Vasco

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domingo, 28 de fevereiro de 2021

O VENENO DO ESCORPIÃO - DEBUSSY, O FRANCÊS INOVADOR DO 'SOM ERUDITO'

 A França estará comemorando, na próxima temporada, 160 viradas de calendário do nascimento do compositor   Claude Debussy , o criador do que foi chamado por impressionismo na música. Alguns estudiosos, até enxergam a sua influência no piano da Bossa Nova.

Nascido pelas proximidades de Paris, Debussy era filho de família pobre e sem intimidades com a música, o que apareceu em sua vida, por acaso, aos 7 de idade, quando uma tia ofereceu-lhe aulas de piano. Sem nunca ter escutado um som daquilo, ele topou e foi para aquela aventura que, aos seus 11 de idade, já lhe fazia aluno do respeitabilíssimo Conservatório de Paris, onde estudou por mais 11.

Garoto danado, Debussy venceu uma disputa ao piano, tocando Chopin. Tocou na alma de Magda Von Meck - patrocinadora do russo Igor Tchaikovsky -, mas só por volta de 1880 mostrou as suas primeiras composições. Em 1884, venceu concurso de composição e o prêmio foi estudos na Itália, onde conheceu o compositor alemão Richard Wagner, que o influenciou, por algum tempo. Voltou à França e saiu desta vida autor de 227 peças, das quais Clair de Lune, de 1905, é a sua obra mais famosa.

                                Debussy nasceu em 22 de agosto de 1862 

Em 1914, durante a I Guerra Mundial, Debussy desinteressou-se pala música e só voltou a compor, em 1917, em seu último trabalho, a Sonata para Violino e Piano L 140, que viria a representar, também, a sua última apresentação pública, já em 1918, durante bombardeio pela Alemanha nazista a Paris - seu legado vai de obras de piano solo até composições orquestrais.

Paris deve a Debussy tê-la voltado a ser, no Século 20, o maior centro do “planeta música”. O estilo que ele criou, o  chamado "impressionismo musical", trouxe timbres ricos e diferenciados na estrutura formal, mostrando negação harmônica tradicional e introduzindo ideias que aparecem constantemente no decorrer de uma partitura, para associá-la a um personagem. Por ali, a sua peça mais conhecida é  “Prélude à l'après-midi d'un faune”.

 Os biógrafos de Debussy dividem as suas criações por três fases: 1 - até 1902, confrontando-se com a música de Wagner e de compositores franceses/russos, quando compões “Pélleas et Mélisande”, a sua única ópera;  2 - fase intermediária, repleta de experimentações de timbres e desenvolvimento de técnicas tonais; 3 - últimos tempos de vida, quando compõe o mistério musical “O Martírio de São Sebastião” , o balé “Jeux” e as adaptações musicais “Trois poèmes de St. Mallarmé” – eterno Claude Debussy.


sábado, 27 de fevereiro de 2021

HISTORILENDAS DE MALDADES NA COLINA

 Com os pecadores castigados, por 7 x 0, em um 24 de janeiro, domingo, pelo Brasileirão-1982. Tinha cabimento sair da Ilha do Amor, isto é, São Luís do Maranhão, pra desafiar a turma de São Januárioo, na Cidade Maravilhos? Bem feito! E castigo testemunhado por 20.854 pagantes, que aplaudiram os malvadões Cláudio Adão (3 gols), Renato Sá, Roberto Dinamite, Dudu Coelhão e Marquinho, instigados pelo Delegado (profissão anterior à de treinador de futebol) Antônio Lopes, que usou: Mazaropi; Rosemiro (Galvão), Rondinelli, Ivan, Pedrinho, Serginho, Dudu, Renato Sá (Marquinho), Wilsinho, Roberto Dinamite e Cláudio Adão.

 2 – Nem só Cláudio Adão mandou três bolas ao filó nos  24 de janeiro. Em 1962, o meia Viladônega havia feito o mesmo, numa quarta-feira, em Vasco da Gama 4 x 0 Ceará Sporting, amistosamente, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza-CE – Joãozinho, taambém, fez um para este time que Paulo Amaral comandava: Ita, Paulinho de Almeida (Dario), Bellini, Brito e Coronel; Nivaldo e Lorico; Joãozinho, Viladônega (Vevé), Saulzinho e Sabará (Ronaldo). OBS: Viladônega é o seguindo agaschado, da esquerda para a direita, entre Sabará e Saulzinho, em foto reproduzida do álbum do torcedor Raimudinho Maranhão. 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

ALMIRANTE MILOU NA ESQUINA DA COLNA

 1 - Juninho Paulista fez o Gol.1.000 vascaíno no Campeonato Brasileiro, no 28 de novembro de 2.000,  em Vasco 3 x 2 Bahia, em São Januário. Oswaldo Giroldo Júnior, o carinha, totalizou 81 jogos e 29 gols pelo Almirante, entre 2000/2001, sendo 11 na primeira temporada e 18 na segunda. Saiu da Turma da Colina campeão brasileiro-2000, tendo estreado em 6 de junho de 2000, nos 3 x 3 Cruzeiro, em São Januário. Sua primeira visita cruzmaltina dele às redes está anotada em 13 de setembro de 2000, nos 4 x 3 Fluminense, no Maracanã, aos 28 minutos do segundo tempo.

 2 - O Vasco da Gama foi o sétimo clube a escrever a marca dos mil jogos, por temporadas oficiais do futebol no Rio de Janeiro. Rolou em 2 de abril de 1972, pela sétima rodada do 1º turno Taça Guanabara, em um domingo. Valeu mais um Clássico da Paz, com 0 x 0 América, também, no Maraca, em jogo testemunhado por 20.235 pagantes. Como o Almirante era mais jovem  Fluminense, Botafogo, América, Flamengo, São Cristóvão e Bangu milaram antes. Em seu Jogo Mil oficial, diante de 20.2325  pagantes, o Almira alinhou: Andrada; Paulo César Puruca, Miguel, Moisés e Eberval; Alcir, Suingue e Buglê; Silva (Ferreti), Roberto Dinamite e MarcoAntônio, treinados por Zizinho, isto é, Thomaz Soares da Silva. 

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

O ÚLTIMO VASCO DA 'BOLELITE' BRAZUCA

         Este jogo, em noite de quinta-feira, marcou a despedida do Almirante do Brasileirão-2020, que terminou em 2021 (devido pandemia do coronavírus que parou o futebol brazuca, por vários meses) e da Série A do Brasileiro. Com 41 pontos, em 38 jogos, o Vasco da Gama terminou o BR-20, em 17º lugar – 9 vitórias, 10 empates, 17 derrotas, 37 gols pró e 56 contra (- 19), campanha  idêntica à do Fortaleza-CE, que o venceu por ter menor saldo negativo (10) de gols - os outros rebaixamentos foram em 2008, 2013 e 2015.

 No jogo de hoje, aos 17 minutos, Pikachu avançou, pela direita, e serviu Germán Cano livre, pela entrada da área. O goleador dominou a bola, chapelou um zagueiro e saiu pro abraço: Vasco 1 x 0. O adversário, porém, virou, parfa 2 x 1, ao final da primeira etapa. Na fase final, aos 4 minutos, Andrey lançou e Ygor ficou cara a cara com o goleiro goiano, que cedeu escanteio. Andrey cobrou e o zagueiro Ricardo Graça empatou: Vasco 2 x 2. Aos 46, Carlinhos cobrou falta e Ricardo Graça apareceuna área do visitante para marcar o se segundo tento; Vasco3 x 2.

                        O zagueiro Ricardo Graça (D), clicado por Rafael Ribeiro, de www.vasco.com.br, fez dois gols à saída da eliute.

                                                                  FICHA TÉCNICA

25.02.20921 (quinta-feira) – VASCO DA GAMA 3 X 2 GOIÁS. 38º rodada do Campeonato Brasileiro. Estádio: São Januário-RJ. JuizLeandro Pedro Vuaden-RS. Gols: Cano, aos 14; Fernandão, aos 23 e aos 51 min do 1º tempo; Ricardo Graça, aos 4 e aos 46 min do 2º tempo. VASCO: Fernando Miguel; Léo Matos (Juninho), Ricardo Graça, Leandro Castan (Marcelo Alves) e Henrique; Bruno Gomes, Andrey (Tiago Reis) e Carlinhos, Yago Pikachu, Talles Magno (Gabriel Pec) e Germán Cano (Ygor) – Técnico: Vanderlei Luxemburgo. GOIÁS: Tadeu; Jefferson, Fábio Sanches, David e Shaylon; Henrique Lordelo, Miguel Figueira (Breno) e Índio (Taylon); Fernandão (Sandrinho), Rafael Moura (Pedro Marinho) e Vinícius. Técnico: Glauber Ramos. Além de Luxemburgo, o time vascaíno teve mais dois outros treinadores neste Brasleirão, seu ex-meia Ramon Menezes (década-1980) e o português Ricardo Sá Pinto.

