Vasco

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quinta-feira, 30 de abril de 2015

ÁLBUM DA COLINA - DOIS NO LANCE

Na foto, o zagueiro (e capitão, por várias temporadas da década-1950) Hideraldo Luís Bellini e o goleiro Caralos Alberto Martins Cavalheiro, reproduzidos da revista semanal carioca Manchete Esportiva, que circulou entre 1955 a 1959-1950. O primeiro foi capitão, também, da Seleção Brasileiras campeã mundial, em 1958, na Suécia. Deixou o Vasco da Gama, em 1962, para defender o São Paulo. Em 1968, ainda atuou pelo Atlético Paranaense. Além das Copas do Mundo-1958/1962, nesta como reserva, disputou e jogou na de 1966, na Inglaterra.
O goleiro Carlos Alberto, por ser militar, da Aeronáutca, jogava como amador para o Vasco da Gama. Além da Turma da Colina, só vestiu a camisa da paulistana Portuguesa de Desportos, entre 1958 a 1960, e de seleções brasileiras olímpicas de 1952 e de 1960.   
O zagueiro viveu entre 7 de junho de 1930 a 20 de março de 2014 e goleiro de 25 de janeiro de 1932 a 29 de junho de 2012.      


FERAS DA COLINA - RÉGIS

Reginaldo Paes Leme Ferreira. Lembra-se dele? É o Régis,i canarinho em 1987. Vetiu a camisa 1.
Nascido em 23.04.1965, em Itumbiara-GO, Régis era reserva de Acácio e fez dois jogos pela seleção principal, nos amistosos Brasil 3 x 2 Finlândia, em 28.05, e em Brasil 4 x 0 Israel, em 01.06, ambos de 1987. No mesmo ano, disputou um jogo pela seleção olímpica, em Brasil 2 x 2 Bolívia, em 05.04.
Contra os finlandeses, Régis ficou na reserva do corintiano Carlos, tendo entrado no decorrer do compromisso. O time tinha mais dois vascaínos, o volante Dunga e o atacante Romário. Diante dos israelenses, Régis foi titular por toda a partida, bem como Romário. Dunga entrou na vaga do cruzeirense Douglas, como na vez passada. No time olímpico, Régis atuou o tempo todo.
No que o “Kike” puder lhe ajudar, estamos aí. Mas você pode recorrer, também, aos sites do Mauro Prais e do Supervasco, ótimos. No

quarta-feira, 29 de abril de 2015

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - PEGA FLA 1ºRÃO

Foi no  29 de abril de 1923, com placar finalizado em Vasco da Gama 3 x 1 Flamengo, que os dois clubess diputaram o primeiro jogo oficial entre eles. Rolou na Rua Paysandu, em um domingo, valendo pelo Campeonato Carioca, sem a galera prever, que, futuramente, aquela seria a maior rivalidade do futebol carioca.
Cecy encaçapou dois
 Para os vascaínos, era a terceira partida na elite do Estadual, motivo de muita comemoração pela vitória,  poiso aversário já disputava a divisão principal desde 1912, ou há 11 temporadas. Além do mais, nas duas partidas anteriores, o Almirante não empolgara tanto, empatando com o Andarahy (1 x 1), ou até e mesmo vencendo o Botafogo (3 x 1).
Veio o dia do jogo. O juiz acertado, Francisco Bueno Netto, que era zagueiro do Fluminense, foi sincero. Disse que não botava fé naquela  partida, e tirou o corpo fora, passando o apito para Mário Portellar, um ex-atacante tricolor.
 Enfim, a bola rolou diante de 25 mil torcedores. Os rubro-negros viraram o primeiro tempo escrevendo vantagem, com Junqueira cobrando pênalti, cometido por Claudionor. Mas, a partir dos 20 minutos da etapa final, começaram a colocar a língua pra fora. O Almira, que vencera as 11 partidas do campeonato da Segunda Divisão de 1922, todas no segundo tempo, tinha a sua moçada com sebo de carneiro nas canelas, correndo, diariamente, entre a Rua Moraes Silva, a Quinta da Boa Vista, e a Praça Barão de Drummond, em Vila Isabel, acumulando um preparo físico insuperável. Quando o Fla botou a língua de fora Cecy mandou duas pelotas na caçapa deles. E Negrito mais um, fechando a conta que a imprensa carioca achou pequena. Treinado pelo uruguaio Ramón Platero, o time vascaíno venceu com: Nélson, Leitão e Cláudio; Nicolino, Claudionor e Artur; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Cecy e Negrito.




BARBOSINHA - FERAS E TAÇAS

Nas década-1960, a 'Rádio Globo' e o jornal 'O Globo' promoviam uma festa para entregar o troféu "Atlas" aos melhores do esporte. Em 1961, um dos laureados foi ao zagueiro cruzmaltino Barbosinha, que atuava tanto como quarto-zagueiro (atualmente, o terceiro homem que fecha a zaga) como lateral-esquerdo. Ele foi apadrinhado pelo vice-presidente da Gillette do Brasil, Donald Wakeman, que patrocinava as jornadas esportivas da emissora. O hábito de jornais e revistas premiarem, hoje, os melhores das disputas e de temporadas é uma costume que vem daqueles tempos. Os prêmios eram modestos. Por exemplo, "Os Melhores do Campeonato Carioca" recebiam uma pequena estatueta. Nos dias atuais, os melhores do Brasileirão levam as Bolas de Prata e de Ouro, oferecidas pela revista "Placar", em tamanho e peso formidáveis. Ao fundo da foto, o locutor José Cabral, em lance da seção "Flagrantes" da Revista do Esporte Nº 171, de 16 de 1962.

terça-feira, 28 de abril de 2015

HISTORI&LENDAS CRUZMALTINAS

1 - O Vasco já encarou a CaboFriense por 18 vezes pelo Estadual-RJ e uma amistosamente (12.12.1987). Das suas 14 vitórias – seis por goleadas –, 11 foram em São Januário, três em Cabo Frio, onde o time da terra venceu as suas três, e uma em Moça Bonita (19.02.1989).
 A “Cabo” é uma tremenda frequezona para o Vasco. De levar goleadas com vários prenomes. Explica-se: fundada, em 1955, como Associação Atlética Cabofriense, o clube desistiu da bola, em 1993. Quatro anos depois, voltou. Em dois de janeiro de 1997, já era Associação Desportiva Cabofriense. Em dois de maio de 1999, passou a a Cabo Frio Futebol Clube, eu não esquentou, pois, em 2001, voltou a ser associação Desportiva Cabofriense.

2 -Confira os duelos contra a Turma da Colina: (como AAC) - 15.04.1987 – Vasco 2 x 0; 29.04.1987 – Vasco 6 x 0; 12.12.1987 – Vasco 2 x 0; 23.03.1988 – Vasco 4 x 1; 10.04.1988 – Vasco 0 x 1; 19.02.1989 – Vasco 2 x 0; 29.04.1989 - Vasco 3 x 2; 14.02.1990 – Vasco 2 x 0; 20.04. 1990 – Vasco 7 x 0; (como CFFC) - 19.04.2000 – Vasco 5 x 0; (como ADC) – 17.02.2001 – Vasco 3 x 1; 1.03.2001 – Vasco 3 x 1; 15.02.2003 – Vasco 3 x 0; 04.03 .2004 – Vasco 5 x 1; 06.05.2005 – Vasco

3 - Contam (virou lenda) que o botafoguense Nilton Santos, cansado de tanto tarbalho lhe dado por Sabará, tentou acertar-lhe um violento chute, de curta distância. Sabará, no entanto, teria matado a bola no peito e a mandado para a rede alvinegra.
Sabará disputou 10 jogos pela Seleção Brasileira, marcando um gol em sete vitórias, um empate e duas derrotas. A bola que mandou à rede foi em 13 de novembro de 1955, aos 20 do segundo tempo, nos 3 x 0 sobre o Paraguai, pela Taça Oswaldo Cruz, no Maracanã, diante de 95 mil pagantes. Dirigido por Flávio Costa, Sabará jogou ao lado de mais quatro vascaínos – Paulinho de Almeida, Vavá, Pinga e Walter Marciano –, com o time canarinho todo formado só por jogadores cariocas, exceto Djalma Santos, da Portuguesa de Desportos-SP, que entrou no decorrer da partida. Foi esta a equipe: Veludo; Paulinho de Almeida (Djalma Santos), Pavão, Zózimo e Nílton Santos; Dequinha e Didi; Sabará, Vavá (Zizinho), Pinga e Wálter Marciano (Escurinho).

