Vasco

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sexta-feira, 31 de julho de 2015

ESQUADRAS DO ALMIRANTE - 1988

O número 956, de 30 de setembro de 1988, da revista "Placar" brindou o Vasco com a sua contracapa, publicando esta foto do time que disputava a Copa União (*). Até ali, nada de mais. Era costume do semanário da Editora Abril publicar “posters” de times posados, em sua página central e na contracapa. Só que, daquela vez, havia um grande motivo.
Era 25 de setembro daquele 1988 e o Vasco matara dois periquitos, com a mesma pancada. Batendo no Palmeiras, 3 x 2, no Morumbi, acabara com a história, de 17 anos, sem vencê-lo, e de 24, sem coloca-lo na gaiola, em terras paulistanas. Depois de 7 de setembro de 1971, quando o vencera, por 1 x 0, no Maracanã, houve uma paradinha nas vitórias, até 7 de outubro de 1987. Foram quatro quedas, todas por 1 x 0, e seis empates, quatro por 0 x 0, além de 2 x 2 e 1 x 1.
O time do “quebra-quebra” foi às redes levado por Roberto Dinamite, aos 35 minutos do 1º tempo; Gaúcho, aos 51 segundos, e Vivinho, aos 15 minutos da etapa final. Carlos Alberto Zanata era o treinador. O time? Acácio; Paulo Roberto, Célio Silva, Marco Aurélio e Lira; Zé do Carmo, França, Ernâni e Bismarck; Vivinho e Roberto Dinamite (Sorato). Luís Cunha Martins (RS) apitou, o público atingiu 16.957 e a renda Cz$ 10.milhões, 804 mil e 500 cruzados (moeda vigente).
Pela ordem da foto, de Ari Gomes, e que não é a do time quebrador de dois tabus, estão, em pé, a partir da esquerda: Paulo Roberto, Célio Silva, Leonardo, Zé do Carmo, Mazinho e Acácio; agachados, na mesma ordem: Vivinho, Roberto Dinamite, França, Bismarck e William. Detalhe: no dia em que a foto acima foi batida, os “Meninos da Colina” haviam vencido o Flamengo, por 1 x 0, com gol de Sorato, aos 17 minutos do segundo tempo, jogando com: Acácio; Paulo Roberto, Célio Silva, Leonardo Siqueira e Mazinho; Zé do Carmo, França e Bismarck; Vivinho, Roberto Dinamite (Sorato) e William. Renda: Cz$ 16.736.600,00. Público de 30.323. Juiz: Romualdo Arppi Filho-SP.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

VASCO DAS DAS PÁGINAS - FÁBRICA DE CRAQUES

Pelo que dizem os números, em 92 anos de campeonatos juvenis (com alguns recessos e júnior, a partir de 1980), o Vasco não ligava muito, antigamente, para a categoria. Se o primeiro “Carioquinha” foi de 1920, uma taça só foi chegar à Colina em 1944. Depois, levou dez anos o desembarque da segunda. Em1969, quando pintou o terceiro caneco, o discurso do diretor do setor, Adriano Lamosa, era o de que se investiria na garotada. “Organizaremos uma escola modelo para os meninos que queiram jogar futebol”, declarou ele, à “Revista do Esporte” Nº 533, de 24 de maio daquele “meia-nove”, acrescentando que a faixa etária alvo seria dos 14 aos 16 anos, entregue aos professores Evaristo, Carlos Alberto e Célio de Barros – os infantos estavam a cargo de Célio de Sousa, um idealista das escolinhas.
O presidente vascaíno da época, Reinaldo Reis, também, prometeu apoiar o projeto, pela mesma revista: “O Vasco é um grande clube que não pode ficar alheio ao trabalho de renovação de valores”. De sua parte, Evaristo, que vinha sendo supervisor, afirmava: “Será uma escolinha bem diferente dessas que criaram por aí”.
Parecia que a proposta decolaria. Em 71, taça em São Januário. Mas só dez anos depois rolou a seguinte –as demais em 1982/84/91/92/95/2001/2010. Mesmo assim, vários grandes jogadores foram revelados nas divisões de base, como Felipe, Pedrinho, Mazinho, Edmundo, Romário, Carlos Germano e Phillipe Coutinho, entre outros. Na ponta do lápis, o Vasco sempre foi mais comprador do que revelador.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

HISTORI&LENDAS - ROMÁRIO & EDMUNDO

29 de março de 2000 - Romário provoca Edmundo, chamando-o de bobo ("Agora, a corte está completa. Tem o bobo (Edmundo), o príncipe (Romário) e o rei (Eurico Miranda, presidente"), após Vasco 4 x 1 Olaria, na Rua Bariri, com três gols dele e um do ‘Animal’. Depois daquilo, em 23 de abril, o “Baixinho” voltou a marcar mais três, nos 5 x 1 da final da Taça Guanabara, sobre o Flamengo. Pelo Torneio Rio-São Paulo, Edmundo recusou-se a enfrentar o Palmeiras, porque a faixa de capitão fora entregue a Romário. "É como se eu fosse um jornalista importante que, depois de ficar três dias parado, voltasse à empresa como office-boy", comparou, exigindo ser o capitão do time.
CHOQUE DE ESTRELAS NA COLINA. AINDA BEM! NÃO FOI DE ASTEROIDES.

 Ano 2000 - Edmundo é eleito em uma votação da revista “Placar” o jogador mais odiado do Brasil. Provocava os adversários, com frases assim: "Seu salário não paga o meu cafezinho". Desgastados com Edmundo, os vascaínos o emprestaram ao Santos, que o devolveu, pouco tempo depois, por reclamar, publicamente, dos atrasos salariais. Então, foi emprestado ao italiano Napoli, que terminaria rebaixado naquela temporada. Cansado de ser emprestado, Edmundo recorreu à Justiça Desportiva e livrou-se do Vasco.
               DEPOIS DA BRONCA, FEZ ATÉ JOGO DE DESPEDIDA

8 de fevereiro de 1969 - Tendo o ex-atacante Pinga (José Lázaro Robles) por treinador e Carlos Alberto Parreira por preparador físico, o Vasco foi à venezuelana Copa Carnaval, em Caracas. Diante  do Dínamo Moscou, que mandou-lhe 2 x 0,  a grande atração era o goleiro, Lev Yachin, o “Aranha Negra”. Para homenageá-lo, o camisa 1 cruzmaltino, Valdir Apple, trocou a sua costumeira camisa cinza,  por uma preta, com a cruz de malta bordada no peito esquerdo – durante a excursão, a rapaziada usava calça cinza clara, paletó azul marinho, camisa branca e gravata de seda listrada de vermelho e pretas. Feitas as apresentações dos atletas à torcida, Valdir levou a Yachin uma flâmula do Vasco e disse-lhe, em inglês: “Hi! It is a great honor to know you. I would like to want you a good game”. Surpreendentemente, o Aranha teria respondido, em português: “O prazer é todo meu. Gosto muito do futebol brasileiro. Boa sorte!”. LENDAÇA!