OBS; a partida marcou a saída do clube do treinador Vanderley Luxemburgo, negociada com a diretoria. Em sua segunda passgem pelo Vasco da Gama, ele dirigiu o time por  12 jogos, e saiu dizendo: "Eu queria continuar, mas a diretoria entendeu, pela reestruturação, que não cabia o Vanderlei Luxemburgo nessa reestruturação". 

Além 

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

SEM SUCESSO NA ESQUINA DA COLINA

 A depender do Almirante, haviria dia em que o Bonsucesso se chamaria o contrário. Como no 23 de julho de 1944. Na data, a tabela do Campeonato Carioca marcava Vasco da Gama x Bonsucesso, em um domingo, em General Severiano. Sem tomar conhecimento dos bons augúrios na certidão de registro do rival, o Navegante sapecou 8 x 1, sem piedade, como entrega o placar.  E, já que os rubro-anis esqueceram de combinar, com Lelé, uma tirada do pé do acelerador, este engatou uma quarta e marchou qutro vezes para as redes. De quebra, fuxicou, com Djalma, que era fácil pintar por ali - e o carinha fez duas visitas ao pedaço. Por fim, Isaías e Toninho (contra) foram, também, no papo espalhado pelo treinador uruguaio Ondino Vieira, que escalou: Roberto, Rubens e Rafagnelli; Berascochea, Argemiro e Alfredo II; Djalma, Lelé, Isaías, Jair Rosa Pinto e Ademir Menezes, o homem que jogava em qualquer posição do ataque cruzmaltino.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

O DIABO NO MEIO DE MEIA-TRAGÉDIA

O duelo Vasco da Gama x América-RJ deste post tem o título acima porque cada um faturou uma conta, cobrada daquele que fora o seu maior rival. Sim! Antes de os rubro-negroso serem considerados o grande inimigo dos vascaínos, o cargo era dos americanos. Pois era! Quanto às faturas em questão, elas tiveram datas coincidentes - 20 de janeiro -, sem os cobradores das respectivas firmas aparecerem durante quase quatro décadas. Quem primeiro cobrou foi o Diabo - 2 x 1 -, em 1971, no balcão de General Severiano, levando o testemunho de 8.700 almas, que anotaram o tento do Almirante assinado por por Luís Carlos. Foi em um amistoso, mas nem tanto, já que rolou conta pendente para o gerante da Turma da Colina, Paulo Amaral, que escalou: Élcio; Fidélis, Moacir, Renê e Eberval; Alcir e Buglê (Willy); Luís Carlos Lemos, Dé, Silva e Gílson Nunes. Em uma quarta-feira de 2010, valendo pela Taça Guanabra, o Almira foi ao Engenhão acertar a sua parte no rolo.  Negociou devolver tudo -  2 x 1, diante de 3.667 testemunhas -, com  Nílton e Carlos Alberto carimbando a caderneta americana. Ferrnando Prass;  Fagner, Fernando, Gian e Márcio Careca; Nílton, Jumar (Souza), Léo Gago (Paulinho) e Carlos Alberto; Phillipe Coutinho (Fumagalli) e Dodô, dirigidos por Wagner Mancini, deixaram tudo nos confrrmes, em cima do muro. 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

ESQUADRAS DA COLINA - MARTINIANA-56

 Com  esta rapaziada, o treinador Martim Francisco mandou escrever Vasco da Gama 2 X 0 Beksitas. Aconteceu no 7 de abril de  1956, quando a moçada excursionava pela europeia e turca Istambul. No placar de uma quarta-feira, estiveram dois dos maiores centroavantes da história vascaína, Ademir Menezes e Vavá, por sinal, o segundo sucessor do primeiro, e ambos pernambucanos. Os caras da foto: Dario, Ernâni, Haroldo, Cléver, Orlando e Beto (da esquerda parA a direIta, em pé; Vavá, Ademir, Artoff, Pinga e Djayr (agachados na mesma ordem).   

Como diz a legenda acima da foto, o Vasco da Gama venceu o time do jogo citdado acima por duas vezes, sendo a segunda em 15 de março, com Ademir (2) e Parodi pintando na rede. A terceira vitória sobre times turcos foi em 11 de abril, por 1 x 0 Galatasaray e gol deixado por Pinga. 

domingo, 21 de fevereiro de 2021

DUAS LUSAS NAUFRAGADAS NA ESQUINA

 Coincidentemente, na data 2 de março, o Almirante navegou para afundar duas Lusas: a da Ilha do Governador-RJ e a de São Paulo, totalizando um time de gols. A Portuguesa-RJ foi a pique - Vasco da Gama 7 x 1 -, pelo Campeonato Estadual-1986, enquanto a paulistana desceu ao fundo do vexame -  4 x 1  -, pelo Torneio Rio-São Paulo-2002. A Lusa do Rio abusou de pegar bolas no fundo da rede, como diriam os speakers de antigamente,  em um sábado, em São Januário, diante de 6.169 pagantes. A mais alta autoridade no placar foi o baixinho Romário, com quatro gols. Por sinal, era um repeteco do queele  já o havia feito -  08.12. 1985, em Vasco 7 x 0 Seleção de São Mateus-ES. Um outro baixinho, Mauricinho, marcou mais dois, e Roberto Dinamite o dele. Antônio Lopes era o chefe desta rapaziada impiedosa: Acácio; Vitor, Fernando, Donato e Lira; Gersinho, Mazinho e Paulo Roberto; Mauricinho, Roberto Dinamite (foto) e Romário. Uma outra coincidência: Vasco 4 x 1 Portuguesa de Desportos foi em tarde de sábado,  em São Januário e com Romário mexendo (duas vezes) no placar, que Alex Oliveira e Euller também visitaram. Mas a chefia mudou. Quem mandava na rapaziada era Evaristo de Macedo, que escalou: Hélton; Alex Oliveira, João Carlos, Wagner (Gomes) e Leonardo (Rodrigo Souto); Felipe, Jamir, Léo Lima e Donizete Oliveira; Euller e Romário.

sábado, 20 de fevereiro de 2021

O VENENO DO ESCORPIÃO - O VOO DO CONDOR BATEU ASAS PELO CONE SUL

     O noticiário do mundo político do início do segundo semestre deste 2001 gerou manchetes por todos os jornais do planeta, no 7 de julho, quando documentos divulgados nos Estados Unidos confirmando denúncias de participação do país na Operação Condor - torturas e assassinatos de rebeldes à dominação norte-americana na América Latina e que lutavam pelo socialismo ou, regimes menos vorazes.

 O voo do condor começou à luz de golpes de estado apoiados por duas agências norte-americanas - CIA e USAID -, desde as décadas 1960/1970. Durante a Primeira Reunião Interamericana de Inteligência Nacional, em 26 de novembro de 1975, no Chile, representantes da inteligência militar da Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai abriram caminhos para reuniões entre o presidente chileno, Augusto Pinochet, o secretário de estado norte-americano, Henri Kissinger e  o diretor da CIA,  Vernon Walters. Resultantes sinistras: oposição às  ditaduras valeriam tortura na obtenção de informações.

O Paraguai foi o primeiro parceiro a ir à caça dos “contra”, seguido por Argentina, Chile e Uruguai. O Brasil entrou nesse jogo pelo segundo tempo, ao lado da Bolívia, desencadeando uma larga escala de onda de prisões. Com apoio técnico, logístico, financeiro e treinamento nos Estados Unidos, os agentes do plano contavam com informação centralizadas no Chile-Condor 1 -  sobre pessoas e entidades consideradas subversivas. Como ainda não havia Internet, as trocas de informações ocorriam por telex-Condortel. 

 Era por aquela máquina que os donos do poder no cone sul trocavam colaborações para capturas, interrogatórios, torturas e execuções. Também, com ajuda do “Tio Sam”, decidiam sobre atuação em países fora da área sulista, fustigando comitês de solidariedade, entidades ligadas aos direitos humanos, exilados e seus familiares.