4 -  Vasco e Ypiranga-BA se enfrentaram em nove ocasiões. Confira data e placar:  03.04.1941 - Vasco 5 X 0 Ypiranga; 01.05.1946 - Vasco 4 x 1; 16.06.1948 - Vasco 3 x 1; 23.03.1953 - Vasco 8 x 1; 19.02.1959 - Vasco 6 x 1; 14.06.1960 - Vasco 0 x 2; 15.11.1960 - Vasco 3 x 1; 08.09.1963 - Vasco 0 x 1 e 11;06.1975 - Vasco 1 x 0.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

HISTORI&LENDAS - 5 PRA LÁ, CINCO PRA K

  2 de março de 1961 – Vasco da Gama 1 x 5 Santos  - rolava a noite da quarta-feira, no paulistano estádio do Pacaembu, pelo Torneio  Roberto Gomes Pedrosa, mais chamado por Rio-São Paulo. Por aquela época, encarar o time santista era uma temeridade. E, como a partida estava marcada para mais perto de suas casas, os da terra - cerca de 11.500 pagantes  - saíram pro jogo, na expectativa de mais um arraso do "Rei Pelé”, pois os alvinegros praianos acabavam de voltar de uma excursão, de 13 jogos, por seis países do continente americano, tendo vencido nove, empatado três e só derrapado em um deles. O carioca Alberto da Gama Malcher autorizou rolagem da pelota e o Santos fez só 1 x 0, por Mengálvio, aos 14 minutos, no primeiro tempo. Desencantou-se, porém, na etapa final, com Coutinho, aos 5; Dorval, aos 10; Zito, aos 18, e Pepe, aos 30. De sua parte, os vascaínos fizeram o seu unzinho, aos 29 desta mesma fase, por intermédio de Lorico. Quem foi esperar por rede balançada às custass do “Rei” Pelé, dançou, como este time vascaíno: Miguel; Paulinho de Almeida, Bellini, Brito e Coronel; Écio e Lorico; Sabará, Delém Pinga (Wilson Moreira) e Da Silva. O Santos alinhou: Lércio; Dalmo, Mauro (Formiga), Fioti e Calvet; Zico e Mengálvio; Dorval (Sormani), Coutinho Pelé e Pepe.               

17 de outubro de 1970 – Vasco da Gama 5 x 1 Santos – valeu pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, já chamado por Taça de Prata e último embrião do Campeonato Brasileiro de Futebol. Rolava tarde do domingo (?), no carioca Maracanã, e a Turma da Colina entrara em campo animado por doping financeiro ministrado pela sua cartolagem, na véspera da partida. Seriam pagos os salários em atraso e, também, o estipulado pela conquista do título do Campeonato Carioca, que não pintava em São Januário, desde 1958. As perspectivas de bolsos cheios eram muito boas, mas nada fácil, porque, do outro lado do campo estaria o “Rei” Pelé. Notícia chegada aos ouvidos da galera cruzmaltinada, 26.216 pagantes demoraram a acreditar no que assistia sob o apito do  árbitro pernambucano Sebastião Rufino. Luís Carlos Lemos batera na rede, aos 6 minutos; Benetti, aos 20, e Silva (Valter Machado), aos 26 e aos 34 do primeiro tempo: Na etapa final, Douglas fez unzinho do visitante, aos 24, mas Gílson Nunes deixou a pancada vascaineira mais forte, aos 45. Onde havia ido parar a coroa do “Rei”? Não interessava aos intrépidos: Élcio, Fidélis, Joel Santana, Renê e Eberval; Benetti e Ademir; Luís Carlos (Willie), Dé (Kosilek), Silva e Gílson Nunes. Desanimados, pelo surpreendente estrago em cima de um timaço, ficaram: Cejas; Carlos Alberto Tores, Ramos Delgado (Marçal), Djalma Dias e Rildo; Clodoaldo e Lima (Douglas); David, Nenê, Pelé e Edu Américo - eles não haviam sido informados sobre o estimulante psicofinanceiro.                   


 

VASCODATA


                                                                            

domingo, 26 de abril de 2015

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA


                                  A torcedora cruzmaltina tem um coração do tamanho de uma caravela, 
                                                        para colocar o "Almirante" lá dentro.
                                 The cruzmaltina cheerleader has a heart the size of a caravel,
                                                         to put the "Admiral" in there
                         Foto reproduzida de www.paixãovasco.com.br  Agradecimento

HISTÓRIA DA HISTORIA - 1ª FLAZADA

                                      
Dataça! É como a torcida cruzmaltina pode classificar o 29 de abril. Nela, a  Turma da Colina venceu o Flamengo, no primeiro duelo entre eles.
Negrito, um gol
 Era  29 de abril de 1923. Na Rua Paysandu, o mandante Flamengo recebia o Vasco, para o primeiro jogo oficial entre eles. Valeu pelo Campeonato Carioca e a “Turma da Colina” sapecou 3 x 1, naquela que viria a ser a ser a maior rivalidade do futebol do Rio de Janeiro.
Para os vascaínos, o jogo representava a terceira partida na elite do campeonato estadual. Então, a vitória deveria ser muito comemorada, tendo em vista que o adversário já disputava a divisão principal do futebol carioca desde 1912, o que significava experiência de 11 temporadas. Além do mais, nas duas partidas anteriores, o Vasco não empolgara tanto, empatando com o Andarahy, por 1 x 1, e mesmo vencendo o Botafogo, por 3 x 1.
Cecy compareceu com dois

Veio o dia do jogo. O juiz acertado, Francisco Bueno Netto, que era zagueiro do Fluminense, foi sincero. Disse que não botava fé naquela  partida. E tirou o corpo fora, passando o apito para Mário Portellar, um ex-atacante tricolor. Enfim, a bola rolou, diante de 25 mil torcedores.
 Os rubro-negros viraram o primeiro tempo em vantagem, com Junqueira cobrando pênalti, cometido por Claudionor. Mas, a partir dos 20 minutos da etapa final, começaram a colocar a língua pra fora.
 O Vasco, que vencera as 11 partidas do campeonato da Segunda Divisão de 1922, todas no segundo tempo, tinha superatletas prontos para a virada do placar. Diariamente, eles corriam entre a Rua Moraes Silva, na Quinta da Boa Vista, e a Praça Barão de Drummond, em Vila Isabel, acumulando um preparo físico insuperável.
Diante de adversários entregues, Cecy fez dois gols e Negrito mais um, fechando a conta, que a imprensa carioca achou pequena. Treinado pelo uruguaio Ramón Platero, o time vascaíno venceu com: Nélson, Leitão e Cláudio; Nicolino, Claudionor e Artur; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Cecy e Negrito.


                                                         

sábado, 25 de abril de 2015

FERAS DA COLINA - CHOCOLATE

No cartório, ganhou um  nome pomposo: Luís Carlos de Andrade e Silva. Na quadra, um nome doce: Chocolate. Cestinha do Vasco, em 1962, ele surgiu no time da Associação Cristã de Moços, 1950. Duas temporadas depois, era flamenguistas. Chegou à Colina para o time juvenil de 1956, a convite dos amigos Édson e Miquimba, dos quais guardou uma bronca.  Achava que o Vaco não foi campeão carioca de basquete, em 1958 (foi vice) por conta da saída dos dois amigos, e de Guilherme e Félix,além de o gtreiandor Passarinho contar com uma equipe de altura baixa.
Chocolate nasceu em 25 de março de 1935, no bairro carioca do Catete. Foras das quadras, era professor de Educação Física no Colégio São Bento, treinador do Satélite e da Faculdade de Filosofia, e  funcionário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE. Ele via o “Almirante”  sendo o clube carioca que mais apoiava seus cestobolistas e apontava Amauri Passos como o melhor atleta do país: “.. cortas pelos dois lados, arremessa parado, jampeia, joga para a equipe, possui rebote, atua no pivô e faz corta-luz para o colegas aparecer. É completo”, comenta.
 Chocolate tinha por aquela época os títulos de vice-campeão carioca-1958, campeão brasileiro universitário dos Jogos Sul-Leste-1961 e campeão do Torneio Início-RJ-1962.  (Foto reproduzida da Revista do Espore Nº 196, de 08.12.1962)

sexta-feira, 24 de abril de 2015

VASCO VOANDO POR CIMA DO URUBU

 Anote aí, "vasconauta", a vezes em que a "Turma da Colina" desceu o porrete na cabeça do "Urubu" e carregou o caneco para a Colina:


 1958 – O Vasco, treinado por Gradim (Francisco de Sousa Ferreira) igualou-se a Flamengo e Botafogo, em um triangular final. Então, rolou o “Super-Super”, que a imprensa carioca chamou de “SS”. A rapaziada mandou 2 x 1 nos alvinegros e passou a mão no caneco, com 1 x 1 ante os rubro-negros, que haviam ficado nos 2 x 2 diante dos botafoguenses. O time vascaíno da finalíssima: Miguel, Paulinho de Almeida e Bellini; Écio, Orlando e Coronel; Sabará, Valdemar, Almir, Roberto Pinto e Pinga.

