Vasco

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segunda-feira, 30 de abril de 2018

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - TRI DO RJ-SP-1999

O Vasco da Gama cnquistou o Torneio  Rio-São Paulo, pela terceira vez, em 1999.  Pra chegar a isso, a rapaziada passou por complicações extracampo. Por exemplo: na rodada de 17 de fevereiro, não chegou a um acordo, cm o Fluminense sobre o local da partida. E o esperou em São Januário, enquanto tricolrores foram para o Maracanã. Ganharam, por W x O, mas tinham três pontos a menos, não sendo possível tirar o Almirante das semifinais.

O Rio-São Paulo, criado em 1933 e  com disputas anuais a apartir de 1950, passou a chamar Torneio Rio-São Paulo Roberto Gomes Pedrosa, em 1954. A partir de 1967, para reunir minerios, gaúchos e paranaenses (baianos e pernambucanos entraram em 1968), ficou sendo só Torneio Roberto Gomes Pedrosa.  Em 1968, virou Taça de Prata, sob domínio da então Confederação Brasileria de Desportos, que criou o Brasileirão, em 1971. Na década de 1990, voltou à primeira denominação.

 No só Rio São Paulo, entre as principais arrecadações – todas no Maracanã – o Vasco da Gama comparece com  a maior de todas: 120.165 pagantes, em  29.03.1958, no 1 x 1 Flamengo. Depis, gera as 4ª, 5ª e 6ª bilheterias: 28.02.1999 - Vasco 3 x 1 Santos (81.421 pagantes e 94.500 presentes; 31.05.1953 - Vasco 1 x 0 Corinthians (77.881); 13.04.1961 - Vasco 2 x 1 Santos (74.155). Vale ressaltar que, no Vasco 1 x 1 Flamengo, a Turma da Colina motivoua mais o torcedor, pois andava goleando e fazendo melhor campanha, com, por exemplo: 3 x 1 Corinthians; 3 x 2 São Paulo; 6 x 1 Fluminense; 1 x 0 América;  4 x 2 Botafogo –, com : 12 pontos, contra oito dos rubro-negros.


TRIZAÇO - O Torneio Rio-São Paulo foi a principal disputa do futebol basileiro, entre as décadas de 1930 e 1960, e um dos berços do atual Campeonato Brasileiro, iniciado em 1971. Campeão em 1958 e em 1966 – neste, dividindo o título, com Botafogo, Corinthans e Santos, por falta de datas para uma decisão –, o terceiro caneco foi buscado no Morumbi,  em noite da quarta-feira 3 de março de 1999 . 

A façanha foi presenciada por 32.495 almas e apitada por Cláudio Vinicius Cerdeira-RJ. Zé Maria abriu o placar, aos 45 minutos do primeiro tempo. Aos 30 segundos da etapa final, o Peixe empatou, mas Juninho Pernambucano colocou o Almira, de novo, na frente, aos, aos 29 da mesma etapa final.

 Antônio Lopes dirigia o time cruzmaltino que foi tri comn: Carlos Germano; Zé Maria, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Nasa, Paulo Miranda, Juninho Pernambucano (Henrique) e Juninho Paulista; Ramon, Donizete (Vagner) e Luizão (Zezinho).

QUATRO DUELOS – Foi o número de Vasco da Gama x Santos do Rio-São Pàulo-1999. Pela primeira fase, em 30 de janeiro, na Vila Belmiro, a casa do Peixe ,rolou  0 x 0, com a moçda sendo: Carlos Germano; Zé Maria, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Nasa, Paulo Miranda, Juninho Pernambucano e Alex Oliveira (Luisinho); Donizete Pantera e Guilherme (Luís Cláudio).

Pelo returno da mesma fase, o Vasco mandou 3 x 2, no sábado 6 de fevereiro, em São Januário, de virada, ao som do apito de  Oscar Roberto de Godói-SP. Felipe, aos 17; Paulo Miranda, aos 23, e Guilherme, aos 36, todos do segundo tempo, mexeram no placar. Carlos Germano; Zé Maria, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Nasa (Luisinho), Paulo Miranda e Chiquinho (Alex Oliveira); Vanderlei (Zezinho) e Guilherme foi a rapaziada. Naquele dia, ocorreu algo raro: Juninho Pernambucano foi expulso de campo.

O terceiro jogo já foi das finais. No domingão 28 de fevereiro, os dois times se encontraram no Maracanã e a Turma da Colina mandou 3 x 1. Mauro Galvão abriu o caminho do título, aos 15 minutos do primeiro tempo. No segundo, Juninho Pernambucano, aos 20, e de Zezinho, aos 26, completaram o serviço. Paulo César de OliveiraSP apitou e e Antônio Lopes escalou: Carlos Germano: Zé Maria, Odan, Mauro Galvão e Felipe;  Nasa, Paulo Miranda, Juninho Pernambucano e Ramon (Alex Pinho); Donizete (Zezinho) e Luizão.

O quarto prélio, em 3 de março, foi no paulistgasnol estádio do Morumbi, diante de 34.495 pagantes, que testemunharam os gols vascaínos de Zé Maria e de Juninho Pernambucano. Daquela vez, o treinador Anônio Lopes contou com: Carlos Germano; Zé Maria, Mauro Galvão, Odvcan e Felipe;  Nasa, Paulo Miranda e Juninho Pernambucano (Henrique) e Ramon Menezes;  Donizete Pantera (Vagner) e Lujizão (Zezinho).   

 CAMPANHA:  25.01.1999 – Vasco 5 x 1 Palmeiras; 27.01 – 2 x 4 Fluminense; 30.01 – 0 x 0 Santos; 06.02 – 3 x 2 Santos; 13.02 –  2 x 0 Palmeiras. SEMIFINAIS:  21.02 –  2 x 3 São Paulo;  24.02 – 3 x 1 São Paulo. FINAIS: 28.02 – 3 x 1 Santos: 03. 03 – 2 x 1 Santos. 

domingo, 29 de abril de 2018

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - ANILZA LEONI, VEDETE E ELEGANTE

Estudante do Colégio  Rui Barbosa, o rigoroso regulamento do internato da instituição educacional

carioca não tirou da menina catarinense o espírito alegre levado de Laguna, terra que ficou marcada na historia brasileira pela heroína Anita Garibaldi.  Aos 18 de idade, ela topou participar de um show de variedade, produzida pela atriz Renata Fronzi, em 1951, deixando par atrás a vida de  secretária/datilógrafa.