A Operação Condor pretendia, ainda, por meio da CIA, desestabilizar o regime cubano e cortar influências da ilha por todo a “Sudamérica”. Nessas operações usava-se exilados cubanos, cooptados em Miami-USA e que usavam base montada na Venezuela. Muito importantes na preparação de extermínios.

 Entidades de direitos humanos afirmam que a Operação Condor, entre exterminados e desaparecidos, atingiu mais de 40 mil pessoas, sendo a maioria, cerca de 30 mil, na Argentina da ditadura do presidente-general Jorge Rafael Videla. No Brasil, o Ministério Público Federal encontrou documentos das Forças Armadas, comprovando a participação do país no que a imprensa chamou na época de “rede internacional de ações criminosas”, conforme denúncias em relatórios das entidades citadas acima, em 1978.

Foram indiciadas 32 acusados de participação na operação, entre as quais o ministro do Interior boliviano Luis Arce Gómez; primeiro-ministro peruano Pedro Richter Prada; o chefe dos serviços secretos chilenos, Juan Manuel Contreras, e o presidente do Peru (1975 e 1980), general Francisco Morales Bermúdez - deveriam responder processos por sequestros, torturas e homicídios de 43 pessoas de várias nacionalidades. Os primeiros julgamentos são datados de 2015, quando Morales Bermudez rolava pelos 94 de idade, mesma idade de Richter Prada. O boliviano Arce Gomes tinha 78, ‘vegetando’ em cadeira de rodas, enquanto Contreras celebrava 86, sem saber nem onde estava. E os brasileiros? Assunto para um novo voo do JBr na história da política internacional.

 


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

NADO NADOU NUM TEMPO SEM 'LEI DO EX'

 1 - Em 1968, ainda não se falava em “lei do ex”, ou seja, quando um atleta que passa por determinado clube marca gol contra as velhas hostes. Por aquela temporada,  no 16 de outubro, jogando em Recife, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa – um dos embriões do atual Brasileirão -, o Vasco da Gama sapecou 3 x 1 Náutico,  com um dos seus tentos marcados por Nado (Rinaldo Lassálvia, hexacampeão e um dos maiores ídolos da torcida alvirrubra pernambucana). Primeiro jogador saído do Nordeste para a Seleção Brasileira, o ponta-direita Nado disputou  mais de 130 partidas e marcou 22 gols vascaínos, entre 1966 e 1969, Naquele dia em que estava do outro lado do balcão, os outros tentos vascaínos, diante de 14.294 pagantes, foram marados pro Silvinho (2).  Aliás, tudo fora vascaíno,  até o gol do Tibu,  marcado (contra) pelo zagueiro  Brito. O treinador era o ex-lateral-direito  Paulinho de Almeida, que usou: Pedro Paulo; Ferreira, Brito, Fernando, Eberval, Alcir, Buglê, Nado, Adílson, Valfrido e Silvinho.

Foto reprouzida do álbum do amigo e ex-goloeiro vascaíno Valdir Appel - agradecimento 

2 - Se Brito marcou o também chamado “auto-gol”, diante do Náutico-PE, um outro vigoroso colega da sua posição, o zazgueiro-zagueiro Odvan, fez um a favor da sua patota, coincidente, na mesma data 16 de outubro: em Vasco da Gama 2 x 1 Santos, pela Supercopa dos Campeões da Taça Libertadores-1997, na Vila Belmiro, a casa do Peixe. Aconteceu diante de 3.615 pagantes, a um minuto do segundo tempo. Gol por Odvan era fato raríssimo - Luiz Cláudio fez o outro, em vitória de virada, com treinador Antônio Lopes confiando em: Márcio; César Prates, Odvan, Alex e Felipe; Válber (Moisés), Nasa, Pedrinho e Fabrício; Mauricinho e Sorato (Luiz Cláudio).           

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - PEDRÃO TÁ LÁ!

17 de fevereiro de 1973 - A Turma da Colina estava com fome de títulos e  papou mais um usando por deglutidor um caneco, isto é, a taça do Torneio Erasmo Martins Pedro. O Vasco da Gana nem precisou vencer pra carregar mais um troféu para o seu museu, pois o empate, por 0 x 0, com o América-RJ, em um sábado, em São Januário, já foi suficiente.  A disputa contou, ainda, com as participações dos grandes riais Flamengo e Botafogo. No jogo do caneco, os vascaínos escalados pelo treinador Mário Travaglini foram: Andrada; Paulo César, Miguel, Moisés e Pedrinho; Alcir e Zanata; Jorginho Carvoeiro (Luis Carlos, Roberto Dinamite (Luis Fumanchu), Tostão e Dé. OBS: esta foi uma das conquistas vascaína de título com pouquíssimo público pagante: 2.252 . 

24 de outubro de 1948 - Durante a viagem do Expresso da Vitória, o Vasco da Gama não era de desperdiçar trajetos. Uma delas foi visitasndo a casa rubro-negra, o estádio José Bastos Padilha, que ninguém o chama assim, mas só por estádio da Gávea. Com time comandado pelo flamenguista Flávio Costa, ex-atleta e muito ligado ao Flamengo, o Almirante mandou 3 x 2, com Chico Aramburu, Dimas e Ademir Menezes sendo os indelicados visitantes. Valeu pelo segundo turno do Campeoanto Carioca e a moçada alinhou: Barbosa, Augusto e Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Maneca, Ismael, Ademir, Dimas e Chico.  

24 de outubro de 2004 - Passadas 74 temporadas, o Clássico dos Millhões valeu pela 14ª rodada do segundo turno do Campeoanto Brasileiro. Para não perder o costume de bater no Urubu, o  Vasco da Gama o encontrou, no Maracanã, e apertou o seu pescoço: 1 x 0, dominicalmente, om bola no filó estufado por Marco Brito. O treinador da moçada era Joel Santana, que confiou em: Cássio; Thiago Maciel (Claudemir), Fabiano, Henrique e Émerson; Ygor, Coutinho, Chiquinho (Diego), Petkovic e Róbson Luis; Ânderson (Marco Brito).


terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

OLARIA ESCORREGA NO 11 DO 9 DA ISKINA

Se o Olaria tivesse bola de cristal, não desafiaria o Vasco da Gama em data numerada por 11 de setembro. Confir o que aconteceu nelas:  

11 de setembro de 1932 - Vasco da Gama 4 x 2 Olaria - valeu pelo segundo turno do Campeonato Carioca, em São Januário, um domingo festivo para com Gringo (2 gols), Orlando e Mário Mattos. O Almriante do dia era treinado por Hary Welfare, que apostou em: Marques, Lino e Itália; Tinboco, Henrique e Mola; Bahianinho, Grinco, Galego, Mário Mattos e Orlando. Vitórai beleza, mas o Vasco da temporada-1932, que vencera o Tornei Início, em abril, andou pisando, feíssimo, na bola, depois; Terminou o Estadual em sexto lugar - 23 pontos em 22 jogos – 9 vitórias, 5 empates e 8 derrotas. Marcou 52 e sofreu 42 tentos.      

11 de setembro de 1949 - Vasco da Gama 3 x 0 Olaria - jogo, tambem, em São Januário e em um domingo, mas pelo primeir turno da temporada estadual.  Ademir Menezes (2) e Maneca mexeram no placar, para gáudio desta rapaziada: Barbosa, Augusto e Jorge; Ely, Danilo e Alfredo; Nestor, Maneca, Ademir Menezes, Ipojucan e Mário. Da    quela vez, a moçada carregou o caneco, invictamente, com 18 vitórias e dois empates, marcando 84 gols, em 20 compromissos.   

11 de setembro de 1955 - Vasco da Gama 3 x 2 Olaria - na casa do adversário, à Rua Bariri, com Ademir Menezes, Pinga e Valter Marciano bibando o filó e com placar muito comemorado pelo treinador Flávio Costa que alinhou: Ernâni, Paulinho de Almeida e Haroldo; Laerte, Orlando e Alfredo; Sabará, Valter, Ademir Menezes, Pinga e Parodi.  Naquela temporada, a rapaziada ficou com o vice.. Em 22 jogos, somou 35 pontos, de 15 vitórias e três empates. Marcou 50 e sofreu 19 gols.

