Vasco

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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

ÁLBUM DA COLINA - ZIZINHO E ADEMIR

 Zizinho, o meia-atacante que foi um grande grande ídolo flamenguistas e o melhor jogador da Copa do Mundo-1950, um dia, vestiu a camisa vascaína (foto), para ter o prazer de voltar a jogar ao lado do seu grande amigo Ademir Menezes. Foi durante um amistoso contra um combinado argentino, em 1956.

Zizinho, the attacking midfielder who was a great big Flamengo idol and the best player of the World-1950 Cup one day dressed vascaína shirt (photo), to have the pleasure to return to play alongside his great friend Ademir Menezes. It was during a friendly against an Argentine combined in 1956.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

HISTÓRIAS DO KIKE - ALTO, LOIRO E "MATADOR" NO ATAQUE TRICOLORR

Entre 1967 e 1972, o técnico Cilinho (Otacílio Pires de Camargo) burilou e lançou um garoto, de 17 de idade, no ataque da Ponte Preta. Lá pelas tantas, o Palmeiras pediu o empréstimo dele, por três meses. O moleque agradou ao técnico Oswaldo Brandão e ganhou vaga no time do mestre em quatro partidas, marcando quatro gols. O “Verdão”, no entanto, deixou a bola rola, achando que ninguém estava vendo nada. Mas o Fluminense já estava ali na esquina, com um saco de grana, e prometeu à “Macaca” pagar R$ 300 mil cruzeiros - um terço a vista e mais quatro prestações – para levar o moleque.

- Então, manda! – responderem o cartolas ponte-pretanos – e o Flu pagou e levou.

 De há muito, a torcida tricolor chorava saudade de Samarone (apelido de Wilson Gomes), cracaço que marcava poucos gols, mas deixava colegas olhos-nos-olhos com os goleiros. Muitos substitutos hviam sido tentados, sem nenhum vingar. Mafrini, a nova aposta, seria só mais um, pensavam. Grande engano! Em seus primeiros jogo pelo Flu, o rapaz aloirado, como o ‘Samara’, mostrava colocação em campo e mesmo estilo de jogo do antigo meia-atacante tricolor, revelado pela Portuguesa Santista. Em não muito tempo, ninguém falava mais em Samarone. Bendita hora em que Oswaldo Brandão, sacando que os seus chefes palmeirenses não se moviam, aconselhou ao rapzinho: “Se mande, vá embora para o futebol carioca” – e ele foi.

 Manfrini não tinha a habilidade de Samarone, mas sabias fazer gols como o antecessor não sabia. Mesmo jogando como terceiro homem do meio-de-campo, ele marcou 13 gols (dois a menos do que o principal matador, Dario, do Fla) durante a campanha que levou o Flu ao título carioca-1973,  o títudes, enquanto o homem-gol tricolor, Dionísio, marcou 10.

Reprodução do álbum do torcedor tricolor Herminho Dourado   

 Manfrini, aos 23 de idade, jogava naquele Flu-1973 sem posição definida. Gostava de cair pela direita do seu ataque, quando concatenava com Dionísio. Se o adversário tinha a posse da bola, ele ajudava Carlos Alberto Torres e Carlos Alberto Pintinho no combate. Por não ter posição fixa, quando o lateral-direito Toninho Baiano atacava, ele caía para a esquerda a fim de que Dionísio se lançasse, em diagonal, para a área “inimiga”, puxando marcadores e abrindo brechas para ele aparecer, de trás, sem marcação. Quando a jogada saía pela esquerda, puxada por Marco Antônio ou Lula, ele e Dionísio invertiam as coisas por aquele lado. Tática, do técnico Duque (David Ferreira) que permitiu ao tereiro-homem do meio-de-campo marcar mais gols do que o “homem-gol”.

Antônio Monfrini Neto (e não Manfrini) nasceu no bairro paulistano da Mooca, em 23 de junho de 1950. Defendeu o Fluminense, entre 1973 a 1976, atuando em 157 partidas e marcando 61 tentos. Um dos gols que ele não marcou durante o seu tempo tricolor, teve tanta repercussão quanto uma das suas bolas na rede. Enfrentando o Vasco da Gama, acertou um tirambaço na trave, que muito viram deixar marcado no poste transversal defendido pelo goleiro Andrada a marca da bola. Lendas do futebol, como o tapa dado por Obdúlio Varela, em Bigode, na final da Copa do Mundo-1950, no mesmo Maracanã. Enfim, de 1976 a 1979, Manfrini esteve pelo Botafogo e marcou 33 gols. Encerrou a carreira, em 1981, vestindo a camisa do Juventus-SP, da Rua Javari. Há historiadores que colocam o maranhense Moto Club como o seu último clube, mas, na verdade, ele fez um jogo amistoso, juntamente com Roberto Rivelino, pelo Sampaio Corrêa, que é maranhense.  


