Vasco

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sábado, 31 de março de 2018

O VENENO DO ESCORPIAO - JORNAL DA BAHIA - EDICAO DE SABADO DE ALELUIA

Cartaz divulgador da campanha presidenciao
1 – Perto do final da campanha presidencial para o pleito de 3 de otubro de 1959, o candidato da UDN-União Democrática Nacional, Jânio Quadros, visitava o governador da Bahia, Juracy Magalhães. Ao indagar do anfitrião se teria grande votação no Estado, Juracy respondeu: “O meu voto eu lhe garanto, mas o dos baianos você terá de gantir na rua, sem a ajuda do governador. E, a propósito, o que é que você ainda está fazendo aqui? Tá perdendo tempo na Bahia.”  

2 – Em 1967, o governo estadual baiano contratou a arquiteta italiana Lina Bardi para montar o Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador. Destinaram-lhe o foyer do Teatro Castro Alves, que sofrera terrível  incêndio um dia após a inauuração. Como o local salvara-se das chamas, Lina armou por ali um teatro de meia-arena, contando com a ajuda de Eros Martim Gonçalves, dietor da Escola de Teatro da Bahia. Para primeiro espetáculo, foi montada uma obra do dramaturgo, poeta e encenador alemão Eugen Bertholt Friedrich Brecht. Beleza! Só se esqueceram de que o título da peça  - Ópera dos três vitens, na tradução popular brasileira – seria mais do que impróprio na Bahia. Por lá, dizia-se que a moça que perdera a virgindade “perdeu os três vitens”. Por conta de um hímen,  mudaram  o título para “Ópera dos três tostões”.

3 – Quem pensa que o coco é “cidadão honorário” só da Bahia, erra no chute. Sua presença no recinto brasileiro começa no paralelo 1 grau e 43 minutos, no Maranhão, e só percorrendo 17 graus e 44 minutos chega ao tabuleiro da baiana.  “Mestre” coco é um dos mais importantes frutas oleaginosass tropicais do planeta, tendo nordestinado 94% do seu cultivo no país, em uma área de 87.680 hectares.

Clemente Mariani a direita na foto reproduzida
da Fundacão Getúlio Vargas
4 - Clemente Mariani, ministro da fazenda (1961/1962) do presidente João Goulart, fora convidado pelo então ministro da pasta, Karlos Rischbieter (1979/1980), para uma reunião, no Rio de Janeiro. Junto com ele foram convidados, também, os ex-ministros Eugênio Gudin (1954/55), Lucas Lopes (1958/59), Walter Moreira Sales (1961) e Gouvêa de Bulhões (1964/67). De volta a Salvador, entrevistado pela imprensa, Mariani declarou: “A conclusão do encontro foi a de que todo ministro da Fazenda, ao assumir o cargo, constata que o governo que o convidou só lhe diz que o país vive uma grave crise. E ele que se vire para acabar com ela.

5 – A partir da década-1970, o termo “brega” ganhou força com o adjetivo qualificador da música popular brasileira de baixa qualidade. Algo equivalente ao mineiro “baranga”. No entanto, o pejorativo já existia na Bahia desde a década-1950. Era um substantivo e significava zona de prostituição, ou “puteiro”, no linguajar zé povão. A origem do termo “brega”, no entanto, deve-se a um religioso, o padre Manuel da Nóbrega, que dava nome a uma das ruas do meretrício baiano. De repente, a placa apareceu danificada, sobrando só as últimas letras do seu sobrenome...”brega”. O “Nó” havia escafedido-se. Dali para o “vamos ao “brega”, foi um pulo – primeiro caso de um substantitvo que virou adjetivo.               

sexta-feira, 30 de março de 2018

TRAGÉDIAS DA COLINA - MUSAS TRISTES

 
Marcelo Sadio fotografou, para WWW.CVASCODAGAMA.COM.BR, o momento em que as belas jovens torcedoras cruzmaltinas sofriam com a queda do seu time à Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. Na tarde do 8 de dezembro de 2013, a "Turma da Colina" levou 5 x 1 do Atlético-PR, na Arena Joinville, em Santa Catarina, e caiu, pela segunda vez, à "Segundona".
O Vasco pagou por passar todo o Brasileirão insistindo com goleiros fracos, sem nível técnico para vestir a camisa que fora de Moacir Barbosa, nas décadas-1940/1950. Alessandro, por exemplo,  levou gols em frangos monumentais. Espalmava bolas para o meio da área, quando todo menino que entra para a escolinha de futebol sabe que espalma-se para os lados.
Marcelo Sadio fotografou, para o site oficial do Vasco, esta imagem de uma torcedora cruzmaltina decepcionada com o rebaixamento do seu time à Série B doa Brasileirão. Ela fez a sua parte, torceu.