1977 – Treinado por Orlando Fantoni, o Vasco conquistou dois turnos. Houve um jogo extra com o Flamengo, que foi parar em decisão por pênaltis. Encerrado no 0 ‘ 0, veio batida dos penais, e o goleiro Mazaropi saiu como “heroiaço”, nos 5 x 4, por pegar a batida do meia Tita. Não dava para o Vasco não ser campeão naquela temporada, pois vencera 25 das 27 partidas disputadas. A final teve 152 059 presentes e os campeões foram: Mazaropi; Orlando ‘Lelé”, Abel, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário “Pinóquio”, Zanata; Dirceu, Wilsinho, Roberto e Paulinho.


 1982 – A decisão foi em um triangular, com o América, campeão do returno, e o Flamengo do turno. O Vasco entrou por ter somado maios número de pontos nas duas etapas. Vencido América, o Vasco passou pelo Flamengo, por 1 x 0, com um gol que até hoje Pedrinho Gaúcho diz que foi dele, a mesma reivindicação do baixinho Marquinhos. O jogo teve113 271 almas presentes e o técnico Antônio Lopes armou este time para levar o título.: Acácio. Galvão, Celso. Ivã e Pedrinho; Serginho, Ernâni e Dudu (Marquinho); Pedrinho Gaúcho, Roberto e Jérson.

1987 – O Vasco ganhou a Taça Guanabara e foi para as finais disputar um triangular com Bangu, vencedor da Taça Rio, e Flamengo, ganhador da Taça Eusébio de Andrade (homenagem a um cartolão banguense). Depois de bater nos alvir-rubros de Moça Bonita, os cruzmaltinos mandaram 1 x 0 nos rubro-negros, em lance de matada de bola no peito, por Roberto Dinamite, e finalização de Tita, que saiu encobrindo o rosto com a camisa.: Vasco 1 x 0. O jogo levou 114 628 pessoas ao estádio e o técnico Sebastião Lazaroni armou este Vasco para levar o caneco: Acácio; Paulo Roberto, Donato, Fernando e Mazinho; Henrique, Luís Carlos e Geovani; Tita, Roberto e Romário. 

 1988 – Decisão em melhor de quatro jogos. O Vasco levou um ponto de vantagem, pela melhor campanha. E assim venceu duas partidas e liquidou as pretensões rubro-negras, com 2 x 1 e 1 x 0. Neste último jogo, Cocada entrou em campo aos 42 minutos do segundo tempo, marcou o gol do título aos 44 e foi expulso aos 45. O ato de heroísmo mais rápido do mundo. Com público de: 31. 816 presentes, o técnico Sebastião Lazaroni foi bi com esta equipe na finalíssimas:: Acácio, Paulo Roberto. Donato, Fernando e Mazinho; Zé do Carmo, Geovani e Henrique; Vivinho (Cocada), Romário e Bismarck.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - CHOCOLATADA

                                                  25 DE ABRIL

O Flamengo ficou com uma divida para pagar ao Vasco em 500 anos: os 5 x 1 de 23 de abril de 2000, quando festejava-se os 500 anos do descobrimento do Brasil. Rolou no Clássico Chocolate de Páscoa, no Maracanã, diante de 53.750 pagantes, com três gols de Romário. Naquele domingão, decidia-se o título da Taça Guanabara, com 40 mil ovos achocolatados distribuídos aos torcedores, antes da partida. Os rubro-negros abriram a conta, malmente a partida começara, e pagaram caro pela ousadia. Felipe empatou, complementando um chutaço, de Viola, na trave, para o Baixinho virar: 2 x 1, 3 x 1 e 4 x 1. Por fim, Pedrinho acabou de esfolar o UrubuUbiraci Damásio apitou jogoo nervosíssimo, que teve seis jogadores expulsos de campo– Luís Alberto, Beto e Fábio Baiano, pelo Fla, e Viola, Odvan e Alex Oliveira, dos vascaínos, que foram: Hélton; Paulo Miranda, Odvan, Mauro Galvão e Gilberto; Amaral, Nasa, Felipe e Pedrinho (Júnior Baiano); Viola e Romário (Alex Oliveira). Treinado por Abel Braga, o Almira mandou a sua 15º goleada sobre o Fla. Anteriores: 4 x 1 (1929); 7 x 0 (1931); 5 x 2 (1934); 5 x 1 (1945); 5 x 2 (1947);5 x 2 (1949); 4 x 1 (1950); 5 x 2 (1953); 4 x 1 (1965); 4 x 0 (1967); 4 x 0 (1985); 4 X 1 (1996); 4 X 1 (1997).
CAMPANHA DO CAMPEÃO: 12.03.2000 – Vasco 2 x 0 Madureira; 18.03 –  3 x 0 Bangu; 22.03 - 1 x 0 Friburguense; 25.03 – 6 x 0 Americano;  29.03 – 4 x 1 Olaria; 02.04 – 3 x 2 Fluminense; 09.04 - 0 x 0 Botafogo; 12.04 – 3 x 0 Volta Redonda; 15.04 – 3 x 1 América; 19.04 – 5 x 0 Cabo Frio; 23.04 – 5 x 1 Flamengo. Portanto, 10 vitórias e um empate, com 35 gols marcados e só cinco levados. O dois maiores ídolos da galera, Romário a Edmundo, marcaram, respectivamente, 15  e 7 tentos. Paulo Miranda (3), Odvan (2), Viola, Junior Baiano, Felipe, Alex Oliveira e Pedrinho completaram a festa no filó. 
            
                     

quarta-feira, 22 de abril de 2015

FERAÇAS DA COLINA - NIGINHO FANTONI

  1 - Ídolo da torcida da italiana Lazio, o atacante Niginho foi expulso da Itália, por se recusar a participar de guerra contra a Abissínia, em 1936. De volta ao Brasil, foi contratado pelo Vasco e artilheiro do Campeonato Carioca-1937. Também, reserva de Leônidas da Silva na Seleção Breasileira que disputou a Copa do Mundo de 1938, na França. Por ocasião da partida semifinal, por ironia contra a Itália, Leônidas não podia jogar e a Federação Italiana, com o referendo de Mussolini, vetou a escalação de Niginho, o que a FIFA, covardemente.

 2 - Niginho era um dos quatro Fantoni revelados pelo futebol mineiro – os uougros eram os irmãos Ninão e Orlando, também centroavantes, e o primo-irmão Nininho, lateral esquerdo. Os quatro começaram no Palestra (atual Cruzeiro), emigraram para a Itália e atingiram o sucesso por lá, durante as décadas de 1920/1930. Para os italianos, eles eram Fantoni I (Nininho), Fantoni II (Ninão), Fantoni III (Niginho) e Fantoni IV (Orlando). Este, inclusive, teve passagens pelo Vasco, como atleta e treinador.

terça-feira, 21 de abril de 2015

MANEL PRA LÁ, JUAQUIM PRA CÁ!

                                                           PANCADAÇO NO FERIADÃO

21.04 - A data 21 de abril é de completa festa para o Vasco. Inaugurou o seu estádio, distribuiu goleadas, fez acertos de contas, bateu no Bangu, em duas oportunidades, e no seu maior rival, o Flamengo. Além de ter mordido, ainda, o Madureira, e cortado o bolo do primeiro aniversário de Brasília. Vejamos como tudo isso aconteceu:

VASCO 9 X 3 BRASIL, o maior pancadão na data, rolou pelo Campeonato Carioca-1926. Foi em uma quarta-feira, no estádio da Rua General Severiano. Aliás, para os vascaínos, vencer o Brasil era “sopa de minhoca”. Tanto na Série A quanto na B, passava fácil pelo adversário. Na "Segundona", em cinco jogos, vencendo cinco e empatando, por 2 x 2, em 3 de junho de 1917, só rolou goleadas: 5 x 1 (16.09.1917); 4 x 1 (30.05.1918); 5 x 3 (06.10.1918); 4 X 0 (31.08.1919) e 4 x 0 (16.10.1920).  Na elite, foi bem pior: em 18 confrontos, com 16 vitórias cruzmatinas e dois empates, rolaram placares bem mais desmoralizantes: 11 x 0 (01.05.1927); 10 x 0 ( 16.06.1935); 9 x 3 (21.04.1926) e 7 x 4 (05.07.1925).   

