americana. A competição já teve vários formatos e, em 1976, não foi disputada. (FOTO REPRODUZIDA DA REVSTA DO ESPORTE)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

VASQUETEBOL CAMPEÃO-RJ-1963

Esta é a "Turma da Colina" que conquistou o título do basquetebol carioca de 1963. Até então havia sido a mais brilhante performance da rapaziada.
Aas faixas no peito tiveram mais valor, ainda, porque foram buscadas em uma duríssima melhor de três contra o maior rival, o Flamengo, que vinha sendo "o papão absoluto dos títulos principais do basquete guanabarino, como definiu a "Revista do Esporte", da qual esta foto foi reproduzida.
Posaram apara o recebimento das faixas, da esquerda para a direita, em pé: Alberto Rodrigues, Manoel Joaquim Lopes (presidente), Jorge Macedo, Zé Carlos (treinador), Aílton, Leonardo, Douglas, Chiquinho, Cianela, Melo e Tourinho; agachados, na mesma ordem: Válter, Paulista, Lulu, Carneirinho, Barone, Jorge e Massinha.

This is the "Class of the Hillwhich won arguably the title of the ball to the basket at the Rio-1963 seasonUntil thenwas the most brilliant performance of boysTracks chest had more valueyet, because were sought in a tough best of three against the biggest rivals, Flamengo, which had been "absolute bogeyman major titles Guanabarino basketballas defined" Journal of Sport "from which this photo was reproduced posed trims receipt of tracks, from left to right, standing:. Alberto RodriguesManoel Joaquim Lopes (chairman), Jorge Macedo Carlos (coach), AiltonLeonardoDouglasChiquinhoCianelaMelo and Tourinhocrouched in the same orderVernonPaulistaLuluCarnforthBaroneJorge and Massinha.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

HISTORI&LENDAS DA COLINA - CARTER

                                       

1 -  Em 25 de julho de 1976, o então governador Jimmy Carter, do norte-americano estado da Geórgia, visitava o Rio de Janeiro e manifestou ao governador Chagas Freitas o desejo de assistir uma peleja no Maracanã. A tabela do Estadual marcava Vasco x Botafogo, com Armando Marques no apito.  O futebol ainda não era bem difundido nos Estados Unidos e Carter passou o jogo inteiro fazendo perguntas, como o nome do atleta, a importância da jogada que acabara de assistir e porque certos lances foram praticados. Mostrou-se muito curioso. Quanto ao jogo, ficou no 1 x 1, com Dé “Aranha” comparecendo à rede para o time treinado por Paulo Emilio que escalou: Mazaropi; Gaúcho, Abel Braga, Renê e Marco Antônio; Zé Mário, Luís Carlos Martins e Helinho; Luís Fumanchu (Marcelo), Dé e Roberto Dinamite. O clássico teve público de 42 mil pagantes. 

2 – Com o término da primeira metade do seu mandato rolando, o presidente Ernesto Geisel devolveu ao Rio de Janeiro, por uma semana, a sede da capital do país. Uma homenagem à cidade que ainda mantinha as presidências de importantes agências governamentais, como Petrobras, Eletrobras, Nuclebras, Furnas, Itaipu, Siderúrgica Nacional (combustíveis, aço e átomo); Institutos Brasileiro do Café e do Alcool; Interbras, Cobec; BNDE, BNH (comercialização, exportação e habitação) e de outras entidades privadas importantes, como Confederações da Indústria, do Comércio e da Agricultura; Sesi, Sesc, Senai e Senac (órgãos de classe); Fundação Getúlio Vargas, Serpro e IBGE (este federal entre os órgãos que mediam os índices mensais do custo de vida) e a Escola Superior de Guerra. Durante aquele período, o Vasco disputou dois jogos pelo Campeonato Carioca: 1 x 0 Goytacaz, com gol de Dé, e 4 x 0 Volta Redonda, com Jair Pereira, Dé, Luís Fumanchu e Luís Carlos Lemos balançando a rede.   