domingo, 28 de agosto de 2011

ALBUM DA COLINA - PAGINA-1968





 
Fotos reproduzidas da revista carioca "O Cruzeiro", de uma tarde de clássico contra o Botafogo

 
Será que você estava aqui naquela tarde de domingo do Rio de Janeiro, em 1968? Dá pra sacar a energia da galera cruzmaltina. Naquele dia, o Vasco vence o grande freguês Botafogo, por 2 x 0. Se você estava lá, era um dos 81.517 pagantes que assistiram ao clássico, com gols de Buglê e de Nei Oliveira.Valeu pelo turno do Campeonato Carioca, em 24 de abril, e a rapaziada foi escalada, assim, pelo técnico Paulinho de Almeida, ex-lateral-direito vascaíno: Pedro Paulo; Ferreira, Brito, Fontana (Sérgio) e Lourival; Buglê (Paulo Dias) e Danilo Menezes; Nado, Nei, Bianchini e Silvinho.

sábado, 27 de agosto de 2011

FOTO DO DIA - VOLTA SUPEROLÍMPICA

 Em 17 Em 17 de janeiro de 1959, invadindo a temporada seguinte, o Vasco da Gama conquistou o SuperSuperCampeonato Carioca-1958, ao disputar dois triangulares com Flamengo e Botafogo. Na foto abaixo, reproduzida da revista carioca Manchete Esportivas, o capitão Bellini comanda a volta olímpica. Naquela temporada, além do Estadual, o "Almirante" conquistou o Torneio Rio-São Paulo, que era a maior disputas de clubes do país, e teve, ainda, Bellini, Orlando e Vavá como titulares das Seleção Brasileira campeã mundial na Suécia.  
 
 
 
 
 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ÁLBUM DA COLINA - PÁGINA 1998

 

ÁLBUM DA COLINA - PÁGINA-1976

 
 Time comandado pelo treinador Paulo Emílio, primeiro à esquerda, em pé, campeão da Taça Guanabara-1976. Na foto, na mesma ordem já citada, Abel Braga, Toninho ou Marcelo?, Renê, Luís Augusto, marco Antônio e Mazaropi; agachados, Santana (massagista), Zé Mário, Dé, Jair Pereira e a Luís Fumanchu.    

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A MUSA VASCAÍNA DO DIA - LA BELA JAN

Esta é a belíssima modelo Janine Proazzi, que foi uma das musas do Club de Regas Vasco da Gama durante a melhor temporada do “Gigante da Colina” nos últimos tempos, em 2011.  O “Kike” a viu pelo site www. , ao qual agradece pela reprodução das fotos para a torcida vascaína reverenciar a beleza da moça e ver o quanto são belas as suas torcedoras. 



    O Vasco da Gama tem as torcedeoras mais lindas do planeta Trra, caso da belíssima modelo Proazzianineste é um blog dedicado à pesquisa da história do Club de Regatas Vasco da Gama, fundado no Rio de Janeiro, Brasil, em 21 agosto de 1898, por quatro jovens praticantes do remo - Henrique Ferreira Monteiro, Luís Antônio Rodrigues, José Alexandre D 'Avelar Rodrigues e Manuel Teixeira de Sousa Júnior - em homenagem ao descobridor português do caminho marítimo para a Índia.
Até 1915, Vasco da Gama só competiu no remo. A partir de 1917, quando entrou para o futebol, tornou-se um dos clubes mais admirados do país, por sua postura contra a injustiça social. Por isso, tem uma das maiores torcidas brasileiras.
Campeão Nacional em quatro ocasiões, a equipe vascaína também conquistou o título continental, por duas outras ocasiões, e diversas outas competições internacionais.
A camisa do time pode ser preta ou branca. Os calções e meias também. O Vasco da Gama tem um estádio, localizado em General Almério de Moura, inaugurado em 1927, e já foi o maior do Brasil.  A pesquisa do “Kike da Bola” sobre a história cruzmatina vem desde 15 de dezembro de 20010, tendo já sido visitado por 183 000 "vasconautas". Na foto, embelezando este post, a modelo torcedoras cruzmaltina Janine Proazzi, com os agradecimentos do blog.