 11 de setembro de 1980 - Vasco da Gama 3 x 1 Olaria - valeu por temporada em que a rapaziada bateu na trave, terminou vice do Estadual-RJ. Os caras do dia foram Peribaldo, Pintinho e Marco Antônio Marquinho, que foram ao Maracanã levados pelo treinador Mário Jorge Lobo Zagallo, que mandou à luta: Mazaroppi; Marco Antônio, Orlando, Léo, João Luís, Carlos Alberto Pintinho, Paulo Roberto, Paulo César "Caju", Catinha (Marquinho), Roberto Dinamite e Wilsinho (Peribaldo). 

11 de setembro de 1985 - Vasco da Gama 2 x 0 Olaria - sexta rodada do primeiro turno do Estadual-RJ-1985, em São Januário, com Santos e Romário fazendo o serviço encomendado pelo treinador Antônio Lopes, que escalou: Acácio; Heitor, Newmar, Fernando e Paulo César; Vitor, Luis Carlos e Gersinho; Santos, Romário e Silvinho. 


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

QUEBROU TIJELA NA ESQUINA DA COLINA

 Em 15 de agosto de 2007, o Vasco da Gama quebrou o tabu, de não vencer o Atletico-PR, na Arena da Baixada, com é chamado o Estádio Joaquim Americo, em Curitiba, desde 17 de gosto de 2002. O lance foi superado com 4 x 2, pela Copa Sul-Americana, tendo Rubens Júnior, Abuda, Andrade e Dario Conca os construtores da vitória, diante de 10.674 pagantes. No dia, o treinador  Antônio Lopes escalou: Márcio; Filipe Alvim (Maricá), Odvan, Henrique (Geder) e Felipe; Nasa, Válber, Juninho Pernambucano e Ramon Menezes; Luís Cláudio (Fabrício Eduardo) e Donizete.Antes, a escrita era mantida pelos vascaínos. Jogando em outros etádios da capital paranaense, em 13 encontros, a Turma da Colina havia escrito (10 x 3) sete vitórias e três empates, contra três trinfos do Furacão.     

    

domingo, 14 de fevereiro de 2021

LATERAIS DA IZKINA APAGAM 7 VELINHAS

 Em 22 de outubro de 1950, a Turma da Colina, coincidentemente, festejava os aniversários dos laterais Augusto da Costa e Jorge Sacramento. O primeiro nascera em 1920 e o segundo em 1927. Pra comemorar, o Vasco da Gama mandou 7 x 0 Canto do Rio, em um domingão, em São Januário,  com Ademir Menezes (2), Djayr (2), Maneca, Jansen e Tesourinha sacudindo as redes do Cantusca. Aquela fora a 20ª vez em que a rapaziada enfrentava o time de Niterói, por Estaduais, e o goleado, anteriormente, por 5 x 0 (18.05.1941); 5 x 2 (02.09.1943); 14 x 1 (06.09.1947); 6 x 0 (31.09.1949) e 4 x 0 (23.10.1949. Treinado por Flávio Costa, o Almirante ainda mantinha o Expresso da Vitória, colocado nos trilhos pelo uruguaio Ondino Viera, em 1945. E o pancadão uma das 17 vitórias, em 20 jogos, pela conquista do título carioca de 1950, quando marcou 74 gols, com o saldo de 53. Naquela tarde em que fechou o primeiro turno do Estadual, o time teve:  Barbosa, Augusto e Wilson: Ely, Danilo e Jorge; Tesourinha, Maneca, Ademir, Jansen e Djayr.

Augusto (C) comemorou, duplamente, a efeméride, em foto de Esporte Ilustrado

sábado, 13 de fevereiro de 2021

O VENENO DO ESCORPIÃO - SÃO PAULO FOI À GUERRA CONTRA O GOVERNO DE VARGAS

   A data 9 de julho de 1932 marca o início da Revolução Constitucionalista, quando os paulistas pegaram em armas tentando derrubar o presidente Getúlio Vargas, que depusera o presidente Washington Luís, em 1930, e mandara para o exílio o presidente eleito, o paulista Júlio Prestes.

Ao comandar um governo que foi chamado por provisório, Getúlio encerrou a República Velha que privilegiava  a política do “café com leite”, com mandatários oriundos das oligarquias paulista e mineira, e demorou-se para  dar ao país uma Assembleia Constituinte. E pior: fechou o Congresso Nacional e nomeou interventores estaduais, para centralizar o poder.

 São Paulo, economicamente, importantíssimo, devido a sua produção cafeeira, que rendia divisas ao país, teve os seus líderes incomodados pela política de Vargas. Então, industriais e outros membros das sociedade civil se uniram para acabar com aquilo, contando com o apoio inicial de mineiros e gaúchos que, depois, pularam fora.

Sozinhos na luta, os paulistas sustentaram o fogo governista até o primeiro dia de outubro do mesmo 1932. Perderam a “guerra”, mas saíram dela com alguns ganhos. Por exemplo: devido quedas do preço do café no mercado internacional, o governo Vargas comprou e reteve estoques, e prorrogou, por três meses, de julho a outubro, os títulos e obrigações em moeda nacional. Também, sustentou bônus de guerra como moeda de curso legal, além de prolongar e cancelar dívidas dos cafeicultores. Politicamente, os paulistas cobraram do Governo Vargas e conseguiram a elaboração de anteprojeto constitucional, além de terem interventor civil nascido em São Paulo – a assembleia constituinte saiu em 1934, para escrever a nova carta magna brasileira.

Quando o rolo rolou, os dois lados estavam certos. Se os paulistas consideravam Vargas autoritário com o que mais tarde ficou conhecido por matizes fascistas, aquele alegava que o governo de Sã Paulo esquecia-se do povo e só atendia aos cafeicultores. Assim, São Paulo foi à luta, com 35 mil homens, sem ter onde comprar armas e balas, porque o comércio bélico era exclusividade do Governo. Encarou 100 mil soldados varguistas, promovendo a campanha "Ouro para o Bem de São Paulo", em que se doavam o metal e dinheiro.  Criou-se um sentimento regional tão grande, que colégios promoviam desfiles com crianças carregando a bandeira do Estado.

Vários historiadores paulistas choram que, devido as férias escolares de julho, os estudantes estão ficando sem saber da importância do 9 de julho. A data é feriado. Em todo o Estado, pela Lei Federal 9.093, de 12 de setembro de 1995, sancionada pelo  presidente Fernando Henrique Cardoso, que é paulista.


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

NA PONTA DA ESQUINA DA COLINA

 O uruguaio Ondino Viera era treinador vascaíno e não queeria mexer na dupla Lelé-Isaías, que vinha acertando legal o pé na rede. O que fazer, então, com um outro grande ídolo da torcida, o ponta-de-lança pernambucano Ademir Marques de Menezes? Ondino pensou, pensou e resolveu escalar o cabra do nordeste fazendo de conta que fosse na ponta-direita. Ademir poderia ser até goleiro, mas, jamais, um ponteiro. E veio a pugna do 21 de outubro de 1945, pelo Campeonato Carioca, contra o Bonsucesso.V asco da Gama 9 x 0 foi o que rolou na casa do adversário - Rua Teixeira de Castro -, tendo o Almirante sapecado 4 x 0 no primeiro tempo, com Isaías, Ademir, Lelé e Chico batendo na rede. Na etapa seguinte, Ademir, Isaías e Lelé repetiram os seus feitos, e até o zagueiro Berascochea os imitou, juntamente com Jair Rosa Pinto. Logo, transformar ponta-de-lança em ponteiro era uma falsidade tática do uruguaia ondeiro Ondino. Moçada acachapante: Rodrigues, Augusto e Rafagnelli; Berascochea, Ely do Amparo e Argemiro; Ademir, Lelé, Isaías Jair e Chico.



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

OS DIAS 'A' E 'Z' DO DINAMITE NA ESQUINA

1 - O goleador Roberto Dinamite já teve dia de ser o primeiro e o último para a torcida vascaína. Explca-se: - 1 - desde 1971, ele havia deixado Ademir Menees para trás e se tornado o maior ídolo da galera da Colina; 2 - em Vasco da Gama 3 x 0 Volta Redonda, pelo Estadual-RJ-1978, ele macou o derradeiro gol da pugna, aos 45 minutos do segundo tempo. Dois minutos antes, havia batido pênalti e feito o seu primeiro - Mauricinho, aos 35 da mesma etapa, havia abrido o placar, como diria o antigo atacante Sabará, segundo o photógrafo e seu amigo Gervásio Baatista. A ultimança do Dinamite rolou em São Januário,  com o treinador Edu Coimbra escalando: Roberto Costa; Edevaldo, Daniel Gonzalez, Ivã e Donato; China, Geovani e Marquinhos; Mauricinho, Roberto Dinamite e Rômulo.