Marcelo Sadio fotografou, para o site oficial do Vasco da Gama um dos dias mais decepcionantes paras a história do clube.

quinta-feira, 29 de março de 2018

HISTORI&LENDAS DA COLINA - GREMADA

1 - Temporadas de 1933 a 1940 – Alguns jogos do Vasco valeram pelo Campeonato Carioca e pelo Torneio Rio-São Paulo. Em 1990, as partidas vascaínas contra o Grêmio-RS foram pela primeira fase da Taça Libertadores e pela Supercopa do Brasil.

2 - Temporada de 1997 - O Vasco negociou Edmundo, com a italiana Fiorentina, por US$ 9 milhões. O “Animal” ajudou o time a terminar em terceiro lugar na Serie A da temporada 1998/99, mas brigou com a torcida da “Viola”, por desfalcar a equipe para passar o Carnaval-1999 no Rio de Janeiro. Então, voltou para o Vasco, por US$ 15 milhões, e ficou de 1999 a 2003. Maior compra de um clube brasileiro, até então. Edmundo veio para o segundo turno do Estadual-RJ de 1999, que ajuda o Vasco a vencer, também.
 
3 - 14 de outubro de 1973 – O Santos foi ao Maracanã encarar o Vasco, pelo Campeonato Brasileiro. Era a primeira vez em que Pelé enfrentaria Roberto Dinamite, um garoto, de 19 anos, do qual se esperava tremer diante do “Rei do Futebol”. No entanto, aos 34 minutos do primeiro tempo, o lateral-direito Paulo César lançou, na medida, para o Dinamite ganhar na corrida do defensor santista Carlos Alberto Torres, e emendar, de sem-pulo, para a rede. Golaço! Pelé foi cumprimentá-lo e disse, após o jogo: “Foi o gol mais bonito que eu vi neste campeonato. Se o garoto for bem trabalhado, será um craque”.
Palavra de rei: nem o destino muda a história do futuro.

4 - O Vasco disputou dois Torneios Extras da bola carioca: em 1934 e em 1952. Neste, chamado de Torneio Extra Carlos Martins da Rocha, entre times mistos, a denominação seria Torneio Extra de Suplentes, mas foi desprezada, por temer-se desmotivação dos torcedores. A Turma da Colina ficou em quinto lugar, no Grupo A, sem classificar-se ao quadrangular final, após 5 jogos, com uma vitória, um empate e 3 derrotas, fazendo 11 e sofrendo 11 tentos. Na primeira disputa, ao final do ano, após o campeonato da Liga Carioca de Futebol, entre os mesmos times e em três turnos, a rapaziada ficou em terceiro, com 6 vitórias, 4 empates e uma derrota, marcando 23 e sofrendo 16 gols. O Vasco abandonou a disputa, antes da última rodada do segundo turno, por estar rompido com o adversário, o Flamengo
Extra! Extra! O Almirante pulou fora do barco!
 

quarta-feira, 28 de março de 2018

TRAGÉDIAS DA COLINA - JUVA-1965

Se não tivesse tropeçado em times “pequenos”, como Campo Grande, Olaria e Bangu, o Vasco poderia ter disputado o título  do Campeanto Carioca Juvenil-1965, com o campeão Flamengo, no charmoso ano do IV Centenário do Rio de Janeiro. Em 22 jogos, foram 16 vitórias, um empate e cinco derrotas, marcando 51 e sofrendo 12 tentos.  Isso deu-lhe 33 pontos, contra 39 do Fla e 34 do segundo colocado, o Botafogo.
Ficou assim a temporada: 13.03.1965 – Vasco 5 x 0 Bonsucesso; 20.03 – 1 x 0 Olaria; 27.03 – 0 x 1 Campo Grande; 03.04 – 7 x 1 São Cristóvão; 10.04 – 0 x 2 Bangu; 17.04 – 1 x 0 Flamengo; 24.04 – 3 x 0 Portuguesa; 01.05 – 3 x 1 Madueira; 08.05 – 3 x 0 Fluminense e 22.05 – 4 x 0 América. Returno: 29.05 – 1 x 0 Bonsucesso; 05.06 – 1 x 2 Olaria;  12.06 – 1 x 0 Campo Grande; 19.06 – 3 x 0 São Cristóvão; 26.06 – 4 x 0 Bangu; 03.07 – 0 x 1 Flamengo; 10.07 – 4 x 0 Portuguesa; 14.08 – 4 x 1 Madureira; 25.08 – 1 x 2 Fluminense; 28.08 – 1 x 0 Botafogo e 04.09 – 3 x 0 América