Modelo para as mais elegantes do Rio de Janeiro
 Registada por Aniza Pinho de Carvalho, o seu nome artístico inventou o Leoni, para  homenagear ao futebolista Leônidas da Silva, de quem era uma grande fan, evidentemente.
 Uma das brasileiras mais lindas, quando entrou na casa dos 20, Anilza mereceu capas de várias revistas das décadas 1950/60, por ser uma das maiores vedetes do teatro de revista, o chamado "teatro rebolado e figurou, por três edições, na lista das  "Certinhas do Lalau", a aguardada divulgação, pelo jornalista Stanislaw Ponte Preta, isto é, Sérgio Porto,das mulheres mais+ mais do meio artístico do país.
 Anilza não ficou, no entanto, só pelo teatro de revista. Visitou, também, o cinema das “chanchadas”, ou seja, os filmes cômicos para o povão”, e a televisão. Nesta, por sinal, participou da primeira adaptação televisiva de “Gabriela”, em 1961, quando a história de Jorge Amado foi para a telinha da TV Tupi – na década-1970, fez grande sucesso, na TV Globo, com Sônia Braga no papel principal.

Além disso, ela atuou, ainda, em programas humorísticos e musicais, pois era, também, cantora e gavou vários discos.
Anilza Leon viveu entre 10 de outubro de 1933 a 6 de agosto de 2009. Começou a tabalhar, aos 15 de idade, quando já não tinha mais pai e a mãe passava por problemas de saúde.  Foi mãe de Cleubel e de Angélica Virgínia,que deu-lhe uma neta. Em seus últimos tempos de vida, aos 75, morava sozinha e ainda trabalhava em tetro e TV.
 No auge de sua beleza, a “Revista do Rádio” destacou a sua elegância, pela edição 580, de 29 de outubro de 1960, mostrando-a dentro de um “chemisier de veludo cottelé”, sem mangas e com decote tipo canoa. Usava sapatos em estilo italiano e bolsa da moda da hora. Em volta do pecoço, cinco colares de pérolas e brilhantes, bem como uma pulseira com fecho por diamantes. Ea uam dica para as mulheres usarem à tarde ou à noite.     

O tempo não foi capaz de roubar-lhe a beleza
Student of the Rui Barbosa College, the rigorous regulation of the boarding school of the educational institution of Rio de Janeiro did not take from the Santa Catarina girl the joyful spirit taken from Laguna, land that was marked in Brazilian history by the heroine Anita Garibaldi. At the age of 18, she came to participate in a variety show, produced by actress Renata Fronzi, in 1951, leaving behind the life of secretary / datilógra.
 Registered by Aniza Pinho de Carvalho, his stage name invented Leoni, to honor the footballer Leônidas da Silva, of whom he was a big fan, of course.
 One of the most beautiful Brazilians, when she was in her 20s, Anilza deserved the cover of several magazines from the 1950s and 1960s, for being one of the biggest stars of the magazine teastro, the so-called "theater rolled up and appeared, for three editions, in the list of the "Certinhas do Lalau", the long awaited divulgation, by journalist Stanislaw Ponte Preta, that is, Sérgio Porto, the most + more women of the artistic milieu of the country.
Capa do hoje raro número 189 de uma revista
disputadíssima por colecionadores
 Anilza did not rub, however, only through the magazine cabinet. He also visited the cinema of the "chanchadas", that is, the comic films for the povão ", and television. In this, by the way, participated in the first television adaptation of "Gabriela", in 1961, when the story of Jorge Amado went to the small screen of TV Tupi - in the decade-1970, he made great success on TV Globo, Sônia Braga col on paper main.
In addition, she also performed in humorous and musical programs, as she was also a singer and gavou several albums.
Anilza Leon lived between October 10, 1933 and August 6, 2009. She started to work at age 15, when she no longer had a father and her mother had health problems. She was the mother of Cleubel and Angelica Virginia, who gave her a granddaughter. In her later years of life, at age 75, she lived alone and still worked in TV and tetro.
 At the height of its beauty, the "Revista do Rádio" highlighted its elegance, by issue 580, dated October 29, 1960, showing it inside a "chemisier de veludo cottelé", sleeveless and canoe-type. She wore Italian-style shoes and fashionable handbag. Round the pecker, five pearls and brilliant necklaces, as well as a bracelet with clasp for diamonds. It's a tip for women to use in the afternoon or evening.
A sexualidade da atriz, na década-1950, nos tempos em que fazia o teatro de revista

Fotos reproduzidas de Revista do Rádio e de www.quixotandowordpress.com

sábado, 28 de abril de 2018

O VENENO DO ESCORPIÃO - JORNAL DA BAHIA FAZ VISITA AO BANCO DA BAHIA


  O 1º de julho de 1953 foi de festa para o mundo financeiro de Salvador. Inaugurava-se o novo (e moderno) edifício do Banco da Bahia, projetado pelo arquiteto Paulo Antunes Ribeiro e enriquecido por marinas de Giuseppe (José) Pancetti (retratando praias baianas), dois murais de Carybé (decorando o restaurante e a sala diretora da Usina Cinco Rios),  e painéis de Cândido Potinari, tendo por temática chegada de Dom João Sexto ao Brasil.   
Clemente Mariani ouve o discurso empregado do banco
Por decreto imperial, o Banco da Bahia foi instalado, em 1858, com capital inicial de quatro mil contos, aumentados, no mesmo período, para oito mil e, em 1881, par 12 mil contos. Compartilhava, com o Banco do Brasil, o status de banco emissor, o que era uma exceção naquele mercado.
  Em 1860, quando a crise financeira que vinha desde 1850 quebrou 150 firmas, em Salvador, apenas aqueles dois bancos mantiveram as suas estabilidades. Chegado um novo século, em 1943, o Banco da Bahia instalou agência no Rio de Janeiro e passou por uma reforma, comandada, desde 1942, pelo presidente da casa, Clemente Mariani, que conseguiu aumentar o capital do banco para 15 milhões de cruzeiros, que se transformaram em 120 milhos de capital integralizado, em 1953, com mais de 20 milhões em reservas líquidas  e mais de 700 milhões em depósitos.
O som da voz er do violão de Dorival  
 A inauguração da nova sede do Banco da Bahia foi o maior acontecimento social da  Salvador da época. Construído no mais moderno estilo da década-1950, o prédio recebeu mármore, alumínio, vidro e materiais os nobres que predominavam e deixaram a sua arquitetura representando uma das mais belas dos edifícios brasileiros. Dois aviões fretados levaram convidados para a inauguração.
Em 1967, a família Mariani criou o Banco da Bahia Investimentos S.A e encarou uma forte concorrência com o Banco Econômico, corrida nada boa para os dois lados e que levou os Mariani a venderem a sua parte de varejo para o Bradesco. Já em 1998, o  Banco da Bahia fundiu-se com o Banco da Bahia Investimentos, fazendo nascer o Banco BBM.    
                                FOTOS REPRODUZIDAS DA REVISTA "O CRUZEIRO"