This is a blog dedicated to the research of the history of Club de Regatas Vasco da Gama, founded in Rio de JaneiroBrazilon August 21, 1898by four young practitioners of rowing - Henrique Ferreira MonteiroLuís Antônio RodriguesJosé Alexandre D 'Avelar Rodrigues and Manuel Teixeira de Sousa Júnior - in honor of the Portuguese discoverer of the sea route to India.
Until 1915Vasco da Gama only competed in rowingFrom 1917when he joined the football, has become one of the most admired clubs in the countryfor his stance against social injusticeSo has one of the largest Brazilian twisted.
National champion on four occasions, the team also vascaína conqusitou continentel the title for two other occasionsand outas several international competitions.
The team shirt can be black or whiteThe shorts and socks alsoThe Vasco da Gama is a stadiumlocated in General Almério de Mouraopened in 1927 and was once the largest in BrazilThe research of "Kike Ballon cruzmatina story comes from 15 December 20010having been visited by 183 000 "vasconautas". In the photoembellishing this post, the model cheerleaders crduzmaltina Janine Proazziwith the thanks of the blog.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

FOTO DO DIA - GOL NO REAL MADRID

 Este é um lance de comemoração de gol cruzamaltino na partida em que a rapaziada colocou o espanhol Real Madrid na roda e conquistou o Torneio de Paris, espécie de Mundial de Clubes, em 1957. Sabará e Orlando são os que aparecem mais destacados na foto que foi reproduzida da extinta revista semanal carioca Manchete Esportiva.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

HISTORI&LENDAS DA COLINA - ITA & DIDI

1 -  Rolava a década-1960 e o goleiro Ita treinava duro para ter uma chance no time titular. Conta-se que a teve no jogo que marcaria a volta de Didi ao Botafogo, após a sua passagem pelo espanhol Real Madrid. Relatam mais, os lendáriolendeiros:  na tarde do domingo em que a torcida alvinegra lotou o Maracanã para o reencontro com o ídolo, viu Ita fechar o gol .
A reestreia de Didi no Botafogo não foi contra o Vasco. Esta é uma ‘lendaça’ de derrubar o Maraca. 


Ita, Joel, Caxias, Maran hão, Fontana e Barbosinha, em pé; Mário 'Tilico',
 Célio, Saulzinho, Lorico e Zezinho, agachados, no Vasco de 1964
2 - Rolava a década-1970. O Vasco mandou 2 x 1 Botafogo,  no Maracanã, e levou, por uma rodada de antecedência, o título do futebol  carioca, que não via desde 1958. Rola a bola. Em 10 de maio de 1998, o Botafogo não apareceu no mesmo local para encarar o Vasco, pela Taça Rio, o returno do Estadual-RJ. Levou um WO.

 3 - Há duas temporadas do final do Século 20, com Romário sendo o principal artilheiro (10 gols), o Vasco foi o campeão estadual. Logo, botar fogo no Fogão era o bicho.

4 - Anote os resultados que valeram o caneco: Taça Guanabara (1º turno) – 18.01.1998 – 1 x 2 Botafogo; 01.02 – 5 x 0 Americano; 08.03 – 4 x 3 Fluminense; 01.04 – 1 x 0 Bangu; 07.04 – 3 x 0 Friburguense; 12.04 – 4 x 0 Madureira; 19.04 – Vasco 0 x 0 Flamengo. Taça Rio – 22.04 .1998 – 1 x 0 Americano; 26.04 – 3 x 1 Friburguense; 29.04 – 2 x 0 Madureira; 10.05 0 Vasco W x O Botafogo; 14.05 – 1 x 0 Bangu; 17.05 Vasco W x O Flamengo; 21.05 – Vasco 0 x 2 Fluminense.  

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

HISTORI&LENDAS DA COLINA - CHUVASCO

Um gol, de Vavá, aos 36 minutos, levou o Vasco à vitória, pro 1 x 0 sobre o América-RJ, pelo Tornei Rio-São Paulo de 1958. Aconteceu durante a noite chuvosa de uma quarta-feira, no Maracanã, sob o apito de Amílcar Ferreira.
A vitória cruzmaltina poderia ter sido maior, se o meia Rubens não tivesse desperdiçado a cobrança de um pênalti, durante o segundo tempo. Disse a revista “Manchete Esportiva” de Nº 123, 29 de março de 1958, que o “triunfo foi meritório”, porque a equipe do treinador Gradim” esteve “sempre mais coesa”. Jogou com: Hélio, Paulinho de ?Almeida e Bellini; Écio, Orlando e Coronel; Sabará, Almir, Vavá, Rubens e Pinga (Artoff). A maior nota do jogo foi 9, para Vavá e Orlando. 