terça-feira, 27 de março de 2018

32 - ARQUEIROS DA COLINA - BARCA E ONÇA

A série “Os Arqueiros da Colina”, publicada desde 23 de janeiro, falou de 32 goleiros vascaínos. Ficaram faltando 21, agora resgatados com a ajuda do pesquisador Mauro Prais, que elaborou esta lista para o Kike:
  1- Miltão entra na lista dos piores goleiros da história do Vasco, ao lado de Tadic, Alessandro, Diogo Silva, Michel Alves e Caetano.Tinha grande estatura. Só isso. Foi da década-1960.
2 - Rafael "Pedreiro dividiu com Roberto Volpato alguns frangos durante o primeiro rebaixamento vascaíno a Série B do Brasileiro, em 2008. Pela pré-temporada de 2009, Rafael foi aconselhado a cometer uma indisciplina para ser mandado embora do Vasco. Queria ir para o Fluminense, sem este pagar a multa recisória. Então, chegou bêbado à concentração, de  madrugada, e aprontou bagunça na porta do hotel. Teve o contrato suspenso e, dias depois, foi para o Flu. 
3 - Jordi saiu pelos inícios deste ano, indo para um daqueles paises da antiga União Soviética. Dos três do rebaixamento de 2013, Márcio Cazorla foi sempre reserva do Carlos Germano, mas o substituiu, razoavelmente bem, no inicio do Campeonato Brasileiro-1997 e na Libertadores-1998.
Nesta foto reproduzida de www.bangunet.com, o goleiro é Rollim,
 o primeiro vascaíno a jogar pelo Flamengo.
4 - Paulo Sérgio, que quando era do Botafogo chegou à Seleção Brasileira; 5 – Jair, que não deve ser com fundidor com Jair Braganca, tinhae baixa estatura, mas era elástico. Reserva do Andrada e de Mazzaropi.
6 - Maurílio, saído das bases, também foi reserva desses dois.
7 - Carlos Henrique foi um outro reserva ido Andrada. 8 -  Jonas passou antes por Bonsucesso e América. Era baixo para a posição.
 9 – Zé Taínha chegou a ser titular em poucos jogos no inicio de 1959. 10 - Vagner, da década de 1950; 11 - Oswaldo Baliza, buscado no Botafogo.

12 - Chiquinho, citado em uma crônica do Mário Filho, por simular desmaio durante uma cobrança de pênalti, por Pirillo, do Flamengo. 13 - Panello, reserva de Rey, mas atuou bastante em 1935, quando o titular estava fora de forma. 14 - Quarenta II, da mesma época de Panello, era bastante franzino. 15 - Marques e Valdemar brigaram pela posição de Jaguaré, quando este foi para a Europa.  17 -  Rollim, reserva de Jaguaré, foi o primeiro vascaíno a vestir a camisa do Flamengo. 18 - Amaral, reserva de Nélson da Conceição, que sucedeu Barroso, Odorico e Ary.

19 - Barcheta, paulistano, nascido em 12 de março de 1918. Passou duas temporadas em São Januário, deixando registado no caderninho ter ajudado a moçada a conquistar o título do Torneio Início do Campeonato Carioca-1945, quando o “Almirante” decidiu e mandou 2 x 0 Botafogo, fase em que ele disputava a posição com Rodrigues. Em 1946, deixou no banco Moacir Barbosa, considerado o maior goleiro da história vascaína.
O restante da turma de Fausto Barcheta  teve: Augusto, Sampaio, Berascochea, Dino,  Argemiro, Santo Cristo, Lelé, João Pinto, Elgen, Chico Aramburo, Rubens, Rafagnelli, Laerte, Alfredo, Ely do Amparo, Nílton, Djalma, Ademir Isaías, Jair Rosa Pinto, Mário e Friaça, treinados pelo uruguaio Ondino Viera.  
Barcheta deve entrar, ainda, em uma outa série publicada pelo “Kike”, a dos atletas que vestiram as camisas do Vasco e do rivalaço Flamengo, pois passou pela Gávea, em 1949 – antes, entre 1930/40 esteve corintiano, e de 1940/44 defendeu a Portuguesa de Desportos.
  Detalhe: no jogo em que o flamenguista Valido foi acusado de subir nas costas de um zagueiro cruzmaltino, para marcar o gol na cabeçada que deu o título carioca de 1944 ao “Uurubu”, Barcheta era o goleiro da tragédia vascaína que valeu o primeiro tri rubro-negro no futebol.
Quando titulava o arco vascaíno, Barcheta deixou, também, no banco Oncinha e Yustrich, que viria a ser um badalado treinador nas décadas-1960/70. Oncinhe foi campeão do Torneio Municipal-1944, dirigido por Ondino Veira, que formou este time base: Oncinha, Rubens e Rafanelli; Alfredo (Figliola), Berascochea e Argemiro; Djalma, Lelé, Isaías, Jair (Ademir) e Chico.
Fora estes os placares vascaínos na disputa: 02.03 – 3 x 1 Fluminense; 09.04 – 2 x 1 Canto do Rio;  16.04 0 5 x 3 Canto do Rio; 27.04 – 3 x 0 Bonsucesso; 27.05 – 3 x 2 América; 03.06 – 1 x 2 São Cristóvão; 10.06 – 2 x 0 Botafogo; 18.06 – 2 x 1 Bangu e 24 .06 – 2 x 2 Flamengo.