25 de maio de 1963 - Amistoso, em, um sábado, contra a Seleção da Nigéria. A “Turma da Colina” esteve impiedosa: mandou 6 x 0, com quatro gols de Saulzinho e dois de Ronaldo. Quatro dias depois, numa quarta-feira, os dois times voltaram a se encarar, e a rapaziada foi menos cruel: só 2 x 1.
O ALMIRANTE VASCO DA GAMA TAMBÉM ERA CRUEL E MUITO  IMPIEDOSO.

terça-feira, 28 de julho de 2015

FERAS DA COLINA - MOLA

   Nascido, em 18 de novembro de 1906, no Rio de Janeiro, o médio-esquerdo Sebastião de Paiva Gomes tinha o interessante apelido de Mola. Motivo: a sua grande elasticidade na busca da bola, da qual fora um exímio “ladrão”.  Vascaíno entre 1928 a 1935, ele jogou ao lado de Fausto e de Tinoco, formando o que chamava-se na época de “linha média”, setor que equivalia a uma espécie de proteção da zaga pela esquerda, na década de 1930.
Constante nas escalações do treinador inglês Harry Welfare, durante  excursão à Europa, em 1931, Mola foi convocado para a Seleção Brasileira da Copa do Mundo-1934, mas não aceitou deixar de ser profissional, para reverter-se a amador, já que a então Confederação Brasileira de Desportos não levaria quem ganhasse dinheiro jogando futebol.  (Foto reproduzida da revista "Esporte Ilustrado").

Born on November 18, 1906, in Rio de Janeiro, the Paiva Gomes Sebastiao middle-left had the interesting nickname spring. Reason: its great elasticity in search of the ball, which was an accomplished "thief." Vasco between 1928 to 1935, he played alongside Faust and Tinoco, forming what was called at the time "middle line", a sector that amounted to a kind of defense protecting the left, in the 1930s.
Constant escalations in the English coach Harry Welfare during tour to Europe in 1931, Spring was summoned to the Brazilian national team's World Cup-1934, but did not accept help but be professional, to revert to amateur, since then Brazilian Confederation of Sports who would not win money playing football.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

HISTORI&LENDAS DA COLINA - TORNEIO INÍCIO

O pega Vasco x Flamengo, por Torneios Inícios, em alguns momentos, tem um detalhe “inintendível”. Em fases em que um dos rivais era mais forte, a vantagem era do outro. Por exemplo, na década de 1920, que marcou o desembarque vascaíno na elite do futebol carioca, eles foram campeões duas vezes (1923/24), contra três conquistas do rival (1920/21/25/27). No pega geral, a "Turma da Colina" levou a melhor, em 12 dos 24 encontros, e empatou cinco. Nos Torneios Inícios, venceu duas e empatou duas.

Nos anos-30, os cruzmaltinos ganharam as temporadas estaduais de 1934/36, enquanto o rival passou toda a década correndo atrás de uma taça, que só levou em 1939. No total de duelos, a rapaziada venceu só 11 das 29 refregas, e empatou cinco. Só houve um encontro pelo “Initium”, com vitória cruzmaltina.
Chegada a década-1940, o "Urubu" voou em cima do seu primeiro tri estadual (1942/432/44), enquanto os vascaínos levaram  três alternados (1945/47/49). Na temporada total, em 42 refregas, os “cruzcristenses” venceram a metade das refregase se igualaram em 12. Pelos Torneios Inícios, dois empates e duas vitórias.
Na temporada-1950, quando o Vasco começou forte, foi para a entressafra  e só se revigorou da metade para o final, ficou por baixo no placar acumulado: em 40 pugnas, venceu 10 e empatou 15. Foi pior, também, nos dois jogos do “Initium”,  como ocorreu no único da década-1960, quando rolou o derradeiro encontro da série. No “frigir dos ovos”, perdeu 25, empatou 12 e venceu 14 do somatório sessentista. É uma boa briga da grande rivalidade. Desconsiderando-se decisões por pênaltis, os Torneis Inicios registram quatro vitórias para cada lado. 

 




HISTÓRIA DA HISTÓRIA - TÍTULO DE 1934

29 de julho de 1934  - Vasco da Gama 1 X 0 FLUMINENSE - Uma tijolada. Malmente o árbitro Carlos Tijolo de Oliveira Monteiro mandou a  rapaziada correr atrás da maricota, com 30 segundos,  a Turma da Colina já foi executando a tricolada. Quem avisou que levaria a taça foi Nena - São Januário era o melhor local para o Almirante conquistar  o seu primeiro título na era do futebol profissional no Rio de Janeiro. 
Durante a temporada do seu quarto título cariocaa – os outros haviam sido em 1923/24/29 –, o time vascaíno era treinado pelo inglês Harry Welfare e enfrentou os os tricolores com: Rey, Domingos da Guia e Itália; Gringo (Calocero), Fausto e Mola; Orlando, Almir, Gradim (Lamanna), Nena e D'Alessandro. Aquela fora a segunda vez em que o Flu era batido em um 29 de julho. Pelo returno do Estadual-1923, ano em que o caneco fora carregado também, para a Colina, o Vasco vencera, por 2 x 1, com gols de Pires e Negrito, na casa tricolor, contando com: Nélson, Leitão e Miongote; Nicolino, Claudionor e Artur; Pascoal, Torterolli Arlindo, Cecy e Negrito.
CAMPANHA - Para carregar a taça de 1934, o  Almira disputou 12 jogos. Venceu oito, empatou dois e escorregou só duas vezes. Marcou 28 e levou 16 gols. Gradim fez 9, Nena 6, Orlando 4, D´Alessandro e Almir 3 (cada um), Russinho 2 e Lamanna. O time jogou em sete ocasiões em São Januário, que era o principal estádio do país, duas na tricolor Laranjeiras e uma em Figueira de Mello, o terreiro do São Cristóvão. O título vascaíno foi conquistado pela Liga Carioca de Futebol, que reunia adeptos do profissionalismo, os mais fortes. Do lado dos amadores, na Associação Metropolitana de Esportes Athléticos, estava o Botafogo e uma patota fracota que não tinham como lhe segurar, isto é, Brasil, Cocotá, Confiança, Engenho de Dentro, River, Mavilis, Olaria, Portuguesa e Andaraí, sendo que os cinco primeiros “pularam fora enquanto corria a barca”. (Foto rara reproduzida dos arquivos do pesquisador Mauro Prais e de NetVasco). Agradecimentos.
FERAS DA COLINA - No grupo cruzmaltino campeão carioca-1934, embora Gradim (Francisco de Sousa Ferreira) tenha sido o principal artilheiro, destacava-se o zagueiro Domingos da Guia, que atuou em todas as partidas. Além dele, fez parte da campanha o centroavante Leônidas da Silva, que atuou em quatro – 2 x 1 América; 2 x 0 Bangu; 2 x 0 Bonsucesso e 0 x 1 São Cristóvão.
 Foi durante aquele campeonato que surgiram as primeiras transmissões radiofônicas. O Vasco mostrou-se tão superior aos adversários que levou a taça para a Colina com duas rodadas de antecedência. Mais? Saiu da disputa com quatro pontos à frente do segundo colocado, o São Cristóvão; a sete do Fluminense e a oito do Flamengo.

