Vasco

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sábado, 31 de março de 2012

HISTORI&LENDAS DESIMPORTANTES

1 -                                                                    

26.09.1982 – Vasco 1 x 0 Madureira teve placar pequeno, mas foi jogo importante porque a rapaziada aumentou, para 40, a sequência de jogos sem tropeços diante do Tricolor Suburbano", pelo Campeonato Estadual. Aconteceu em um domingo, em São Januário, pelo segundo turno da temporada-1982, com gol marcado por Geovani, aos 2 minutos do segundo tempo. Apitada por Pedro Carlos Bregalda, a contenda teve 3.783 pagantes. O treinador Antônio Lopes convocou a luta:  Mazaropi, Rosemiro, Nei, Celso e Pedrinho; Oliveira, Dudu e Giovani (Ernâni); Pedrinho Gaúcho. Palhinha e Zé Luís (Marquinho). Téc­nico: Antônio Lopes.
A "Vascodata" 26 de setembro inclui: 26.09.1934 - Vasco 2 x 2 América-RJ (1934) e Vasco 1 x 1 Criciúma-SC (1979).

2 - Vasco 1 x 0 Bonsucesso e Vasco 2 x 0 Campo Grande são placares comuns. Confere: Mas estes dois jogos tiveram algo diferente: aberturas progressivas! O quê? Um valeu pela estréia vascaina no returno do Campeonato Carioca-1962, enquanto a outra pelo segundo turno do Estadual-RJ-1984. Com 12 temporadas de diferença. 
3 - Em 1962, no Maracanã, teve gol marcado por Saulzinho. O treinador era Jorge Vieira e o time alinhou: Humberto Torgado, Paulinho, Brito, Barbosinha, Coronel, Maranhão, Lorico, Sabará, Vevé, Saulzinho e Da Silva. 

4 - Em 1984, a bola no Estádio Ítalo Del Cima, no carioca bairro de Campo Grande, com o pequeno público de 5 370 pagantes. Marquinho foi o "cara" do jogo, balançando a rede, aos 18 e aos 30 minutos do primeiro tempo. Edu  Coimbra era o treinador e a equipe formou com: Roberto Costa; Donato, Ivã, Nenê e Aírton; China, Geovani e Marquinho (Oliveira); Mau­ricinho, Roberto Dinamite e Rômulo.                         

sexta-feira, 30 de março de 2012

HISTÓRIAS DO KIKE - ESTRATEGISTA TIM LEVA TRICOLOR AO TÍTULO CARIOCA-1964

      A temporada carioca-1964 teve 13 clubes disputando o título, em turno e returno. Para repetir o que não fazia desde 1959, o Fluminense contratou o treinador Elba de Pádua Lima, o Tim, que encontrou o grupo com problemas disciplinares e formas de concentração e de treinamento que não lhe agradavam. E mais dois outros problemas: o goleiro Castilho dado por acabado, sem jogar há quatro meses, e o meia Joaquinzinho insistindo em atuar adiantado. Mas ele resolveu o dilema, levando um papo com os dois. 
Castilho foi exemplar em sua recuperação, atuando em 25 dos 26 jogos da campanha, e o Joaquinzinho fez o time crescer, produzindo uma jogada fatal: lançamentos para Amoroso, que marcou 19 dos 48 gols tricolores na luta pelo título. Valeram a pena as rugas que levaram o treinador até a afastar do time o seu armador, por indisciplina tática.
      Tim reproduzido do arquivo do Jornal de Brasília - agradecimento

Durante as nove primeiras partida, Joaquinzinho e Evaldo lançavam os ponteiros Amoroso e Mateus, que fechavam para o gol. Quando a tática ficou manjada e Evaldo sofreu uma lesão, entrou na formação o centroavante Ubiraci, com a missão de cair pela esquerda. Fustigar os zagueiros ficou só para o Amoroso. Quando este disputava bolas na área, abria-se um corredor para o lateral-direito Carlos Alberto atacar, coberto por Oldair.