 Em 1943, Oncinha tinha deixado Roberto no banco dos reservas. Detalhe: o Vasco  já

Teve dois goleiros com o mesmo nome de Roberto. O primeiro, o suplente de Oncinha e tinha por companheiros: Rubens, Sampaio, Rafanelli, Osvaldo Carvalho, Figliola, Alfredo II, Nílton, Argemiro; Djalma, Lelé, Isaías, Ademir, Jair Rosa e Chico. O outro foi Roberto Volpato Neto, catarinense, da cidade de Orleans, nascido em 01.07. 1979 (foto).
Este segundo goleiro vascaíno chamado Roberto foi da “Turma da Colina” entre 2005 e 2008, ano em que a equipe foi rebaixada à Série B do Brasileirão. Saiu tendo usado a 1 vascaína por 58 jogos. Foi jogador “cigano”, que passou por mais 10 clubes, entre 1999 e 2017 – Criciúma-SC (2 vezes), América-RJ (2), Moreirense-POR (2), Vitória de Setúbal-POR, Mumbai City-IND e os paulistas Ituano-SP, Ponte Preta, XV de Piracicaba, Água Santa e Santo André. 

OBS: DUAS FOTOS FORAM REPRODUZIDAS DE WWW.NETVSCO.COM.BR E A PRIMEIRA, ACIMA, DE WWW.BANGUNET.COM.BR. AGRADECIMENTOR.


segunda-feira, 26 de março de 2018

31- ARQUEIROS DA COLINA - FER. PRASS

  Estava escrito que Fernando Prass seria atleta de futebol. O gen boleiro foi do seu avo, Lucio Valdomiro, zagueiro do Renner, clube já inexistente no futebol gaúcho. O pai, embora náo tivesse sido jogador, o acompanhava onde quer que o seu time de garotos  atuasse.
  De inicio, Fernando jogava pela `meiuca`. Aos 9 de idade, virou goleiro. Aos 13, passou a praticar, tmabem, basquete, vôlei, tênis e surf, mas (pela mesms época)  um convite para treinar com a turma do Grëmio Porto-Alegrense o fixou nos gramados.
 Descoberto disputando o peladeiro praiano ``Moleque Bom de Bola`, ele passou por todas as categorias dos gremistas e profissionalizou-se em 1999. Aproveitou o tempo, tambem, para cursar dois anos de Educacao Fisica, no Instituto Porto Alegrense, que deixou para jogar o Campeoanto Paulista, em 2000, pela Francana.
  Fernando fez gandes partidas e o treinador uruguaio Sergio Ramirez, do Santo Andre, leva-lo depois para Vila Nova-GO. Em um ano e meio, tornou-se ídolo da torcida do `Tigre`` e o goleiro menos vazado do Estadual Goiano-2001, o que o clube não tinha ha seis temporadas.
Reproduzido do site oficial do Vasco da Gama. Agradecimento.
  Em 2002, novamente, Sergio Ramirez  surgiu na vida de Fernando. Como supervisor do Coritiba, o indicou ao `Coxa`. Incorporou o Prass ao nome gritado pelos locutores, ficou bi estadual-2003-2004 e goleiro menos vazado do Campeonatos Paranaenses-2002-03-04, temporada em que totalizou 211 jogos pelo clube e saiu para o portugues Uniao de Leiria.
   Importantissino na chegada dop novo clube a Copa da UEFA, Fernando Prass foi eleito o melhor goleiro do futebol lusitano da temporada 2006-20007, pelo jornal `A Bola`, o principal de Portugal.
VASCAINO – O sucesso em Portugal fez o Vasco da Gama repatriar  Fernando Büttenbender Prass, nascido em Viamáo-RS, em 9 de julho de 1978.
 Pela `Turma da Colina`, Fernando Prass conquistou o Campeonato Brasieliro da Serie B-2009 e a Copa do Brasil-2011, alem de, nesta mesma ultima temporada, ter sido vice-campeao e melhor goleiro do Campenato Brasileiro, valendo-lhe a `Bola de Prata` da revista Placar, a maior premiacáo individual do futebol canarinho.
Pelo Vasco-2009, o treindor Dorival Junior escalava este time-base. Fernando Prass. Fagner, Vilson Titi e Ramon; Nílton, Alan, Souza e Carlos Alberto (Magno); Adriano e Élton (Alex Teixeira).   Em 2011, Ricardo Gomes armou este time na ultima partida? Fernando Prass, Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Rômulo,  Eduardo Costa, Felipe (Jumar) e Diego Souza (Bernardo); Éder Luis e Alecsandro.     
Apos 248 jogos vascainos, entre 2092013, Fernando Prass foi para o Palmeiras, onde ainda se encontra. Esteve convocado para ser o goleiro titular nas Olimpiadas-2016, mas uma contusáo, durante os treinamentos, tirou-lhe a chance de ficar campeáo olimpico.   