CAMPANHA – 01.04.1934 - Vasco 2 x 1 América; 08.04 - Vasco 2 x 0 Bangu; 12.04 - Vasco 2 x 0 Bonsucesso; 22.04 - Vasco 0 x 1 São Cristóvão; 01.05 - Vasco 5 x 2 Flamengo; 06.05 - Fluminense 1 x 2 Vasco; 27.05 - América 2 x 2 Vasco; 06.06 - Bonsucesso 3 x 4 Vasco; 24.06 - Bangu 2 x 5 Vasco; 01.07 - São Cristóvão 1 x 1 Vasco; 22. 07 - Flamengo 3 x 2 Vasco; 29.07 - Vasco 1 x 0 Fluminense.  
27 de julhode 1975 - VASCO 2 X 1 FLUMINENSE, em um domingo, no Maracanã, valeu pelo terceiro turno carioca-1975, com gols de Roberto Dinamite e do ‘Aranha’ Dé. O treinador era Mário Travaglini, que teve: Andrada; Paulo César, Miguel, René e Alfinete; Alcir e Zanata; Luis Carlos, Jair Pereira, Roberto Dinamtie e Dé.

domingo, 26 de julho de 2015

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - A GRANDE "ATRIZAÇA" TONIA CARREIRO

Se alguém falar de Maria Antonieta de Farias Portocarrero, com certeza, poucos saberão quem é. E de Tônia Carrero? Certamente, todos. Pois as duas são uma só. A mesma filha de Hermenegildo Portocarrero com Zilda de Farias.
Carioca,  nascida em 23 de agosto de 1922, Tônia está vivíssima, embora um jornal a tivesse matado, há dois anos. Antes de ganhar os palcos da vida, ela estudou Educação Física, que abandonou. Preferiu, tempinho depois, cursar teatro, quando vivia em Paris, casada (1940/1951) com o artista plástico Carlos Thiré. Ao voltar ao Brasil, trabalhou no cinema, em “Querida Susana”. No teatro, estreou  em “Um Deus dormou lá em casa”, pelo Teatro Brasileiro de Comédias, em São Paulo, contacenando com Paulo Autran.
Mais tarde, já casada (1951/1963) com o diretor cinematográfico italiano Adolfo Celi, ela tornou-se empresária teatral, criando, juntamente com o marido e o amigo Autran, a Companhia Celi-Autran-Carrero, que deu nova vida ao teatro brasileiro, encenando peças como “Cândida”, de Bernard Shaw; Otelo, de William Shakspeare; “Entre quatro paredes”, de Jean-Paul Sartre; “Calúnia”, de Lillian Hellman, e “Seis personagens à procura de um autor”, de Luigi Pirandello, entre outras.
No cinema, Tônia fez quase duas dezenas de filmes, alguns enfocando temas brasileiros, com “Tico-Tico no fubá”, em 1952, dirigida por Adolfo Celi; “Copacabana Palace”, em 1962, mesmo ano em que filmou “A noite do Almirante”, episódio de “Esse Rio que eu amo”, sob direção de Carlos Hugo Cristensen. Na TV, ela tem, também, a mesm quantidade de trabalhos feitos na telona. O primeiro, em 1969, na extinta TV Excelsior,  a novela “Sangue do meu sangue”. Entre outros sucessos estão “Agua Viva”, em 1980, na Globo, e “Kananga do Japão”, em 1989, na Manchete.
Casada, pela última vez (1964/1977), com César Thedim, a atriz Tônia Carrero já tem bisneto dando prosseguimento à sua carreira, Vitor Thiré, filho de Cecil, que a dirigiu nos palcos, em 1971, em “Casa de bonecas”, de Henrik Ibsen. Tonia, uma “atrizaça”. (Foto abaixo reproduzida de www.historiadocinemabrasileiro.com.br).  Agradecimento. 

 

sábado, 25 de julho de 2015

HISTORI&LENDAS CRUZMALTINAS - ADEMIR

Ademir Menezes, o maior ídolo da torcida cruzmaltina, até o surgimento de Roberto Dinamite, em 1971, jogou a favor e contra o Vasco, na data 30 de junho. Aconteceu em Tupã, distante 530 quilômetros da capita paulista.
 Esta é uma história interessante sobre o “Queixada” – foi às redes, pela primeira vez, como vascaíno, em 3 de maio de 1942, na goelada sobre o Bonsucesso, por 4 x 1 –, pesquisada pelo historiador Lucídio José de Oliveira, com ajuda de outros dois historiadores vascaínos, Valdir Appel, ex-arqueiro da Colina, na década de 1960, e Mauro Prais. O fato rolou durante as “bodas de prata” da cidade paulistas, em 1954.
 Para alegrar bem mais seu povão, o Tupã Ftebol Clube convidou o Vasco, para um amistoso, levando Ademir, mesmo em final de carreira, como a grande atração. E, para ouriçar ainda mais a rapaziada, acertou com a cartolada cruzmatina que o “Queixada” atuaria um tempo por cada time. Na brincadeira, o Tupã fez um gol e o Vasco nenhum.
Eis a súmula pesquisadas por Lucídio: 30.06.1954 – Vasco 0 x 1 Tupã. Amistoso. Juiz: : Querubim da Silva Torres. VASCO: Barbosa, Bellini, Elias, Mirim (Amaury), Adésio (Laerte), Beto, Friaça (Vadinho), Ademir (Iêdo), Vavá, Alvinho e Hélio. TUPÃ: Barros, Vicente, Costa, Marinho, Sorocaba e Benites. Agachados: Ellison, Mendonça, Ademir de Menezes, Beto, Ceci e Damas. (Agradecimentos a Lucídio, Valdir  e Mauro).