sexta-feira, 27 de abril de 2018

14 - CHARGISTAS NO ESPORTE - FRITZ E NOVAES

Em 1955, quando o torcedor ainda chorava mais uma escorregada do escrete brasileiro em uma Copa do Mundo, na de 1954, ninguém apostava que o time de 1958 pudesse criar uma nova história para a bola canarinha. Mas a turma de Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Orlando, Zito, Nílton Santos, Garrincha, Didi, Vavá, Pelé, Zagallo, Joel Martins, Dino Sani, Dida e Mazzola aconteceu.
Por aquela época, o Brasil contava cerca de 65 milhões de almas, das quais apenas 3% delas - dois milhões - tinham o privilégio de assistir lances dos gols marcados na Suécia, via telejornais cinematográficos e TV, uma semana depois do acontecido. A rapaziada que se virasse com a imaginação propulsionada pela narração dos  “speakers” esportivos das emissoras de rádio.
 Como o torcedor só contava com uma revista de circulação nacional, a “Manchete Esportiva” - do empresário Adolpho Bloch - o humor que viajava longe para divertir o desportista saía do traço de Fritz, abordando as mais diversas modalidades. A Copa do Mundo-1958 rendeu bons momentos. Por sinal, na época da viagem da rapaziada, ele produziu uma charge em que era obrigado a embarcar no avião que levaria os nossos atletas ao Mundial. Riscava o retrato do descrédito pelo nosso futebol, devido aos tropeços de 1950 e de 1954.

 Nesta charge que você confere aqui, para a coluna “Esporte que ri”, da Manchete Esportiva N ... de...., os participantes de uma maratona aquática correm para ver duas garotas na praia, deixando o ponto de chegada lá atrás.   AGUARDAR CHARGE

                                                                       NOVAES
Cartunista, ilustrador, caricaturista e artista plástico, filho do chargista Otávio (Última Hora),  entre tantas vertentes, Novaes já trabalhou para a Folha da Tarde, Jornal da Tarde e Gazeta Mercantil, pela qual publicou charges, por 17 anos, além de ilustrações e bico de pena.
Em seus últimos tempos de Gazeta, Novaes fazia, também,  duas charges semanais para o Jornal do Brasil. Ela já participou, também, de várias publicações, como Pasquim 21, Bundas e revista Galileu, entre outras, além de ter passado duas temporadas publicando uma página de humor na revista Forbes. Muito da sua arte  pode ser vista em seu blog (ver abaixo)
Otavio Novaes de Oliveira nasceu em 18 de março de 1954, em São Paulo, e começou a sua trajetória no jornal Notícias Populares, com tiras policiais, em rodízio com seu pai, época em que criou o personagem Satanésio. Em 1976, passou para a Folha da Tarde e por lá ficou até 1990. Nela criou a tira Sir Ney, com a qual ganhou os prêmios HQMix (melhor álbum de humor), e  Angelo Agostini (melhor roteirista de humor). Além de ser homenageado pela AQC, recebendo a medalha Ayme Cortez, de mestre do quadrinho nacional.
Ultimamente, Novaes publicou cartuns e charges na revistas Viração e ensinou em uma oficina de charges para a Agência Jovem de Notícias. Na TV Cultura, fez, diariamente, charge animada sobre esportes. Como artista plástico, participou de diversas exposições individuais e coletivas.. Contatos: novaes.charge@hotmail.com

CHARGE REPRODUZIDA DA PÁGINA 20 DA REVISTA TÊNIS N 7 DE ABRIL/MAIO DE 1978, DA KOCK TAVARES EDITORA LTDA.



quinta-feira, 26 de abril de 2018

MENINAS DA COLINA ARRASADORAS: 11 X 1


A equipe feminina de futebol do Vasco da Gama, apelidada por “Meninas da Colina”, vem arrasando na Taça Cidade de Nova Iguaçu-RJ.  No domingo, enfrentará a Mancha Verde, a partir das 15h, em  Caxias.
No jogo passado, as "Feras da Colina" mandaram 11 x 1 Esperança,  na casa das adversárias. O time comandado pelo técnico Tony está na zona de classificação às  semifinal deste torneio preparativo para o Campeonato Estadual-RJ. 
Foto reproduzida de www.crvscodagama.com.br
A partida da goleada começou com um gol relâmpago, por Mylena, aos dois minutos. As meninas seguiram criando boas chances de gol, mas, pouco depois, cometeram um pênalti, convertido pelas anfitriãs.
 O tento não diminuiu a intensidade do Vasco, que dominou o jogo e ampliou o placar, por Kaylane (2) Juliana, Gaby, Mylena, Rayane e Marcele. Na segunda etapa, a zagueira Kayla fechou a conta. 