2 - O Vasco não é só time da virada e da democracia. É, também, o enriquecedor de jargões dos locutores esportivos. Foi durante uma goleada cruzmaltina, sobre o Internacional, que surgiu o termo “aplicou um chocolate”. Pois foi!
Era 25 de janeiro de 1981, e a dupla de ataque vascaína, formada por Roberto Dinamite e César, estava com muita fome de gol. Aos 18 minutos, Roberto abriu a caixa. Aos 34, César desenrolou o conteúdo. Veio a hora do lanche, e o Dinamite, aos 47, mordeu. Dez minutos depois, César mandou mais uma dentada fatal. Com 4 x 0, aos 12 minuto do segundo tempo, um repórter de pista de uma rádio carioca saiu com esta: “ O Vasco está aplicando um chocolate no Internacional!”
O jargão pegou e ganho os microfones de todo país. Durante muito tempo, acorreu a história de que o autor da criação teria sido Deni Menezes, da rádio Globo. Mas este garante que não foi ele. Assim fica um mistério para ser desvendado, já que o carinha criativo não registrou a criatividade.






domingo, 21 de agosto de 2011

A GRAÇA DA COLINA - BAIXINININHO

O Vasco já teve jogador com todo o tipo de caráter. O cara que ia do treino para casa e de casa para o treino; o que fugia da concentração para curtir as “naites”; o caladão, muito tímido, que não arriscava paquerar as gatinhas, com medo de levar um fora; o que não perdia a missa dominical, e, por aí vai.
De acordo com o repórter Jorge Kajuru, o “matador” Romário (segundo maior artilheiro da história vascaína, só perdendo para Roberto Dinamite) era o cara que se dava melhor com as gatas. A revista “Sexy” (foto da página), de dezembro de 2004, escreveu: “O Baixinho, na opinião  de Kajuru, é o cara que mais tem ginga com as mulheres. Dribla uma e já está com outra na mão, ou melhor, no pé”. A seguir, mencionava esta frase atribuída a Kajuru: “ Ele é mulherengo e esperto. Nunca deixa passar batido um rabo-de-saia”.  


sábado, 20 de agosto de 2011

ADHEMAR, O CAMPEÃO ENQUADRADO

A partir de 1955, o Vasco da Gama passou a contar com um dos principais atletas da história desportiva brasileira, Adhemar Ferreira da Silva.
Como representante da “Turma da Colina”, ele conquistou cinco títulos no atletismo carioca; dois do Troféu Brasil; o ouro do salto triplo das Olimpíadas Melbourne-1956 e o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Chicago-1959 (valeu um tri).
 Depois disso tudo que você leu sobre a fera, concorde que, as vezes, a glória nada vale. Pelo menos, aconteceu com este campeão, após o Sul-Americano de Atletismo-1952, disputado na Argentina. Adhemar voltou alegre, sorridente, desceu ao avião exibindo o troféu para a torcida brasileira, mas nem imaginava o que estaria à sua espera.
Incrível! O prefeito da capital paulista,  Jânio Quadros –  8 de abril de 1953 a 31 de janeiro de 1955 –, ao tomar conhecimento de que Adhemar havia ausentado-se das suas funções de servidor municipal, para buscar medalha dourada para o desporto brasileiro, mandou descontar em seu salário os dias faltosos.
Foto reproduzida da
revista Esporte Ilustrado
Jânio Quadros nem era prefeito na época daquele Sul-Americano disputado em Buenos Aires e, ainda, ameaçou demitir o campeão, por causa de uma entrevista em que ele demonstrara a sua ira pela punição, que incluiu rebaixamento de posto.
Mais incrível, no entanto, era a assessoria técnica, ou jurídica, da Prefeitura de São Paulo não saber que havia norma do (extinto, em 1993, pelo presidente Fernando Collor) Conselho Nacional de Desportos-CND, pelo decreto-lei 3.199, de 14 de abril de 1941, garantindo liberações de atletas de seus respectivos empregos, mantendo os vencimentos, quando fossem representar o país no exterior.
Portanto, os burocratas da assessoria da municipalidade paulistana tiveram 13 temporadas para conhecerem a lei e informar, corretamente, ao chefe. Mesmo assim, Adhemar foi enquadrado no regulamento para todos os colegas. Nem o ditador Getúlio Vargas, que regulava o desporto com mão-de-ferro, o fazia.        
 Primeiro e único atleta brasileiro bicampeão olímpico, depois do aborrecimento com Jânio Quadros, o campeoníssimo Adhemar foi para a australiana Melbourne-1956, com a energia de um atleta vascaíno, e saltou 16m35cm. Depois disso, o Brasil gastou 48 temporadas para voltar a ter bicampeões olímpicos – os iatistas Robert Scheidt, Torben Grael e Marcelo Ferreira, em na grega Atenas-2004.
Se tivesse optado por ser atleta profissional nos Estados Unidos, em vez de ser amador no Brasil, com certeza, Adhemar Ferreira da Silva teria ficado rico. Não precisaria, duas temporadas após ele ter passado a pessoa espiritual, a sua filha Adyel vender as suas duas medalhas do ouro olímpico.     