sexta-feira, 24 de julho de 2015

CORREIO DA COLINA - SUPERATAQUE

"Gosto de estatísticas no futebol. Quando o Vasco teve o seu melhor ataque, de 1981, o ano em que nasci, para cá?" João Carlos Gouveia, de Padre Bernardo-GO.
Grande João. Enquanto você estava apagando a sua primera velinha, a rapaziada estava só colocando goleiros pra chorar. O Vasco teve a sua melhor média de gols no Campeoanto Brasileiro da temprda-1982. Cravou 2,63 tentos, por jogo, ou 42 bolas nas redes, em 16 compromissos. Por aquela época, o time tinha atletas muito ofensivos, como Wilsinho, Roberto Dinamite e Cláudio Adão (autor de 13 tentos, ajudando o time a chegar às oitavas de final.
O Vasco está em 10º lugar no ranking do Brasileiro. Mas, no quesito recordes, é o clube que mais vezes (8) fez o principal artilheiro, sendo que, um deles, Edmundo, detém o recorde de mais tentos (6) em uma só partida(6 x 0 União São João-SP, em 11.09.1997). Um outro, Romário (2000/01/05), integra o trio (com Dario e Túlio Maravilha) dos que mais vezes (3) foramo principal “matador”.
O Vasco tem, também, a segunda melhor média geral de gols da competição (1,46) – a maior (1,56) é do São Paulo. Embora não seja campeão nacional há 13 temporadas, tem o sexto maior patrocínio na camisa (R$ 35,5 milhões) - o maior (74.5) é dos corintianos. E, não sendo positivo e nem negativo, o Vasco é o time com mais empates no Brasileiro: 341

quinta-feira, 23 de julho de 2015

CORREIO DA COLINA - O GUARDAVALAS

“Meu pai tem uma coleção de revistas antigas. Folheando uma delas, a Revista do Esporte, vi um matéria dizendo que o goleiro português Carlos Gomes defendeu o Vasco. Para a minha decepção, a informação só diz que o Sporting o autorizou a acompanhar o time vascaíno à Rússia. Poderia me informar mais sobre o tal goleiro, do qual jamais ouvi falar?”. Moésio Ribeiro, do Rio de Janeiro.
Seguinte, cara! O” Kike” tem esta publicação da coleção do seu velho. Chama-se "Revista do Esporte, tem o Nº 48 e data de 6 defevereiro de 1960, confere? Com isso, o próximo passo foi examinar as fichas técnicas dos jogos vascaínos, contra o Dínamo Kiev (08.07.1957), o Dínamo Moscou (11.07) e o Spartak Moscou (14.07). Então, constatou que o goleiro vascaíno dos três amistosos foi o Hélio.

Ao fundo, Livinho, e Vavá, mais próximo,  são barrados por Carlos Gomes
Titular, Carlos Alberto era militar, da Aeronáutica. Como o Brasil mantinha relações diplomáticas com Moscou, mas não se alinhava, politicamente, aos chamados “russos”, que viviam a época da chamada “guera fria” com os Estados Unidos,  o nosso grande aliado ideológico, o  “milicão” teve de voltar ao Rio de Janeiro, para não entrar no então território soviético.
 Graças à amizade com os portugueses, o Vasco conseguiu levar o goleirão Carlos Gomes, como convidado. Mas este teve um pequeno atrito com os cartolas. Afinal, tinha cartaz em Portugal, onde fora campeão nacional,  por quatro vezes (1951/52/53/54), e era fera da seleção portuguesa. Dá pra intuir que, entre ser "bancário" e "guarda-valas" cada um tem uma preferência, não é mesmo?  
Carlos Gomes, no entanto, jogou contra o Vasco, como você viu na foto reproduzida da "RE-48". Como a legenda da imagem não cita data, ela pode ser de Vasco 2 x 1 Sporting (19.06.1955) ou de Vasco 3 x 2 Sporting (10.06.1956). Seria bom você ver se tem algo sobre estes dois jogos no site do Mauro Prais,

quarta-feira, 22 de julho de 2015

CALENDÁRIO DA COLINA -21, 22, 23, 24 E 25 DE JULHO



                                                              21 DE JLHO 

Sabará abriu os trabalhos




VASCODATA: 21.07.1929 – Vasco 2 x 2 Bangu; 21.07.1962 – Vasco 1 x 0 Bangu; 21.07.1993 – Vasco 2 x 2 Portuguesa de Desportos; 21.07.1995 – Vasco 1 x 0 Baraúnas-RN;  21.07.2010 -  Vasco 1 x 1 Grêmio-RS.
                                                         
                                                                  22 DE JULHO

22 de julho de .... Vasco da Gama 1 X 1 River Plate-ARG - A goleada sobre o combinado português foi sensacional.  Mas o grande resultado cruzmaltino nos 22 de julho foi um empate: 1 x 1, com os argentinos, na casa dele, o Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. Classificou a rapaziada para a final da Taça Libertadores, contra o equatoriano Barcelona, de Guaiaquil. Para os vascaínos, aquele foi uma “final antecipada”, devido a força dos dois times – no jogo de ida, em  São Januário,  "Almirante" 1 x 0.
O empate com os rveristas aconteceu em uma noite de quarta-feira, assistido por 55 ml pagantes. Os “hermanos” abriram o placar, aos 21 minutos do primeiro tempo, por intermédio do lateral-esquerdo Sorín. Aos 37 da etapa final, o árbitro chileno Guido Aros marcou uma falta, contra os anfitriões, pela esquerda do ataque vascaíno, da altura da intermediária. Juninho Pernambucano, que havia entrado em campo, na vaga de Luizão,  bateu forte. A bola fez um impressionante voo direto – para a torcida vascaína, uma eternidade, até chegar à rede –, pelo alto, rumo ao canto direito defendido pelo goleiro Burgos. Um golaço, que evitou a prorrogação.  Treinado por Antônio Lopes, o time vascaíno jogou com: Carlos Germano; Válber, Odvan, Mauro Galvão e Felipe: Luisinho, Nasa, Ramon e Pedrinho (Vagner); Donziete “Pantera” e Luizão (Juninho Pernambucano). 


Outras vitórias vascaínos nos 22 de julho foram: 22.07.1989 – Vasco 2 x 1 Rio Negro-AM e 22.07.1988 - Vasco 3 x 0 Independência-AC.

 23 DE JULHO
Esta é uma data de festança na Colina. Três vitórias sobre grandes adversários, pelo mesmo placar, e repeteco de empate com um tradicional rival. Além de goleada e carregada de caneco. 