Depois de perder Evaldo – já não contava, também, com o zagueiro Dari, que passou três meses em tratamento contra uma úlcera duodenal, Tim perdeu Ubiraci, por distensão muscular. Terrível, pois, em cima das características do rapaz vinha jogando o seu ataque. Sem ninguém para cumprir a sua tarefa, Tim voltou a mudar o seu esquema tático. Lançou Jorginho (cria das bases) pela ponta-direita e trocou Mateus, por Gílson Nunes, na esquerda. Pelo novo modelo, os ponteiros jogavam abertos e o Amoroso forçava o jogo em cima do quarto-zagueiro, para tirá-lo da área e abrir brechas para Oldair, vindo de trás. Nesse esquema, Denilson jogava plantado e Joaquinzinho subia, um pouco, para desafogar o meio-de-campo.

A configuração tática levou o Fluminense à decisão da temporada-1964, contra o Bangu, clube que o Tim dirigira, por 14 meses, antes de chegar às Laranjeiras e que jogara o mais bonito futebol do Campeonato Carioca-1963, só não chegando ao título devido bobeadas na reta final.

Joaquinzinho reproduzido de capa da Revista do Esporte

Para o primeiro jogo das finais, Tim mandou o zagueiro Valdez marcar Parada, só dentro do seu setor, jamais o perseguindo, porque este lançava bem a bola no espaço vazio. Se Parada recuasse, Oldair iria no combate. Se subisse, além de Valdez, teria Procópio e Altair administrado a esquerda defensiva. Para Carlos Alberto, ficava a missão de aproveitar o corredor que sobrasse para avençar pela direita. Além de Denílson plantado, vigiando Ocimar, Joaquinzinho fazia o peão. Jorginho recuava, um pouco, indo para o meio-de-campo, enquanto Amoroso se apregava na área, jamais buscando jogo. E Gílson Nunes se virava para forçar o jogo em cima de Fidélis, um lateral quase imbatível. Deu certo e o Flu venceu, por 1 x 0, com gol de Amoroso cobrando pênalti cometido por Mário Tito. Era o dia 16 de dezembro daquele 1964.

Veio a finalíssima, em uma tarde de domingo, a quatro dias da noite de Natal, e o Tim manteve o esquema tático, esperando sair do Maracanã com um presente para a torcida e o presidente tricolor, Nélson Vaz Moreira, que acreditara nele. O Bangu teve o ponta-direita Paulo Borges e o centroavante Bianchini adiantados, e o astro Parada mais recuado. No primeiro tempo, Denílson, empolgado, abandonava a vigilância a Ocimar, para marcar, também, Parada, o que permitiu ao primeiro ficar livre e obrigar o zagueiro Procópio a se virar para dar conta de um meia. Pra piorar, Bianchini ficava livre e penetrava pela esquerda da zaga tricolor. Foi como marcou um gol, com 28 minutos.

Tim, no entanto, justificou, durante o intervalo, porque era chamado de “O Estrategista”. Corrigiu a falha de Denílson e deixou o adversário sem jogada de ataque. E o Flu virou o placar, em oito minutos – Joaquinzinho, aos 50 e Jorginho, aos 53 minutos -, para vencer, por 3 x 1, com Gílson Nunes fechando a conta, aos 22.

A campanha tricolor constou de 26 jogos, 17 vitórias, 5 empates e 4 derrotas, e o time da finalíssima alinhou: Castilho; Carlos Alberto Tores, Procópio, Valdez e Altair; Denílson e Oldair; Jorginho, Amoroso, Joaquinzinho e Gílson Nunes. O Bangu da época formava um dos times mais fortes do futebol brasileiro: Ubirajara Motta; Fidélis, Mário Tito, Paulo e Nílton Santos; Ocimar e Roberto Pinto; Paulo Borges, Bianchini, Parada e Cabralzinho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                               

 

 

         

quinta-feira, 29 de março de 2012

HISTÓRIAS DO KIKE - FALTOU COMBINAR COM RIVAL - CAMPEONATO BRASILIENSE

 O Brasília Esporte Clube (hoje, Futebol Clube) era o maioral do futebol brasiliense, indiscutivelmente. Tentava o tri, em 1978, e preparava-se para antecipar a festa, marcada para a noite de 13 de dezembro, no Serejão. 