Reprodução de álbum de figurinhas da Copa 
3 - Rolava o 12 de outubro de 1987. No gramado do Maracanã, o Vasco encarava os corintiano, pela Copa União. Como era um dia dedicado à celebração das padroeira do Brasil, a rapaziada preferiu ir à praia. Só 6.339 torcedores compareceram ao recinto do então maior estádio do mundo, levando a grana de Cr$ 659 mil, 510 velhos cruzeiros, a moeda daquela época de inflação alta. Quem não foi perdeu um show do "Baixinho". Mas quem abriu a festa foi o glorioso Vivinho, aos cinco minutos. O lateral-direito gaúcho Paulo Roberto, numa "pixotada espetacular", marcou um gol contra, presenteando o alvinegro paulistano, 11 minutos depois: 1 x 1. Sem problemas: aos 21, Romário começou o seu traçado, fechando a etapa com a "Turma da Colina"  na frente do placar: 2 x 1. No segundo tempo, o "Peixe" fez mais um, aos dois minutos. E, aos 17, fechou os trabalhos do jogo apitado por Sílvio Luiz de Oliveira-RS. O Vasco do dia goleou com: Régis; Paulo Roberto, (Milton Mendes), Donato e Mazinho; Josenilton (Humberto), Luiz Carlos e Oswaldo; Vivinho, Romário e Zé Zérgio. 

4 -   O zagueiro Abel Braga, uma das principais peças defensivas das equipes vascaínas da década-1970, estreou como “xerifão” da zaga em 19 de fevereiro de 1976, em amistoso disputado no alagoano Estádio Rei Pelé, em Maceió, com o “Almirante” colocando na maleta Cr$ 80 mil cruzeiros de cota, uma boa grana. Foi o compromisso 2.913 da rapaziada, que o venceu, por 1 x 0, com gol marcado pelo meia Jair Pereira. Para a estreia do Abelão, foi anunciadas esta escalação: Mazaropi; Toninho, Abel, Renê e Alfinete; Lopes, Zanatta e Zandonaide;  Luís Fumanchu, Roberto Dinamite e Luiz Carlos Lemos.  

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

HISTÓRIAS DO KIKE - SANTOS MANTEVE TABU DE 11 TEMPORADAS CONTRA TIMÃO

O Corinthians não vencia o Santos, desde 1957, pelo Campeonato Paulista. Contratava jogadores famosos, montava times fortes, mas tudo terminava em decepcionantes (para os corintianos) placares escrito por Pelé. No 13 de maio de 1967, rolando uma década da escrita, os alvinegros do Parque São Jorge lotaram  - 56.208 almas – e proporcionaram ao paulistano Estádio Paulo Machado de Carvalho, a maior renda da casa – NCr$ 123 mil, 504 novos cruzeiros e 50 centavos -  acreditando que, naquela noite, ao apito final do árbitro - poria um final naquela história.

E rolou a bola! Valendo pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa (um dos embriões do atual Brasileirão), aos 35 minutos do primero tempo, o ponta-direita corintiano Bataglia cobrou falta rulo ao miolo da zaga santista. O gaúcho Flávio Peito-de-Aço, apelidado também, por Flávio Minuano, subiu mais do que a zaga santistas, usou a cuca e abriu o marcador: Timão (apelido dos corintianos) 1 x 0. O gol fez pintar um vendaval de alegria nas arquibancadas do apelidado Pacaembu, lotado, evidentemente, por maioria corintiana, que já via, antecipadamente, o tabu quebrado. Afinal, uma equipe com vários atletas que já haviam vestido a jaqueta canarinha não saberia administrar o placar?

                       REPRODUÇÃO DO SITE OFICIAL DO SANTOS

    Pelé não teve pena dos corintianos durante o período do tabu

Não soube! Aos 45 minutos do primeiro tempo, quando o juiz Armando Marques  – auxiliado por Germinal Alba e Wilson Medeiros - já consultava o seu cronômetro para encerrar a etapa, o ponteiro-esquerdo santista Abel cruzou bola baixa para o meio da zaga corintiana, que pareceu ter-se esquecido que, com a camisas de número 10 santista, estava um sujeito que era considerado o “Rei do Futebol”. E ele não perdoou, fez o que vinha fazendo sempre, há dez campeonatos estaduais: empatou o prélio e, por 1 x 1, ficou a partida.

 Mais uma vez, o tabu não for quebrado. Partida encerrada, torcedores santistas invadiram o gramado e tomaram a camisa 10 do Pelé. Enquanto os corintianos choravam, o cartolão santista Nicolau Moran dava entrevistas às emissoras de rádio dizendo lamentar que o seu time não tivesse mandado 5 x 1, afirmando que os seus rapazes haviam perdido “três ou quatro oportunidades de ouro que tiveram para marcar gols”. Mais animado, o cantor (de grande sucesso na época) Wilson Simonal foi ao vestiário do Peixe (apelido do Santos) tietar os jogadores do time pelo qual dizia torcer.