VASCO 4 X 1 BAHIA foi em 1936, no primeiro amistoso entre os dois times, em uma terça-feira, na Boa Terra. Por aquela época, o Vasco era treinado pelo inglês Harry Welfare e contava com Rey, Pedro, Itália, Barata, Oscarino, Zarzur, Nena, Kuko, Luna, Orlando e fezto.
  VASCO 2 X 1 SANTOS  - Campeão do Torneio Rio-São Paulo-1958, o Vasco comemorou a conquista do título convidando o Santos para um amistoso, no 21 de abril daquele ano, em São Januário. Mesmo já tendo vencido o adversário, em sua casa, em 7 de novembro de 1936, os cruzmaltinos ainda estavam mordidos pela peça lhe pregada pelo "Peixe" durante a inauguração do seu estádio, em 21 de abril de 1927 – mandaram 5 x 3. Além de comemorar a carregada de um caneco, havia um outro motivo para comemorar: a casa vascaína apagava 31 velinhas. Naquela revanche, Laerte marcou os dois gols da vitória, no jogo apitado por José Gomes Sobrinho, com o time alinhando: Hélio, Dario e Viana; Ortunho, Écio e Barbosinha (Clever); Ramos, Laerte, Livinho (Artoff), Rubens (Roberto) e Pinga.

VASCO 1 X 1 SELEÇÃO BRASILIENSE - A primeira visita vascaína à capital brasileira cravada no Planalto Central do país foi em 21 de abril de 1961, quando a cidade cortava o seu primeiro bolo de aniversário. Usando camisas pretas, a “Turma da Colina” adentrou às quatro linhas do Estádio Vasco Viana de Andrade, do Grêmio Esportivo Brasilense, para marcar, também, a despedida dos gramados do meia Zizinho, o nosso maior craque, até o surgimento de Pelé. Os candangos abriram o placar, por intermédio de Arnaldo Gomes, aos 15 minutos.  Saulzinho, aos 43, em cabeçada, empatou o amistoso apitado pelo carioca Amílcar Ferreira, auxiliado por Moacir Siqueira e Jorge Cardoso. O Vasco teve: Ita, Paulinho de Almeida e Brito; Barbosinha, Écio (Laerte) e Coronel (Russo); Sabará (Joãozinho), Lorico (Roberto Pinto), Javan, Saulzinho e Da Silva. A Seleção Brasiliense era: Matil; Jair, Edílson Braga e Enes; Sabará (Reinaldo), Matarazo e Bimba; Ubaldo (Invasão), Capela (Zizinho), Ely (Ceninho), Beto (Zezito) e Arnaldo.

VASCO 1 X 0 FLAMENGO - Rolou em 1971 

VASCO 1 X 0 BANGU foi o placar de regulamento deste jogo, que não existiu. Simplesmente, porque os banguenses não compareceram a São Januário, o local programado para a partida, que valeria pelo Campeonato Carioca. De sua parte, os vascaínos cumpriram com a sua parte e o técnico Mário Travaglini colocou em campo: Andrada, Paulo César, Joel, Renê, Celso Alonso, Gaúcho, Zanata, Luís Carlos, Carlinhos, Bill e Roberto.  O juiz Geraldino César relatou o fato na súmula que é de 1975.

VASCO 3 X 2 BANGU  rolou em Moça Bonita pelo Campeonato Carioca-1996, apitado por Mauro Prado e assistido por 3 561 pagantes.  Nílson, aos 34 minutos do primeiro tempo. Assis, aos 23, e Zé Carlos, aos 33 do segundo, marcaram os tentos dos cruzmaltinos, que foram escalados assim pelo treinador Carlos Alberto Silva: Carlos Germano; Pimentel, Sídnei, Alex (Zé Carlos) e Ronaldo; Luisinho, Leandro, Nelson (Juninho) e Assis; Nilson (Brener) e Válber. O detalhe desta partidas foi que Macula abriu o placar, o Vasco empatou e ele desempatou. Tempos depois, já era vascaíno, Enquanto isso, Sorato, que fora ídolo da tordcida da “Turma da Colina”, e o zagueiro Alê, naquele dia estavam do outro lado, nesta formação: André; Humberto, Alê, Niélsen e Marquinhos; Marcão, Fábio, Macula (Fabinho) e Wallace; Edilson (Merica) e Sorato (Julinho).

VASCO 3 x 1 MADUREIRA, em 2002,  teve gol de Leonardo, aos 32 minutos do primeiro tempo, e dois de Romário, aos 20 e aos 27 minutos da segunda etapa. Foi em São Januário, pelo Estadual, com o time vascaíno dirigido por Evaristo de Macedo, alinhando: Hélton; Leonardo,  Leonardo Valença, João Carlos e Edinho; Haroldo, Rodrigo Souto, Léo Lima (Cadu) e Felipe.
22 DE ABRIL
Em 22 abril de 1945, o Vasco foi bi do Torneio Início,  espécie de aquecimento para o Campeonato Carioca. O festival de futebol foi em São Januário e o título saiu com 2 x 0 sobre o Botafogo, com gols de Lelé e Massinha. No primeiro compromisso, os  vascaínos ficaram no 0 x 0, com o Bonsucesso, mas o eliminaram, por 1 x 0, na decisão por escanteios, que eram chamados de “corners”. Quem mais os cedia, perdia. Aristides Figueira  apitou  e o Vasco formou com: Barqueta, Sampaio e Augusto; Berascochea; Dino e Argemiro; Santo Cristo, Lelé, Jair, Elgen e Chico.
No segundo jogo, com apito de José Ferreira Lemos, o batido foi o Canto do Rio, por 1 x 0. Daquela vez, o gol foi com bola rolando, marcado por Chico e com escalação repetida. Na decisão, mediada por Alzilar Costa, o Vasco trocou Santo Cristo, por Cordeiro, e Elgen, por Massinha, para vencer o Botafogo, formando com: Barqueta; Sampaio e Augusto; Berascochea; Dino e Argemiro; Cordeiro, Lelé, Jair, Massinha e Chico.

FÓRMULA - Idealizado pela 1916 pela Associação de Cronistas Desportivos, em 1916, naquele Torneio Início-1945 o Vasco sasgrouse campeão,  pela oitava vez. Todos os jogos eram em uma mesma tarde, durando 20 minutos, com cada tempo de 10. Só a final tinha 30 x 30 minutos. Nos primeiros tempos,  em caso de empates, os vencedores saíam por número de escanteios cedidos. Depois, em cobranças de pênaltis.

 Vasco 3 x 1 Botafogo

VASCO 2 x 0 PEÑAROL - A torcida brasileira ainda chorava a perda da Copa do Mundo de 1950, para os uruguaios, no 16 de julho de 1950. Nove meses depois, no 22 de abril de 1951, a rapaziada usou um domingo, longe do Maracanã, e bateu forte no forte vizinho, que escalava nove titulares da "Celeste". 
  Friaça abriu o placar, aos 16 minutos. Acossado por Mathias González, ele chutou, da entrada da área, fraco, mas com efeito, enganando Maspoli. O segundo gol foi de Ademir Menezes, aos 30 do segundo tempo, após concatenar a jogada, com Ely e Tesourinha, pela direita. Nesta etapa, o árbitro Carlos de Oliveira Monteiro, o “Tijolo”, expulsou de campo o capitão do time uruguaio, Obdúlio Varela, por ter “botado pra quebrar” em cima de Maneca, em dois lances.
 Aquela fora uma briga particular. Começara no primeiro amistoso, em 8 de abril, também um domingo, no Estádio Centenário, em Montevidéu, quando o vascaíno desmoralizara “El Gran Capitán”, num lance em que o entortara - balançou o corpo, fez que ia pela direita e cortou-o, pela esquerda. Quando “El Negro Varela” girou, tentando parar a jogada, Maneca puxou a bola, com as traves da chuteira, e a fez passar por entre as suas pernas de Obdúlio, sob as vistas de 65 mil almas, num dia em que a “Turma da Colina” estava impossível. Mandou 3 x 0, com  Friaça, Ademir e Ipojucan comparecendo ao filó. A rapaziada foi recebido, com festas, no Rio de Janeiro, saudado por todas as torcidas. Confira as duas fichas técnicas:

 22.04.1951 –  Vasco 2 x 0 Peñarol. Amistoso. Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ); Árbitro:  Carlos de Oliveira Monteiro, o “Tijolo”; Gols: Friaça, aos 16 mn do 1 tempo, e Ademir Menezes, aos 30 da etapa final. VASCO: Barbosa, Augusto (Laerte) e Clarel; Ely, Danilo e Alfredo II; Tesourinha, Ademir, Friaça (Ipojucan), Maneca e Dejayr. Técnico: Oto Glória. PEÑAROLl: Maspoli, Matias Gonzalez e Romero; JC Gonzáles Obdúlio Varela e Etchegoyen (Abadye); Goghia, Piuepoff, Falero (Miguez), Schiafino e Vital.    

08.04.1951 - Vasco 3 x 0 Peñarol. Amistoso. Estádio: Centenário, em Motevideu. Arbitragem: Cataldi, auxiliado por Latorre e Otonelli-URU. Público: 65.000. Gols: Friaça, Ademir  Menezes e Ipojucan. VASCO: Barbosa; Augusto e Clarel; Ely, Danilo e Alfredo (Jorge); Tesourinha, Ademir (Ipojucan), Friaça (Jansen), Maneca e Dejair. PEÑAROL: Máspoli, Mathias Gonzáles e Romero; J.C.Gonzáles, Obdúlio Varela e Oturme; Ghiggia, Hohberg, Míguez (Abadye), Schiaffino e Vidal (Pérez).