domingo, 25 de março de 2018

O DOMINGO E DIA DE MULHER BONITA - LUISE RIBEIRO, VÍTIMA DE UM MONSTRO


Vinicius e Louise reproduzidos de www.youtube. Agradecimento
     Um homicídio quadruplamente qualificado terminou com a vida de uma jovem e bonita universitária brasiliense, Luíse Ribeiro, estudante de biologia, de 20 de idade.
  Ocorreu em  março de 2016 e o  autor da monstruosidade foi seu ex-namorado e colega de curso Vinicius Neres, de 19de idade. Louise foi deixada inconsciente, por clorofórmio que, depois, foi colocado em sua boca.
Além disso, ela teve os braços presos a uma cadeira, por um lacre, e, também, os pés pés, como contou o monstro em seu depoimento às autoridades policiais.
Crime praticado, o rapaz trancou a sala da UnB e começou a rodar por Brasília, estudando o que fazer com o corpo de Louise. Voltou para o laboratório e retirou os lacres e deixou Louise nua. Chegou a pensar em fazer sexo, mas desistiu e recolocou-lhe a calcinha.
Foto reproduzida do Jornal de Brasília.
Agradecimento
Ato seguinte: Louise teve os  pés de Louise, com arame,  seu corpo colocado em um carrinho e jogado em um matagal  próximo Avenida L- 4 Norte.
Vinicius fizera  todo o trajeto usando o carro dela e ainda atirou álcool no corpo. Antes, colocou um saco plástico na cabeça da moça, que levara uma “gravata” e tivera, alguns vasos sanguíneos rompidos, principalmente no nariz.
Com o corpo de Luise queimado, o monstro seguiu para a Universidade de Brasília, ainda no carro da moça, e viu pertences da moça, os quais jogou no mato.
Vinícius disse em seu interrogatório que fizera aquilo porque a moça não queria mais namorar com ele. Negou que estava sob efeito de álcool ou drogas no momento do crime..
Vinícius Neres foi condenado, em abril de 207, a 23 de prisão, em regime fechado,  pelo assassinado confesso de Louise Ribeiro.
  

sábado, 24 de março de 2018

O VENENO DO ESCORPIÃO - OS CARAS DEIXAM O BRSIL COM CARA DE...

