Vasco

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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

HISTORI&LENDAS DA COLINA - BAIANOS


1 - A maior goleada vascaína sobre o rubro-negro baiano, o Vitória, foi por 5 x 0, pelo Campeonato Brasileiro de 1980, na Fonte Nova. Roberto Dinamite é o maior “matador” desses “conflitos”, com 10 balas na agulha. Da vez em que a galera menos ligou para o duelo, em 16 de agosto de 2003, valia pelo segundo turno do Brasileirão de 2003, quando só 657 pagantes compareceram às bilheterias de São Januário. A maior sequência invicta do Vasco sobre o Vitória teve sete jogos e rolou de 02.07.1973 a 13.12.75, com dois triunfos e cinco empates

2 - Os 13 primeiros jogos do confronto Vasco x Vitória foram em Salvador-BA, mas a pugna já foi exportada para outras quatro praças: Rio de Janeiro, Ipiaú, Feira de Santana e Camaçari. Cidade pouco conhecida do interior baiano, Ipiaú tem um estádio chamado Pedro Caetano e o jogo foi 0 x 0, em 07.12.1975. Em 13.12.1975, na Fonte Nova, em Salvador, Roberto Dinamite dinamitou três e o Vasco derrubou o Vitória, por 3 x 1, pela Taça Cidade do Salvador.

3 - O uruguaio Peñarol é um tradicional freguês continental da “Turma da Colina”. Confira, a estatística: 04.02.1947- Copa Atlântico – Vasco 0 x 0 Peñarol; 08.04.1951 - amistoso - Vasco 3 x 0; 22.04.1951 – amistoso – Vasco 2 x 0; 16.01.1958 - amistoso – Vasco 3 x 1; 09.04.1963 -Torneio de Santiago do Chile – Vasco 3 x 2; 04.03.1967 - amistoso–Vasco 2 x 1; 03.09.1967 -Troféu Ramón de Carranza – Vasco 1 x 3; 20.02. 1982-Torneio de Verão do Uruguai – Vasco 1 x 0; 15.02.1983 - Torneio Bicentenário. Simon Bolívar – Vasco 1 x 2; 20.06.1997 - Supercopa da Libertadores – Vasco 3 x 1; 11.07.1997 - Supercopa da Libertadores – Vasco 1 x 1 Peñarol; 29.07.1999-Copa Mercosul - Vasco1 x 2; 31.08.1999 - Copa Mercosul - Vasco1 x 1 Peñarol; 01.08. 2000 - Copa Mercosul – Vasco 3 x 4; 07.09. 2000 - Copa Mercosul - Vasco1 x 1 Peñarol; 05.04.2001 - Taça Libertadores – Vasco 2 x 1; 02.05.2001 - Taça Libertadores – Vasco 3 x 1.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

TRAGÉDIAS DA COLINA - MAIORAÇA

                                    HISTÓRIAS DO BOLA FORA FUTEBOL CLUBE 
Qual teria sido a maior tragédia das tragédias vascaínas? Difícil determinar, por cada uma ter um significado, dentro do contexto do momento histórico. Assim, a perda do Estadual-2018, por exemplo, é vista pela torcida jovem como uma tragedaça, pois o time caiu em cobranças de pênaltis, por ter sofrido um gol na última bola do jogo, quando a sua patota já gritava “é campeão, é campeão!”.
 A perda do Mundial de Clubes-2000, no Maracanã, para o Corinthians, foi outra grande decepção, também com decisão em cobranças de pênaltis. Antes, o “Almirante” já tivera a chance de ser campeão mundial de clubes, caindo ante o Real Madrid e marcando um gol contra em uma bola que iria para fora. E outras e outras tantas decepções rolam no sentimento da torcida.
Todavia, a maior decepção para um cruzmaltino é perder do Flamengo, o seu maior rival. Nesse caso, há uma grandiosa: no prélio com o maior número de gols entre ambos, 10 bolas no filó, o Vasco caiu por 4 x 6.    
Aconteceu no 13 de março de 1939, dentro de São Januário, amistosamente. No jogo apitado por Sanchez Diaz, os gols da “Turma da Colina” couberam a Niginho (2), Luna e Alfredo, este cobrando pênalti. Mais irritante ainda foi ver o ex-vascaíno Leônidas da Silva, então como flamenguistas, deixando duas pipocas na chapa.
Aos 20 minutos do primeiro tempo, o Vasco já perdia, por 0 x 4.  Reagiu e empatou a refrega, entre os dez  últimos minutos da etapa e os 18 do segundo tempo, deixando no placar emocionantes 4 x 4. Pena que duas bobeadas da moçada fizeram o jogo terminar com uma história indesejada.
Na temporada anterior-1938, em mais dois amistoso com muitos gols – oito e sete -, o Vasco havia caído ante o Flamengo, por 3 x 5 e por 2 x 5.  O jogo dos oito tentos foi em 25 de maio, no estádio das Laranjeiras, valendo pelo Torneio Municipal, apitado pelo Juca da Praia, isto é,  José Ferreira Lemos. Orlando Rosa Pinto (2) e Niginho marcaram para os vascaínos, que passaram pela tragédia, também, de levar gol com um minuto de bola rolando.
Já a partida com sete gols foi amistosa, no etádio da Rua Campos Sales, no 12 de fevereiro, apitado, também, pelo Juca da Praia. Niginho e Alfredo foram à rede nesse decepção.
Uma outra escorregada vascaína com sete gols no placar rolou em 15 de novembro de 1963, pelo segundo turno do Campeonato Carioca. Aconteceu no Maracanã, com apito de Amilcar Ferreira e gols vascaínos por Célio Taveira e Mário “Tilico” que foi expulso de campo.
OBS: a foto do Niginho não foi clicada em nenhum dos jogos citados.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

DOCUMENTOS DA COLINA

Este é o documento, assinado pelo presidente de Portugal, general Craveiro Lopes, em 5 de julho de 1954, concedendo ao Club de Regatas Vasco das Gama o título de COMENDADOR da Ordem Militar  de Cristo.  
This is the document signed by the President of Portugal, General Craveiro Lopes, on July 5, 1954, granting the Vasco das Gama Regatta Club the title of COMMENDER of the Military Order of Christ.

domingo, 28 de outubro de 2018

137 - DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - UNI-DUNI-TÊ, A SANDRA ESCOLHEU VOCÊ