VASCO 2 x 1 BOTAFOGO - Este clássico, em 1973 valeu a conquista do Torneio Erasmo Martins Pedro, que foi válido, também, como resultado do Campeonato Carioca. Rolou no Maracanã, mediado por José Favile Neto e presenciado por 60 712 pagantes. O lateral-esquerdo Alfinete abriu a conta, aos 10 minutos do primeiro tempo, e só rolou aquilo na etapa. Na fase final, Dé, "O Aranha", resolveu a parada, aos 22 minutos, tirando dos alvinegros o gosto do empate conseguido, 15 minutos antes. A turma batedeira assinava: Andrada; Paulo César, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir e Zanata; Jorginho, Dé, Ademir (Buglê) e Luís Carlos (Roberto). Aquela fora a quarta vez que o Vasco vencia uma decisão de titulo contra os alvinegros. Confira: 1 x 0 - Torneio Início-1932;  2 x 0 - Torneio Início-1945; 2 x 0 - Taça Guanabara-1965; 2 x 1 - Tornei Erasmo Martins Pedro-1973.  


VASCO 5 X 1 FORTALEZA - Quem disse que no Ceara não tem disso, não? Pois a rapaziada deu um chego por lá e tripudiou em cima dos costados do Fortaleza, em  1984, um domingão, valendo pela  terceira fase do Campeonato Brasileiro. A peleja rolou no Estádio Castelão, foi apitada por Ulisses Tavares a Silva Filho-SP, e teve 4.082 pagantes. Naquela tarde, o baixinho Arthruzinho estava um capeta. Mandou quatro giribitas nas redes do tricolor cearense. Começou a brincadeira com dois minutos de bola rolando. Aos 8, fez o segundo. No meio deles, teve um de  Roberto Dinamite, aos 7 do primeiro tempo. Na etapa final, o endiabrado Arthurzinho voltou a balançar o filo, aos 12 e aos 24 minutos. Com Edu Coimbra, o Eduzinho, que fora atacante da “Turma da Colina”, a rapaziada triudiante foi: Roberto Costa; Edevaldo, Ivan, Daniel González e Aírton;  Pires, Artuurzinho e Mário; Mauricinho (Jussiê), Roberto Dinamite e Marquinho.

VASCO 1 X 0 BONSUCESSO, apitado por Nivaldo dos Santos, foi mais uma capítulo da freguesia dos rubro-anis. Este, do Campeonato Carioca-1972, cumpriu-se em São Januário, com o gol único da partida marcado por Roberto Dinamitem aos 29 minutos do segundo tempo.
Os cavalheiros que representaram a "Turma da Colina" estão na súmula como tendo sido:   Andrada; Haroldo, Miguel, Renê e Eberval; Buglê e Suingue; Luís Carlos, Ferreti, Roberto e Marco Antônio.

 22.04.1993 – Vasco 3 x 1 Olaria.





segunda-feira, 20 de abril de 2015

A GRAÇA DA COLINA - NESTOR


A revista carioca "O Globo Sportivo" mantinha uma seção chamadas "Bilhete do Leitor", pela qual Carlos Arêas respondia cartas e distribuía "esporros" aos leitores. Já que publicava desenhos enviados por torcedores, alguns fanáticos não perdiam a chance de garantir um espaço para o seu ídolo. Era por ali que levavam "pitos" e areias nas vistas, pois o Arêas não tinha dó de ninguém que lhe enviasse um desenho feio. Escrachava a qualidade.
Pela edição Nº 687, de 19 de maio de 1952, quem faturou um espaço vascaíno na coluna foi o capixaba Messias Lugon, de Vitoria, por ter enviado uma boa caricatura do ponta-direita Nestor, como você deve concordar, vendo à sua direita.
Dirigido por Flávio Costa, o atacante Nestor começa a aparecer nas escalações vascaínas a partir de 1947, revezando-se com Djalma, pela ponta-direita, quando o time-base era: Barbosa (Barcheta), Augusto e Rafangnelli (Wilson); Ely, Danilo e Jorge; Djalma (Nestor), Maneca, Dimas (Friaça), Lelé (Ismael) e Chico.
  Em 1948, Nestor fez parte do grupo que conquistou o primeiro título internacional do futebol brasileiro, o Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões Sul-Americanos, no Chile (foto do cartaz). Mas era reserva. Já em 1949, ainda sob o comando de Flávio Costa, aparece no time-base da temporada como titular: Barbosa, Augusto e Sampaio (Laerte/Wilson); Ely,Danilo e Alfredo (Jorge); Nestor, Ademir Menezes, Heleno de Freitas (Ipojucan), Maneca e Mario (Chico). Depois disso, não aparece mais.

domingo, 19 de abril de 2015

A GRAÇA DA COLNA - VASCO VULCÂNIC0

A partir de 4 de junho deste 2011, o vulcão chileno Puyehue, com 2.440 metros de altura, localizado na Patagônia chilena, pela Cordilheira dos Andes, entrou em erupção, o que não ocorria desde 1960. Passou a cobrir de pó várias cidades do Cone Sul, principalmente Osorno, no Chile. e Bariloche, na Argentina. As cinzas voavam seguindo a direção dos ventos, cancelando voos que deveriam partir de aeroportos argentinos, uruguaios e paraguaios. No Brasil, saiu prejudicado o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre-RS. Em 11 de junho, a nuvem procurava o Oceano Atlântico. Um dia depois, um domingo, mexeu com voos até na Austrália. 
O cenário gerou uma das mais inteligentes charges na imprensa brasileira, mais precisamente no "Correio Braziliense", a propósito da conquista do título de campeão da Copa do Brasil, pelo Vasco da Gama. Sem carregar uma taça importante desde que ganhara o Campeonato Carioca de 2003, o Time da Colina foi associado, pelo espírito festivo do brasileiro, ao fenômeno vulcânico. Os criadores da caçoada na redação do diário, e o chargista Iki,  mexeram com a torcida colineira, como se tivessem dito: o Vasco abriu a sua sala de troféus e a poeira foi tanta que impediu voos e fechou aeroportos. Gozação muito inteligente. (matéria sobre o jogo do título cruzmaltino na edição de 09.06.2011)

sábado, 18 de abril de 2015

HISTORI&LENDASA CRUZMALTINAS


FC Crvena Zvezda
Ainda havia a Iugoslávia. Os jogadores daquele antigo país eram habilidosos e até chamados de “Brasileiros da Europa". Em 1956, o Vasco fora o campeão carioca, treinado por Martim Francisco e, entre outras peripécias, conquistara o Torneio de Paris, envolvendo times fortes e vencendo o poderosssímo Real Madrid, na final. Era uma época em que a “Turma da Colina” excursionava bastante. Em 18 de abril daquele ano, a rapaziada empatou, por 0 x 0, com o Estrela Vermelha, de Belgrado, em jogo amistoso, em uma quarta-feira, formando com: Hélio, Beto e Haroldo (Clever); Orlando, Laerte e Dario; Iedo, Maneca, Ademir Menezes, Parodi e Dejayr.
 Depois daquilo, os dois times voltaram a se encontrar, em mais um amistoso e em dois torneios – Cidade de Metz, na França, e de Belgrado.Confira como ficou o confronto: 18.04.1956 – Vasco 0 x 0 Estrela Vermelha; 11.05.1966 – Vasco 3 x 2; 10.07.1989 – Vasco 3 x 0; 10.08.1980 – Vasco 2 x 4.