 Adentraram as duas equipes ao gramado e ninguém acreditava que o time da Águia Branca, o Taguatinga, pudesse fazer o que o seu treinador Eurípedes Bueno, prometia: cada jogador seria um selo no corpo do adversário, além de Lindário tentar anular Péricles, o cérebro do Colorado do Planalto (apelido que não pegou). Mais:  Marquinhos Lelé foi mais zagueiro do que meia.

 Era grande a diferença técnica entre os dois times. O Brasília mostrava mais volume de jogo e enchia o saco da zaga alviazul taguatinguense. Ernani Banana atacava pela direita, tentando atrair marcação para descolar espaço livre para Edmar, pelo miolo, esquema incluía, também, cruzamentos para a área, a fim de Ney (Jorgeney Neri) tentare meter uma cuca legal na pelota centrada pelos laterais Ferreti e Luizinho.

 Como o Taguatinga só tinha os atacantes Kim e Wilton com ordens de atacar, sem meio-de-campo lançador, o jeito era o Brasília deitar e rolar pela meiúca, com Paulinho e Péricles. Eles faziam o que deveriam, mas a bola não entrava. Em duas oportunidades, Ney, em cabeçada, e Luizinho, em chute direto ao gol, fizeram o fanático diretor Zé de Melo comemorar o gol que não saiu - como não aconteceu por todas a etapa inicial.

 Veio o segundo tempo e uma grande surpresa para o favorito Brasília: o armador Zé Vieira virou super-homem no Taguatinga, aparecendo por onde poderia, para prender a bola, enquanto Lindário  e Lelé se viravam para segura Paulinho e Péricles. Sem bom rendimento de Albeneir, que não conseguia furar a zaga visitada, o treinador Cláudio Garcia o trocou por Wilmar e mandou Ernani Banana para o centro. Este chegou a perder grande chance de gol, chutando por cima do travessão, com gol vazio. Surpreendentemente, o retrancadíssimo Taguá criou duas, com Kim e Lindário  bobeando no instante da conclusão. Só restou ao locutor Marcelo Ramos, da Rádio Planalto, gritar: “Ocho no placar” – ‘ocho’ era a gíria radiofônica da épocas para o placar do 0 x 0.  

O anfitrião Taguatinga alinhou: Wilmar ‘Gato”; Aldair, Dão, Vâner e Araújo (Peninha); Marquinhos Lelé, Lindário e Zé Vieira; Kim, Wilton e Zé Carlos. O Brasília teve: Jonas; Ferreti, Emerson Braga, Jonas ‘Foca’ e Luizinho; Paulinho, Péricles e Ernani Banana; Albeneir (Wilmar) Edmar e Ney.                                                              

quarta-feira, 28 de março de 2012

HISTÓRIAS DO KIKE - MARKETING POR ATLETA CHEGA AO FUTEBOL CANDANGO

      O primeiro desportista candango a estrelar um anúncio comercial foi o meia-atacante Ernâni Banana, que havia defendido o Taguatinga Esporte Clube e, no dia da gravação, viajaria ao Rio de Janeiro, a fim de passar um período de empréstimo ao Vasco da Gama.

Surgido como o craque da equipe da empresa de ônibus da família Matsunaga, a Pioneira, de Taguatinga, ele encantou a torcida durante disputa preparativa ao primeiro campeonato para profissionais promovido pela então Federação Metropolitana de Futebol-FMF, o Torneio Imprensa. Banana Fazia a torcida do seu time ir ao Pelezão levando folhas de bananeiras, que eram agitadas nas arquibancadas, como se fossem bandeiras. Também, levou a galera a prometer plantar uma muda da arvore do lado do estádio, caso o time da “Águia Branca” – era alviazul – conquistasse a disputa, que terminou vencidas pelo Grêmio Esportivo Brasiliense.