VASCO 5 X 0 PALMEIRAS-RJ -  Em 23 de julho de 1922, um domingo, o Vasco pegou o rival do dia e não teve piedade, para ficar campeão carioca da Segunda Divisão. O título foi conquistado dentro do estádio do Andaraí, sob arbitragem de Affonso de Castro, com Torterolli (2), Pires, Negrito e Bolão – principal artilheiro da disputa, com 15 tentos – sendo os “homens do machado”, que não deixaram uma folha em pé. A rapaziada fez campanha de 10 vitórias, dois empates e só um tropeço, com grande poder de fogo: 36 gols marcados – e 10 sofridos. 10. O time-base, treinado pelo uruguaio Ramón Platero, revê: Nélson, Mingote e Leitão; Arthur, Bráulio e Nolasco; Paschoal, Pires (Dutra), Bolão, Torterolli e Negrito. Campeão da Série B, o Vasco  jogou uma partida eliminatória, com o último colocado da Série A, o São Cristóvão, em 5 de novembro, ficando no 0 x 0. 
CAMPANHA - Confira o que a “Turma da Colina” aprontou:  Turno - 16.04.1922 – Vasco 4 x 0 Palmeiras, com gols de Torterolli (2) e Bolão (2); 23.04.1922 – Vasco 0 x 1 Vila Isabel; 30.04.1922 – Vasco 3 x 0 Mackenzie (Bolão, Dutra e Torterolli); 14.05.1922 – Vasco 2 x 1 Carioca (Bolão (2); 21.05.1922 – Vasco 1 x 1 Americano (Torterolli); 28.05.1922 - Vasco 2 x 1 Mangueira (Arthur e Bolão); Returno – 04.06.1922 – Vasco 2 x 1 Vila Isabel. (Bolão (2); 25.06.1922 – Vasco 3 x 0 Mackenzie (Pires, Torterolli e Paschoal); 07.07.1922 – Vasco 4 x 2 Mangueira (Pires (2) e Negrito (2); 09.07.1922 – Vasco 2 x 0 Americano (Bolão (2); 16.07.1922 – Vasco 8 x 3 Carioca (Bolão (4), Pires (2), Paschoal e Torterolli; 23.07.1922 – Vasco 5 x 0 Palmeiras (Torterolli (2), Pires, Bolão e Negrito).   
 

VASCO 2 X 1 SÃO PAULO - A noite da quarta-feira 23 de julho de 1997, em São Januário, passou um filme muito assistido pela galera cruzmaltina: vitória, de virada. Aos dois minutos, o time do treinador Antônio Loes já perdia dos tricolores paulistas. E levou 67 minutos para empatar, por intermédio de Evair. Aos 90, Pedrinho cumpriu com a sua obrigação no jogo válido pela primeira fase do Campeonato Brasileiro, ampliando, para seis, a sequência de jogos da rapaziada sem quedas ante os tricolores paulistas, pelo Brasileirão unificado. Autores do feito: Márcio; Maricá, Mauro Galvão, Alex Pinho e Válber; Felipe, Nasa, Pedrinho e Ramon (Mauricinho), Evair (Moisés) e Edmundo.



                                                             24 DE JULHO
Se 13 é o número da sorte, para os supersticiosos –, para os vascaínos é o da competência. Seu ataque marcou 13 gols em três jogos  na data 24 de julho: 6 x 2 Ovarense, 4  x 1 Botafogo, e 3 x 0 Portuguesas-RJ. Tiremos as  história a limpo. 


                                                                  25 DE JULHO




25 de julho de 1959 - Vasco da Gma 6 x 0 São Cristóvão -  o adversário poderia ser santo, mas, naquele dia não fez milagres diante dos bicos das chuteiras cruzmaltinas. Castigado, em um sábado, no Maracanã, pelo primeiro turno do Campeonato Carioca, com Almir  Pernambuquinho (3), Rubens e Pinga e Roberto Pinto cantando de galo. Naquele dia, o goleiro Barbosa não trabalhou. Paulinho de Almeida, Viana e Orlando Peçanha ficaram na mesma. Écio, Rubens e Roberto Pinto passearam pelo meio-de-campo. Mas Teotônio, Almir e Pinga esbagaçaram lá na frente.


terça-feira, 21 de julho de 2015

PIADA DA COLINA - LANCE ANIMAL

No  3 de dezembro de 2015, a rapaziada cruzmaltina não poderia comemorar um show de bola com Edmundo, pipocando as redes "urubulinas" em três lances de arte e talento, nos 4 x 1 da segunda fase do Campeonato Brasileiro-1997. Motivo: estaria servindo ao Exército. O feito faria 18 temporadas. Rá, rá, rá, rá! 
 “Animal”  mordeu o filó aos 16 minutos do primeiro tempo e aos 10 e aos 42 do segundo – Maricá fechou a conta, aos 45 do clássico apitado por Paulo César de Oliveira-SP. Era uma quarta-feira e a “Turma da Colina”, comandada por Antônio Lopes, correu pelo gamado do Maracanã formando com: Carlos Germano; Fililpe Alvim (Maricá), Mauro Galvão, Alex Pinho e César Prates; Nélson, Nasa, Juninho Pernambucano (Moisés) e Ramon Mineiro; Edmundo  e Evair (Fabrício Eduardo).
Os três tentos encaçapados nas redes rubro-negras fizeram Edmundo totalizar 29 e bater um recorde que perdurava há 20 anos no Brasileirão, mantido por Reinaldo, do Atlético-MG (28, em 1977). Vascaíno em três oportunidades – de 1990 a 1992; de 1996 a 1997, e de 1999 a 2000 – , o  “Animal” marcou 135 gols vascaínos e chegou a ser mandado embora do Cruzeiro, por declarar que não comemoraria se balançasse as redes do seu clube de coração.
MAIORAL DUPLO - Além de ter batido o recorde de gols no Brasileiro-1997, o carioca Edmundo Alves de Souza Neto, nascido em dois de abril de 1971, bateu também, o recorde de maior números de tentos em uma só partida da competição, visitando, por seis vezes, as redes do paulista União São João, de Araras, no dia 11 de junho.  A festa começou com um minuto de bola rolando. Edmundo recebeu a “maricota”, pela intermediária, progrediu, sem marcação, e chutou fraco. Teve uma ajudazinha do goleiro Adinam, que papou um “peru”. Ainda no primeiro tempo, voltou à rede, aos 23 minutos. Na segunda etapa,  fez o terceiro, aos 27. Por ali, queria pedir substituição, pois não sentia-se bem, desde a concentração. Sorte dele que Luisinho deu-lhe uma dura: “Pirou, cara? O jogo tá fácil, você tá disputando a artilharia. Segura!” E ele mandou mais bolas no filó, aos 29, aos 34 e aos 44 minutos – o Vasco foi o campeão da temporada e Emundo o principal “matador”.
Clever Assunção Gonçalves (MG) apitou a goleada, assistida por 1.313 pagantes, com renda de R$ 14.mil, 390 reais, em São Januário, pela primeira fase do Brasileirão. Antônio Lopes comandava a “Turma do Animal”, que foi: Márcio; César Prates, Alex Pinho, Mauro Galvão e Felipe; Luisinho (Odvan), Nasa (Fabrício Eduardo), Ramon e Juninho Pernambucano (Mauricinho); Edmundo e Pedrinho.
Com tanta categoria, era natural que Edmundo chegasse à Seleção Brasileira.  Foi canarinho por 39 jogos, vencendo 25, empatando 8 e perdendo seis. Marcou  10 gols. Foi campeão da Copa da Amizade -1992; da Copa Stanley Rous-1995 e da Copa América-1997. Disputou dois jogos da Copa do Mundo de 1998. (foto reproduzida de www.crvascodagama.com.br). Agradecimento.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - MANÉ VASCAÍNO