 Pelos últimos períodos da década-1960, a mineira Wanderléa era a indiscutível “sucessona” da música jovem brasileira, carimbada por iê-iê-iê, na esteira do yeah-yeah-yeah dos ingleses Beatles e tendo por guru “brasuca” o capixaba Roberto Carlos.
 Por nuvens circulantes a da “Wandeca” rolavam Waldirene, Maritza Fabiabni, Martinha, Denise Barreto, Vanusa, Silvinha e Kátia Cilene, entre outras.
 Uma das últimas cantoras do movimento a surgir na década-60 foi Sandra. Amiga do empresário Ariston de Almeida, este a apresentou a Bibi Ferreira (dispensa comentários), para quem cantou e encantou. E foi parar no programa da mesma, na TV Tupi, indo ao ar usando uma roupa azul-claro, com debrum rosa, cantando “Nossa Canção”, sucesso de Roberto Carlos.
 Além de cantar e ser entrevistada por Bibi, a “estrelinha”, como a “estrelona” a definiu, Sandra agradou muito ao auditório e aos diretores Péricles Leal (artístico da TV) Élcio Milito (de estúdio da gravadora Phillips)). Pronto! Arrumou emprego, rápidão.
 De inicio, em 1967, Sandra formou dupla com o mineiro Márcio Greick e apresentava-se, aos sábados, no programa ‘Múisica Jovem”, da Tupi de São Paulo. Pela mesma época, gravou o seu primeiro disco, um compacto simples (uma músia de cada olado, nos tempos do vinil), lançado pela Polydor, cantando “Uni-du-ni-tè”, musiquinha inocente, quase infantil, composta por Nonato Buzzr/Chico Feitosa, e “Primeiro beijo”, de Márcio Greick/Carlos Wallace/Fernando Adours. 
Ainda, em 1967, participou do I Festival Internacional da Canção, cantado composição “Vem comigo cantar”de Luiz Bonfá/Maria Helena Toledo.
Sandra e a sua voz suave haviam chegado para ficar. Tanto que, em 1968, a gravadora RCA-Victor a levou. E ela gravou mais quatro compactos simples, até 1970. Naquela década, no entanto, afastou-se do mundo artístico e pouco se soube depois sobre a sua vida.  Quem fizer um rolé pelos sites de busca da Internet encontará poucos coisa dela.   

sábado, 27 de outubro de 2018

O VENENO DO ESCORPIÃO – OS HOMENS IMPREVISTOS QUE DRIBLARAM O DESTINO


 Caso as pesquisas eleitorais se confirmem, a eleição, amanhã, em segundo turno, do capitão Jair Bolsonaro à Presidência da República nos levará a rever semelhanças registradas nas paredes do túnel do tempo. 
Caso dos mais improváveis ocupantes de cargos máximos em determinadas quebradas.
 O capitão tem 26 anos do que se poderia classificar de improdutividade legislativa, não tendo contribuído em nada para o avanço da sociedade brasileira. Você já leu em algum jornal notícia sobre uma grande proposta dele?
Na verdade, Bolsonaro já apresento mais de 600 projetos legislativos, média de 23 por legislatura, mas propô-los não significa aprovação. Podem até nem mesmo serem votados, pois tudo depende da ideologia dominante naquele momento parlamentar. Anote três propostas do capitão:    
 2015 – tornar obrigatória revista pessoal aos visitantes em estabelecimentos prisionais; 2016 – garantir 50% das vagas para deputados federais às populações negras e pardas. 2016 - emenda constitucional para o ministro da  Defesa ser, sempre,  oficial general das Forças Armadas; 
No segundo caso, certamente, o capitão não estava preocupado com os votos dos loiros e dos ruivos. Confere? 
Busto de Nero reproduzido de www.wikiedia
Pois bem! Em 2014, quando a Copa do Mundo rolava pelos gramados “brasucas”, só os jornalistas que cobriam o Congresso Nacional já o tinham  visto mais magro. O eleitorado só sabia da sua existência quando a TV o mostrava xingando “veados”, mulher feia e fazendo bravatas, para ser notícia, como homenagear um brilhante torturador. Ele excedeu quando, em entrevista a um programa pândego de TV, contou ter enfiado o “piru” em muito subilatório quente de galinha, em épocas de moleque adolescente - experiência genética, com bípedes avícolas, quem sabe?
 Evidentemente, que o capitão não teria nenhuma chance de presidir estas bandas, se a Justiça canarinha não tivesse enjaulado o favoritíssimo ex-presidente Luís Lula da Silva. Não é, no entanto, a primeira das histórias de “surpreendências” no “rol dos milicão”, como diria aquele poeta subversivo, elemento ativo, nocivo ao bem-estar comum, como cantou o Chico.
 Na época da ditadura dos generais-presidentes – 1964 a 1985 -, o cargo máximo do governo nacional ficava muito com os ministros do Exército. Até que “uzome” obrigaram o general Garrastazu Medici a aceita-lo. Este, que não queria nada, mordia (mole), sua graninha como adido militar na embaixada brasileira de Washington-EUA, terminou presidente sem querer – e deu no que deu: a fase mais chumbada da ditadura.
 Outros chefes mais do que improváveis surgiram durante a Dinastia Júlio-Claudiana, entre 27 e 68 antes de Cristo, na Roma antiga. Foram Tiberius Claudius Caesar Augustus Germanicus, o Cláudie, e Nero Claudius Cæsar Augustus Germanicus, nascido  Lucius Domitus Ahenobarbus.
 O primeiro fora pegado no laço, escondido atrás de uma cortina, temendo ser assinado pela guarda pretoriana, como esta havia feito com o seu sobrinho Calígula. Por ser manco, gago e sem experiência administrativa, achavam que o único adulto da família claudiana poderia ser boneco de manipulação fácil. Eraram o alvo. Claudio mostrou-se excelente governante, grande estrategista militar e amado pelo povo, sobretudo por aumentar os limites geográficos do império romano.
Foto oficial - Palácio do Planalto
  Nero, que não tinha nenhuma, mas nenhuma chance de ser imperador, tornou-se o tal por conta de sua mãe ter se casado com Cláudio e o envenenado. De sua parte, Nero envenenou o único herdeiro do imperador e os dois fecharam a conta. 
 Mais recentemente, um caso parecido de chefe acidental aconteceu durante as eleições do Club de Regatas Vasco da Gama. Após muitas brigas judiciais, houve uma nova corrida às urnas. O candidato a vice de uma das chapas brigou com o cabeça da dita cuja, armou com o “caudilho” Eurico Miranda, que deveria ter sido o grande derrotado, e chegou ao poder na Colina. Até ali, ninguém sabia quem era Campelo, que não era nem o quinto favorito.
Vai aqui uma previsão do Kike: por ter recebido um presente do ex-presidente Luis Lula, o presidente eleito hoje vai devolver-lhe a coisa, pela próximo indulto do Natal. Isso, se  os seus 12% de frente para o candidato do PT, Fernando Hadad (considerado o "mais rúim" dos prefeitos que passaran por São Paulo) não forem cobertos no Ceará, onde Ciro Gomes o apoia e manda nas urnas – coitado do Brasil. Candidatos piores nem em Petrulaskyiakaiseribriskimidvengenskhe.         


  
      

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - CANECÃO BLOCH

 Em 1990, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro promoveu um torneio extra, que homenageando o empresário do ramo da comunicação Adolpho Bloch. O Vasco papou esta, invicto, com seis vitórias e três empates, marcando 11 e levando cinco gols. O jogo final rolou em 15 de dezembro, empatando, por 1 x 1, em casa, com o Botafogo. Júnior marcou o gol do título, aos 25 minutos do segundo tempo, o que deixou a Turma da Colina a três pontos de distância dos alvinegros, os vices. Cláudio Vinicius Cerdeira apitou e Mário Jorge Lobo Zagallo estava como treinador cruzmaltino, tendo mandado esta rapaziada ao grasmado: Carlos Germano; Ayupe, Jorge Luís, Tosin e Cássio; Andrade, Marco Antônio Boiadeiro e Luciano (França); Sorato (Pedro Renato), Júnior, William. Além de campeão, o Vasco teve o principal artilheiro da disputa, Sorato, com três tentos.