                          REPRODUÇÃO DO JORNAL DE BRASÍLIA

Ernâni Banana, primeiro garoto-propaganda do futebol do DF

– O dono da Casa do Atleta – Wilson de Andrade, também presidente da FMF – propôs-me fazer o anúncio para a sua empresa – ficava na W-3 Sul. Eu estava apressado, resolvendo detalhes da viagem e tudo foi feito naquela base apressada, gravado na TV Brasília (também, na W-3 Sul). Só dei uma passada de olhos no script, nem o decorei. Para a filmagem, um cara teria que jogar uma bola para eu matar no peito. Como ele a jogou muito baixa, tive de fazer embaixadas e jogá-la pra cima. Fiz o anúncio, muito mais, por camaradagem. Recebi o cachê de Cr$ 1.000,00 (cruzeiros, a moeda da época), e, de presente, a camisa, o calção, os meiões e as chuteiras usadas durante a gravação televisiva. Por sinal, nunca a assisti. Soube que não ficou tão boa, por causa das pressa com que foi feita”, contou o atleta a este colunista e que publicou no Jornal de Brasília de 7 de novembro de 1980.

O segundo atleta do futebol candango a fazer marketing comercial foi o artilheiro do Gama e campeão candango-1979, Fantato. A peça circulou em 1980, impressa e pela TV, com o atleta vendendo a imagem da Brasnil, empresa de material de construção de casas, prédios, etc.

– Eles pesquisaram pessoas em evidência (pelo DF) e me escolheram, como o desportista do momento. Recebi o cachê de Cr$ 5.000.00 e fiquei sabendo que montaram o anúncio em Goiânia. Foi muito bom para o futebol candango” avaliou o camisa nove gamense, também, em entrevista a este colunista e publicado no mesmo JBr.

Depois de Ernâni Banana e de Fantato, o tenista Carlos Eduardo Chabalgoity estrelou uma peça publicitária para a empresa estatal de telefonia do DF da época, a Telebrasília. Mas nem só atletas entraram nesse mudo. Rolou, também, para os jornalistas esportivos. O primeiro, foi Irineu Tamanini, que apareceu como vendedor na TV. O segundo, este seu amigo Gustavo Mariani, que foi garoto propaganda do Jornal de Brasília, em 1995. Em 1999, foi a vez do meu filho, que contabilizava 16 temporadas no planeta. Por aqui, tá tu tudo em casa! Até o cachê!       


terça-feira, 27 de março de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - ILUMINADOR

A data 31 de maraço tem duas histórias "iluiminadas" pela Turma da Colina. Vamos conferir: 

1 - Em 1928, o Vasco da Gama inaugurou os refletores do estádio de São Januário e, na mesma tacada, marcou o primeiro gol olímpico que se em notícia no futebol brasileiro. Aconteceu em um sábado, aos 15 minutos do segundo tempo da partida contra o uruguaio Montevideu Wanderers, durante cobrança de "córner", como se falava na época em que os termos ingleses dominavam o linguajar da bola brazuca.  O ponta-esquerda Sant´Anna que, em muitas referências antigas aparece, também, como Santana, foi o autor do tento. O inglês Harry Welfare era o treinador vascaíno e seu time festejou por conta de: Valdemar, Hespanhol e Itália; Brilhante, Nesi e Lino; Paschoal, Russinho, Bolão, Thales e Sant´Anna.  