Você já ouviu falar de um país chamado Brasil? Provavelmente, sim. Talvez, até tenha nascido nele. Caso nenhuma dessas alternativas sejam verdadeiras, fique sabendo que o tal está localizado em um diálogo de Platão. Mais precisamente, no livro "O Banquete", escrito 380 temporadas antes de Jesus Cristo pintar por estes plagas, e o interprete. É um dos diálogos do carinha em que o tema é o amor.  
Muito bem! O que você vai achar por lá? Platão conta que os deuses tinham criado o homem e a mulher possuindo os dois sexos. Mas, como estas criaturas tornaram-se orgulhosas, ele as puniu, deixando-as com um só. Foi então que elas começaram a busca eterna pela metade perdida.
De tanto perseguir o que perdera, o homem, no Brasil, passou a chamar o que ficara com a mulher de "perseguida". E a revista "Manchete", de 3 de agosto de 1996, exalando todo o bom humor do carioca, sem citar o nome do autor da brincadeira, publicou esta charge que ilustra a p página, bem criativa, dizendo que o Brasil é o país certo, no lugar certo. E o transforma em cabeleira da "perseguida".
O chargista via o Brasil com cara daquela caixinha de porcelana que as mulheres portuguesas de antigamente usavam para guardar joias. De quebra, deu a "perseguida" de presente pra você, com o avisa no alto da página.
Cá entre nós: você não é obrigado a aceitar a “perseguida da Manchete”. Afinal, tem gente que não gosta, ou não gostava dela. Por exemplo, os ditadores que mandaram no Brasil, por mais de 20 temporadas, a partir de 1964. Eles gostavam de quê?  – da ditadura. 
Pois é! No dia em que Platão contou a história da "perseguida", durante uma festa que rolou em um tremenda “night” de bebedeira na casa de Agatão, poeta trágico ateniense, entre os presentes estavam Fedro, garotão retórico; o médico Eriximaco; o político Alcebíadas; o comediante Aristófanes, que ridicularizava Sócrates; Aristodemo, amiguinho de Sócrates e  Pausânias, amante de Agatão. Dessa patota, só quem não gostava da "perseguida" isto é, do "mapa do Brasil da Manchete",  era Sócrates. Embora vivesse em uma democracia, ele preferia uma "ditadura"- o que já fez brasileiros levarem muito ferro.    

sexta-feira, 23 de março de 2018

O CENTENÁRIO DO 'MATADOR' LELÉ

Se estivesse por este planeta neste 23 de marco de 2018, o atacante Lelé, registrado em cartório por Manoel Pessanha, estaria  assoprando 100 velinhas.
Reproduzido de www.crvascodagama.com.br
Nascido em Campos-RJ, Lelé ficou famoso por ser um craque goleador e com um chute muito forte e de alta margem de acertos em batidas de faltas e pênaltis. 
O Vasco da Gama foi buscar o futebol  dele em 1943, tendo o iniciado, em 1938, pelo Madureira, clube pelo atuou ao lado de Isa,ías e de Jair Rosa Pinto, companheiros de viagem para São Januário, dizem, com uma ajudinha do presidente Getúlio Vargas, que tinha por ministro Oswaldo Aranha, irmão do presidente vascaíno Cyro Aranha.
Lelé, como vascaíno, foi campeão carioca-1945 e 1947; tetracampeão do Torneio Municipal-1944/1945/1946/1947; dos Torneios Relâmpago-1944 e 1946, e do Campeonato Sul-Americano-1948, o primeiro titulo de um time brasileiro no exterior
Deixou o Vasco, no mesmo 1948, para defender o São Paulo e, posteriormente, a Ponte Preta, pela qual encerrou o oficio de goleador. Viveu  até 16 de agosto de 2003.




quinta-feira, 22 de março de 2018

30 - OS ARQUEIROS DA COLINA - TIAGO

Tiago Antonio Campagnaro chegou a São Januário, em 2008,  com a fama de goleiro fazedor de gols, em bolas paradas. Ja havia anotado dois tentos de falta e 11 de pênalti quando deixou a Portuguesa de Desportos.
Ele estreou como cruzmaltino em 12 de janeiro daquela temporada, amistosamente, contra a Seleção dos Emirados Árabes, e marcou o seu  primeiro gol vascaino, em 26.01.008, nos 3 x 0 Mesquita, valendo pelo Estadual-RJ – depois, marcou nos 4 x 1 Cardoso Moreira  (16.03.2008)  nos 3 x 1 Resende (04.02.2009) e nos 4 x 0 Bangu  (05.04.2009), todos pelo Estadual.
 Tiago, no entanto,  foi pouco chamado para cobrar faltas e pênaltis enquanto esteve na Colina, totalizando só quatro tentos vascaínos.
 Às vésperas da abertura da Série B do Campeonato Brasileiro-2009, contra o Brasiliense, Tiago se contundiu, dando lugar a Fernando Prass e perdendo espaco ate deixar a Colina. Fez 67 jogos, com 37 vitórias (55,22%), 10 empates (14,93%) e 20 derrotas (29,85%).
Nascido em – 02.07.1983 – na catarinense  Campo Largo, Tiago havia estreado como profissional por um grande clube, Corinthians, em  6 de abril de 2005, mas n
ão segurou a vaga de titular. Se deu melhor na  Portuguesa de Desportos, pela qual marcou o seu primeiro gol em 03.02.2007, no 5 x 0 XV de Jau, cobrando falta, em jogo valendo pelo Paulista da Serie A-2.