2 - Sabia que o Vasco da Gama já terminou competição empatado com Flamengo, América e São Cristóvão? Pois foi: o Torneio Extra-1941, com os três em segundo lugar. Tal  disputa rolou entre 1934 e 1938, para ficar esquecida até 1940. Voltou, em 1941, e foi, novamente, abandonadas, em 1951. Novas edições sugiram em 1952, 1958, 1973 e em 1990. Nestas duas últimas, o Vasco foi bi, levando, respectivamente, as Taças Erasmo Martins Pedro e Adolpho Bloch. 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

SANTAS HISTORI & LENDAS DA COLINA

 1 -  Uma autêntica alfinetada no Furacão.  Com se poderia caçoar com Vasco da Gama 2 x 0 Atlético-PR, com o lateral-esquerdo Alfinete abrindo o placar? Acontreceu fora de casa, no 21 de outubro de 1973, pelo Brasileirão.  Mais? Roberto Dinamite achou pouco e dinamitou os rubro-negros paranaenses, perto das últiams volta do ponteiro de sua senhoria, o árbitro José Faville Neto-SP. O chefe da moçada era Mário Travaglini e a sua patota tinha: Andrada; Paulo César Puruca, Miguel, Renê e Alfinete: Alcir, Gaúcho (Dé) e Ademir; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Luís Carlos Lemos. 

2 - Só mesmo um santo poderia levar 20.070 pagantes a São Januário, pra assistir  Vasco x São Cristóvão. Ainda mais, em um s´bado. Será que estava faltando cerveja nos bares cariocas? Pois rolou durante o Estdual-RJ-1978, coincidente, em um mesmo 21 de outubro.  Infiel a santidades, o Almirante tocou 3 x 0 São Cristóvão, com Roberto Dinamite mandando o goleiro visitnte rezer três rezas no fundo da rede - Ramon Pernambucano, também, bateu no filó. O titio Orlando Fantoni era o comandante desta moçada batedeira: Leão; Orlando Lelé, Abel Braga, Gaúcho e Marco Antônio Tri; Helinho, Paulo Roberto e Guina; Wilsinho, Roberto e Ramon. 

3 - No Estadual-RJ-1978, o Vasco da Gama fez um fraco primeiro turno, terminado em quarto lugar, com quatro vitórias, cinco empates e dois vexames. No segundo, melhorou e ficou com a segunda melhor campanha, com 10 vitórias e uma queda livre.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

CULPA DA "SELÉ" DA ISKINA DA KOLINA

O Vasco da Gama estava com time fortíssimo, apelidado pela imprensa por Selevasco. E dele só se poderia esperar grande exibição contra o Botafogo, pela quinta rodada da Taça Guanabara-1989. Mas depois que a bola rolou no Maracanã, no 11 de março, os 46.920 pagantes passaram a achcar que o neologismo, naquela tarde, estava mal aplicado. Pelo menos, o que se vira fora Estrela Solitária muito mais, domingueirmentre, brilhante, diante de Almirante, incrivelmente, afogatício. "Tivemos sorte. O empate foi grande lucro", considerou o goleiro Acácio, ao microfone do repórter Waldir Luiz, da Rádio Nacional. "Eles fizeram o que quiseram com a gente", piorou no comentário o caberça-de-área Zé do Carmo. 

Realmente, fora um castigo, para os alvinegros, placar de 0 x 0. E chocante a explicação do treinador vascaíno, Orlando Lelé, para a bola murcha da Turma da Colina: "O nosso grande dilema é ter cinco jogadores na Seleção Brasileria - o goleiro Acácio, o apoiador Zé do Carmo, os meias Geovani e Bismarck, e o atacante Vivinho -, pois eles terminam com medo de se machucarem, e isso pesa no rendimento do time", o que etá registado pela revista Placar, de seis dias após a partida em que o Vasco pisou na bola por conta de: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Célio Silva, Leoanrdo e Lira; Zé do Carmo, Geovani (Ernâni) e França; Vivinho, Roberto Dinamite (Sorato) e Bismarck.      

REVISTA DO KIKE - Nº 20 -


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

POUCAS MOSCAS NA ESQUINA DA COLINA

Em três rodadass do segudo turno do Estadual-RJ-1989, o Vasco da Gama havia papado todas. E foi para a quarta sendo favorito absoluto, diante do inexpressivo Porto Alegre, em São Januário. Confirmada a previsão, mas por apertados 2 x 1, o placar fora econômico, mas valera muito, porque os grandes concorrentes Fla, Flu e Botgafogo haviam empatado seus jogos.

Durante as entrevistas após o prélio,. o treinador vascaino (e seu ex-lateral-direito) Orlando Lelé tentava justificar a decepção do torcedor esperante por uma goleada, principalmente por ser o adversário rubro-negro. "Não podemos achar que os outros não são de nada. Sem esse de nos considerar os melhores", disse sobre Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Célio Silva, Leonardo e Mazinho; Zé do Carmo, Geovani e Ernâni (Cocada); William, Vivinho e Sorato, os preliantes da sua turma.   

No vestiário, Vivinho, autor do gol de abertura do placar (aos quatro minutos) declarava: "Cada gol que faço me faz esquecer que perdi (o título) da Copa União (de 1988). O lateral-direito gaúcho Paulo Roberto, vibrava mais do que todos. E tinha razão. Recém casado e eleito o melhor da partida fora premiado com um bilhete que lhe permitia passar a noite na suíte de um lusxuoso motel do Rio de Janeiro, "Vou tirar melhores proveitos dessa vitória", prometia, só pensando naquilo e fazendo sorrir Sorato, o autor do segundo tento cruzmaltino.

Pertinho dali, entevistado pelo rerpórter Deni Menezes, da Rádio Nacional (por aquel tempo, repórteres ainda podiam entrar nos vesitários), Geovani o surpreendeu, mostrando-se  único atleta do planeta a vencer e não gostar. Pê da vida, espanou: "Não me dá tezão jogar pras moscas", criticava o comparecimento de apenas 1.805 pagantes à Rua General Almério de Moura. "Clube grande não pode jogar com casa vazia", complementou - e se não mais criticou, porque não lhe foi instado.   
  


    


REVISTA DO KIKE - Nº 19 - LAMPIDAGAMA

 Dois nascimentos marcaram o Brasil de 1898: do cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, registrado civilmente, em 18 de julho, e do Club de Regatas Vasco da Gama, fundado em 21 de agosto. Portanto,  com a diferença de 33 dias.

Lampião, que tinha tal apelido devido ao clarão que provocava nas noites da caatinga nordestina,  com a sua arma - o rifle Mauser e a espingarda Winchester eram os mais usados pelo seu bando – começou a desafiar a ordem vigente, em 1919, quando a polícia pernambucana matou o seu pai. Ele jurou vingança e, junto com dois irmãos,  entrou para o grupo do cangaceiro Sinhô Pereira.  Em 1922, já era o líder da turma.

Em 1922, o Vasco da Gama vingava-se da elite que tentava expulsá-lo do futebol carioca, por escalar negros em suas equipes. Conquistou o título de campeão estadual da Segunda Divisão, e repetiu a dosde, na temporada seguinte, vencendo a Série A, com grande parte das partidas virando o placar, no segundo tempo, quando os adversásrios não tinham mais fôlego para encará-lo,. Como os macacos, isto é, os policiais que fugiam  de Virgulino.

Lampião nasceu pernambucano, em Serrra Talhada. O Vasco da Gama cresceu carioca na colina de São Januário. Em Pernambuco, mandou buscar vários dos grandes ídolos de sua torcida, entre eles Ademir Menezes, Vavá, Almir  Albuquerque e Juninho Pernambucano.  Também, sob o comando do treinador pernambucano Gentil Cardoso, venceu o Campeonato Carioca-1952, o último da fase Expresso da Vitória.

Arte pelo multimídia Renato Aparecida

Ainda na década-1920, era grande o esforço do governo do presidente Washington Luis, para prender o líder comunista Luís Carlos Prestes. Para isso,  Lampião foi legalizado e lhe concedida a patente de capitão, com a ajuda do padre Cícero Romão Batista. Derrubado do poder, em 1930, por Getúlio Vargas, e mantido preso no Rio de Janeiro, o ex-chefe da nação brazuca, que negara licença ao Almirante para importa cimento da Europa e construír o seu estádio, pediu aos novos donos do poder para permití-lo, ao menos, se alimentar com o que saía da cozinha da sede do Clube de Regatas Vasco da Gama.  