CAMPANHA: 24.11.1990 - Vasco 2 x 1 Bangu, no estádio Caio Martins, em Niterói-RJ, com gols de Sorato e William; 28.11.1990 - Vasco 3 x 1 Fluminense, em São Januário, com Sorato (2) e Ayupe pintando nas redes; 02.12.1990 - Botafogo 2 x 2 Vasco, no Caio Martins, com Jorge Luiz e Luciano no filó; 09.12.1990 - Vasco 3 x 0 Bangu, em São Januário, sem piedade da parte de Júnior e de Boiadeiro, além de a turma ainda contar com um gol contra de Eduardo Gaúcho; 12.12.1990 -  Fluminense 0 x 0 Vasco, nas Laranjeiras; 15.12.1990 - Vasco 1 x 1 Botafogo, em São Januário, com o já citado gol de Júnior. 

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

HISTORI&LENDAS - NO CADERNINHO DA COLINA

1 - O Vasco já ficou quase sete anos sem perder do seu maior rival, o Flamengo. Foram 20 duelos de invencibilidade vascaína, com 15 vitórias e cinco empates. É a maior invencibilidade do confronto entre ambos. Nesse rolo, a “Turma da Colina” mandou buscarem 58 bolas no filó, e só foi lá em 28 oportunidades, 30 a menos.

2 - Campanha do Vasco campeão do Brasileiro da Série B-2009: 09.05.2009 – Vasco 1 x 0 Brasiliense; 16.05 – 2 x 0 Ceará; 23.05 – 3 x 0 Atlético-GO; 30.05 - 1 x 3 Paraná; 06.06 – 0 x 0 São Caetano; 13.06 – 0 x 0 Guarani de Campinas; 19.06 – 0 x 0 Duque de Caxias; 27.06 – 1 x 1 Figueirense; 30.06 – 0 x 0 Bragantino-SP; 11.07 – 3 x 0 Ponte Preta; 14.07 – 2 x 0 Vila Nova-GO; 17.07 – 3 x 0 ABC; 25.07 – 1 x 2 Bahia; 28.07 – 2 x 1 Fortaleza; 01.08 – 2 x 1 Juventude; 08.08 – 3 x 0 Campinense; 11.08 – 2 x 2 América-RN; 15.08 – 3 x 1 Portuguesa de Desportos; 22.08 – 4 x 0 Ipatinga-MG; 25.08 - 1 x 0 Brasiliense; 28.08 – 0 x 2 Ceará; 05.09 – 2 x 2 Atlético-GO; 11.09 – 2 x 1 Paraná; 15.09 – 1 x 0 São Caetano; 19.09 – 1 x 0 Guarani; 26.09 – 1 x 0 Duque de Caxias; 29.09 - 1 x 2 Figueirense; 03.10 – 0 x 0 Bragantino; 10.10 – 0 x 0 Ponte Preta; 13.10 - 4 x 1 Vila Nova; 20.10 – 3 x 2 ABC; 24.10 – 2 x 1 Bahia; 31.10 – 1 x 1 Fortaleza; 07.10 – 2 x 1 Juventude; 10.11 – 1 x 0 Campinense-PB; 13.11 – 2 x 1 América-RN; 21.11 – 0 x 1 Portuguesa e 26.11 - 0 x 2 Ipatinga-MG.

3 -  Quem carimbou o filó: Élton (17); Carlos Alberto (9); Adriano (5); Alex Teixeira (4); Ramon Gaúcho (3); Edgar, Fagner, Gian, Nilton, Robinho e Souza (2); Amaral, Fernando, Fumagalli; Léo Lima; Paulo Sérgio; Rodrigo Pimpão e Tite (1).

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

VASCO DAS CAPAS - ORLANDO PEÇANHA

 O Nº 34 trouxe o zagueiro Orlando Peçanha de Carvalho abrindo a semanário. Ele começou a terminou a carreira no Vasco da Gama.
Campeão mundial, em 1958, na Suécia, voltou com a fama de ter sido o melhor quarto-zagueiro (zagueiro de área, na época) que já passara pela Seleção Brasileira.
 Além do Vasco, Orlando defendeu o argentino Boca Juniors, tendo sido chamado por "Senhor Futebol!", pela categoria que demonstrava, em qualquer posição da defesa.
Quando voltou ao Brasil, Orlando defendeu o Santos, de Pelé. E, oito anos depois, ainda foi convocado para disputar a Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra. Só não foi à de 1962, no Chile, porque a então Confederação Brasileira de Desportos (atual, Confederação Brasileira de Futebol) não convocava atletas que estavam atuando no exterior. 

Cover of Magazine No. 34 Sportthe defender Orlando Peçanha de Carvalho started ended his career at Vasco da Gama.
Was world champion in 1958 in Sweden, from where he returned with reputed to have been the best quarterback (Area defender at the timewho has passed the Brazilian national team.
In addition to Vasco, he arguedalso, the Argentine Boca Juniors, where he was called "Mr Football", the category that showedin any defense position.
When he returned to Brazildefended Santos, PeleAnd eight years later, was even summoned to play in the World Cup 1966 in England. Only it was not the 1962in Chilebecause then the Brazilian Confederation of Sports (current, Brazilian Football Confederationnot summoned ateltas who were working abroad.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

OS MAIS + DA ESQUINA DA COLINA

1 - Jogadores vascaínos que mais ganharam títulos: o primeirão é o goleiro Moacyr Barbosa, que carregou 14 canecos pra casa: Sul-Americano-1948; Carioca-1945/47/49/50/52/58; Municipal-1945/46/47; Torneio Inicio-1945/48/58. Torneio Relâmpago-1946. O vice-líder é Roberto Dinamite, com oito faixas colecionadas: Carioca-1977/82/87/88/92; Troféu Ramón de Carranza-1987/88; Brasileiro-1974. O pódio dos três primeiros é completado por Felipe, conquistador de sete títulos: Brasileiro-1997/2000; Taça Libertadores-1998; Copa Mercosul-2000; Torneio Rio-São Paulo-1999; Carioca-1998.

 2 - Maior placar e maior goleada do Vasco em cima do Flamengo, neste século: o primeiro quesito rolou em 28 de maio de 2000, pelo Estadual-RJ: 3 x 3, no Maracanã, com o Fla abrindo dois gols de frente, em 20 minutos. Mas a rapaziada foi buscar o empate, aos 21 e aos 27, por intermédio de Edmundo e de Juninho Pernambucano. No segundo tempo, o “Urubu” voltou a voar adiante, mas Viola acertou o bico, aos 39.  O treinador Abel Braga, zagueiro cruzmaltinao na década-1970, mandou ao gramado esta rapaziada: Helton; Paulo Miranda (Dedé), Odvan, Mauro Galvão e Gilberto; Nasa (Viola), Amaral, Juninho (Jorginho) e Felipe; Edmundo e Pedrinho.

 3 - A maior goleada vascaína sobre o Flamengo, na verdade, foram duas. Ambas por 5 x 1: em 23 de abril de 2000, pelo Estadual, e em 6 de outubro de 2001, do Brasileirão. Na primeira, os “matadores” foram: Felipe, aos 14 e Romário, aos 25 minutos do primeiro tempo. No segundo, Romário, aos 5 e aos 11, e Pedrinho, aos 22. A “tchurma”: Helton; Paulo Miranda, Odvan, Mauro Galvão e Gilberto; Amaral, Nasa, Felipe e Pedrinho (Júnior Baiano); Viola e Romário (Alex Oliveira).