DETALHE - Dois goleiros vascaínos vestiram a camisa da Portuguesas de Desportos: Carlos Alberto Cavalheiro e Carlos Germano. O primeiro, entre 1958 a 1962, por 109 jogos, com 47 vitórias, 19 empates e 43 derrotas. 

Carlos Alberto Martins Cavalheiro, o seu nome completo, foi cria do Vasco e, como vascaíno, defendeu a seleção olímpica brasileira, entre 1956 a 1960. Após encerrar a carreira de atleta, esteve como diretor-técnico da comissão que a então Confederação Brasileira de Desportos levou às Copas do  Mundo de 1974, na Alemanha Ocidental, e de 1978, na Argentina. Jamais profissionalizou-se, por ser oficial da Aeronáutica, na qual chegou a brigadeiro.
 De suas parte, Carlos Germano Schwambach Neto, capixaba, de Domingos Martins, onde nasceu, em 14 de agosto de 1970, chegou à “Lusa do Canindé”, em 2001, após uma temporada como goleiro do Santos. Naquele ano, participou de 37 partidas, vencendo 15, empatando 6 e perdendo 16. Além do Campeonato Paulista-2001, foi titular absoluto durante o Campeonato Brasileiro, quando o time rubro-verde ficou na 13ª colocação. Saiu, em 2002, para defender o Botafogo-RJ.   
 
 

quarta-feira, 21 de março de 2018

29 - OS ARQUEIROS DAS COLINA - LEÁO

     Emerson Leão tinha espinhas no rosto e nenhum fio de barba ao tornar-se titular de um grande clube, aos 20 de idade. Por acaso. Era o terceiro goleiro quando os dois donos da camisa 1 estavam sem condições de jogo. Entrou em campo e o restante todos sabem.
Reproduzido de cards Ping Pong
Depois de Moacir Barbosa, Leão foi o maior goleiro paulista a desembarcar em São Januário. Ele começou a ser notado pela imprensa quando defendeu tudo, inclusive um chute forte e a curta distância, deferido por Pelé, em 3 de maio de 1969, em Palmeiras x Santos, na Vila Belmiro. Após o jogo, o “Rei” disse-lhe:
 - Garoto você é bom de bola. Encare o negócio com seriedade e sem máscara, porque o seu futebol o é digno de seleção brasileira. Seja humilde, antes de mais nada, pois a humildade é a maior arma para se chegar à consagração”.
 Naquele dia, Leão ainda estava emprestado ao Palmeiras, pelo Comercial, de Ribeirão Preto-SP, com passe estipulado em NCr$ 120 mil novos cruzeiros (a moeda da época). Além de Pelé, recebeu elogios, também, de Oswaldo Brandão, um dos maiores treinadores da história do futebol brasileiro.
- Gostei muito de sua atuação e espero vê-lo, em outras oportunidades, brilhando como hoje, disse-lhe.
O considerado maior goleiro brasileiro de todos os tempos, o bicampeão mundial-1958/1962,  Gilmar dos Santos Neves engrossou o coro de Pelé e de Brandão, considerando quer o rapaz tinham tudo o que um bom goleiro precisa ter.
 - Conhece a posição, sabe se colocar sobre a trave e tem coragem” – falaram para a Revista do Esporte de Nº 536, de 14 de junho de 1969.

ATRASADAMENTE - Leão chegou a São Januário com nove temporadas de atraso. Quando já encantava a torcida do Comercial, o “Almirante” enviou um emissário ao interior paulista para levá-lo, mas o seu clube preferiu manter a prioridade dada ao Palmeiras.
Nascido em  11 de julho de 1949, em Ribeirão Preto, ele foi vascaíno, entre 1978 e 1980. Estreou em 5 de outubro de 1978, pelo primeiro turno do Campeonato Carioca, nos 4 x 0 São Cristóvão, em São Januário, com plateia mediana para a casa – 10 669 pagantes – e o time sendo: Leão; Orlando ‘Lelé’, Fernando, Gaúcho e Paulo César; Helinho, Carlos Alberto Garcia e Paulo Roberto; Guina (Wilsinho), Roberto (Paulinho) e Ramón Pernambucano.
DETALHE: quando Leão disputou o seu último jogo pelo Palmeiras, em 10 de agosto de 1978, cinco atletas alviverdes que estavam no gramado, futuramente, seriam vascaínos: os laterais Rosemiro (direito) e Pedrinho (esquerdo); o apoiador Toninho Vanusa e o atacante Jorge Mendonça. Além deles, o treinador deles, Jorge Vieira já havia passado pela Colina. 
 