         
Garrincha (E) teve Bianchini (D) por parceiro de ataque vascaíno

Era o dia 20, do mês 7, do 7º ano da década-60. O camisa 7, aos 20 minutos do segundo tempo, balançou a rede, em um jogo de 7 gols: Vasco 6 x 1 Seleção de Cordeiro-RJ. Estava escrito que, algum dia, o endiabrado Mané Garrincha vestiria a jaqueta cruzmaltina.
 Esta história começa em 1947, quando um tio do Mané – Manoel Francisco dos Santos – com quem ele se sentia mais a vontade do que junto ao seu alagoano pai, pediu ao amigo Franciso dos Santos Ferreiraos 15 de idade. O garoto foi para o teste, viu tantos outros com o seu mesmo sonho, esperando pela vez de rolar a bola, mas não teve paciência para esperar pela chamada para entrar em campo. Desistiu e foi embora.
Quatro anos se passaram e Manoel dos Santos, nascido em 18 de outubro de 1933, resolveu voltar a São Januário, para nova tentativa. Só que não levou as suas chuteiras e o clube não tinha pares sobarndo. Muito menos quem etivesse por ali. Pela segunda vez, falhava a tentativa de entrar para a Turma da Colina.
Em Cordeiro-RJ, o 'Mané'
disputou o seu seu úinco jogo vascaino 
Veio, então, a temprada de 1967, e Garrincha não conseguira repetir, pelo Corinthians, o futebol que o fizera ser o maior ponta-direita da histórai do futeboo: apenas dois gols em 13 jogos. 
O Mané estava em final de carreira e o clube paulista se livoru dele, cedendo-ao Vasco. Em São Januário, ele só treinava. Um dia, o zagueiro Brito, o capitão da rapaziada, liderou pedido aos cartolas para definirem o futuro do “Demônio das Pernas Tortas”.
Valeu o pedido. Marcaram a estreia de Garrincha para o jogo contra o Bangu, pela Taça Guanabara-1967. Antes, haveria um amistoso, contra a seleção municipal de Cordeiro-RJ, e ele foi incluído no grupo da partida, mesmo tendo se machucado no treino da véspera. 
Por atuar no sacrifício, o Mané agravou a lesão e, por ali terminou a sua aventura vascaína, que se resumiu ao amistoso e ao gol marcado, cobrando falta, diante do time de Cordeiro.
 Por um jogo, Garrincha vestiu a camisa que o Almirante já colocara nos costados de craqures como Domingos da Guia, Fausto dos Santos, Leônidas da Silva, Zizinho e Pelé. O jogo em que Garrincha foi cruzmaltino homenageou João Beliene, o então único sócio fundador do Vasco ainda vivo. Pela cota de NCr$ 600,00, o Almira enviou a Cordeiro um time mesclando reservas, como goleiro Edson Borracha e o atacante Bianchni, que já haviam passado pela Seleção Braileira, alé, de juvenis e jogadores que vinham sendo testados pelo técnico Gentil Cardoso. 
Confir a ficha técnica.
20.07.1967 - Vasco 6 x 1 Seleção de Cordeiro-RJ. Local: Cordeiro (RJ). Juiz: Vander Carvalho. Renda: NCr$ 2. mil 727 novos cruzeiros e 25 centavos. Gols: Bianchini, aos 15, aos 18 e aos 35, e Zezinho, aos 21 min do 1º tempo; Milano (Cor), aos 10; Garrincha , aos 20, e Valfrido, aos 35 minutos do 2º tempo. Vasco: Édson Borracha (Celso); Djalma, Ivan (Joel), Álvaro e Almir; Paulo Dias e Ésio; Garrincha, Bianchini (Sílvio), Zezinho (Valfrido) e Okada (William). Técnico: Gentil Cardoso. (fotos enviadas pelo ex-goleiro vascaíno e atual bloqueiro Valdir Appel).

Fotos enviadas pelo ex-goleiro vascaíno e atual bloqueiro Valdir Appel - agradecimento.

domingo, 19 de julho de 2015

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - BIANCA MALFATTI, A SUPERCANTORA

Ela cantava no coral de sua igreja, desde menininha, na paulista Santo André. Cresceu, sem pensar seguir a vida artística. Mas terminou acontecendo. Por acaso. Um dia, uma amiga
Aos 19 anos de idade, encantando no programa Raul Gil, do SBT

postou imagens dela mostrando a sua voz, pela Internet, e o vídeo fez sucesso pelo YouTube. Tempinho depois, ela fotografava uma outra amiga cantando em um programa de calouros, da SBT, quando contaram ao  maestro que ela era da turma. Terminou rolando voz no palco.
Bianca Malfatti, de quem o “Kike” fala, adora a Bossa Nova de João Gilberto. Bamba nas cordas, toca violão, baixo, guitarra, cajon, escaleta e uculele. E compõe. 
Bianca nunca foi de curtir futebol e outras modalidades esportivas que faziam a cabeça de sua patota. Preferia o mundo da música. Nos seus tempos de estudante do ensino médio, ficas muito ligada em programa musicais da TV. De repente, aos 19 anos de idade, lá estava ela encantando a plateia do quatro “Jovens Talentos”, do programa Raul Gil, no SBT . Com uma voz meiga, acompanhada por um ukulele que ela mesmo tocava, acompanhada por uma banda do programa, cantando, “Hey Boy”, sucesso dos Mutantes, e encantou.
 
Uma menina que toca vários instrumentos
She sang in the choir of his church, since little girl, in the state Santo André. He grew up without thinking following artistic life. But it ended up happening. By chance. One day, a friend posted pictures of her showing your voice, Internet, and the video was a hit on YouTube. Little while later, she was photographing another friend singing in a talent show, the SBT when told the conductor that she was in the class. Finished rolling voice on stage.Bianca Malfatti, from whom the "Kike" speaks, loves the bossa nova of Joao Gilberto. Bamba on the ropes, plays guitar, bass, guitar, cajon, melodica and uculele. And composes.Bianca was never to enjoy football and other sports that were the head of your patota. Rather the world of music. In his high school student days, I'm very attached in musical TV program. Suddenly, at 19 years of age, there she was delighting the audience of the four "Young Talents", the Raul Gil program in SBT.

With a gentle voice, accompanied by a ukulele she even played, accompanied by a program of the band, singing, "Hey Boy", success of Mutants, and enchanted. (Fotos reproduzidas de  http://lounge.obviousmag.org e de faclubebiancamaltatti.tumbir.com  Agradecimentos.

https://www.youtube.com/watch?v=YHy0bMmie5w (Repdodução de YoyuTube) Agradecimento.