Em 1930, Lampião transformava Maria Bonita na primeira mulher do cangaço. No futebol brasileiro, no qual só homens lideravam torcidas organizadas,  o Vasco da Gama lançou a primeira delas no ofício,  a jovem Dulce Rosaslinda, em 1956, aos 22 de idade.   

Em 1936, pela primeira vez, as atividades de Lampiãio e seus cangaceiros eram filmados na caatinga. Naquela temporada, o Vasco da Gama conquistava o seu  quinto título de campeão carioca – antes, em 1922,/23/29/34.  

Em 27 de julho de 1938,  Lampião era traído e metralhado pela polícia sergipana. Três dias antes, o Vasco da Gama era fuzilado (1 x 3), em prélio do Torneio Municipal, pelo Flamengo, um dos seus maiores perseguidores na década-1920. Varias coincidências marcaram as caminhadas do guerreiro social Vasco da Gama e do guerrilheiro Lampião, que ora foi bandido e ora esteve na legalidade, conforme os interesses do Governo.   

 

 

domingo, 7 de fevereiro de 2021

REVISTA DO KIKE - Nº 18 - A TRICOLORA

"Pois e , galera vascaína. Sou freguesa, de caderneta, de vocês. Sem problemas, faz parte! Até dezembro de 2020, nos enfrentamos por 371 vezes, com 147 vitórias suas, 118 minhas e 106 ficadas em cima do muro. Vocês marcaram 547 e a minha rapaziada 503 gols. 

Nosso primeiro pega rolou no 11 de março de 1923, amistosamente, com Vasco da Gama 3 x 2 Fluminense. Vocês ganharam as quatro primeiras partidas e a nossoi rimeire empatre foi um semvergonhoso 0 x 0, do Campeonato Carioca-1928, no 11 de maio. 

Em 4 de setembro de 1930, amistosamente, levei a primeira goleada de vocês, um sonoro 4 x 1, como diriam os inventivos torcedores de antigamente. Mas pior foi tempinho depois, no 9 de novembro da mesma temporada, quando chorei Vasco da Gama 6 x 0 Flu, pelo Campeoanto Carioca. Tudo bem, estava valendo. No futebol é assim: hoje cá, depois lá. Lembra-se? A primeira goelada dessa história fora minha - 5 x 1, em 25 de novembro de 1925 -, tambem, pelo Estadual, que anotou a maior goleada tricolor, por 6 x 2, em 11 de maio de 1941.

Tenho que tirar o chapeu para as navegações do Almirante, em 1945, quando ele montou o Expresso da Vitória. No 17 de junho de 1945, me sapceou 5 x 1 e faturou o Torneio Municipal. E reepetriu a dose, no 26 de junho de 1946, bisando a festa. Mas, no 30 de junho de 1948, quem botou pra dançar na festa do Municipal foi a minha patota: 1 x 0. Levou muito tempo - 3 de outubro de 1976 - mas igualei o placar das nossas decisões, com 1 x 0 na final do Estadual.

 Nesses tempos mais pós-modernos, no 15 de maio de 1994, por 2 x 0, você levaram o caneco na final do Estadual. Da mesma forma, repetindo 2 x 1,  em 19 e 23 de março de 2003, pelo Estadual. Relato tudo aqui, democraticamente, confere? O convite pra escrever aqui é vaascaíno - e agradeço -, ma não posso deixar de citar um papelão seus, que não compareceram para me encarar no 17 de fevereiro de 1999, quando lhe mandei W x O, pelo Torneio Rio-São Paulo. Convenhamos: faz parte, faz parte!

Pra encerrar esta história tão divertida, registro que o meu maior suspense nesse clássico carioca foi em 23 de outubro de 1988, quando o pega do Brasileirão terminou no 0 x 0 e foi para a decisão por pênaltis - invencionice desses cartolas que não têm coisa melhor pra fazer. Quase fiquei sem unhas, de tanto roê-las, ao final de Vasco 9 x 8. Valeu!

                             VASCO DA GAMA DE JOGOS CITADOS ACIMA

11.03.1923 (domingo) - Vasco 3 x 2 Fluminense - jogo 150 da história vascaína no futebol, amistosamene, no estádio da Rua Figueira de Melo-RJ. Juiz: José Ramos de Freitas. Público e renda desconhecidos: Time vascaíno: Nélson, Leitão e Mingote; Nicolino, Bolão e Artur;  Paschoel, Russo, Leão, Torterolli e Negrito, trinados pelo uruguaio Ramón Platero.

04.09.1930 (quinta-feira) -  Vasco 4 x 1 Fluminense - jogo vascaíno 387. Amistoso, no estádio das Laranjeiras-RJ. Juiz: Carlito Rocha. Público e renda não sabidos.  Turma da Colina: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto dos Santos e Badu II; Bahianino, Oitenta-e-Quatro, Goiaba (Ennes), Mário Mattos e Sant´Anna. Treinador: HJarry Welfare.

09.11.1930 ( domingo) - Vasco 6 x 0 Fluminense -   Campeonato Carioca - Vsc 397 em campo, no estádio de São Januário-RJ. Juiz. Waldemar Alves. Rapaziada vascaína: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco Fausto e Mola; Bahianinho, Oitenta-e-Quatro, Russinho, Mário Mattos e Sant´Anna, treinados por Harry Welfare. 

17.06.1945 (domingo  ) - Vasco 5 x 1 Fluminense. Torneio Municipal -  988 vascofutebola: Estádio: da Gávea. Juiz: Oscar Pereira Gomes. Público pgante: 10.133. Vascogoleador: Barcheta, Rubens e Rafagnelli; Nílton, Berascoche e Argemiro; Djalma, Ademir Menezes, Isaías, Lelé e Chico. Treinador: Ondino Viera.  

15.05.1994 (domingo) - Vasco 2 x 0 Fluminense - Estadual-RJ - 4.265º vascofut. Estádio: Maracanã-RJ; Juiz: Léo Feldman. Moçada: Carlos Germano; Pimentel, Alexandre Torres, Ricardo Rocha e Cássio; Luisinho Quintanilha, Leandro  Ávila, Yan e William; Valdir Biogode e Jardel, tendo por chefe Jair Pereira.

 23.03.2003 (domingo) - Vasco 2 x 1 Fluminense - Estadual-RJ - 4.937 vascainagem no gramado. Juiz: Samir Jorge Yarak. Povão pagante: 77.590. Clube da Faixa: Fábio; Russo, Alex, Wellingron Paulo e Edinho; Bruno Lazaroni, Hernrique (Rogério Corrêa), Léo Lima (Rodrigo Souto) e Marcelinho Carioca, Marques (Cadu) e Souza, treinados por Antônio Lopes.         


 

sábado, 6 de fevereiro de 2021

O VENENO DO ESCORPIÃO - DIA DO ROCK SÓ SE COMEMORA EM TERRAS BRAZUCAS

Não procure ler sobre esta data festiva, em nenhum site de países que viram surgir as mais famosas bandas do planeta. Embora a ideia da homenagem musical tenha surgido em 1985, só pegou no Brasil.

 Tudo começou quando um grande evento mundial - Live Aid –  foi realizado para arrumar uma graninha e ajudar a matar a fome do povo paupérrimo da africana  Etiópia. Rolaram megas shows no mítico estádio de Wembley, na inglesa Londres, e estádio John Kennedy, na norte-americana Filadélfia, com as maiores constelações de astros do mundo roqueiros, entre os tais Phil Collins, David Bowie, Elton John, Paul McCartney, Mick Jagger, Madonna, Led Zeppelin, Bob Dylan e bandas do naipe de Queen, U2 e The Who.

Mesmo com tudo isso, consta quem em 1986, somente emissoras de rádio de São Paulo se lembraram da proposta. Não  importa! Para os roqueiros brazucas, hoje é o Dia de Rock.

Tudo bem! Mas qual deles? O pai rock´n´roll gerou o rock pauleira dos metaleiros; o rock pop dos mais comportados; o rock isso, o rock aquilo, ou, até, o samba-rock? Para estudiosos, nem todo rock é rock, como citam o caso dos Beatles que, em seus inícios, na inglesa Liverpool, embalavam a rapaziada pelo som que era conhecido na região por skiffle e que está hoje em livros falando de rock. Da mesma forma, ganhou expansão algum tipo do jamaicano ska, muito bem aceito nos Estados Unidos. Enfim, hoje, bateu numa guitarra de maneira mais vibrante, virou rock.