quarta-feira, 25 de abril de 2018

FERAS DA ESQUINA DA COLINA - DANILO

 O médio (apoiador, hoje) Danilo Alvim havia encerrado a sua história em São Januário, desde 1954. Passadas 14 temporadas, a torcida vascaína ainda sentia saudades dele, do seu “Príncipe”. Gostaria de continuar a ver um cara que tocasse a bola de maneira sutil, elegante, levando-a à frente, como se fosse um buquê de flores para a namorada. 
 Um cara assim, conforme fora descrito pelo Nº 474 da Revista do Esporte, de abril de 1968, não se encontrava no futebol brasileiro. Mas o técnico Zezé Moreira, que havia dirigido o time uruguaio do Nacional, de Montevidéu, conhecia um e o trouxe para São Januário, em 1965.
Registrado por Danilo Menezes o atleta e era visto como uma cópia fiel de Danilo Alvim, “que empolgara o Brasil...com atuações maravilhosas”, segundo a mesma revista., que via nele quase tudo igual ao xará: calma, modo de falar, gestos cavalheirescos e simpatia, dentro e fora do gramado.
“Quando um companheiro lhe  passa a bola, Danilo (Menezes) já tem toda a jogada estudada... dos seus pés saem lances simples, bonitos e objetivos...Sua perna esquerda funciona ritmada com precisão, principalmente quando faz lançamentos longos... tem outra (virtude) muito importante, que é a de marcar gols”, descreveu a RevEsp.
Pelas Eliminatórias da Copa do Mundo-1966, em quatro jogos contra Venezuela e Peru, Danilo marcou quatro gols com a camisa da “Celeste”.
O caçula, de oito irmãos, o meia-atacante nasceu em 17 de fevereiro de 1945, em Rivera, na fronteira do Uruguai com o Rio Grande do Sul, e sempre atravessava a rua para brincar com os garotos gaúchos de Santana do Livramento.
 Aos 16 anos, Danilo começou a rolar a bola, pelo Oriental, de sua cidade. Aos 20, chegou ao Nacional, da capital, e foi campeão uruguaio, em 1963. Medindo 1m70cm, seu peso ideal era 67 quilos. Preferia trabalhar pela direita do gramado, para ter melhores chances de lançar com o pé esquerdo. Sobre o seu estilo de jogo, dizia: “Trato a bola como o barbeiro corta o cabelo, o pedreiro trabalha a massa e o pintor prepara os seus quadros”.
 Danilo Menezes chegou ao Vasco, com 20 anos de idade e saiu, aos 27,   em 1972, depois de formar bons meios-de-campos com Maranhão e Lorico, e Alcir e Buglê. Da Colina, foi para o ABC de Natal, para ser eleito “o camisa 10 do século 20” naquele clube. Até ganhou, do jornalista Rubens Lemos Filho, uma biografia, intitulada “O Último Maestro”.
          FOTO REPRODUZIDA DA REVISTA DO ESPORTE

terça-feira, 24 de abril de 2018

13 - CHARGISTAS NO ESPORTES - AIRES e MALB


Piauiense, de Parnaíba, única cidade banhada pelo mar no Estado, Antônio Aires é “pai”, entre outros,  de Muruma, Ermitão, Luk, o Dragão, Jericar e Veroso, personagens que circularam pelas histórias em quadrinhos. Também, ilustrou vários livros de agências estatais.
 Nascido em 5 de janeiro dede 1947, ele foi professor de desenho em sua terra, onde trabalhou para projetos culturais. Chegou ao Distrito Federal, em 1976, e o seu primeiro emprego foi no Jornal de Brasília.
Após duas temporadas na casa,  mudou-se para o José - Jornal da Semana Inteira, que o teve até 1983. Por lá, além de desenhos de várias vertentes, ilustrou páginas sobre a Loteria Esportiva. O próximo passo foi desenhar para a antiga Radiobras, empresa de comunicação do governo, atual  EBC-Empresa Brasileira de Comunicação, que só tratava, na época, de rádio e TV. Ficou por uma temporada por lá.
 Achando que ganhava pouco, Aires passou para o ramo das agências de publicidade, até ser chamado por mais uma estatal, a Telebrasília, do governo do DF, que o segurou entre 1985 a 2000. Por fim, trabalhou para a Prefeitura da cidade goiana de Formosa, e decidiu aposentar-se.
Ayres, como assina, se dia mais quadrinista do que chargista. Quando desenhava pelas ruas de João Pessoa-PB, em seus inícios de vida artística, seu traço encantou executivos de uma grande editora dos Estados Unidos, que o convidaram a modernizar alguns personagens que andavam em baixa. Mas ele não acreditou na história, achou que seria gozação. 



Lane fazia traços do gênero quando o "Jornal de Brasília" pedia. Era só o editor passar o tema que ele traçava legal, caso desta charge ironizando Romário, quando o então presidente do Vasco da Gama, Eurico Miranda, inventou de fazê-lo treinador.
 Como ainda estava em atividade, Romário topou o desafio de Eurico e anunciou que sentaria no banco dos reservas, podendo entrar em campo, caso a turma precisasse de um pezão goleador.
Auto-desenho de Rock Lane

MÁRIO ALBERTO
Carioca, nascido em 1971, Mário Alberto fez nome desenhando para o jornal “Lance” e a revista  “Lance +”. Estudou “design gráfico” e passou 18 temporadas sendo um “lanceiro”, desde a fundação do jornal, em 1997.
Charge publicada por www.globoesporte.com
pelas finais do Estadual-RJ-2018

Inicialmente, Mário Alberto desenhava caricaturas humorísticas para os colegas de faculdade. Esperava ser desenhista publicitário, mas foi parar nos desenhando em cima do noticiário esportivo. Descoberto pela “mídia”, após publicar, no jornal “O Dia”, uma caricatura de Ronaldo Fenômeno, ao site www.globoesporte.com de 07.01.2016, ele contou:
Neta foto da agenciauvanet, Mario fala
ao repórter Fábio Baeta
“Quando é uma charge política, por exemplo, é normal o público estar do lado do cartunista. No futebol, você pode ficar contra um monte de gente, porque envolve a paixão do torcedor. Tem que ter um cuidado com isso, mas sempre cabe fazer as brincadeiras, mesmo sabendo que são clubes grandes, mas sem ofender. O caricaturista não pode ter autocensura”.  

Mario Alberto gosta das personagens expressivas, que saiam do comum em suas declarações e rendam temas para charges. Em seu blog, dentro do blog do www.globoesporte.com, ele mostra uma nova visão dos fatos momentâneos que o torcedor brasileiro comenta. Depois de se consagrar em “Lance”, ele fez belas trabalhos, também, para  reportagens do GloboEsporte.com






Lane foi em cima da imagem de baladeiro do craque que adorava as night. Antes de desenhar para o JBr, ele passou pelo  Sindicato dos Bancários de Brasilia e pelo jornal "Correio do P Planalto", onde assinava as charges por Rock Lane.