                      REPRODUÇÃO DE WWW.MEUTIMAO.COM.BR

Rivellino, o "Reizinho do Parque" (São Jorge) não segurava o "Rei do Futebol", que virava um capeta durante aqueles jogos

O Corinthians chorou mais um insucesso diante da “Turma do Rei” por causa de Marcial; Jair Marinho, Ditão, Clóvis e Maciel; Dino Sani e Rivellino; Bataglia, Sílvio, Flávio e Gílson Porto, treinados por Zezé Moreira. O Santos manteve o tabu por conta de: Cláudio; Carlos Alberto Torres, Orando Peçanha, Joel Camargo e Rildo; Zito (Lima) e Clodoaldo; Wilson (Ismael), Toninho Guerreiro (Buglê), Pelé e Abel.      

 Enfim, os corintianos tiveram de esperar até o 6 de março de 1968, para quebrar o tabu, em nova noite, no mesmo Pacaembu, para se livrar das gozações dos santista. Mas esta é uma história que virá por aí, em futura nova coluna. Aguarde!    


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

VAGA PARA TREINADOR NA COLINA

                                 
Esta foi inédito no mundo da bola. Em 6 de julho de 1946, a diretoria cruzmaltina colocou um anúncio nos jornais cariocas, em três colunas, com 15 centímetros de altura, avisando que procurava por treinador. Dizia o texto, no original: “Clube de Regatas Vasco da Gama – Aviso – O Departamento de Futebol Profissional do Clube de Regatas Vasco da Gama convida os técnicos de futebol com serviços prestados em clubes das federações paulista e carioca, que desejarem se candidatar, a ocupar o lugar de técnico de futebol do referido clube, a se apresentarem até o dia 10 do corrente, às 18 horas, no Departamento Técnico, no estádio São Januário, munidos de provas de suas habilitações e de documentos de sua idoneidade moral e profissional, mediante contrato nas seguintes bases: a) prazo do contrato: 15 de julho de 1946 a 31 de dezembro de 1947; b) luvas de Cr$ 45.000,00 (mil cruzeiros); c) ordenado de Cr$ 3.000,00; d) prêmios pro vitórias ou empates, iguais aos estabelecidos para os jogadores, nas divisões principal, imediata e aspirantes; e) prêmio de Cr$ 20.000,00 pela conquista do Campeonato da Divisão Principal.
O Clube de Regatas Vasco da Gama se reserva o direito, não só de não aproveitar qualquer dos pretendentes, mas ainda o de escolher livremente entre os candidatos aquêle que, ao seu exclusivo juízo, for considerado o mais indicado”.
O redator esqueceu-se (e a diretoria, também) que o Vasco da Gama estava registrado comClub de Regatas, e não Clube de Regatas. Mas era pouco. O pior rolou depois de o anúncio circular pela imprensa. Filas de candidatos compareceram à Rua General Almério de Moura e os cartolas da Colina jogaram todos os currículos no lixo. Decidiram que alguém que não disputara o cargo, Ernesto Santos, era o melhor treinador do país. E o contrataram. E se deram mal. O time dele terminou o Campeonato Carioca em quinto lugar – oito vitórias, seis empates e quatro derrotas, marcando 42 e sofrendo 33 gols – à frente só dos “pequenos”, São Cristóvão, Canto do Rio, Bangu, Madureira e Bonsucesso.
Evidentemente, que o presidente cruzmaltino, Cyro Aranha, “convidou o Ernesto a pular fora da esquadra”. Para o lugar dele, chamou Flávio Costa, que ganhou a parada, no ano seguinte, com sete pontos de vantagem sobre o segundo colocado. Mas isso é um assunto que o “Kike da Bola” só vai tratar no dia 28 de dezembro, data do último jogo temporada-1947, contra o Madureira. Aguarde! (foto  de Ernesto Santos (E), em 1966, ao lado do técnico e Vicente Feola, na comissão técnica da Seleção Brasileira, reproduzida da "Revsita do Esporte").