O pai do rock, o rock´n´roll, surgiu nos Estados Unidos, entre finalmentes da década-1940 e início da-1950. Seu gen colocou nas veias dos seus músicos o country, o blues e o rhythm and blues que, pegado o embalo, viajou pelo mundo a fora, até nascer os vários filhos já citados acima. No Brasil, uma corrente o vê desembarcando no  24 de outubro de 1955, cantado por Nora Ney, como “Ronda das Horas”, na versão de  “Rock Around the Clock”, nome do filme em que Bill Haley and the Comets estreiam no Cine Paulista, em São Paulo, no 19 de dezembro de 1956, quando a polícias foi chamada para conter os jovens que subiam nas cadeiras, incendiados pelo ritmo.

 Aportado em terras brazucas, o rock ficou de vez quando a meiga e interiorana paulista Celly Campello (Célia Birilli Campello) lançou Estúpido Cupido, um roquinho (Stupid Cupid) cantado pelo norte-americano Neil Sedaka, sequenciado, em 1960, pela versão do italiano Tintarella di Luna, quer Fred Jorge transformou em Banho de Lua. 

 Depois, veio a Jovem Guarda, em 1965, na esteira dos Beatles e da música jovem filha do rock´n´roll norte-americano. Até que, em 1968, as banda inglesa Deep Purple, Black Sabbath e Led Zeppelin, lançaram o pesadíssimo havy metal.  E o rock inicial nunca mais foi o mesmo que nasceu com três tons e um baixo pulsando.      


REVISTA DO KIKE Nº 17 - A 'PERSONAJA'

Wlaska, a wlaskaína é o personagem criado pelo Kike, para tabelar com o Vasco Vaconcelos. Filha de um engenheiro civil  português criado no Brasil e que fora transferido, para Londres, pela multinacional em que trabalhava, ela nasceu, na capital inglesa, do casamento dele com uma polonessa, Ainda pequena, o pai - vascaíno fanático - foi tansferido para Lisboa e, por lá, ela cresceu e graduou-se em Arquitetura. De tanato encheer o saco dos patrões, o portuga terminou voltando para o Rio de Janeiro, onde a moça, também, apaixonou-se pelo Vasco da Gama e, até, tornou-se chefe de uma torcida organizada por ela, a WlaskaRio. Nesta foto, ela aparece vestida de forma sexy, durante amistoso vascaíno no Uruguai, onde a imprensa a chamou por La Marinera. Pra inovar, ela trocou o branco da turma do Almirante, pelo preto da cjaqueta Nº 1 da Turma da Colina, Esta Wlaska - popdes crer - é uma incandescência, rside? - isto é: uima brasa, mora!  .     


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

RAIOU VIRADA NO PLACAR DA ESQUINA

 Entre novembro de 1987 a junho de 1988, a atriz Cláudia Raia chegou ao sucesso, via personagem criada para ela, por Sílvio de Abreu, a feirante Tancinha, da novela Sassaricando. Devido à grande resposta, a TV Globo a escalou, pouco depois, para o  humorístico TV Pirata, que satirizava a vida brasileira. 

 Era a tarde de 19 de junho do 88 e, para promover o primeiro jogo da decisão do Estadual-RJ, entre Vasco x Flamengo, a turma global negociou com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro-FERJ levar atores de sucesso ao Maracanã. A flamenguista Cláudia Raia, lembrando que, da última vez em que estivera no Maraca -  Flamengo  1 x 0 Internacional, final da Copa União  - cumprimentara o goleiro colorado Taffarel  (13.12.1987) e este levara um gol (de Bebeto). Então, pediu para  ir ao Clássico dos Milhões, pois queria cumprimentar o goleiro vascaíno Acácio.

 Cláudia Raia, no entanto, chegou ao Maracanã atrasadinha (juntamente com o seu então marido Alexandre Frota, também ator global), não tendo tempo para secar o Acácio. Mas vibrou muito, aos nove minutos, quando Bebeto abriu o placar. Para ela, prenúncio do que rolara em 1987. Principalmente, quando o Fla virou de etapa na frente. No entanto, aos cinco da etapa final, Bismarck empatou a contenda. La Raia cobriu os olhos, com s duas mãos, atônita. Mas o pior ainda viria. Aos 16, Leandro atrasou bola curta para o goleiro Zé Carlos, entregando a rapadura. O vascaíno Romário chegou primeiro na pelota, encobriu o Zé, com um lençol, e marcou um dos sus mais belos gols na Casa; Vasco 2 x 1, ficando  um empate do título estadual-1988 - o que valeu um dura e doce cocada no placar, por 1 x 0, poucos dias depois.

 Naquele dia em que jogou o Fla pra fora da raia, o Almirante, navegou levando: Acácio. Paulo Roberto Gaúcho, Donato, Fernando e Mazinho; Zé do Carmo, Geovani e Henrique; Vivinho, Bismarck e Romário, comandados pelo treinador Sebastião Lazaroni.       

 

REVISTA DO KIKE - Nº 16 - O 'PERSONAJO'

EstE é um personagem divertido, criada pelo Kike e que rolou, por 33 aventuras que podem ser lidas em textos que estão no blog entre 6 de setembro a 25 de dezembro de 2014. Na pele de um ex-almirante de um país que nem tem mar, ele foi expulso da sua Armada, por motivos politicos, exilou-se no Brasil, mais precisamente, perto do estádio do Vasco da Gama, no Rio de Janeiro, e passou a viver os fuxicos da Colina. Entre os quais, ele espalhou:

1 - O Vasco da Gama é tão impiedoso que bate até em mulher. E sem dó!  - em 24 de abril de 1929, desceu a porrada na probrezinha da Esporte Clube Elvira, da cidade paulista de Jacareí: 4 x 0

2 – É tão namorador de rede balançando que chega a levar gol de Paquera  - em 12 de outubro de 1937, nos 3 x 3 Bangu, que tinha jogador com apelido romântico. A coisa estava ficando feia, quando Lindo empatou o jogo.

3 -Tão desligado que, as vezes, chegava a ir ao gamado e jogar sob apitado de um cara das areias - no 5 de janeiro de 1938, mandou 6 x 0 no Bangu, apitado por Juca da Praia (José Ferreira Lemos).

5 – Tão inocente que deixou até time de Niterói lhe chegar no canto - Canto do Rio 3 x 1, em 5 de dezembro de 1937, ficando russo, com Coronel e Russo na defesa. O time pareceu ter bebido. Pinga foi o ponta-esquerda.

5 – Tinha tempo de entrar em quarentena - Quarentinha foi à sua rede, em Vasco 0 x 1 Botafogo, do 9 de agosto de 1937. Cair diante do freguês Botafogo, era o mesmo que levar um tiro no escuro. Com um tiro de Escurinho, o Vasco 0 x 2 Fluminense foi outra escorregada na temporada.

Leia as aventura completas que "são divertidíssimas", no dizer do kikenauta Raimudinho Maranhão. 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

HISTORI & LENDAS DO MUSEU DA COLINA

 Somente o zagueiro Brito e o ponta-direita Nado conheciam, pessoalmente, o lateral-direito Djalma Santos e o zagueiro central Bellini, bicampeões mundiais-1958/1962, pois haviam participado, juntamente com os dois, dos treinamentos da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo-1966, que foi disputada na Inglaterra. Os demais ouviam falar daquelas lendas. Pois, no 23 de outubro de 1969, eles toparam de frente com a dupla vencedora canarinha, como se o Vasco da Gama tivesse entrado em um museu, ou viajado pelo túnel do tempo. Exceto Djalma e Bellini, nenhum bicampeão mundial mais, passadas 11 temporadas do primeiro caneco, na Suécias-1958, rolava a bola. Enquanto o Almirante vencia o Atlético-PR, por 3 x 2, na casa do adversário, o Estádio Durival de Brito, em Curitiba, a camisa rubro-negra paranaense estava no corpo dos dois veteraníssimos citasdos, em jogo do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, um dos embrião do atual Brasileirão. A vitória vascaína foi assistida por 7.400 desportistas que conferiram os gols vascaínos marcados por Nei Oliveira, Walfrido e Adílson Albuquerque. O chefe da rapaziada era o ex-lateral-direito Paulinho de Almeida, que jogara do lado de Bellini, no Vasco e no escrete nacional, e tivera Djalma Santos por concorrente em sua posição quando o tema era convocação pela CBD-Confederação Brasileira de Desportos, atual CBF. Vasco do dia: Pedro Paulo; Ferreira, Brito, Fernando e Eberval; Alcir e Buglê (Benetti); Nado, Nei Oliveira (Adílson Albuquerque), Valfrido e Silvinho.