4 - Em 6 de outubro de 2001, valia pelo Brasileirão. Hélio dos Anjos era o chefe da rapaziada e Romário voltou a mandar três pipocas no barbante: aos 45, 58 e 82 minutos. Gilberto, aos 30, e Euller, aos 90, foram os “completantes” de placar. O time dirigido apor Hélio dos Anjosa, era: Helton: João Carlos, Odvan, Fabiano Eller (Jamir) e Rafael; Donziete Oliveira, Gilberto

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

HISTORI&LENDAS DA COLINA - ZAGUEIGOL

1 -  O zagueiro Dedé, isto é, Anderson Vital da Silva, é o cara da sua área que mais gols marcou com a jaqueta cruzmaltina: 10. E todos na mesma temporada, em 2011, superando as sete redes balançadas por Hércules Brito Ruas, em 1967 – o terceiro é Mauro Galvão, com seis tentos. Contratado, em 2009, após o Campeonato Estadual do Rio de Janeiro, Dedé não teve muitas chances com o técnico Dorival Júnior. Disputou, apenas, cinco partidas, sem marcar nenhum gol. Em 2010, ele foi ganhando a vaga, aos poucos, e terminou o ano como o melhor zagueiro do Brasileiro. Em 2011, chegou à Seleção Brasileira, convocado pelo treinador Mano Menezes. Nascido em 1º de julho de 1988, em Volta Redonda-RJ, Dedé já era artilheiro em sua terra. Pelo “Voltaço”, em 2008, quando disputou o seu primeiro campeonato, deixou três bolas no filó, em 16 jogos. Razão pela qual o Vasco foi buscá-lo, quando totalizava 13 tentos, em 100 jogos, pelo antigo clube. Ele custou R$ 984,4 aos cofres de São Januário.

2- Dario José dos Santos, o "Dadá Maravilha", foi um dos maiores goleadores do futebol brasileiro, entre o final da década 1960 e a 70. Quando desandou a marcar gols, pelo Atlético-MG, ele foi apelidado, pelo locutor Waldir Amaral, da Rádio Globo-RJ, de “Apolo 9”, em alusão ao número da sua camisa e ao projeto, da NASA, que colocara um home na Lua. Em 1968, Dario fora tirado do Campo Grande-RJ, por NCr$ 90 mil cruzeiros novos. No alvinegro suburbano, começara a "matar", lançado por Adílson e Alves. E fez uma revelação ao repórter (vascaíno) Eliomário Valete, pela a Revista do Esporte Nº 505, 9 de novembro de 1968: tinha horror de jogar contra a dupla de zaga vascaína Brito e Fontana. “Como batem bem. Até tapas no rosto já levei, além de outras entradas mais violentas. Quando eu apanhava a bola e partia para a área do Vasco, temia pela minha saúde”, contou.

3 -   Muitos repórteres que cobriam o Vasco achavam que Brito e Fontana não se suportavam, porque andavam, sempre, de cara virada, um para o outro. O motivo era que o segundo não concordava que o colega jogasse calado. E aí se pegavam. Quando Fontana foi para o Cruzeiro, o velho companheiro de "xerifado" disse à imprensa que o colega faria muita falta ao time vascaíno, por achar que a sua energia contagiava, empurrava o time para a frente. Os dois passaram a se entender melhor na Seleção Brasileira. E quis o destino que, depois do tri, se reencontraram atuando pela zaga cruzeirense, depois das Copa do Mundo-1970.       



 4 - Em uma manhã de sábado de 2006, em São Januário, o Vasco ganhou, por 2 x 1, em um dos seus  joguinho bregas, arrumados por Eurico Miranda. Foi contra um time sul-coreano, o Jeonbuk Hyundai, que fazia pré-temporada no Brasil. Os "caras" daquele Vasco eram Romário e Morais, mas eles não atuaram. Digamos que foi um treino de luxo para a rapaziada estrear na Copa do Brasil, quatro dias depois, contra o Botafogo da Paraíba, em João Pessoa. Confira, abaixo, a ficha técnica.Outros amistosos bregas da rapaziada em 2006: Vasco 6 x 0 Duque de Caxias, no Vasco Barra; Vasco 7 x 0 Rio Branco de Campos, em São Januário; Vasco 0 x 1 Entrerriense, em Três Rios-RJ; Vasco 2 x 2 Angra dos Reis, em São Januário; Vasco 4 x 0 Sagrada Esperança (Angola), em São Januário; Vasco 4 x 2 Villa Rio, em São Januário e Vasco 6 x 0 Olaria, em São Januário.

domingo, 21 de outubro de 2018

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - NEILA, A MINEIRA QUE VIA DEMAIS

   Filha de uma tradicional família mineira que gerou até um vice-presidente da República – José Maria Alkmin -  a garota Neila veio a este mundo com poderes espirituais que os seus pais, tremendamente católicos, rejeitavam. Para eles, tudo não passava de coisas de menina de mente fértil demais.
 Mesmo tendo ela sentido, aos três de idade, que o bisavô, de 90, chegava ao seu final e acertando, aos cinco, a mesma ocorrência com a avó, os seus pais seguiam rejeitando as sua premonições. A pior delas aconteceu, em 1958, quando já era casada e “premoniu que um filho, ainda pequeno, sofreria um acidente automobilístico que o deixaria paralítico, aos 19 de idade. E aconteceu.
  As premonições de Neila Alkmin tornaram-se mais acentuadas depois que um seu avô arranjou-lhe um casamento com um homem 16 anos mais velho – ficou casada por sete temporadas e teve três filhos. Diante de tantas visões, decidiu largar o emprego em um cartório e sentiu-se na obrigação de orientar as pessoas.
Para Neila, os seus poderes eram um dom que  Deus lhe dera. Este, afirmava, ampliava os seus conhecimentos extra-sensoriais, permitindo-lhe prever fatos que aconteceriam, as vezes, até 10, ou 20 anos depois, mostrando-os na forma de quadros de um filme cinematográfico pelo qual Jesus Cristo era o mestre.
 Segundo Neila, as suas visões “independiam” de horários e quando eram muito chocantes abalavam a sua sensibilidade. Quando as visões fluíam, ela poderia escrever um livro, ininterruptamente. Desde 1953, ela anotava todas as suas visões, as conferia se viravam realidade e - caso sim – nem sempre as entendia.
 Entre as premonições de Neila Alkmin, a mais famosas foram a localização de um avião que chocara-se, em 1980,  com o Pico do Frade, em Paraty-RJ, quando todas as buscas haviam sido frustradas e a conquista, pelo Flamengo, do título de campeão brasileiro-1982. Por estas e outras, o Ministério de Minas e Energia recorria-lhe muito para apontar  onde  havia veios de minérios. Os mesmos militares que pediam-lhe ajuda, impediram a divulgação das suas premonições sobre a saída do general Golbery do Couto e Silva, do Governo ditatorial, e o infarto do presidente João Figueiredo.          
 Neila, que estudou em colégio de freiras, quando usava a mente para ajudar as pessoas, fazia do seu local de concentração o porão de sua casa. Só recebia a visita do seu secretário, que tinha de estar com as mãos absurdamente limpas, pois se tocasse em seus objetos e estas não estivessem daquele jeito, poderia prejudicar a sua mentalização.
 Em Conceição do Rio Verde, ela recebia visita de amigos e de um filho residente em São Paulo e falava com pessoas, pelo telefone. Como falou comigo, durante entrevista para a Rádio Nacional de Brasília, pelo final da década 1980, quando contou acreditar em reencarnação, ser a vida era feita por individualidades e admitiu que os seus conhecimentos espirituais teriam passado por ancestrais. 