Emerson Leão foi, também, convocado para a Seleção Brasileira como um cruzmaltino, o mesmo que ocorreu com Tostão, e poucos sabem. Ele disputou Copas do Mundo - 1970, 1974, 1978 (capitão) e 1986–, tendo sido campeão na de 70, no México, na reserva, sem jogar, como ocorreu, também, em 1986. Mas, na Alemanha, em 1974, e na Argentina, em 1978, entrou em 14 partidas, obtendo 7 vitórias, 5 empates e 2 derrotas, sofrendo 7 gols. Totalizou 105 jogos canarinhos, com 64 vitórias, 30 empates, 11 derrotas e 69 gols sofridos.

IMPIEDADES - Leão engrossou o caldo de vascaínos canarinhos por sete partidas, tendo a primeira sido o amistoso, em 17 de maio de 1979, em Brasil 6 x 0 Paraguai, no Maracanã, diante de 60.627 pagantes. Convocado pelo treinador Cláudio Coutinho, naquele time ele teve a companhia de um outro cruzmaltino, Roberto Dinamite, tendo a formação sido: Leão; Toninho Baiano, Amaral, Edinho e Leovegildo Júnior; Carpegiani (Cerezo), Falcão e Sócrates; Nilton Batata (Dinamite), Zico e Éder (Zezé).
Em 31 de maio, o Leão vascaíno esteve em uma outra goleada: 5 x 1 Uruguai, no mesmo “Maraca” e sem mais vascaínos do seu lado, embora Abel Braga, Marco Antônio e Guina tivessem sido convocados para aquele novo amistoso. Antes do jogo, o já extinto Conselho Nacional de Desporto anunciou a criação da Confederação Brasileira de Futebol, que seria oficializada em 24 de setembro. Era o fim da Confederação Brasileira de Desportos.
Em seguida, veio a convocação para a Copa América. Além de Leão, o técnico Cláudio Coutinho só incluiu mais um vascaíno, Roberto Dinamite, titular e autor de um gol, de pênalti, aos 30 minutos, de Brasil 1 x 2 Bolívia, no Estádio Olímpico Miraflores, em La Paz, em 26 de julho do mesmo 1979, perante 40 mil pagantes. Naquela partida, o Vasco fez um resgate: desde 1923, quando o titular nos seis jogos foi Nélson Conceição, um goleiro da Colina não era titular na Copa América que, antes, chamou-se Campeonato Sul-Americano.
 
HERMANOS - Leão fechou o gol nos 2 x 1 da recuperação, em 2 de agosto, contra os argentinos, no Maracanã, assistido por 118.458 pagantes, em época de Copa América sem sede fixa e com as convocações feitas jogo a jogo. Para este compromisso, não houve cruzmaltinos. Como, também, para o troco aos bolivianos, 2 x 0, no Morumbi-SP, em 16 de agosto; os 2 x 2 Argentina, no Monumental de Nuñez, no dia 23, e as semifinais, com os paraguaios, que eliminaram os brasileiros, por 2 x 1, em 24 de outubro, no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, e 2 x 2, no Maracanã, uma semana depois.
Reproduzido de Placar - Agradecimento


Encerrada a fase do Leão vascaíno canarinho, a “Turma das Colina” levou dois anos para ter um outro membro convocado para a Seleção Brasileira, o apoiador Dudu ”Coelhão”, chamado por Telê Santana, mas que não o escalou em Brasil 2 x 1 Chile, amistosamente, em 14 de março de 1983, em Ribeirão Preto-SP.    
 Leão totalizou 104 jogos pelo escrete nacional. Contra seleções nacionais,  foram 81 jogos, com 46 vitórias, 25 empates, 10 derrotas e 54 gols sofridos. Diante de combinados, fez 24, vencendo 18, empatando cinco e perdendo um. Neles, sofreu 15 gols. Os títulos de Leão pela Seleção foram: Copa do Mundo-1970; Copas Rocca-1971 e 1976; Taça Independência-1972; Torneio Bicentenário de Independência dos Estados Unidos-1976; Taça do Atlântico-1976 e Taça Oswaldo Cruz-1976.