     

segunda-feira, 23 de abril de 2018

12 - CHARGISTAS NO ESPORTE - EDRA E OS CARUSO

 Élcio Danilo Russo Amorim, o Edra,  tem desenhos e ilustrações  publicados por vários jornais e revistas nacionais e internacionais. Constantemente, este mineiro, de Caratinga, participa de salões de humor, já tendo levado seis premiações, com destaque para o do Salão Internacional de Humor do Piauí e o concurso Por Su Salud, No Fume!, na argentina Buenos Aires.
 Criador de mais de 300 logomarcas, Edra é o  idealizador da Casa Ziraldo de Cultura, em homenagem ao grande amigo e conterrâneo. Nascido em 21 de janeiro de 1960, ele estudou desenho arquitetônico, mas prefere ser cartunista, designer gráfico, produtor cultural e editor.
Ziraldo prestigia e Edra, em lançamento de livro,
em foto clicada por Eunice Hirada
Os seus primeiros trabalhos profissionais saíram, em 1980, no jornal Correio Braziliense. 
Também, em Brasília, atuou como diretor de artes da  revista ‘Gol’ e publicou as revistinhas de passatempos ‘Pimpolim’ e ‘Tic-Tac’. Ainda trabalhou para os jornais ‘Folha de Brasília’, ‘Jornal de Brasília’ e ‘Correio do Brasil’. 
Neste último, durante quatro temporadas, desenhou e editou o suplemento infantil ‘Clubinho’, e tiras diárias do personagem “Tevin”, um garoto danado que aprontava todas as bagunças no esporte.
Outro trabalho de Edra foi desenhar e editar  o ‘OABaby’, suplemento infantil do jornal “A Voz do Advogado”, da seção brasiliense da Ordem dos Advogados do Brasil-OABDF. Um dos editores do  ‘Brazil Cartoon International’, ele é autor de vários livros, entre os quais ‘Almanaque Galhofa (Edra, 1981); Chulé (Edra, 1993); Bagunçaram o Meu Coreto(Edra, 1997); Se Rir Eu Choro… (Edra, 1998); O
Que Vier Eu Traço (Edra, 2003) e E Foi Assim…(Edra,2005).  

                                                                   CARLOS ESTEVÃO
Reprodução de "O Cruzeiro" de 27.09.1958
 Carlos Estêvão de Souza foi um pernambucano, nascido em 16 de setembro de 1921, em Recife. Viveu até 14 de julho de 1972 e fez o nome na imprensa carioca, principalmente, na revista ‘O Cruzeiro (1928 a 1975). 
No entanto, ele só pintou na casa pelo  final da década-1940, para ficar até os inícios da 1970.
  Filho de Estêvão Pires de Souza e Maria Salomé de Souza, o chargista Carlos Estevão jamais recebeu aulas de arte, tendo feito os primeiros desenhos para a seção de arquitetura de uma agência estatal carioca.
  O próximo passo foi ir para os Diários Associados, em 1948, para desenhar o contador de histórias “Ignorabus”, que recebia textos de Milor Fernandes.
 Em “O Cruzeiro”, desenhou caricaturas, ilustrações, charges  e ase séries ‘As aparências enganam; Perguntas inocentes; As duas faces do homem; Palavras que consolam e Acredite querendo. Também, editou a revista do Dr. Macarra, que teve apensa nove números.
 Por algum tempo, Carlos Estevão esteve, ainda, criando a página de “O Amigo da Onça”, que fora consagrada por Péricles, na mesma revista. 
Aqui, ele ele tira sarro um com a Miss Brasil-1958, Adalgisa Colombo, e o campeão mundial da Copa da Suécia, Mané Garrincha, e com os árbitros das peladas futebolísticas.
Reproduzido de "O Cruzeiro"

Carlos Estêvão de Souza was a pernambucano, born on September 16, 1921, in Recife. He lived until July 14, 1972 and made his name in the Rio press, especially in the magazine 'O Cruzeiro', which ran between 1928 and 1975. But he only painted in the house in the late 1940s to stay until the early 1970s .
Reprodução de www.wikipedia.org
Son of Stephen Pires de Souza and Maria Salomé de Souza, the chargista Carlos Estevão never received art classes, having made the first drawings for the architecture section of the Department of Agriculture, Industry and Commerce-DF. The next step was to go to the Associated Diaries in 1948 to draw the storyteller "Ignorabus", who received texts by Milor Fernandes. Coming to "O Cruzeiro", he drew caricatures, illustrations, cartoons and ase series' Appearances deceive; Inappropriate questions; The two faces of man; Words that comfort and Believe wanting. Also, he edited the magazine of Dr. Macarra, who had apens nine editions.
 For some time, Carlos Estevão was still creating the page of "O Amigo da Onça", which had been consecrated by Pericles
Here he makes fun with Miss Brazil-1958, Adalgisa Colombo, and the World Cup champion of Sweden, Mané Garrincha, in addition to taking a ssarro with the referees of peeled, both published by "O Cruzeiro". 

domingo, 22 de abril de 2018

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - SÍLVIA REZENDE, MISS BRASÍLIA-1962