sábado, 20 de outubro de 2018

O VENENO DO ESCORPIÃO – DECÁLÓGO DO GLORIOSO JORNALISTA OCTÁVIO BONFIM

DECÁLOGO: TÍTULO DA COLUNA DELE NO  JORNAL DE BRASILIA

Reprodução de www.wilipedia
1 – O Itamaraty enviara convites aos chegados para o banquete em homenagem à visita a Brasilia, do Rei Olavo, da Noruega, em 1967, informando que era obrigatório o uso de “smoking”. Dias antes, muitos convidados haviam comparecido ao almoço oferecido ao legado do Papa, o cardeal Amleto Cicognani (foto), com os mais diferentes ternos. O cerimonial esquecera de passar a informação sobre a idumentária para a gráfica que imprimira os convites. E, para justificar a gafe, dissera ter feito uma “concessão de protocolo”.  Duas décadas depois, em papos “revival” na sala de imprensas da casa, o repórter Octávio Bonfim disse que homenagearia a pisada itamaratiana, inesquecível para os contadores de história, e cumpriu: dias depois, distribuiu na sala de imprensa do Ministério das Relações Exteriores o sanduíche “Concessão de Protocolo”, contendo uma azeitona solitária dentro de um pão francês.         

2 – “Não precisa ser adivinho para saber quem será o próximo presidente da República: o penúltimo ministro do Exército, pois o último (o então atual presidente) será inelegível”. Autor da frase: Octávio Bonfim, que estava certo, pois não ocorriam reeleições durante o regime militar dos generais-presidentes, e os “caras” abençoados pela espada saíam sempre daquele mesmo posto.

3 – Comentário de Octávio Bonfim sobre o ex-presidente da República e marechal Costa e Silva: “Andava mais atrasado do que a Segunda Guerra Mundial. Nunca deixou de usar relógio de pulso com o mostrador do ponteiro para baixo”. Explica-se: mandava o figurino dos oficiais de Infantaria ser preciso proteger o relógio de eventuais choques durante combates.

Reprodução de www.wikipedia
4 - Devido aos seus grande número de servidores, que não dispunham de tempo para fazerem coisas particulares, durante o horário de trabalho, muitos ministérios colocavam salões de barbeiros à disposição da rapaziada, para as tradicionais horas do “deu uma saidinha, volta logo”. No Itamaraty, o barbeiro era um cara muito cascateiro, que vivia contando histórias que ninguém acreditava. Talvez, por isso, o salão andava sempre cheio de gente jogando conversa fora. Certa vez, Octávio Bonfim chegou à sala de imprensa e avisou: “Vou fazer uma sacanagem com o Agnelo?”  O dito cujo já tinha uns vários tempos de atuação na casa, mas nunca sabia do nome do chanceler, do secretário-geral, dos embaixadores e dos conselheiros. Só sabia os dos jornalistas, que viviam na sacanagem com ele, cada um mentindo mais, inventando lorotas.  Pois bem! O Bonfa telefonou para o Agnelo e disse-lhe que o chanceler estava precisando que o barbeiro fosse ao seu gabinete, urgente, fazer-lhe cabelo, barba e bigode. Agnelo se mandou e encontrou-se às portas do gabinete do homem com a secretária, a qual contou da sua missão, deixando-a encabula, pois não havia solicitado nenhum pedido naquele sentido. Em todo o caso, o acompanhou até aos pés do chefe. Ao deparar-se com o ministro Magalhães Pinto, completamente careca, Agnelo percebeu, logo, que havia sido vítima de um trote. E não tinha dúvidas de quem, seria o autor da “saca” – sacou?

5 -  O Itamaraty só marcava entrevista coletiva do chanceler, do secretário geral e dos embaixadores para os inícios de noite. Nunca jamais antes das 18h. Só era bom para os correspondentes estrangeiros, que estavam cinco horas atrasados em relação à Europa e grande parte dos Estados Unidos. Tinham tempo bastante de sobre para enviar material às suas sedes. Certa vez, antes de uma coletiva do embaixador Flecha de Lima, que era o secretário-geral do ministro Abreu Sodré, foi distribuído, pelo inicio da tarde, um documento para a imprensa. Antes de começar a coletiva, o homem indagou aos repórteres se todos haviam lido e o que acharam. Octávio Bonfim mandou: “Eu gostei por um detalhe: até que enfim o governo brasileiro publicou um texto em português. Eu já andava com o complexo de ter nascido em Nova York, ou em Londres. Lia tudo desta casa só em inglês”.

6 – Perto das eleições estaduais de 1986, falava-se muito em acordos entre PMDB e ARENA, em várias regiões do país. Na sala de imprensa do Itamaraty, o correspondente de um a agência noticiosa italiano, Américo René Gianini, indagou ao Octávio Bonfim o que ele pensava sobre o tema. Resposta: “Está sendo dado um grande passo para a formação de partido único no Brasil” – tecnicamente, poderia estar certo.

7 - Octávio Bonfim encontrou-se com o deputado gaúcho Clóvis Stenzel, na Comissão de Relações Exteriors da Câmara, papearam e terminaram indo à sala do famosíssimo “cafezinho do Congresso’, do lado do Salão Verde. Entre um gole e outro, o Bonfa disse: “Deputado, com este seu jeitão de alemão, só falta um “Von” em seu sobrenome para ficar tudo em cima”. Resposta: “Dissestes bem, tchê! Um “vonzinho” aí me garantiria uns votinhos a mais com os amigos do Seu Hermann; da professora Ulda; do doutor Briegel e até do pão duro-do Seu Zimmer”.            

8 - Em viagem pelo Nordeste, Octávio Bonfim reencontrou um velho amigo dos tempos das cavernas. Não se viam desde o período paleozóico. Papo vai, papo vem, o homem contou-lhe terem empresários do setor de moínhos colocado à sua disposição um carro de luxo para as suas andanças, e ele não topado. Comentário do Bonfa: “Fez muito bem o amigo em não aceitar. Diretor da SUNAB- Superintendência Nacional de Abastecimento tem de andar em em um “Jeep” véi, de preferência, só pegando no saculejo”.  
Reproduzido do blogdoeliomar.com.br

9 -  O deputado federal Adauto Bezerra (foto) sofria grandes pressões, dentro do PMDB do Ceará, para a candidatura de Mauro Benevides ao Senado, em troca de posições no futuro governo estadual. Vinha por ali o pleito de 1982 e o homem rechaçava, inteiramente, a proposta. Comentário do "Bonfa": Bezerra não é jegue, mas está amuado". 