Petkovic

QUEM É - Fudbalski Klub Crvena Zvezda  é o nome oficial do Estrela Vermelha, hoje da Sérvia. Usa jaquetas com listras verticais vermelhas e brancas, e calçõs e meiões vermelhos Foi o últmo campeão da antiga  Iugoslávia (temporada 1990/91) e o primeiro da nova Iugoslávia (1991/92). Também, o último campeão de Sérvias-Montenegro (2005/2006), antes da separação das duas repúblicas, e o primeiroo campeão do da Sérvia. Sua grande temporada foi a de 1991, quando conquistou o Campeonato Iuguslavo, a Liga dos Campeões da União Europeia de Futebol (UEFA) e o Mundial Interclubes, sendo a base da seleção nacional.
 Fundado, por estudantes, em 4 de março de 1945, no mesmo ano em que surgiu o antigo país iugoslavo, o Estrela Vermelha conquistou o seu primeiro título na temporada 1947/48, a “Taça da Jugoslávia”. Um ex-atleta seu – 132 jogos e 38 gols – que passou pelo Vasco foi o meia-atacante  Djan Petkovic. Esteve na Colina, entre 2003/2004, totalizando 66 partidas e 28 gols. Nascido, em Majdanapek, em 10 de setembro de 1972, Petkovic fez parte do time campeão do Estadual-RJ de 2003 e foi o único europeu a ganhar a “Bola de Prata”, da revista Placar, a maior premiação do futebol verde-e-amarelo, pela sua atuação no Campeonato Brasileiro-2004, com a camisa cruzmaltina. (escudo reproduzido do site oficial do clube www.crvenazvezdafk.com e foto de Petkovic de http://www.supervasco.combr/). 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

CAMPEÃO DO TORNEIO INÍCIO-1932

Na data de hoje, há 83 temporadas, o Vasco conquistava o TORNEIOO INÍCIO do Campeonato Carioca, disputado em São Januário, com renda em contos de reis: 28 mil, 536$000. Confira as fichas técnicas da partidas, disputadas na tarde do 17 de abril:
 
VASCO 1 x 0 SÃO CRISTÓVÃO. Tempo normal: 0 x 0. Juiz: Manoel Dias André. Gol: Paschoal. VASCO: Marques, Domingos e Itália; Gringo, Mamão e Lino; Paschoal, Paes, Orlando, Bahia e Odir. SÃO CRISTÓVÃO: Joãozinho, Zé Luiz e Ernesto; Agrícola, Jucá e Francisco; Lopes, Vicente, Black, Cebinho e Carreiro.

VASCO 2 x 0 FLAMENGO. Juiz: Leandro Carnaval. Gols: Paschoal e Paes. VASCO: Marques, Domingos e Itália; Gringo, Mamão e Lino; Paschoal, Paes, Orlando, Bahia e Odir. FLAMENGO: Fernandinho, Segreto e Bibi, Darci, Almeida e Luciano; Hélio, Adelino, Elói, Nelson e Cassio

VASCO 1 x 0 BOTAFOGO. Tempo normal: 0 x 0. Juiz: Luiz Neves. Gol: Paes. VASCO: Marques, Domingos e Itália; Gringo, Mamão e Lino; Paschoal, Almeida, Paes, Bahia e Odir.
BOTAFOGO: Victor, Rodrigues e Hermes; Affonso, Martim e Canalli; Álvaro, Almir, Carvalho Leite, Nilo e Celso. OBS: VASCO CAMPEÃO


quinta-feira, 16 de abril de 2015

CALENDÁRIO DA COLINA - 16 A 20 DE ABRIL



17 DE ABBRIL


Em 17 de abril de 1932, o Vasco conquistou o  Torneio Início do Campeonato Carioca. Indiscutivelmente! Na mesma data, a rapaziada carregou o caneco de bicampeão da Liga Sul-Americana de Basquetebol, vencendo, na final, ao argentino Atenas, por 64 x 61. Foi uma data com muitos gols. Teve até empate por 5 x 5. 
Mário Travaglini

O “Initium”, como se escrevia, foi jogado, em São Januário, por Andarahy, América, Bangu, Bonsucesso, Botafogo, Brasil, Carioca, Flamengo, Fluminense, Olaria e São Cristóvão e o anfitrião, evidentemente. No primeiro duelo, os vascaínos venceram o São Cristóvão, por 1 x 0, com gol de Paschoal. O juiz foi  Manoel Dias André e o time alinhou: Marques, Domingos e Itália; Gringo, Mamão e Lino; Paschoal, Paes, Orlando, Bahia e Odir.  
Na segunda partida, a rapaziada mandou 2 x 0 no Flamengo, com  Paschoal e Paes pingando na rede. Leandro Carnaval apitou e o time do jogo anterior foi repetido. Chegando à final,  rolou Vasco 1 x 0 Botafogo, com arbitragem de Luiz Neves e  gol de Paes. O time campeão repetiu- se, pela terceira vez, naquela que fora a primeira decisão entre vascaínos e botafoguenses.
O CARA – Durante os três jogos daquele “Initium”, o zagueiraço Domingo Antônio da Guia segurou legal a barra lá atrás. Naquela temporada-1932, ele passou, rapidamente, pela Colina. Havia mais grana lhe esperando no cofre dos uruguaios do Nacional, de Montevidéu, onde fora chamado por “El Divino Mestre”. Bacana! No início de 1933, o cracaço estava de volta à Colina, para ser campeão carioca na temporada seguinte, quando o caneco foi levado pela rapaziada, pela  quarta vez: 1923/1924/1929/1934.


VASCO 5 X 5 CORINTHIANS  segue sendo o maior placar de igualdades cruzmaltinas. Aconteceu no paulistano Estádio Paulo Machado de Carvalho, o chamado Pacaembu, pelo Torneio Rio-São Paulo-1955.  Apitado por José Gomes Sobrinho, teve Vavá (3), Pinga e Ademir comparecendo ao filó, escalados por Flávio Costa, juntamente com: Vitor Gonzalez (Ernâni), Paulinho e Bellini; Jofre (Amauri), Adésio e Dário; Sabará, Ademir de Menezes (Iedo), Vavá , Pinga e Alvinho. Técnico: Flavio Costa.
Anote empate gordinhos dos vascaínos: 27.01.1935 –  3 x 3 Boca Juniors-ARG; 21.03.1943 – 4 x 4 Fluminense; 01.07.1944 –  3 x 3 Fluminense; 06.02.1952 –  3 x 3 Bangu; 25.01.1953 –  4 x 4 Boca Juniors-ARG; 17.04.1955 –  5 x 5 Corinthians; 23.11.1980 – 3 x 3 Fluminense; 17.02.2007 -  4 x 4 Fluminense; 11.04.2007 –  4 x  4 Botafogo; 23.07.2008 –  3 x 3 Fluminense.

(Fotos reproduzidas de http://www.crvascodagama.com.br/). Agradecimentos

                                                         18 DE ABRIL
.  Os 4 x 1 diante do Mesquita, pelo Estadual-RJ, em 1987, é outra pancada forte.

   

 Confira esta historinha: 18.02.2000 – Vasco 3 x 0: 17.05.2000 – Vasco 4 x 1; 26.04.2001  – Vasco 3 x 2; 26.01.2002 -  Vasco 3 x 0; 07.04.2002 – Vasco 5 x 1; 23.05.2002 – Vasco 3 x 1; 02.06.2002 – Vasco 1 x 4; 23.02.2003 – Vasco 2 x 2 Bangu; 01.02.2004 – Vasco 2 x 1; 05.04.2009 – Vasco 4 x 0; 03.03.2010 – Vasco 2 x 0;  03.04.2011 – Vasco 4 x 0; 01.02.2012 – Vasco 3 x 1


                                                              
                                                                   20 DE ABRIL
Em 1957, o Vasco era o “time a ser batido” no futebol carioca, como falavam na língua do “futebolês”. Afinal, fora o campeão estadual da temporada anterior. Mas levaria um tempinho para a concorrência se apresentar. Primeiramente, no novo ano, a rapaziada saiu para fazer um “giro cucaracha”. De oito jogos, venceu seis e escorregou em dois, diante do uruguaio Nacional (2 x 3), ao qual devolveu o vexame, no compromisso seguinte (2 x 1), e do argentino San Lorenzo, de Almagro (1 x 3).  O chileno Colo-Colo (3 x 2) e os peruanos Municipal (4 x 3), Cristal (1 x ) e Universitário (3 x 1) foram traçados, como dever de ofício.
 Estava boa a estatística continental. Assediado para muitos amistosos, o “Almirante” colocou a sua esquadra na rota dos “jogos bregas”, contra timecos de interior. Disputou sete e venceu cinco: 2 x 0 Olimpic, de Barbacena-MG; 2 x 0 Combinado Esportivo-Serrano-RS; 3 x 1 São Paulo, de Rio Grande-RS; 4 x 3 Pelotas-RS e 6 x 0 Lajeadense-RS. Rolou, também,  uma “parada torta”, com 1 x 0 Grêmio Porto-Alegrense, e empate, por 1 x 1, com o combinado Americano-Goytacaz, de Campos-RJ. 
Passada a fase de 15 caça-níqueis, o Fluminense quis tirar onda de derrubador. Topou um amistoso, em uma quarta-feira, em São Januário, e levou 4 x 2 na sacola. Chegou a estar perdendo, por 4 x 0, e só pintou no filó quando o Vasco resolveu descansar a “cracaiada” e botar o seu  “jardim de infância” pra correr no gramado.