Em junho de 1962, o Brasil estava em festa, devido a conquista do bicampeonato mundial de futebol, no Chile, pela seleção canarinha. Por aquela época, o concurso Miss Brasil só perdia em importância para o Carnaval e a bola rolando nas tardes dos domingos desse pais.
 Enquanto a Bahia vencia na passarela do ginásio do Maracanãzinho, com Maria Olivia Rebouças, a recém inaugurada Brasilia era representada por Silvia Rezende, que brilhou no Rio de Janeiro usando vestido de baile de brocado branco, revestido por perolas.  Confira na foto abaixo, reproduzida da revista "O Cruzeiro".
 Sílvia concorreu contra 23 outras belas brasileiras, a maioria morenas – duas com olhos azuis e duas com pares verdes – diante de 25 mil almas. Viveu uma noite muito animada, em que a plateia cantou o "parabéns pra você" em homenagem a aniversariante Miss Santa Catarina. Também, aplaudiu e reanimou a Miss Pernambuco quando esta tropeçou na passarela e gritou "olé!!!"` sempre que a Miss Paraíba fazia a meia-volta e emplacava um interessante movimento de ombros.
Silvia Marisa Resende, que representou o Minas Brasília Tênis Clube - nascida em Boa Esperança-MG, no 25 de dezembro de 1940 -  exibiu olhos castanhos claros, embelezando os seus 1m70cm de altura, pesando 57 quilos, mais 95cm de busto, 96 de quadris, 58 de coxas e 20 de tornozelos.
Este vestido de baile custou 200 mil cruzeiros, uma fortuna
na época. Usado em uma noite de luxo e bom gosto que
deixaram o público extasiado
 Formada em Sociologia, ela foi enfaixada pela antecessora Marília de Carvalho Brício e havia antes participado, antes, do Miss Minas Gerais-1961, perdendo a coroa, por um ponto, para Staël Maria da Rocha Abelha, que se tornaria a Miss Brasil daquela temporada.      
 HISTÓRIA - Embora a nova capital brasileira, em 1962, tivesse menos de mil dias de inaugurada e a sua população predominante fosse masculina, desde 1959 já se escolhia a mais linda brasiliense, emboras fosse impossível haver belas com idade para disputar concursos de beleza.    
No primeirão, tendo por concorrentes Ruth Kunze Bastos, do Jockey Clube de Brasilia; Eloísa Lace Lopes, do Cota Mil Iate Clube; Maria Helena Felipe, da Casa do Ceara, e Nancy Terezinha de Rezende, do Grêmio Esportivo Brasiliense, a eleita Miss Brasilia foi a goiana Magda Renate Pfrimer, representando o Iate Clube de Brasília e que ficou em segundo lugar no Miss Brasil. Ela havia sido Miss Goiás-1958 e participado do Miss Brasilia-1959.  O sucesso esperava por ela na nova capital do país.   





sábado, 21 de abril de 2018

SÃO JANUÁRIO APAGA 91 VELINHAS


Hoje é dia de festas na Colina. No 21 de abril de 1927, já 91 temporadas,  inaugurava-se o estádio Club de Regatas Vasco da Gama, mais chamado por São Januário, em alusão à rua que passa pelos fundos. De acordo com o Centro de Memória do Vasco a Gama, "esta façanha teve início após a insubordinação do Vasco da Gama, que se recusou a cumprir a exigência da Associação Metropolitana de Esportes Athléticos de expulsar os atletas pretos, pobres, operários e analfabetos".

Diz mais o texto: "A construção desse estádio, que na época de sua inauguração foi o maior equipamento de esportes da América do Sul, enfrentou todos os sortilégios, e não contou com recursos públicos. Contudo, superou todos os obstáculos e se tornou o Gigante da Colina. Aqui foram sediados inúmeros acontecimentos históricos de relevância para o Brasil e para a nação. As comemorações do dia do Trabalhador, em primeiro de maio, o anúncio de diversas leis que compõem a Consolidação da legislação Trabalhista – a CLT, as jornadas de luta da campanha".
Prossegue o texto: "O petróleo é nosso", desfiles de escolas de samba, shows culturais, competições de atletismo, e, sobretudo, grandes conquistas na nossa paixão maior, que é o futebol. Estes fatos merecem ser destacados, pois são vitórias e conquistas que fazem o diferencial único, que somente o Vasco da Gama possui e nenhum outro Clube de Futebol conquistou. Essa presença do Vasco da Gama na vida nacional e, do lado que sempre esteve, formou uma espécie de DNA que é um legado que todos os vascaínos se orgulham de ter e defender". 
E finaliza assim: "O Expresso da Vitória, que tantas alegrias nos deu, somados aos grandes talentos como Barbosa, Nelson da Conceição, Bellini, Romário, Roberto Dinamite Juninho Pernambucano, Alcir, Carlos Germano, Andrada, entre tantos outros, estão eternizados na memória do nosso Clube.  Hoje é o dia de reverenciarmos nossos dirigentes antepassados pela coragem, que sempre tiveram e nos legaram um Clube e um estádio com a história mais bela de todos os Clubes de futebol. Quando entoamos nosso grito de guerra e dizemos: "Atenção Vascaínos! Ao Vasco Tudo!"
FOTO REPRODUZIDA DO CENTRO DE MEMÓRIA DO VASCO DA GAMA

O VENENO DO ESCORPIÃO - HISTÓRIAS DE UM POVO HEROICUBRADO E RETUMBANTE

 1- Por ocasião das comemorações do centenário da independência do Brasil, em 1922, o presidente de Portugal, Antônio José de Almeida, fez a primeira visita oficial de um chefe de estado português ao país. Seu protocolo oficial incluiu visita a um colégio, quando ele  manteve este diálogo com um garoto, de 11 de idade:
- O que você sabe sobre a amizade entre os nossos países?
- O Brasil é filho de Portugal.
 - Qual dos dois é o mais rico?
- O Brasil.
- Porque?
- Nunca ouvi dizer que Portugal tem cerveja que ofereça prêmios. O meu pai já ganhou 20 contos de reis.
- Do seu ponto de vista, putinho, você está certo.