10 -  Escreveu o glorioso Bonfim em sua coluna do Jornal de Brasília: "Eu estava à entrada do plenário da Câmara, quando  se cruzaram os deputados Flávio Marcílio-CE e Miro Teixeira-RJ.  O primeiro virou-se para o segundo e disse: "Miro! Você está mais magro. Acho que este seu terno nem é seu, mas do Chagas Freitas (então governador do RJ)". Comentário sacaninha do Bonfa: "Gordo quer ser magro e magro parece que não gosta de magro".       


sexta-feira, 19 de outubro de 2018

TRAGÉDIAS DA COLINA - CAPETINHA


 O ex-atacante vascaíno Edílson Silva Ferreira, o 'Capetinha', foi preso, em 30 de maio de 2017, em Brasília, acusado de deixar de pagar R$ 430 mil em pensão alimentícia. Ele foi detido no Aeroporto JK e  levado para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada do DF. Edílson vinha jogar, pelo Planaltina, a Segunda Divisão do Campeonato Candango e deveria estrear,  neste final de semana,  contra o Bolamense. Ele está com 45 anos de idade e fez parte do grupo pentacampeão na Copa do Mundo de 2002, no Japão. Antes de vir para o Distrito Federal, ele havia defendido, também nestas temporada,  um time chamado Taboão da Serra,. da Quarta Divisão do Campeonato Paulista. Pelo final de 2015,  Edílson foi denunciado pelo Ministério Público Federal de Goiás, acusado de fazer parte de um grupo que fraudava pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal. A denúncia foi aceita, pela Justiça, mas Edílson nega a acusação.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

HISTORI&LENDAS DA COLINA - GOIANOS


1 – O  Goiás Esporte clube é um tradicional “freguês” cruzmaltino,  desde 12 de julho de 1958, data do primeiro pega, amistosamente e goleado pela “Turma da Colina”: 6 x 0. Dez anos depois, no 10 de outubro de 1968, rolou um segundo amistoso, e a rapaziada economizou bola na rede: 2 x 1. Só a partir de 1973 começaram os encontros oficiais, valendo pelo Campeonato Brasileiro.

2 – Embora tenha levado a melhor no retrospecto, o Vasco já levou goleada do Goiás. Em 7 de outubro de 1995, pelo Brasileirão, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, o “Almirante” foi afundado, por 0 x 4, em um sábado, diante de 9.096 almas, que pagaram R$ 78 mil, 630 cruzeiros (moeda da época) para acreditar e conferir a expulsão de Pimentel.  Treinado por Carlos Alberto Zanata, o time foi:  Carlos Germano; Pimentel, Cláudio Gomes, Alex Pinho e Jefferson; Luizinho Quintanilha, Cristiano, Juninho Pernambucano e Richardson (Bruno Carvalho); Valdir ‘Bigode’ e Leonardo Pereira (Brener).     

3 -  A data 21 de agosto é de festa em São Januário. Nela, o Club de Regatas Vasco da Gama aniversaria. Logo, se jogar no dia, tem que vencer e presentear a sua torcida. No entanto, a rapaziada já pisou na bola em três dessas oportunidades. A primeira escorregada foi diante de um tradicional freguês, o Bonsucesso, por 1 x 3, em 1932, no campo da Estrada do Norte, pelo Campeonato Carioca. A segunda rolou diante do Fluminense, outro freguês, em 1983, valendo, também, pelo Estadual, pelo mesmo placar, mas no Maracanã. Por fim, o último vexame aconteceu contra o paraguaio Cerro Porteño, pela Copa Mercosul, em 2001, no Assunção.



quarta-feira, 17 de outubro de 2018

HISTORI&LENDAS DA COLINA - ROSA

1 - Jair Rosa Pinto, um dos grandes ídolos vascaínos da década-1940, disputou 71 partida pela "Turma da Colina". Fez 27 gols, média de 0,39 por jogo, dos quais venceu 44 e empatou 18 e caiu em 9. Estreou em 14 de fevereiro de 1943, em Vasco 1 x 1 Palmeiras, amistosamente, já balançando a roseira. O último tento foi em 19 de outubro de 1946, nos 4 x 3 sobre o Bonsucesso, pelo Campeonato Carioca. A despedida rolou em 9 de novembro de 1946, no 1 x 1, com o São Cristóvão, pela mesma disputa. Seus títulos de campeão pelo clube foram: Torneio Início-1944; Torneio Relâmpago-1944; Torneio Municipal-1944/45/46 e Campeonato Carioca-1945 (invicto). Teve mais dois parentes que vestiram a jaqueta cruzmaltina, o irmão Orlando e o sobrinho Roberto Pinto.
2 - O Vasco é o terceiro clube que mais atletas cedeu à Seleção Brasileira, para Copas do Mundo: 35 – atrás só de Botafogo (46) e São Paulo (40). No ‘pentacampeonato’ mundial, o clube foi representado por Bellini, Orlando e Vavá, em 1958, e por Ricardo Rocha, em 1994. A cruz pátea, chamada de Malta, já mandou, também, um artilheiro de Mundial, Ademir Menezes, com nove gols, na Copa de 1950.
NO PÓDIO: MEDALHA DE BRONZE NESTE QUESITO

3 - Os vascaínos ‘copistas’ foram: 1930- Brilhante, Itália, Fausto e Russinho; 1934 - Tinoco e Leônidas da Silva; 1938- Jahu e Niginho; 1950 - Barbosa (foto abaixo), Augusto, Ely, Danilo, Alfredo, Maneca, Ademir e Chico; 1954 - Paulinho, Ely e Pinga; 1958 - Bellini, Orlando e Vavá; 1966- Brito; 1978 - Abel, Dirceu e Roberto Dinamite; 1982 - Pedrinho e Roberto Dinamite; 1990 - Acácio, Mazinho, Tita, Bebeto e Bismarck; 1994 - Ricardo Rocha; 1998 - Carlos Germano.


terça-feira, 16 de outubro de 2018

RENER(LAROU) NA ESQUINA DA COLINA

Os vascaínos foram impiedosos com três adversários nos 16 de abril: Bangu, São Cristóvão e Renner-RS. Pelo Campeonato Carioca-1939, sapecou 3 x 0 nos banguenses, enquanto o Santo virou pecador e levou 6 x 1 nos costados, em 1975. E olhe que, naquelas duas temporada, os times vascaíno nem eram de encantar. Veja como ficou o pancadão pra cima dos gaúchos: 

16 de abril de 1950 - Vasco da Gama 5 x 0 Renner-RS -  primeira das três  vitórias cruzmaltinas sobre o  campeão (1954) gaúcho – em 06.05. 1950,  Vasco 3 x 2; em 16.04.1950,- Vasco 5 x 0, e em 04.04.1957, Vaco 3 x 0, este jogo no Rio de Janeiro, em uma quarta-feira, pelo Taça A.J. Renner.

Fundado em 27.07.1931, por funcionários da A.J. Renner & Cia, o Grêmio Esportivo Renner jogou até 1957, quando a empresa parou de apoiá-lo. Como glórias, deixou os títulos do Torneio Início-1938; Campeonato Municipal de Porto Alegre-1938/1934; Torneio Extra de Porto Alegre-1947; Torneio Triangular de Porto Alegre-1950; Segunda Divisão gaúcha-1942/1944 e do  Campeonato Gaúcho-1954; Torneio Associação dos Cronistas Esportivos de Porto Alegre-19565. As suas grandes revelações foram o goleiro Valdir Joaquim de Moraes, que chegou à Seleção Brasileira e foi um dos  grandes ídolos do Palmeiras da década de 1960,  o apoiador Ênio Andrade, que tornou-se um grander treinador.