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

TRÊS FERAS &FERÍSSIMAS DA COLINA

O que representavam Pinga, Bellini e Ademir, para o Vasco, e a quem eles poderiam ser comparados, hoje? Para quem não viveu na época em que eles rolaram a "maricota", vai a pesquisa do "Kike".

 Pinga está entre os cinco primeiros artilheiros da história do Vasco da Gama, com 250 bolas no filó, atrás de Roberto Dinamite, Romário e de Ademir Menezes. 
José Lázaro Robles é o seu nome. O apelido surgiu de “Pinga-Fogo”, porque era muito veloz nas peladas, e o apelido herdou de um irmão. Esteve na Colina entre 1953 e 1962, tendo sido garimpado na Portuguesa de Desportos-SP, que o levou às seleções paulista e brasileira.
Em 1950, Pinga chegou a treinar no grupo da Copa, mas não foi. No Vasco, era meia, a princípio. Então, o treinador Martim Francisco o fixou pela ponta-esquerda. Em 1954, disputou a Copa do Mundo da Suíça e, no mesmo ano, fez os dois gols que deram ao Vasco a Taça Rivadávia Correia Meyer, nos 2 x 1 finais, sobre o São Paulo, no Maracanã.
 Em 1956, ele sagrou-se campeão carioca. Em 1957, esteve na equipe vencedora da Taça Tereza Herrera, na Espanha, e do Torneio de Paris, na França. Em 1958, foi supercampeão carioca e campeão do Torneio Rio-São Paulo, a maior disputa da época no futebol brasileiro. Um Pinga de embebedar marcadores, não? Tecnicamente, hoje, seria, mais ou menos, um Juninho.
Bellini, entre Carlos Alberto e Paulinho

XERIFÃO - Hideraldo Luis Bellini era chamado de grosso, por não ser íntimo da técnica, da habilidade. Mas resolvia. E o principal: era um grande líder. Nenhum jogador vascaíno fazia nada sem consultá-lo. Da mesma forma, agiu na Seleção Brasileira de 1958, tendo se juntado a Nílton Santos e a Didi, para cobrar do técnico Vicente Feola as escalações de Garrincha de Pelé como titulares. 
Esta história tem gerado muitas lenda, mas Nílton Santos a confirmou ao ”Kike”, que tem a fita gravada, e é contada por Mário Filho, no livro “Viagem em torno de Pelé”. Em popularidade, Bellini seria uma espécie de Dedé, muito mais técnico.
ADEMIR - Ele foi o maior ídolo da história vascaína, até o surgimento de Roberto Dinamite, na década-1970. É o terceiro goleador da casa, com mais de 300 pipocas na chapa. Foi o artilheiro da Copa do Mundo de 1950, com 9 gols, e fez parte do “Expresso da Vitória”, a máquina de jogar futebol que a “Turma da Colina” colocou nos trilhos, ganhadora de quase tudo, entre 1945 a 1952.
No que diz respeito à perda da Copa do Mundo de 1950, no lance fatal do gol de Ghgghia, foram os flamenguistas Bigode e Juvenal quem falharam na marcação, não segurando o cara, e o deixando bater ao gol. Isso está bem claro no livro “Anatomia de uma Derrota”, de Paulo Perdigão, que analisou toda a gravação da partida, pelas fitas de rádio da época. Antes da Copa, com Ely do Amparo no lugar de Juvenal, o Brasil havia vencido os uruguaios, sem contestação. 