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

HISTÓRIAS DO KIKE - ZEBRA NUNCA SEMPRE NO LAÇO DOS PALPITEIROS

 Durante toda a décda-1970, a Loteria Esportiva era o sonho encantado de todo brasileiro. Só se pensava em fazer os 13 pontos e ficar milionário. Havia revistas especializadas no tema e quase todos os jornais às segundas-feiras traziam informações sobre os times incluídos no teste do próximo final de semana. O grande problema do apostador era não ter a mínima informação sobre um  monte de clubes desconhecidos e incluídoss nos concursos semanais e que provocavam tremendas zebras, com Xanxereense (SC), Ferro Carril (RS), Guaxupé (MG), Icasa (CE), São Silvano (ES) e Andirá (AC), entre outros.  

 Por ali propus ao Editor Executivo do Jornal de Brasília, o Edgar Tavares, fazer uma página lotérica na edição do domingo, totalmente  devotada às zebraças. Ele topou, embora discordando do título da coluna - Laçando a Zebra -, pois havia grande preconceito nos jornais da época sobre começar títulos e frases com gerúndios.a revistas especializadas no tema e quase todos os jornais às segundas-feiras traziam informações sobre os times incluídos no teste do próximo final de semana. O grande problema do apostador era não ter a mínima informação sobre um  monte de clubes desconhecidos e incluídoss nos concursos semanais e que provocavam tremendas zebras, com Xanxereense (SC), Ferro Carril (RS), Guaxupé (MG), Icasa (CE), São Silvano (ES) e Andirá (AC), Pioneira-DF e Caiçara-PI, entre outros.  

 Por ali propus ao Editor Executivo do Jornal de Brasília, o Edgar Tavares, fazer uma página lotérica na edição do domingo, totalmente  devotada às zebraças. Ele topou, embora discordando do título da coluna - Laçando a Zebra -, pois havia grande preconceito nos jornais da época sobre começar títulos e frases com gerúndios.

                         REPRODUÇÃO DO JORNAL DE BRASÍLIA

                          Ernane Banana atacava para o time da Pioneira

- Apostador não quer saber de gerúndio, pretérito perfeito, participipio passado, escambau. Nem sabe o que é isso. Quer é levar a bolada – justifiquei e terminei convencendo-o. E lancei o “Professor Oduswaldo”, como prognostiqueiro do JBr.

 A estreia do palpiteiro foi em um concurso do 8 de fevereiro de 1976, qauado havia o jogo do glorioso Esporte Clube Bahia contra o destemido  Leônico, pelo Campeoanto Baiano. Informei aos meus leitores que o arrojado Bahêa (como a sua torcida o chama), mesmo tendo os principais macumbeiros da Bahia ao seu serviço, de vez em sempre, deixava a macumba macumbar o macumbeiro e rolar zebras inintendíveis no terreiro. E, já que o negocio era laçar a zebra, que tal apostar nos leonionos? Resultado: Bahia 9 x 0, com  Douglas, aquele que havia formado dupla fatal com o Pelé, no Santos, deixando três na caçapa.

Mas o Professor Oduswaldo não ligou par as caçoadas. Seguiu à caça de zebras. Lá adiante fomos para um concurso que reunia prélios de 7 a 10 de março de 1976,com um deles sendo Ferroviário x Dínamo, pelo Campeonato Alagano. Joguinho de times só conhecidos em suas cidades.  Consultei várias edições do Tabelão da revista Placar e mandei ver: “O Ferrviário já andou saíndo fora dos trilhos quando visitou Penedense e Canavieiros. Como o Dínamo acendeu a sua lanterna à meia-boca, empatando com estes mesmos adversários, deverá ter mais voltagem ligada nesse pega. Resultado: Ferroviário 7 x 0.

                 REPRODUÇÃO DE SITEDOBUIM.BLOGSPOT.COM

               Panzilão zebrava partidas em nome do Caiçara 

 Semanas depois, no 8 de maio do mesmo 76, havendo Atlético-MG x Nacional, de Uberaba, pelo Campenato Mineiro, sugeri: “O Galo (apelido dos atleticanos) anda papando times franguinhas que pintam por seu terreiro. Só que o Nacional é da terra do zebu e costuma dar coices nos desafetos. Crave Nacional. Resultado: Galo 8 x 0. 