 



segunda-feira, 15 de outubro de 2018

VASCO DA GAMA&JORNAL DOS SPORTS

O número 13 marca o lançamento, em bancas cariocas”, do “Jornal dos Sports”, que circulou entre 13 de março de 1931 e 10 de abril de 2010. O “Cor-de-Rosa”, o seu apelido, durante muitas décadas foi o mais importante periódico esportivo da imprensa brasileira, inclusive, tendo sido um dos grandes incentivadores da construção do Maracanã.
Embora o maior dos seus líderes, Mário Filho, e seus descendentes não fossem vascaínos, o “JS” e o Vasco sempre mantiveram as melhores relações. Tanto que chegou a ter uma coluna assinada por um “Zé de São Januário”, destacando o clube cruzmaltino.
Na era do “Jornal dos Sports”, o Vasco conquistou 17 títulos de campeão carioca, e, em todos eles, teve a cobertura merecida. Da mesma forma que em conquistas de Torneios Rio-São Paulo e de Campeonatos Brasileiros. Marcante, também, foi o surgimento, pelas páginas do jornal, o apelido que consagrou o maior ídolo da história do futebol vascaíno, Roberto Dinamite. A criação foi do repórter Eliomário Valente, que cobria São Januário, e do redator Aparício Pires, ambos torcedores confessos do clube. Foi também pelo “Cor-de-Rosa (capa e contracapa nesse tom) que o clube ganhou um novo apelido, trocando o velho “Almirante” que o acompanhava, desde o final da década de 1920, pelo “Bacalhau”, criado pelo cartunista Henfil, em 1969.
Quem quiser pesquisar a história do futebol do Vasco da Gama, a partir de 1931, impreterivelmente, terá de recorrer à coleção do “JS”, no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro. Estará lá todo o percurso do “Expresso da Vitória”, o grande time que ganhou cinco campeonatos estaduais, em sete anos, além de outas disputas, como Torneios Inícios, Torneios Relâmpago, Campeonato Metropolitano, e muito mais.
O “Kike da Bola” comprou, pela Internet, pra você, torcedor vascaíno, este poster do time campeão carioca de 1987, publicado pelo “Jornal dos Sports”. Hoje, é raridade, pelo fato de o “JS” não existir mais. A foto é da penúltima partida da campanha, quando a rapaziada goleou o Bangu, por 4 x 0, em 2 de agosto, no Maracanã, diante de 36. 171 pagantes, sob arbitragem de Wilson Carlos dos Santos. Daquela vez, Tita, Geovani, Romário e Roberto Dinamite foram os "matadores". Pela ordem, na foto, da esquerda para a direita, aparecem, em pé: Acáciio, Fernando, Henrique, Donato, Mazinho e Pdrinho Vicençote. Agachados, na mesma ordem: Tita, Geovani, Roberto Dinamite, Luís Carlos Martins e Romário.

domingo, 14 de outubro de 2018

O DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - GERDA, ESPIÃ EM RITMO DE DISCOTECA

            CANADESES CONHECERAM JAMES BON DE SAIAS

   Parece história de livro de bolso. Uma loira alemã, de 34 de idade, obscura discotecária, em Munique, de repente, é denunciada, pelo Ministério da Justiça do Canadá, como sendo uma perigosa espiã internacional.
Reprodução de www.canadianencyclopedia
  O roteiro, escrito pelo ministro canadense Lucien Cardin, coloca a moça visitando a cama de vários membros do governo conservador do ex-primeiro-ministro John Diefenbaker, levantando informações para a antiga União Soviética e colocando em risco a segurança do Canadá.
 Até aí, nada de diferente dos filmes de espionagem que a gente assite tanto no cinema como pela TV. Parecido com o caso Cristine Keeler, que derrubou o ministro John Profumo, na Inglaterra, pela década-1960. Só que, naquele “remake”, o bandido chamava-se Pierre Sevigny, fora vice-secretário de Defesa do governo Diefenbaker e era respeitado como herói da II Guerra Mundial.   
 Talvez, por preguiça do roteirista, a trajetória da alemãzaça seguiu idêntica a de inglesinha, que teria caído na horizontal até com um adido militar da embaixada soviética em Londres. Além de Diefenbaker, ela teria traçado e levantado informações, também, junto ao ex-ministro dos Transportes canadenses, George Hass, casado, igualmente a Diefenbaker.
 Evidentemente, que os dois “abatedores de lebres” canadenses tentaram pular fora do escândalo, garantindo que só terem mantido “relações puramente sociais” com a gostosérrima Gerda Mussinger, o nome da fera, e jamais colocado a segurança do país em risco.
Reproduzido de www.headstuff.org
Diefenbaker chiou e desafiou o governo do sucessor, Lester Perarson, a apresentar provas do que o acusava. Mas não adiantou. O primeiro-ministro da ocasião mandou a Suprema Corte correr atrás da sacanagem, levando liberais e conservadores a travarem renhidos bate-bocas no Parlamento, em Ottawa, com ameaça da bancada majoritária destes  últimos, ameaçando derrubar Pearson. Este, inclusive, era acusado, por Diefenbaker, de proteger um traficante de drogas em ações que envolviam vários membros do seu gabinete.
 Segundo o Ministério da Justiça canadense, havia fotos clicadas por uma câmera escondida na casa de Gerda, mostrando-a em seus encontros com os dirigentes do governo anterior e com os quais ela transava e ouvia, atentamente, o que eles deixavam escapar. Em Munique, a moça negava ser ou já ter sido espiã. E, da noite para o dia, ficou famosa e passou a cobrar mil  dólares por entrevista e a negociar a sua história, pedindo US$ 50 mil dólares a uma editora de sua terra.
Reprodução de capa de livro
 Se a discotecária fora mesmo, ou era uma espião, o certo era ter ela atravessado o “Muro de Berlim”, deixando a zona de ocupação soviética na então Alemanha Oriental, em 1948, e sido detida pelo serviço de inteligência dos Estados Unidos, que suspeitava estar diante de uma espiã pro pessoal do outro lado do muro.
 Passadas cinco temporadas passadas, ela casou-se com o soldado norte-americano Micehael Mussinger, mas não obteve autorização do governo de Washington para entrara nos “Iztêitis”.
 Após separar-se do marido, a moça pegou o rumo do Canadá, conseguiu emprego como manequim – hoje, modelo -, ficou amiguinha das mais altas autoridades do pedaço e arrumou este rolo todo.                 

    