 
 

sábado, 18 de julho de 2015

HISTORI&LENDAS - O SANTO ATRAPALHOU

 
O time do Vasco da Gama estava invicto, desde  o dia 4 de agosto de 1957, treinado por Martim Francisco, na disputa do primeiro turno do Campeonato Carioca. Vinha de  1 x 0 Portuguesa-RJ; 3 x 1 Olaria; 3 x 1 Madureira; 3 x 2 Bangu e 1 x 0 América, além de 1 x 1 Bonsucesso.
Na tarde de 14 de setembro, ninguém esperava ver o "Almirante" afogando nas ondas do São Cristóvão, time que era só de "preencher tabela". Principalmente, depois que Piga abriu o placar do Maracanã. Mas, pelo final do match, o "Santo" empatou.
Os "pisões" do dia foram: Carlos Alberto Cavalheiro; Paulinho de Almeida e Bellini; Laerte, Orlando Peçanha e Dario; Sabará, Valdemar, Vavá, Almir e Pinga. Uma tragédia para a "Turma da Colina", afinal aquele era um perdido ponto preciosíssimo.   

sexta-feira, 17 de julho de 2015

HISTORI&LENDAS CRUZMALTINAS


 1O Vasco encarou o Flamengo em 11 oportunidades  na década de 1920. Venceu cinco e empatou duas: 29.04.1923 – Vasco 3 x 1; 08.08.1923 – Vasco 2 x 3; 28.06.1925 – Vasco 0 x 2; 15.11.1925 – Vasco 1 x 1 Flamengo; 13.06.1926 – Vasco 2 x 2 Flamengo; 12.09.1926 -  Vasco 2 x 1; 19.06.1927 – Vasco 0 x 3; 04.09.1927 – Vasco 1 x 2; 03.06.1928 – Vasco 3 x 0; 30.09.1928 – Vasco 2 x 1; 14.07.1929 – Vasco 3 x 2.


2 - Triunfos vascaínos sobre o Flamengo na década-1970, pelo Campeonato Carioca: 09.08.1970 – Vasco 1 x 0; 30.08.1970 – Vasco 1 x 0; 21.04.1971 – Vasco 1 x 0; 22.07.1973 – Vasco 2 x 1; 13.07.1975 – Vasco 3 x 2; 07.08.1975 – Vasco 1 x 0; 24.04.1977 – Vasco 3 x 0; 09.09.1979 – Vasco 4 x 2. Pelo Brasileiro, houve menos encontros e cada um venceu duas, além de quatro empates. Os sucessos cruzmaltinos foram em: 07.09.1975- Vasco 4 x 2; 21.11.1976 – Vasco 1 x 0.  Fora estas vitórias pelas duas principais competições disputadas por ambos, as outras vitórias “setentistas” vascaínas  foram: 10.02.1973 –Torneio Erasmo Martins Pedro - Vasco 1 x 0; 08.02.1975 – Taça Cidade de Cabo Frio – Vasco 2 x 1; 03.12.1976 - Taça Heleno Nunes – Vasco 3 x 2; 13.02.1977– Amistoso - Vasco 2 x 1.


3 - Todos os amistosos vascaínos com o Atlético Goianiense: 13.07.1958 – Vasco 3 x 0; 30.08.1964 – Vasco 1 x 1 Atlético-GO; 01.09.1964 – Vasco 1 x 0; 13.02.1971 – Vasco 3 x 0; 18.05.1971 – Vasco 3 x 0; 04.02.1979 – Vasco 2 x 0; 09.02.1980 – Vasco 1 x 0.
 
4 – Entre 1933 e 2002, o Vasco disputou 24 partidaas contra  a Portuguesa de Desportos, pelo Torneio Rio-São Paulo.  Venceu a metade (50%) e empatou seis (25%). No meio do rala e rola, mandou qautro sacodes por cinco gols: 04.01.1950 – 5 x 2; 15.05.1957 – 5 x 2; 06.04.1958 – 5 x 1; 03.04.1960 – 5 x 0.
 5 - As 20 primeiras partidas Vasco x America-RJ: 13.05.1923 – Vasco 1 x 0; 22.07.1923 – Vasco 2 x 1; 07.06.1925 – Vasco 1 x 0; 08.11.1925 – Vasco 4 x 2; 09.05.1926 – Vasco 3 x 1; 25.07.1926 -  Vasco 5 x 2; 08.05.1927 – Vasco 1 x 0; 29.04.1938 – Vasco 1 x 0; 12.10.1928 – Vasco 1 x 1 América; 02.06.1929 – Vasco 2 x 1; 29.09.1929 – Vasco 2 x 0; 10.11.1929 – Vasco 0 x 0 América; 15.11.1929 – Vasco 1 x 1 América; 24.11.1929 – Vasco 5 x 0; 25.05.1930 – Vasco 1 x 1 América; 16.11.1930 – Vasco 0 x 1; 31.05.1931 – Vasco 1 x 0; 22.11.1931 – Vasco 1 x 4; 03.07.1932 – Vasco 2 x 0.
 6 – Entre 1965 e 1980, o Vasco enfrentou o Fluminense, em 10 ocasiões, pela Taça Guanabara, com todos os jogos no Maracanã. As vitórias cruzmaltinas foram: 14.05.1965 – Vasco 5 x 0; 21.08;1965 – Vasco 2 x 0; 15.07.1967 – Vasco 2 x 1; 20.07.1980 – Vasco 3 x 1.    Juntando-se todas as competições na década, foi este o quadro geral de triunfos: 30.03.1961 – Vasco 4 x 1; 11.02.1962 – Vasco 2 x 1; 10.03.1962 – Vasco 4 x 3; 09.09.1962 – Vasco 1 x 0; 13.09.1964 – Vasco 1 x 0; 20.02.1965 – Vasco 2 x 1; 14.07.1965 – Vasco 5 x 0; 21.08.1965 – Vasco 2 x 0; 05.03.1966 – Vasco 2 x 0; 15.07.1967 – Vasco 2 x 1; 13.04.1968 – Vasco 3 x 1; 17.11.1968 – Vasco 2 x 1.
 7 - Nascido Carioca Football Clube e depois fundido com o Gávea Sport Clube (verde e branco), o rival (vermelho e branco) foi campeão do Tornei Início de 1919 e da Segunda Divisão em 1913/1916/1920/1929/1930, ainda como Carioca FC. O Vasco o enfrentou por seis vezes, pela "Segundona". Confira data e placar: 07.11.1920 – Vasco 1 x 2; 19.12.1920 – Vasco 0 x 2; 05.06.1921 – Vasco 0 x 0 Carioca; 17.07.1921 – Vasco 2 x 3; 14.05.1922 – Vasco 2 x 1; 16.07.1922 - Vasco 8 x 3 Carioca. 
 8 - O Vasco encarou o Botafogo, em 22 vezes, pelo Torneio Rio-São Paulo, entre 1940 e 2002. Manteve uma grande superioridade, com 11 vitórias (50%) e seis empates (27,27%). Confira: 05.02.1950 – Vasco 3 x 2; 08.03.1952 – Vasco 2 x 1; 16.05.1953 – Vasco 0 x 0 Botafogo; 19.05.1954 – Vasco 5 x 4; 25.04.1957 –Vasco 3 x 2; 26.03. 1958 – Vasco 4 x 2; 30.04.1959 – Vasco 2 x 0; 07.04.1960 –Vasco 1 x 1 Botafogo; 13.03.1963 – Vasco 1 x 1 Botafogo; 15.04.1964 – Vasco 1 x 0; 24.03.1965 – Vasco 4 x 2; 20.05.1965 – Vasco 1 x 0; 26.06.1993 – Vasco 1 x 1 Botafogo; 14.07.1993 – Vasco 2 x 1; 24.01.1998 – Vasco 1 x 0; 07.02.1998 –Vasco 2 x 2 Botafogo; 21.03.2002 – Vasco 2 x 2 Botafogo.