 Chegamos a 16 de junho e a zebra que eu propunha seria no Campeonato Paraibano, em Botafogo-PB x Nacional, de Cabedelo: “Este Botafogo não tem feito fumaça, ultimamente. Só bate em lebreias. Como o Nacional vem se especializando em ficar em cima do muro, não deve descer da tijolaria. Crave coluna 2. Resultado: Botafogo-PB 7 x 0.

Para Vitória x Ceunes, pelo Campeonato Capixaba, no 17 do mesmo junho, mandei ver: “O Vitória anda inimigo da vitória. Perdeu duas, seguidas. O Ceunes adora levar goleadas. Uma hora, vai sobrar pra alguém, quem sabe para o escorregão Vitória, de Vitória? Hora da zebra! Resultado: Vitória 6 x 0. Para América, de Natal x Potiguar, de Currais Novos-RN, lembrei que este último tinha fama de “estraga prazer” quando o dono da casa o considerava “ponto certo”. E lembrei das ultimas dificuldades americanas de vencer longe de sua torcida. Mandei apostar nos curraleiros: Resultado: América-RN 6 x 0. 

 O pior dos meus palpites, quer dizer, do Professor Oduswaldo, no entanto, foi para Independência x Alvorada, pela sétima e última rodada do primeiro turno do Campeonato de Futebol do Estado do Acre, em 2 de outubro de 1976. Quem poderia ter informações sobre estes dois times? Consultei umas cinco edições do Tabelão de Placar pra ver se achava caminhos zebrantes.  E terminei recomendando aos meus leitores/apostadores jogarem no Alvorada - que levou 10 x 0.  

                  REPRODUÇÃO DO TWITTER @OSWALD DE SOUZA

        Oswald de Souza era o craque dos palpites lotéricos daquela época

 Nas segundas-feiras, choviam telefonemas de leitores/apostadores mandando o Professor Oduswaldo pra´quele lugar. Motivo mais do que “sufici” para eu “demitir” o palpiteiro que muitos apostadores/telefoneiros chamanvam-no por Professor Burraldo.

 Veio a décda-1980 e reencontrei-me com (os velhos amigos e colegas do Jornal de Brasilia) Edgar Tavares (sendo Editor de Economia), e Arthur Herdy (Editor Executivo) no jornal Correio do Brasil. Época em que, havia sido lançado a Loteria Esportiva do Certo e do Errado, para o ganhador acertar ou errar mais - coisa assim. O Arthur sugeriu-me relançar o que havia feito no JBr. Topei e reconvoquei o Professor Oduswaldo, que seguia errando todos os palpites. Mesmo assim, tinha muitos fãs, principalmente depois que um apostador telefonou dizendo ter ganho pelas recomendações da coluna. Beleza! Mais nem tanto. Algumas semanas depois, sobre o jogo Náutico x Caruaru, do Campeonato Pernambucano, recomendei aposta no  “Caru”. Resultado: Náutico 7 x 0.

No dia segunte, o mesmo cara que havia ganho pelos “palpites oduswaldianos” telefonou chamando o autor da coluna por “burraldaço” e contando que, por causa dele, deixara de ganhar, novamente, por apostar no “Caruru”, como ele chamava o Caruaru. Motivo para o Arthur Herdy sugerir trocar o nome do “burraldo” Professro Oduswaldo para “Jegue Elétrico”. Pois bem!  Rola a bola e já havimos esquecido do “Caruru”, quando, de repente, o mesmo cara que havia ganho e perdido por conta do Professor Oduswaldo voltou a ligar. Daquela vez, dizia que o homem era um gênio e só ele poderia prever a derrota do Vasco para o Andirá. Segundo ele, confiava mais no taco do nosso palpiteir do que no de Oswald de Souza, da rede Globo e o mais famoso do país.

Ká-entre-nóiz-1! O “burraldo” não seria o Professor Oduswaldo, sabedor de que, em um daqueles concursos,  o Vasco da Coluna 2 não seria o da Gama do Rio de Janeiro, e o seu jogo não valeria pelo Campeonato Carioca, mas do Acre. O adversário era o Andirá, que fez o carinha apostar errado e dar certo.

Ká-entre-nóiz-2! O sujeito que apostara errado e dera cereto ficou de passar pelo jornal pra pagar uma rodada de cerverada pra gente, pelo final de alguma noite de sexta-feira. Até hoje, estamos esperando-o.