Aos 11 minutos do primeiro tempo, Válter Marciano, cobrando falta, de fora da área, acertou um “míssil balístico” na trave. A bola voltou ao gramado, para Vavá engavetá-la: 1 x 0, placar da etapa. Aos 3 da fase final, Pinga pegou rebote dentro da área e embebedou  a “maricota”: 2 x 0. Aos 15, Vavá lançou Valter, que avançou e fez uma paradinha, de repente. O marcador passou e ele endereçou a pelota ao canto direito do goleiro tricolor: 3 x 0.  Aos 20, Pinga cobrou um “esquinado” e quase marcou gol olímpico.  Wilson Moreira, no entanto,  mostrou que tinha cuca legale "enquatrou" no placar.
O amistoso rendeu Cr$ 75 mil, 887 cruzeiros e foi apitado por Eunápio de Queiroz. O Vasco teve: Carlos Alberto Cavalheiro, Kléver  e Viana; Laerte, Orlando e Ortunho (Delcir); Sabará (Lierte), Livinho (Wilson Moreira), Vavá (Vadinho), Valter e Pinga.  Os brigões Ortunho e Altair foram expulsos de campo.            

VASCO 3 X 2 FLUMINENSE - Foi o 13º amistoso entre cruzmaltinos e tricolores. Depois, um outro  levou quatro anos para voltar aos gramados: em 4 de dezembro de 1927, nas Laranjeiras, a casa tricolor, com nova vitória cruzmaltina: 1 x 0.   Após os dois primeiros, houve mais dois, em 1928, com uma vitória pra cada lado. Em 1929 e em 1930, a história se repetiu, com o Vasco goleando, por 4 x 1, nas Laranjeiras. Em 1931, o “Clube da Faixa” mandou nova goleada, dentro da mesma casa: 4 x 0. Aí, então, os rivais entraram em recesso, até 1937, quando tiveram duas pugnas – cada lado venceu uma –, e o Vasco voltou a golear, por 4 x 0, daquela vez em São Januário.
Por ali rolou uma nova paradinha. A volta levou seis anos, com o Vasco excedendo: 6 x 1, em 6 de novembro de 1943, nas Laranjeiras. Era a terceira vez que a rapaziada batia forte dentro do terreno do rival. A seguir, um novo recesso, com o próximo pega em 1947. Então, só 10 anos depois, em 1957, a série continuou, sendo que nestes dois aconteceu uma comemoração para cada lado, como se repetiu, também, em 1959 e em 1962. Com um interregno maior: de 15 anos. Só em 1977 pintou reencontro, reeditado em 1981, ambos vencidos pelos vascaínos. Este foi o último da série, em 28 de fevereiro, o que significa que Vasco e Fluminense abandonaram os amistosos, há 31 anos.     

20 de abril de 1954 - Vasco da Gama 4 x 0 Sport Boys/Universitário-PE|R - 

Diante do "Campusca", valeu pela Taça Guanabara de 1986, em uma quinta-feira, na casa do alvinegro suburbano, o Estádio Ítalo Del Cima. Romário foi o “cara” naquele jogo, marcando dois gols, no segundo tempo. Henrique, que havia substituído o “ Baixinho”,  fechou a lata. Aloísio Viug apitou, o público foi de 8.839 e a renda de Cz$ 42.100,00 (cruzados). O treinador Antônio Lopes mandou a campo: Paulo Sérgio; Paulo Roberto, Donato, Fernando e Lira: Vítor, Gersinho (Santos) e Josenílton: Maurincinho, Roberto Dinamite e Romário (Henrique).
VASCO 2 x 0 BOTAFOGO foi pela quarta rodada da Taça Rio, em um domingo, no Maracanã. O clássico começou às 18h30, mas a vitória cruzmaltina só despontou só a partir dos 14 minutos do segundo tempo, quando Diego Souza mexeu no placar. Aos 25, Éder Luís matou. Aquele foi um jogo de rendão: R$ 724.360,00. Apitado por Péricles Bassols Peagdo Cortez, teve o time vascaíno, escalado pelo técnico Ricardo Gomes, formando com: Fernando Prass; Allan, Dedé.Andersdon Martins e Ramon; Rômulo, Eduardo Costa, Felipe e Diego Souza (Elton); Bernardo (Fellipe Bastos) e Éder Luís (Leandro).

VASCODATA: 20.03.1954 – Vasco 4 x 0 Combinado Sport Boys/Universitário-PER; 20.03.1957 – Vasco 4 x 2 Fluminense; 20.03.1974 – Vasco 2 x 1 Remo-PA;  20.03.1986 – Vasco 3 x 0 Campo Grande-RJ; 20.03.2003 – Vasco 2 x 1 Fluminense;  20.03.2011 - Vasco 2 x 0 Botafogo.



quarta-feira, 15 de abril de 2015

HISTORI&LENDAS CRUZMALTINAS

 1- Resultados do Vasco durante o Campeonato Brasileiro da Série B-2009: 
09.05.2009 – Vasco 1 x 0 Brasiliense; 16.05 – 2 x 0 Ceará; 23.05 – 3 x 0 Atlético-GO; 30.05 - 1 x 3 Paraná; 06.06 – 0 x 0 São Caetano; 13.06 – 0 x 0 Guarani de Campinas; 19.06 – 0 x 0 Duque de Caxias; 27.06 – 1 x 1 Figueirense; 30.06 – 0 x 0 Bragantino-SP; 11.07 – 3 x 0 Ponte Preta; 14.07 – 2 x 0 Vila Nova-GO; 17.07 – 3 x 0 ABC; 25.07 – 1 x 2 Bahia; 28.07 – 2 x 1 Fortaleza; 01.08 – 2 x 1 Juventude; 08.08 – 3 x 0 Campinense; 11.08 – 2 x 2 América-RN; 15.08 – 3 x 1 Portuguesa de Desportos; 22.08 – 4 x 0 Ipatinga-MG; 25.08 - 1 x 0 Brasiliense; 28.08 – 0 x 2 Ceará; 05.09 – 2 x 2 Atlético-GO; 11.09 – 2 x 1 Paraná; 15.09 – 1 x 0 São Caetano; 19.09 – 1 x 0 Guarani; 26.09 – 1 x 0 Duque de Caxias; 29.09 - 1 x 2 Figueirense; 03.10 – 0 x 0 Bragantino; 10.10 – 0 x 0 Ponte Preta; 13.10 - 4 x 1 Vila Nova; 20.10 – 3 x 2 ABC; 24.10 – 2 x 1 Bahia; 31.10 – 1 x 1 Fortaleza; 07.10 – 2 x 1 Juventude; 10.11 – 1 x 0 Campinense-PB; 13.11 – 2 x 1 América-RN; 21.11 – 0 x 1 Portuguesa e 26.11 - 0 x 2 Ipatinga-MG.

2 - Maracram gols pelo time vascaíno na "Segundona": Élton (17); Carlos Alberto (9); Adriano (5); Alex Teixeira (4); Ramon Gaúcho (3); Edgar, Fagner, Gian, Nilton, Robinho e Souza (2); Amaral, Fernando, Fumagalli; Léo Lima; Paulo Sérgio; Rodrigo Pimpão e Tite (1).

3 - CAMPANHA do Vasco durante o Campeonato Carioca-1923:

 15.04.1923 – Vasco 1 x 1 Andarahy (gol de Torterolli); 22.04.1923 – Vasco 3 x 1 Botafogo (Mingote, Paschoal e Ceci);  29.04. 1923 – Vasco 3 x 1 Flamengo (Ceci (2) e Negrito); 13.05. 1923 – Vasco 1 x 0 América (Arlindo); 20.05. 1923 – Vasco 1 x 0 Fluminehnse (Arlindo); 03.06.1923 – Vasco 3 x 2 Bangu (Arlindo (2) e Negrito); 10.06.1923 – Vasco 3 x 2 São Cristóvão (Lucio, contra), Torterolli e Arlindo); 24.06.1923 – Vasco 3 x 1 Andarahy (Ceci (2) e Bolão); 01.07.1923 – Vasco 3 x 2  Botafogo (Arlindo(2) e Ceci); 08.07.1923 – Vasco 2 x 3 Flamengo (Ceci e Arlindo); 22.07.1923 – Vasco 2 x 1 América (Nicolino e Torterolli); 29.07.1923 – Vasco 2 x 1 Fluminense (Pires e Negrito); 12.08.1923 – Vasco 3 x 2 São Cristóvão (Negrito (2) e Ceci);  19.08.1923  - Vasco 2 x 2  Bangu (Claudionor e Negrito).