sábado, 13 de outubro de 2018

O VENENO DO ESCORPIÃO - O PRÍNCIPE DESEMBUCETADO E DESENDINHEIRADO

Felipão sacaneou a mulher
 e se estrepou depois 
           LEVOU ESPORRO ATÉ DO PAPA
A história do sangue dele era de fazer inveja a qualquer cristão. Sua família cedera à Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana cinco papas, 40 cardeais e teve 15 alms dessa patotas  com processos de canonização inicidos. Mas não deveria ser, seguramente, com ele, o príncipe Felipe Orsini, que a santidade da sua galera começaria.
 Rebelde, inimigo de convenções e insubmisso ao formalismo da aristocracia, Orsini gostava de viver como os príncipes da época do Renascimento,  nos gloriosos e dourados  “1.500-e-pancadas”, em que eferveceram na cena italianas figuras como os Medicis e os Borgia.
 Por conta do seu sangue nobre, Feliie Orsini beliscou, junto ao Vaticano, o belíssimo emprego de Príncipe Assistente do Sólio Pontifice. Trabalhava de menos. De vez em quando, se o “Santo Padre” decidisse pintar em público, ele  vestia um ridículo calção curto, empunhava um espadim e deixava o protocolo rolar diante do povão.
  Certo dia, sem ter compromissos com o chefe  Eugenio Maria Giuseppe Giovanni Pacelli,  que atendia, também,  por Papa Pio 12, o Felipão foi fazer um rolé com uns chegados pelo balneário Fregene. Por lá, topou com a atriz Belinda Lee, sem saber quem seria a dita cuja e, durante as apresentações, beijou-lhe uma das mãos, como mandava o figurino da “pleboizada”. Pronto! Estava armada a “saca”.
 Felipe Orsini, diante daquele mulherão que conquistara milhares de tietes, pela sua atuação e 31 filmes rodados entre Inglaterra, Estados Unidos e Itália, de 1954 e 1961, ficou perdidamente arriado pela moça nascida eme Davon (1935). Largou mulher e dois filhos, e caiu na sacanagem com a inglesinha.
 Ao saber do que o seu pupilo andava aprontando, o glorioso “Pipiu-12” chamou-lhe no cantão e passou-lhe caprichados pitos. Mas não adiantou. O sujeitim mandou o Vaticano (sabe pra onde, né) e se mandou, com Belinda, para a Riviera francesa, onde  fez a festa dos escandalosos repórteres de jornais sensacionalistas. Estava, arrebatadamente, enfeitiçado pela moça, enquanto a aristocracia romana consolava a sua abandonada e sacaneada esposa.
Belinda, mais do que linda, pulou fora
O príncipe a sua atriz viveram um romance  atribuladíssimo que incluiu até tentativas de suicídios recíprocos. Tudo por nada. Tempinho depois, o “Piupiu! o demitiu - a bem da moral e os bons costumes da cristandade -  e Melinda o mandou se picar.
Desempregado e sem dinheiro, o Felipão anunciou-se à disposição dos editores para contar, em livro, as intimidades do casal. Não comoveu, pois a a atriz estava pelas telas dos cinemas no papel de uma imperatriz romana famosa pelo seu apetite sexual. Os leitores, pensavam os “publishers”, deveriam preferir conferir as performanes da moça por imagens, não por leitura.
 Fazer o quê? Não deu para o príncipe voltar para a sua mulher oficial. E qual “dona” com perspectivas de muita farra iria encarar um cara sem grana? Ele dizia que ganharia 10 milhõs de liras se vendesse os direitos do livro, mas o que rolava era a propaganda do seu bolso furado. Não tinha mais como participar de escândalos à italiana, tipo o de Wilma Montesi  e das festas com nudismo, em honra da Condessa Robillant, que faziam toda Roma  invejar os convidados. 
 De uma hora para outra, sem mulher, namorada e conquistas à vista, o Felipão foi obrigado, também, a recolher o seu trepidante apetite sexual de príncipe renacentista que não se contentava com uma só lebre para abater.
  Seguramente, isso é o que se pode chamar de príncipe desembucetado. Convenhamos!


sexta-feira, 12 de outubro de 2018

O VASCO AINDA ERA UMA CRIANÇA

O 12 de outubro é dedicada ao "Dia da Criança". Então, digamos que a "infância" vascaína no futebol foi nos seus primeiro tempos de bola rolando, pela Terceira Divisão do Campeonato Carioca.  Poderemos considerar a  "pré-adolescência"  como tendo sido nos inícios da década-1920, quando chegou à Primeira Divisão e foi bicampeão estadual, em 1923/1924. Foi quando os rivais tentaram manobras malandras para segurá-lo. Mas não conseguiram. Terminaram assistindo a uma história que virou referência sociológica para própria  história da formação social abrasileira. Afinal, a criança de 1916 tornou-se um "adulto consciente" que não poderia haver discriminação epidérmica, de saldo bancário, ou de histórico familiar, para o praticante do “ludopédio” envergar a jaqueta de uma equipe. Por isso, o Vasco chegou a, ancião, mais do que centenário, com alma de criança. 

Na "infançaça" vascaína o remo era o único esporte praticado pela "Turma da Colina"
 Em sua “infância”, o Vasco foi a alegria dos adversários do Campeonato Carioca da Terceirona de 1916. Em nove jogos, venceu só um e perdeu os outros oito. Não se considera o que ganhou do Brasil-RJ, por W x O, pois este abandonou o a disputa antes do final. Assim, o “Time da Colina”  marcou 10 e sofreu 37 gols, sem ter nenhum atleta expulso de campo. Um exemplo. Não desistiu com os primeiros insucessos e correu atrás. Anote a vida do Vasco no “Jardim de Infância”: 03.05.1916 – Vasco 1 x 10 Paladino; 13.05 – 1 x 5 Brasil-RS; 28.05 – 0 x 4 Iacarhy; 14.06 – 2 x 4 Parc Royal; 16.07 – 3 x 4 River; 03.09 – 0 x 2 Paladino; 07.09 – 0 x 0 Parc Royal; 22.10 – 1 x 4 Icarahy; 29.10 – 2 x 1 River; 05.11 – W x 0 Brasil-RJ.
Para marcar a data 12 de outubro, ainda da "fase infantil vascaína", em 1918, a rapaziada de São Januário venceu o Cattete (escudos), por 3 x 2, em um sábado, na Rua Paysandu, pela 13ª rodada do Carioca da Segunda Divisão. O Cattete Football Club, já extinto, foi um dos filiados de menor expressão da Associação de Footeball do Rio de Janeiro, que promoveu um dos dois Campeonatos Carioca de 1912 – o outro foi pela Liga Metropolitana de Sports Athléticos-LMS –, em turno e returno, com seis times e  todos contra todos. Criado no bairro do mesmo nome, adotou as cores azul e branco.  
CALÇA CURTA -  Pulemos um pouquinho, para o que poderemos chamar de “pré-adolescência”, com oito anos de futebol, temos,  no 12 de outubro de 1924,  Vasco  3 x 1 Palmeiras-RJ. Incrível! No Campeonato Carioca daquela temporada os cruzmaltinos levaram a taça com 16 vitória em 16 jogos. Marcaram 46 e sofreram nove gols. Na derrubada do também  já inexistente Palmeiras, em um domingo, na Rua Moraes e Silva, os gols foram de Gurkins (contra), Paschoal e Russinho. Com arbitragem de Eduardo Pinto da Fonseca, o time treinado pelo uruguaio Ramón Platero, alinhou: Nelson, Leitão e Mingote; Brilhante, Claudionor e Arthur; Paschoal, Torterolli Rusinho, Cecy e Negrito.  
VASCODAT: 12.10.1918 - Vasco 3 x 2 Cattete-RJ; 12.10.1924 - Vasco 3 x 1 Palmeiras-RJ;12.10.1930 - Vasco 3 x 2 Bonsucesso; 12.10.1937 - Vasco 2 x 2 Bangu; 12.10.1941 - Vasco 4 x 1 Madureira; 12.10.1947 - Vasco 2 x 1 Madureira; 12.10.1958 – Vasco 6 x 3 Canto do Rio; 12.10.1969 – Vasco 2 x 0 Botafogo; 12.10.1971 – Vasco 2 x 1 Rio Negro-AM; 12.10.1982 – Vasco 2 x 1 Bangu; 12.10.1991 – Vasco 3 x 0 Sogara-GAB; 12.10.1992 – Vasco 3 x 2 Campo Grande-RJ; 12.10.1993 – Vasco 3 x 1 Atlético-MG.
(foto dos remadores reproduzida do acervo da Fundação Biblioteca Nacional e dos futebolistas da contracapa do Volume-1 do livro "Club de Regatas Vasco das Gama, um Histórico", de José da Silva Rocha).
                     OBS: ESTE TEXTO FOI PUBLICADO TAMBÉM EM 12.10.2013