9 -  Vitórias e empates cruzmaltinos, na década-1980, diante do Fluminense: 11.05.1980 – Vasco 1 x 1 Fluminense; 19.07.1980 – Vasco 3 x 1; 26.10.1980 – Vasco 1 x 1 Fluminense; 23.11.1980 – Vasco 3 x 3 Fluminense; 28.02.1981 – Vasco 2 x 1; 09.04.1981 – Vasco 2 x 0; 04.07.1981 – Vasco 3 x 0; 27.09.1981 – Vasco 3 x 2; 01.11.1981 – Vasco 2 x 2 Fluminense; 08.08.1982 – Vasco 2 x 1; 17.10.1982 – Vasco 3 x 2; 06.11.1983 – Vasco 2 x 0; 27.05.1984 – Vasco 0 x 0 Fluminense; 13.09.1984 – Vasco 0 x 0 Fluminense; 15.11.1984 – Vasco 2 x 1; 16.02.1985 – Vasco 5 x 3;  17.03.1985 – Vasco 2 x 1; 23.07.1985 – Vasco 3 x 3 Fluminense; 15.08.1985 – Vasco 0 x 0 Fluminense; 01.09.1985 – Vasco 0 x 0 Fluminense; 13.04.1986 – Vasco 0 x 0 Fluminense; 20.07.1986 – Vasco 1 x 1 Fluminense; 03.05.1987 – Vasco 0 x 0 Fluminense; 13.03.1988 – Vasco 1 x 0; 29.05.1988 – Vasco 2 x 1; 08.06.1988 – Vasco 1 x 1 Fluminense; 23.10.1988 – Vasco 0 x 0 Fluminense; 28.05.1989 – Vasco 1 x 1 Fluminense; 01.10.1989 – Vasco 0 x 0 Fluminense.  

10 - Vitórias e empates vascaínos ante o Flamengo na década-1940: 30.06.1940 – Vasco 3 x 2; 08.12.1940 – Vasco 1 x 1 Flamengo; 24.04.1941 – Vasco 3 x 1; 27.04.1941 – Vasco 0 x 0 Flamengo (Torneio Início); 09.11.1941 – Vasco 1 x 1 Flamengo; 26.04.1942 – Vasco 1 x 1 Flamengo; 16.03.1943 – Vasco 1 x 1 Flamengo; 28.03.1943 – Vasco 1 x 1 Flamengo (Torneio Início); 31.07.1943 – Vasco 1 x 1 Flamengo; 19.03.1944 – Vasco 5 x 2; 26.03.1944 – Vasco 3 x 1 (Torneio Início); 24.06.1944 – Vasco 2 x 2 Flamengo; 26.08.1944 – Vasco 2 x 1; 13.05.1945 – Vasco 5 x 1; 16.09.1945 – Vasco 2 x 1; 18.11.1945 – Vasco 2 x 2 Flamengo; 24.03.1946 – Vasco 2 x 0; 19.05.1946 – Vasco 3 x 1; 03.08.1946 – Vasco 2 x 2 Flamengo; 06.10.1946 – Vasco 4 x 3; 25.05.1947 – Vasco 2 x 2 Flamengo; 06.10.1946 – Vasco 4 x 3; 25.05.1947 – Vasco 2 x 2 Flamengo; 19.07.1947 – Vasco 2 x 1; 27.07.1947 – Vasco 2 x 0 (Torneio Início); 14.09.1947 – Vasco 2 x 1; 30.11.1947 – Vasco 5 x 2; 30.05.1948 – Vasco 2 x 1; 01.08.1948 – Vasco 3 x 1; 24.10.1948 – Vasco 3 x 2; 26.06.1949 – Vasco 1 x 0 (Torneio Inicio); 21.08.1949 – Vasco 5 x 2; 13.11.1949 – Vasco 2 x 1.

11 - O os vascaínos já pegaram os “Coxas Bancas” em 45 oportunidades. Se deram bem em 22 (48,89%) e ficaram em cima do muro em nove, marcando 68 gols, à média de 151 por partida. Confira triunfos e empates: 01.02.1948 Vasco 7 x 2; 19.07.1959 – Vasco 5 x 1; 29.08.1971 – Vasco 2 x 0; 20.01.1974 – Vasco 0 x 0 Coritiba; 09.03.1974 – Vasco 2 x 0; 19.05.1975 – Vasco 1 x 1 Coritiba; 11.12.1975 – Vasco 2 x 1; 28.05.1978 – Vasco 2 x 0; 12.12.1979 – Vasco 1 x 1 Coritiba; 16.12.1979 – Vasco 2 x 1; 26.05.1983 – Vasco 1 x 0; 11.04.1984 – Vasco 1 x 0; 18.04.1984 – Vasco 0 x 0 Coritiba; 06.02.1985 – Vasco 3 x 0; 20.03.1985 – Vasco 0 x 0 Coritiba; 12.11.1987 – Vasco 3 x 2; 08.12.1988 – Vasco 1 x 0; 10.09.1989 – Vasco 1 x 1 Coritiba; 11.10.1997 – Vasco 3 x 1; 29.19.1998 – Vasco 3 x 1; 03.11.2000 – Vasco 1 x 0; 18.05.2003 – Vasco 1 x 1 Coritiba; 25.09.2003  - Vasco 2 x 1; 27.10.2004 – Vasco 1 x 0; 12.06.2005 – Vasco 2 x 2 Coritiba; 30.11.2008 – Vasco 2 x 0; 05.07.2010 – Vasco 3 x 2; 01.06.2011 – Vasco 1 x 0; 08.09.2011 – Vasco 2 x 0. 

12 - O Vasco já encarou o português Futebol Clube do Porto já em 20 ocasiões. Dessas, venceu em oito e empatou em três. Confira: 19.07.1931 – Vasco 3 x 1; 24.06.1947 – Vasco 2 x 0; 20.06.1956 -  Vasco 2 x 1; 03.07.1956 -  Vasco 3 x 0; 13.08.1964 – Vasco 3 x 0; 25.06.1975 – Vasco 2 x 2 Porto; 11.06.1977 – Vasco 1 x 1 Porto; 18.08.1988 – Vasco 0 x 0 Porto.