2 - O presidente Antônio Almeida foi uma autêntica máquina de fazer discursos, no Rio de Janeiro. Onde ia, mandava o verbo rolar, sem pena dos ouvidos dos presentes. Passadas 35 temporadas de sua visita ao Rio de Janeiro, a prefeitura da cidade o homenageou, colocando o seu nome em uma praça na Esplanada do Castelo. Por iron ia do destino, só houve um discurso naquele dia.      
3 – A corrida presidencial rolava, em 1959, entre o candidato Jânio Quadros, da UDN,  e o marechal Henrique Lott (foto), do PSD. Perto do pleito, o representante Bernardes Filho, do Partido Republicano-PR, telefonou para a residência do militar e não foi atendido. Um major assessor de campanha que o atendeu respondeu que o homem não poderia atender porque estava rouco e pronto para dormir.
4 – Quando fazia os últimos comícios, pelo interior paulista, Lott conversava com o deputado Ulysses Guimarães, quando um  eleitor o indagou se ele já se sentia ganhador daquela eleição. Sua respostas: “Meu filho, você já viu mineiro perder trem, vergonha, revolução e eleição?” Lott perdeu, pois os votos do PR lhe fizeram muita falta. Ficou rouco e foi dormir e hora errada.
5 – No dia 30 de setembro, vésperas do pleito presidencial de 3 de outubro, o presidente Juscelino Kubitscheck marcou uma fala ao país, por uma cadeia de rádios e TVs, a fim de dizer que cumprira as 30 metas prometidas, além de deixar o pais em completa normalidade democrática. Dias depois, houve o batismo de um Boeing 707, da Pan-American, no aeroporto de Brasília. JK convidou Dona Coracyh Uchoa, a esposa de Israel Pinheiro, seu tocador de obras, para o batismo do avião.  Como ela quebrara a garrafa de champanhe com muita rapidez, os fotógrafos pediram um bis mais lento. Então, ele gritou: “Madrinha, bata mais devagar no menino!”      
6 – A proximidade do pleito presidencial de 3 de outubro de 1959 não deixou de incluir uma visita do candidato do governo pessedista, o marechal Lott, ao presidente Juscelino Kubitischek. Acompanhado do seu colega de chapa e petebista João Goulart, um otimista  Lott foi recebido pelo estado-maior da coligação PSD/PTB, vários ministros, senadores, dezenas de deputados, representantes de comitês partidários e pelo governador do Rio de Janeiro, Roberto Silveira. Malandramente, a imprensa fez manchete sacaninha, dizendo  o equivalente a “Lott  põe os pés no Palácio da Alvorada – mas foi só naquele dia. Nas urnas, o inquilino da casa ficou sendo Jânio Quadros.

sexta-feira, 20 de abril de 2018

VASCO TORCIDA INTERRRACIAL

Estas belas fotos clicadas por Paulo Fernandes, de www.crvascodagama.com.br, mostram o quanto a torcida vascaína fez a sua parte, ontem, durante a decisão do Estadual-2018, contra o Botafogo. Dos mais de 64 mil presentes ao Maracanã, a maioria era do "Almirante", responsável pela formação da maior arrecadação, desta temporada.
desde 1924 fez opção pelo futebol para o povo.
Torcedores da "Turma da Colina" se viraram para ir ao Maracanã comprar o seu ingresso, durante a semana, e incentivaram a rapaziada do rolar da bola até o seu último chute.
"Representantes de todas as regiões do país estiveram no Maracanã, justificando, mais uma vez, a fama de clube nacional do 'Gigante da Colina'. Foi possível ver famílias, grupo de amigos (e também de amigas), casais apaixonados, crianças, jovens e idosos. Não importava a cor, tampouco a etnia, muito menos a classe social. Todos estiveram lá, juntos, alimentando uma paixão, exaltando o clube do coração, mostrando qual é a verdadeira essência vascaína, escreveu o redator do site oficial do Club de Regatas Vasco da Gama, Carlos Gregório Júnior.
Aloirada, moreníssima e musas da torcida jovem

Aqui em baixo, uma musinha da Colina vibrando, sem saber da burrice e da estupidez, de jogador,  de treinador e de cartolas

Segundo ele, era difícil olhar para algum lugar da  algum lugar da arquibancada e não ver alguém carregando a cruz de malta (na verdade, da Ordem de Cristo). "Mais complicado foi registrar um momento de silêncio dos seguidores cruzmaltinos. A torcida mais apaixonada do país voltou a mostrar sua força e deu provas de que será um importante aliado do Vasco da Gama na sequência da temporada de 2018", previu o escriba da Colina. .



quinta-feira, 19 de abril de 2018

DUELO SEM JOGOS HÁ 21 TEMPORADAS

O Vasco da Gama j á encarou o Racing-ARG, que usa camisas azuis e brancas, listradas, em oito oportunidades, das quais três rolaram em Buenos Aires. A última foi em 21 de outubro de 1997, pela Supercopa da Libertadores. Portanto, há 21 temporadas, quando o treinador Antônio Lopes não escalou força máxima, por estar na reta do Campeonato Brasileiro que teria a sua turma levando o título (terceira vez).
Naquele da, ficaram de fora o goleiro Carlos Germano e o atacante Edmundo, que era a principal figura do time e foi mais destacado jogador da temporada em todo o planeta. Só não ganhou o prêmio de melhor do mundo, porque não jogava na Europa. Mesmo sem ele, Lopes não retrancou o seu time, mandou a moçada ao ataque e venceu, por 3 x 2.
Imagens antigas  reproduzidas do site  oficial
www.crvascodagama.com.br. Agradecimento.
O primeiro Vasco x Racing rolou durante o 28 de janeiro de 1953, em uma quarta-feira, no Maracanã, valendo pelo Torneio Quadrangular do Rio de Janeiro. Terminou no 1 x 1.Na mesma temporada, em 29 de março, os dois voltaram a se encontrar e ficaram no 0 x 0. No terceiro encontro, novo empate, em 30 de dezembro de 1955, por 1 x 1, em uma sexta-feira, no Maracanã. Valia pela Taça do Atlântico.
Depois disso, as duas equipes demoraram a se encontrar, só ocorrendo em 9 de julho de 1969, com os "hermanos" em São Januário, e os 3 x 2 já citados, ambos pela Super Copa. 

CONFIRA A FICHA TÉCNICA DE 21.10.1997 - VASCO DA GAMA 3 X 2 RACING-ARG. Segunda fase da Supercopa da Taça Libertadores da América.  Estádio: Presidente Perón, em Buenos Aires-ARG. Juiz: Eduardo Dluzniewski-URU. Gols : Ramón, aos 41 min do 1º tempo; Garcia, 6; Nasa, aos 13; Delgado, aos 21, e Luís Cláudio, aos 42 min do 2º tempo.VASCO: Márcio; Válber (Luís Cláudio), Odvan, Mauro Galvão e Felipe (Pedrinho); Luisinho (Fabrício Eduardo), Nasa, Juninho e Ramon; Mauricinho e Evair. Treinador: Antônio Lopes. RACING-ARG:Navas; Galvan (expulso), Arce, Zanetti, Garcia, Michellini, Cordobá, Mandra (Delgado), D'Amico (Villalonga) e Diez. Treinador: Carlos Babington.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