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

ÁLBUM DA COLINA - PÁGINA 1974





 

 



 

O "Ri do Futebol" vende tudo, até bilhete de loteria. Por isso é um
 dos garotos-propaganda
 preferidos pelos asnunciantes




Pelé não é “rei” só do futebol. Do marketing, também. Tem associado a sua imagem a centenas de produtos, tornando-se um dos divulgadores mais fortes do mundo. Cálculos de analistas do mercado publicitário dizem que a marca do craque valerá R$ 600 milhões, pelas próximas duas décadas. Nesse campo, Pelé é, também, camisa 10. De acordo com revistas especializadas em cifras,  ele acumula R$ 30 milhões anuais, anunciando produtos, que já foram de pilhas a tapetes, passando por quase tudo o que já foi para as prateleiras do planeta. E não cobra menos de R$ 2 milhões por anúncio. Nesta foto, Pelé divulga as pilhas Ray-O-Vac. Rolou por ocasião da Copa do Mundo de 1982. E bem que as “amarelinhas” poderiam se chamar de “Ray-O-Vasco”, pois Pelé se declara torcedor vascaíno. Não é mesmo?
Na estreia, Pelé marca o seu primeiro gol pela Seleção Brasileria
emA do Peixe.
 
!







 

 





 


O "Ri do Futebol" vende tudo, até bilhete de loteria. Por isso é um

 dos garotos-propaganda

 preferidos pelos asnunciantes




Pelé não é “rei” só do futebol. Do marketing, também. Tem associado a sua imagem a centenas de produtos, tornando-se um dos divulgadores mais fortes do mundo. Cálculos de analistas do mercado publicitário dizem que a marca do craque valerá R$ 600 milhões, pelas próximas duas décadas. Nesse campo, Pelé é, também, camisa 10. De acordo com revistas especializadas em cifras,  ele acumula R$ 30 milhões anuais, anunciando produtos, que já foram de pilhas a tapetes, passando por quase tudo o que já foi para as prateleiras do planeta. E não cobra menos de R$ 2 milhões por anúncio. Nesta foto, Pelé divulga as pilhas Ray-O-Vac. Rolou por ocasião da Copa do Mundo de 1982. E bem que as “amarelinhas” poderiam se chamar de “Ray-O-Vasco”, pois Pelé se declara torcedor vascaíno. Não é mesmo?
Na estreia, Pelé marca o seu primeiro gol pela Seleção Brasileria
emA do Peixe.
 
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Depois de 1957, Pelé voltou a vestir a camsia cruzmatina, em 1969
 
 

 



Na estreia, Pelé marca o seu primeiro gol pela Seleção Brasileria
emA do Peixe.
 
5!




JK BEIJADO PELAS CRIANÇAS
 .


Aqui, o presidente JK recebe a visitas da tenista Maria Esther Bueno, o maior destaque feminino brasileiro da modalidade, na décadas-1960.



 





 

 





 


O "Ri do Futebol" vende tudo, até bilhete de loteria. Por isso é um
 dos garotos-propaganda
 preferidos pelos asnunciantes





Pelé não é “rei” só do futebol. Do marketing, também. Tem associado a sua imagem a centenas de produtos, tornando-se um dos divulgadores mais fortes do mundo. Cálculos de analistas do mercado publicitário dizem que a marca do craque valerá R$ 600 milhões, pelas próximas duas décadas. Nesse campo, Pelé é, também, camisa 10. De acordo com revistas especializadas em cifras,  ele acumula R$ 30 milhões anuais, anunciando produtos, que já foram de pilhas a tapetes, passando por quase tudo o que já foi para as prateleiras do planeta. E não cobra menos de R$ 2 milhões por anúncio. Nesta foto, Pelé divulga as pilhas Ray-O-Vac. Rolou por ocasião da Copa do Mundo de 1982. E bem que as “amarelinhas” poderiam se chamar de “Ray-O-Vasco”, pois Pelé se declara torcedor vascaíno. Não é mesmo?
 












JK BEIJADO PELAS CRIANÇAS
 .


Aqui, o presidente JK recebe a visitas da tenista Maria Esther Bueno, o maior destaque feminino brasileiro da modalidade, na décadas-1960.

 




Andrada, Miguel, Alcir, Fidélis, Moisés e Alfinete, em pé, da esquerda para a direita; Jorginho Carvoeiro, Zanatta, Ademir, Roberto Dinamite e Luís Carlos Lemos, agachados na mesma ordem, foram os campeões brasileiros da temporada-1974. (Foto reproduzida da revista Manchete). Agradecimento.