 4 - Torcedores fanáticos dizem que o chute mais rápido do mundo foi dado pelo vascaíno Andrade. Lenda!
O Vasco teve dois Andrade, em seu meio-de-campo, nos últimos tempos. Jorge Luís Andrade da Silva, o que foi do Flamengo, mineiro, de Juiz de Fora, Não era jogador de chutaços. Mais de fazer o passe com qualidade, de cadenciar o lance.  Foi campeão brasileiro, pelo Vasco-1989. O outro foi João Henrique de Andrade Amaral, paulista, que o Vasco buscou no Santa Cruz-PE, em 2006. Naquele ano, ele marcou cinco gols de falta, durante o Brasileiro. Era um dos melhores cobradores da época, mas não chegou a quebrar nenhum recorde. O recorde de velocidade atingida por uma bola em jogos de futebol por aqui chegou a 100 km/h, batido pelo lateral-esquerdo Branco, em  Brasil x Escócia, da Copa do Mundo-1990. O recorde dos recordes é de um outro lateral, Ronny Araújo, a 222 km/horários, em jogo do português Sporting. Também brasileiro, ele passou pelo Corinthians  cobrou a falta a 16,5m de distância, tendo a pelota voado a 28 centésimos de segundo para o gol.

terça-feira, 14 de abril de 2015

HISTORI&LENDAS CRUZMALTINAS

 1 - Nascido em 22 de fevereiro de 1973, em São Paulo-SP, Juninho Giroldo  foi um dos grandes nomes do grupo nos 37 jogos que disputou, em 2000, marcando 11 tentos. De quebra faturou as Copas Mercosul e João Havelange, e o Brasileirão da temporada, decidido e, janeiro de 2001. Naquele mesmo 2001, disputou mais 44 partidas, com 18 gols, deixando a Colina com 81 envergaduras da jaqueta cruzmaltina e totalizando 29 bolas no filó. Juninho estreou em 6 de agosto de.2000, em Vasco 3 x 3 Cruzeiro, pelo Brasileirão, e marcou o seu primeiro gol vascaíno em 13 de seteabr, em Vasco 4 x 3 Fluminense, pela mesma disputa. Ele chegou a São Januário no segundo semestre de 2000 e ganhou um gentílico porque já havia um xará pernambucano no pedaço.

2 - O Ipojucan que treinou a Sociedade Esportiva do Gama não é o mesmo que jogou pelo Vasco. O gamense era Antônio Mortari. Inclusive, segundo o jornal "Folha de São Paulo", de 14 de outubro de 1974, marcou o gol mais rápido da história do futebol, em 23 de novembro de 1969, quando defendia o Grêmio Marazul, de Santo Anastácio-SP, contra a Associação Portuguesa Anastaciana. O centroavante Melão fez o pontapé inicial, enviando-lhe a bola, que ele (Ipojucan) bateu direto Para a rede. O jornal descobriu, também, que a Comissão Municipal de Esportes de Santo Anastácio não pediu registro ao "Guiness Book", o livro dos recordes.

3 - O Ipojucan original tinha Lins de Araújo no sobrenome e era alagoano, nascido em 3 de julho de 1926 . Chegou a São Januário aos 16 anos de idade e foi campeão carioca juvenil-1944; aspirantes-1945/46/47 e profissional/1952. Segundo a "Revista do Esporte", foi, também, campeão nos times reservas, em 1948. Teve, ainda, os títulos de campeão pan-americano-1952 (Seleção Brasileira); brasileiro de seleções estaduais-1950 (pelo RJ), e do Torneio Rio-São Paulo-1955 (Portuguesas de Desportos-SP). Deixou o Vasco, em junho de 1954, por sentir-se triste de ver poucos colegas dos tempos de glória (fase de mudanças) e sem mais o prestígio de antes junto aos diretores.  Encerrou a careira em 1960, ainda defendendo a Lusa.

4 - Placares vascaínos “interessantes”:
01.01.1954 - Vasco 1 x 1 América; 02.02.1955 - Vasco 1 x 1 Botafogo; 02.02.2003 - Vasco 2 x 2 Fluminense; 03.03.1999 - Vasco 2 x 1 Santos; 04.04.1957- Vasco 3 x 0 Renner-RS; 04.04.1965 – Vasco 3 x 0 Santos; 04.04.1979 – Vasco 3 x 2 Internacional-RS; 04.04.2004 - Vasco 2 x 1 Fluminense; 04.04.2004 - Vasco 2 x 1 Fluminense; 05.05.1985 - Vasco 5 x 1 Atlético Cajazeiras-PB; 05.05.1963 - Vasco 3 x 0 Stade Abidjan-Costa do Marfim; 05.05.1946 – Vasco 6 x 2 Bahia; 06.06.1934 – Vasco 4 x 3 Bonsucesso; 06.06.1949 - Vasco 5 x 0 Rapid Wien-AUS; 06.06.1961 – Vasco 2 x 0 Combinado de Skeid-NOR; 06.06.1979 – Vasco 3 x 1 Bonsucesso; 06.06.1982 – Vasco 5 x 2 Sampaio Corrêa-MA; 06.06.1998 - Vasco 1 x 0 Grêmio-RS; 06.06.1993 – Vasco 1 x 0 Fluminense; 06.06.1999 - Vasco 2 x 0;
07.07.1946-Vasco 3 x 0 Botafogo; 07.07.1985 – Vasco 1 x 1 Internacional; 08.08.1971 - Ceará 0 X0 Vasco; 10.10.1937 - Vasco3 x 3 Flamengo; 12.12.1948 - Vasco 1 x 3 Botafogo; 12.12.1979 – Vasco 1 x 1 Coritiba.

5 - O Vasco criou a tradição de vencer Mané Garrincha  no auge de sua careira, no Botafogo. Como rubro-negro, caiu em 30 de novembro de 1968, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o chamado “Robertão”, um dos embriões do atual Brasileirão. A rapaziada mandou 2 x 0, com gols marcados por Nado, aos 71, e por Valfrido,  aos 85 minutos, placar que levou o time ao quadrangular final, diante de 79 mil 894  torcedores. Antes disso, o Vasco havia batido o Mané em sua estreia pelo  Corinthians, 3 x 0, em 2 de março de 1966, no Pacaembu. Nada de anormal, pois Garrincha era presa da Colina desde o primeiro duelo, em 22 de agosto de 1953, quando levou 4 x 1. Em seu último duelo contra a “Turma da Colina”, valeu pela final da I Taça Guanabara, em 5 de setembro de 1965, com Vasco 2 x 0, no Maracanã. No total, foram 20 vitórias e sete empates sobre o Mané, que só conseguiu vencer os cruzmaltinos em 10 jogos, todos pelo Botafogo.  

6 - No Vasco x Flamengo do Mané, José Aldo Pereira apitou. O ex-lateral-direito cruzmaltino Paulinho de Almeida era o treinador  e o time teve: Pedro Paulo; Ferreira, Brito, Fontana e Eberval; Alcir e Bugleux (Benetti); Nado, Adílson, Bianchini e Danilo Meneses (Valfrido).  O Fla foi:   Dominguez(Marco Aurélio); Marcos, Onça, Moisés e Paulo Henrique; Rodrigues Neto e Liminha; Garrincha(Zélio), Silva, Dionísio e Luís Carlos. Técnico: Valter Miraglia.

7  -O Vasco já teve dois Romários. Se um é bom, imagine dois. O Romário "Peixe" emplacou legal. Mas o outro, que surgiu ameaçando fazer sucesso, aos 20 anos, desapareceu rápido da "Turma da Colina". Logo, não emplacou em São Januário, mesmo tendo 22 centímetros de altura a mais alto do que o “original”. O grande momento do Romário-2 vascaíno, um dos 28 “xarás” do ex-camisa 11, espalhados pelo mundo da bola, foi quando marcou o gol da virada (2 x 1) do Vasco, sobre o Coritiba, em 17 de novembro de 2012, pelo Campeonato Brasileiro, encerrando uma série de sete jogos sem .vencer – seis derrotas e um empate

8 - O Romário-2 da Colina nasceu em 15 de janeiro de 1992, em Campos dos Goytacazes-RJ, mede 1,m91cm, é foi das bases cruzmaltinas, onde já era artilheiro. O seu primeiro gol oficial saiu em 31.03.2012, em Macaé 1 x 4 Vasco, e "a sua graça" é uma homenagem do pai (Washington) ao ídolo que homenageou “Romário, o Homem Dicionário”, nome de um programa de rádio carioca. garoto apareceu jogando com a gola da camisa levantada, em homenagem ao companheiro Tenório, seu orientador. Ele não é habilidoso, como o “original”, mas se dá bem nas bolas aéreas.

9 -  Campão brasileiro, em 1989, o zagueiro equatoriano Holger Abraham Quiñónez Caicedo, nasceu em 31 de outubro de1967, em San Carlos. O Vasco foi buscá-lo no Barcelona, do Equador, para vestir a sua jaquetas entre 1989 e 1990, tendo marcado, com ela, três gols. No time que foi campeão brasileiro, dirigido pelo treinador Nelsinho Rosa, a formação-base e do jogo final foi: Acácio; Luis Carlos Winck Marco Aurélio e Mazinho. Zé do Carmo Marco Antônio “Boiadeiro” e Bismarck; Sorato e William. Campeão nacional, em seu país, em 1985/87, pelo Barcelona, saindo da Colina, Quiñónez passou por Emelec, União da Madeira, Deportivo Pereira, Deportivo Quito e voltou ao Barcelona, em 2007, onde encerrou a carreira, passando a treinador. Como atletas, fez 50 jogos pela seleção equatoriana.