9 - CHARGISTAS NO ESPORTE - LUZARDO, LAN E OTÁVIO

O "Rei" virou santa e escandalizou os católicos
 LUZARADO Alves da Costa foi um artistas nascido no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa, na Paraíba. Viveu por 84 temporadas, entre 1932 e 2016. Aos oito de idade, descobriu a vocação pelo desenho, usando carvão e pedaços de tijolos. Usava como tela as calçadas da rua onde morava.
Reproduzido da "Revista do Esporte"
 Além de criar para revistas e jornais paraibanos, ele trabalhou, também, no Rio de Janeiro, onde viveu a última fase  da “Revista do Esporte”, semanária que existiu entre 1959 e 1970. Por ali, ele assinava a página humorística “bola ao quadrado”, titulada com letras minúsculas, por se tratar só de “bolas fora” da rapaziada.
Entre os personagens de Luzardo na “RE” estavam, o gozador botafoguense Zé Foguinho e o vascaíno Vasconcelos.  Na Paraíba, para o jornal “O Norte”, de João Pessoa, em  1973, ele criou mascotes para os times do futebol paraibanos, como “Botinha, o Xerife do Nordeste”, para o Botafogo, e “Macaco Altino”, para o Auto Esporte. 
Filho de Antônio Alves Cassiano e Júlia Alves da Costa, aos 15 deidade, Luzardo começou a trabalhar como encadernador no jornal “A União”. De vez em quando, fazia alguns desenhos a pedido do gerente. Na época, criou o personagem “O Sapo de Orós”.
Reproduzido de
 www.paraibacriativa.com.br
 Antes de deixar João Pessoa, ele foi camelô e gravador de objetos. Pela década-1960, atuando como desenhista de um programa da pernambucana TV Jornal do Comércio, foi descoberto pelo megaempresário Assis Chateaubriand, que o levou para a revista “O Cruzeiro”, no Rio de Janeiro, onde atuou ao lado de grandes nomes dos desenhos, como Péricles, Carlos Estevão, Henfil, Millôr Fernandes, Juarez Machado, Nilson, Redi, Ciça, Daniel Azulay, Ziraldo, Zélio, Jaguar e Fortuna.
Luzardo passou, também, pela “Revista do Rádio” e os jornais “Correio da Manhã” e “O Dia”, além de ter produzido capas para as revistas de quadrinhos “Bolinha” e “Luluzinha”, entre outros. Em 1971, voltou à Paraíba e a ser gravador. Fundou o jornal  “Edição Extra”, da linha de “O Pasquim”, e criou o o personagem “Bat-Madame”, sacaneando o “Batman” e os costumes da região. Pelo mesmo período, publicou a “Charge da Semana”, folheto patrocinado por comerciantes de João Pessoa e, distribuído gratuitamente. Seu personagem era o Pataconho, analista e crítico de momentos político-econômico-sociais.

                                                                     LAN
É bem possível que muitos torcedores não se lembrem mais do meia 'Pintinho', que esteve vascaíno durante as temporadas 1980/1981.
 Registrado e batizado por Carlos Alberto Gomes, o carinha nasceu carioca - 25 de junho de 1955 -, foi cria do Fluminense e saiu do Vasco para encerrar a carreira pelo espanhol Sevilha.a.
 'Pintinho' usou, também, as jaquetas dos selecionados brasileiros principal olímpico, pelo mesmo número de seis partidas, em cada uma delas.
 Nesta imagem reproduzida do “Jornaldo Brasil”, ele foi um dos caricaturizados por Lan, isto é, Lanfranco Aldo Ricardo Vaselli Cortellini Rossi Rossini, um italiano nascido nas toscana Montevarchi - 18.02.1925 -  e que veio para o Brasil aos quatro de idade.
Reproduzido de www.blahcultural.com
Filho de Aristides/Irma Vaselli, depois da vida paulistana ele viveu no Uruguai e na Argentina, por conta da vida de músico do pai.
Foi entre 1945/46, nos jornais “Mundo Uruguaio” e El País” que ele iniciou a sua vida de artística da ponta do lápis.
 Em setembro de 1952, o editor Samuel Wainer o trouxe para trabalhar no seu jornal carioca "Última Hora", fixando-se, em definitivo, pelo Rio de Janeiro, em 1953, temporada em que lançou a revista FLAN.  Depois, Lan passou pelo jornal "O Globo", até e 1962, quando mudou para o "Jornal do Brasil", que teve o seu traço por 33 temporadas.
Em 1972, Lan recebeu, da Câmara Municipal,  o título de Cidadão Honorário da cidade do Rio de Janeiro, por ser visto como o mais carioca dos gringos que por lá pintaram. Fanzaço das mulatas carioquíssimas, ele sempre fez questão de destacar a sua flamenguice, como mostra nesta imagem .  

OTÁVIO
Santos x Corinthians, em 1962,  seria o cartaz da rodada do futebol paulista. Então, Otávio satirizou o time santista pedindo uma ajudinha ao Céu. Colocou Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil, com o rosto de Pelé e foi um horror. Os fiéis protestaram diante da sede do jornal “Última Hora” de São Paulo, que precisou pedir desculpas à Igreja Católica.
 Otávio Câmara de Oliveira viveu por 65 temporadas (35 de carreira), até 23 de dezembro de 1995, considerado um chargista moderno. Finalizava os seus trabalhos a nanquim.
 Também, jornalista e pintor, Otávio iniciou a carreira em "Última Hora", em junho de 195. Em 1952, foi para a"Última Hora-SP". Em 1970, passou para a ‘Folha da Tarde’. Fez trabalhos para várias editorias dos jornais pelos quais passou e ganhou vários prêmios, um dos quais o “Andorinha-78”, de charge política. 
Seu filho Novaes é o seu seguidor, sendo um dos mais respeitados da atualidade em termos de ilustrações, caricaturas e desenhos de histórias em quadrinhos, tendo o seguido desde 1972, quando tinha 18 de idade. Brevemente, ele será focalizado por esta série.  
Esta caricatura de Otávio que você vê foi desenhada por Bira Dantas, isto é, Ubiratan Libanio Dantas de Araújo, e reproduzida de www.fotolog.com. Bira é um paulistano ilustrador, caricaturista, cartunista e quadrinista que trabalha nisso desde 1979.