REVISTA DO KIKE - Nº 15 - KIKE NO LANCE


O nome Kike da Bola  surgiu em minha cuca, creio, por volta da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010. Por ali, o amigo André Cerino, que havia trabalhado junto comigo no jornal Correio do Brasil, e até ilustrado parte de um livro meu, com várias charges sobre um garotinho fera nos esportes - Tevin, dição esgotada -, propôs-me fazermos um blog. Eu não tinha a menor ideia do que seria aquilo, por ser, até então, jornalista só de textos, reportagens e edições em jornais e rádio. Mas topei. Então, ele me ensinou tudo sobre o barato, pediu pra eu bolar um nome para a página eletrônica e eu sugeri Kike da Bola, pois os quiques da bola eram algo que me encantavam, principalmente, o montinho artilheiro que matava goleiros e as faltas cobradas pelo vascaíno Juninho Pernambucano. O André Cerino, porém, não gostou da minha sugestão e inventou Candangol, embora divulgar o futebol candango (gentílico dos brasilienses) não fosse prioridade. Fiz muitos textos para a nossa parceria, mas não conseguia gostar do título.  Até que a abandonei. Tempinho depois, pedi a um colega do Departamento de Tecnologia do Jornal de Brasília, o Rômulo, para criar um blog em que eu só vaskaínasse. No dia 15 de dezembro de 2010, ele veio à minha biblioteca e, entre as nove, dez da manhã, em poucos minutos o fez. E eu lhe disse: o nome será Kike da Bola.  
Com o blog no ar, passei a esperar por um gol do Juninho Pernambucano, com quique na bola, para fazer a imagem de abertura. Como isso não rolou logo, a página teve umas três cabeças diferentes. Finalmente, o glorioso Antônio Augusto Ribeiro Reio Junior marcou o gol que eu esperava, cobrando falta quicada, creio que em 
Vasco 3 x 1 Duque de Caxias, no 29 de janeiro de 2012 - ele marcou, ainda, pelo Estadual-RJ-2012, em Vasco 3 x 0 Madureira, de 11 de março.
No dia seguinte, comprei o jornal carioca O Globo, que costumava publicar o gráfico dos gols mais importantes da rodada, mas, daquela vez, nada havia. Pesquisei, pela Internet, em outros jornais e sites, sem sucesso. Pedi, então, a um desenhista do Jornal de Brasília (acho que se chamava Otávio) para criar um símbolo alusivo ao quique da bola. E trocamos o desenho que você vê aí (colorizado por Renato Aparecida), por Camila, a Vampira, um DVD cinematográfico. K pra nóiz: Tudo em cima! Realmente, em cobranças de falta, o terrível Juninho Pernambucano era um terror.                  
 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

XERIFE FERNANDO NA IZKINA DO DIABO

   Quando estiver velho, barrigudo, careca, pronto para contar histórias para os netos, o quarto-zagueiro Fernando não poderá esquecer da noite de 14 de maio de 1988, no Maracanã. Naquele jogo, da sétima rodada do Estadual-RJ, ele foi o cara. Marcou um gol, em Vasco da Gama 2 x 0 América, e teve grande atuação, inclusive, fazendo constantes saídas de sua defesa e parando na área do Diabo, pra tocar o terror.

Não era obrigação dele tentar o gol, mas, sim, defender. Pra balançar a roseira, o Almirante tinha, principalmente, os matadores Roberto Dinamite e Romário. Este, por sinal, deixara um peixe na rede americana, aos 15 minutos. Mas, como o Diabo não endiabrava a contenda, o paulista Fernando César de Matos (chegado no 16.10.1961, em José Bonifácio), resolveu tocar afogo no inferno. Aos 34 minutos, roubou bola, pelo meio do campo, livrou-se de três adversários, pintou na área do "Mequinha" e marcou o seu único gol vascaíno, em 31 jogos, entre 1986 a 1988.

Se não foi muito amigo das redes, pra compensar, Fernando colecionou as faixas de bicampeão estadual-RJ, de 1987/1988, após o Vasco busca-lo no Santos, que defendera, de 1984 a 1985. No entanto, havia surgido na Portuguesa Santista-SP (1980 a 1984), xerifando a área da Lusinha, com seu 1m88cm de altura. Pena que, em sua maior noite de glória, só tenha sido aplaudido por 2.888 gatos pingados, deixantes nas bilheterias do estádio grana que não dava nem para pagar as despesas da pugna. 

Naquela partida, o time vascaíno, comandado por Sebastião Lazaroni, alinhou: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Donato, Fernando e Lira: Josenílton, Geovani (Mazinho) e Henrique; Vivinho, Roberto inamite (William) e Romário. Depois de passar pela Colina, o xerifão Fernano vestiu mais seis camisas diferentes e aposentou-se, em 1996. Tem, ou não tem, uma boa história de carecas barrigusos pra contar aos netos?  

REVISTA DO KIKE - Nº 14 - TAPA NA RAPOSA

  O Almirante é caçador de Raposa desde 30 de outubro de 1927, quando o adversário ainda era Palestra Itália, nome trocado (pelo atual), por causa da II Guerra Mundial, na década-1940. No primeiro pega, os dois ficaram em cima do muro (1 x 1), amistosamente, em campo do bairro Barro Preto, em Belo Horizonte. Passadas duas temporadas, o Vasco da Gama levou o time mineiro ao Rio de Janeiro, em 11 de outubro de 1929, e mandou 3 x 1, em São Januário.

 Enquanto a rapaziada das Minas Gerais foi palestrina, frequentou, por cinco refregas, o caderninho de fregueses vascaínos, em disputas amistosas que prosseguiram entre 6 de março de 1937 a 16 de abril de 1941, tendo o Almirante só naufragado no 8 de setembro de 1939, em dia de visita a BH. No último encontro contra o Palestra Itália, rolou igualdade (1 x 1) na conta.

Vasco da Gama x Cruzeiro começa em 9 de fevereiro de 1946, com 3 x 2 para os anfitriões, na carioca Rua General Almério de Moura, amistosamente, com João Pinto, Alfredo II e Djalma levando o Almira à rede. Time: Barbosa, Rubens e Sampaio; Alfredo II, Ely e Dino (Nílton); Djalma, Elgen, Isaías, João Pinto (Friaça), Santo Cristo, comandados pelo uruguaio Ondino Viera. Duelo aberto, a maior goleada vascaína ficou nos 4 x 1, amistosamente, em 15 de novembro de 1956, no estádio da Alameda, em Beagá, placar repetido em 21 de maio de 1960, em um outro amistoso no Rio de Janeiro.
Arte computadorizada pelo multimídia Renato Aparecida

 A primeira partida oficial entre os dois clubes só foi rolar em 22 de março de 1967, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa (um dos embriões do atual Campeonato Brasileiro), ficada pelo 1 x 1 no Maracanã. Nesse quesito, o primeiro triunfo vascaíno foi por 1 x 0, em 25 e outubro de 1972, no Maracanã, pelo chamado na época Campeonato Nacional.

 Foi, também, da década-1970, a primeira decisão de título entre vascaínos e cruzeirenses. Por 1 x 1, no 24 de julho de 1974, no Mineirão, e Vasco 2 x 1, em 1 de agosto da mesma temporada, o Vasco da Gama conquistou o seu primeiro caneco do Brasileirão, jogando no Maracanã, tendo Ademir e Jorginho Carvoeiro marcado os gols das moçada treinadas por Mario Tavaglini, que mandou à lutas: Andrada; Fidélis, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir, Zanatta e Ademir; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Luís Carlos Lemos, testemunhados por 112.993 pagantes.

O duelo registra, também, esquisitamente, dois empates consecutivos, por 3 x 3, ambos em 2005 (26.06 e 05.10), um no Mineirão e o outro em São Januário. Neste Século 21, o maior placar imposto pelo Vasco da Gama foi 3 x 0, em 25 de setembro de 2011, pelo Brasileirão, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas-MG. E a história, por ora, pára no 2 de dezembro de 2019, com Vasco 1 x 0, em São Januário. Em 2020, não houve encontros, porque a Raposa foi se entocar n Série B do Brasileirão.