Célio marcou dois gols
2 - No 31 de março de 1966, os militares comemoravam dois anos no poder. Era uma quinta-feira e a Federação Desportiva de Brasília aproveitou o embalo para inaugurar os refletores do Estádio Nacional (Pelezão, depois da Copa do Mundo-1970). Por aquela época, os campeonatos do DF eram amadores e, para fazer uma festeça puxando o saco dos milicos, os cartolas do futebol candango convidaram Vasco e Flamengo. 
Antes daquilo, o time cruzmaltino já havia se apresentado na cidade, em 21 de abril de 1962, no segundo aniversário de Brasília, empatando, por 1 x 1 Combinado Brasilense, em jogo que marcou a despedia dos gramados de Zizinho (Thomaz Soares da Silva), atuando pelo time da terra.
Para aquela nova apresentação, o Vasco, treinado por Zezé Moreira, chegava ao Planalto Central do país com a fama de campeão do Torneio Rio-São Paulo (empatado com Santos, Botafogo e Corinthians, tendo em vista que os quatro terminaram a competição igualados, e não havia datas para uma decisão, devido a necessidade de a Seleção Brasileira se preparar para a conquista do tri, na Copa do Mundo da Inglaterra), algo que interessava muito aos militares no poder. 
Para aquele amistoso, o Vasco trazia no currículo recente cinco vitórias, em nove jogos do Torneio Rio-São – 26.02 – 1 x - 0 Bangu; 02.03 – 3 x 0 Corinthians; 05.03 – 2 x 0 Fluminense; 09.03 – 1 x 0 São Paulo; 24.03 – 1 x 0 Portuguesa de Desportos-SP.  Duas semanas antes, exatamente, em 17 de março, empatara, por 1 x 1, com o mesmo Flamengo, no Maracanã, diante de 54.793 pagantes
No jogo festivo para os brasdilienses, Célio deu luzes ao placar, aos 35 minutos, cobrando pênalti, e aos 54. Dirigido por Zezé Moreira, o time formou com: Amauri (Silas); Joel (Gama), Brito  (Caxias), Ananias e Hipólito: Maranhão e Danilo Menezes;  William, Picolé (Zezinho), Célio  e Tião (Ronildo).

segunda-feira, 26 de março de 2012

PROFISSIONALISMO NA ESQUINA DA COLINA

  1 - Em 2 de abril de 1933, pela Liga Carioca de Futebol, o jogo Vasco da Gama 2 x 1 América-RJ, amistosamente, foi o primeiro do futebol profissional disputado no Rio de Janeiro. Rolou diante de cerca de 50 mil pessoas, em São Januário, apitado por Loris Cordovil e valen do foi o árbitro e os gols de Agrícola (contra), aos 2; Gradim, aos 18, e Carola, aos 30 min do 1º tempo. O Vasco alinhou com: Jaguaré, Juca e Itália; Tinoco, Fausto e Mola; Bahiano, Faria, Gradim, Carnieri e Orlando. O treinador era Harry Walfare. 

2 - Gradim, o autor do primeiro gol do Vasco no profisisonalismo foi bastizado e registrado por Francisco de Souza Ferreira. Nascido em 15 de junho de 1908, em Vassouras-RJ,viveu até 12 de junho de 1987, três dias antes de completar 79 anos. Chegou a São Januário, em 1932, buscado no Bonsucesso, para se destacar durante a conquista do título carioca de 1934, marcado 9 gols em 12 jogos. Em 1958, foi o treinador do time vascaíno campeão carioca (o SuperSuper, decidido en triangular com Botafogo e Flamengo), e do Torneio Rio-São Paulo.

3 - Vasco foi um dos fundadores da Liga Carioca de Futebol, em 23 de janeiro de 1933, juntamente com América, Bangu e Fluminense, mas a entidade passou seus primeiros dois não oficializada, porque a Confederação Brasileira de desportos ainda não havia aderido ao profissionalismo

domingo, 25 de março de 2012

ACONTECEU NA ESQUINA DA COLINA

1 - Criado, em 1916, pela Associação de Cronistas Desportivos (atual Associação de Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro, o Torneio Início tinha todos os jogos em uma mesma tarde, em 20 minutos, com 10 para cada tempo. Na final, triplicava-se o tempo, com duas etapas de 30. Se rolasse empate, vencia-se por duas maneiras. Até 1947, pelo menor número de escanteios cedidos. A partir de 1948, nos pênaltis, que poderiam ir até três séries, batidas por um mesmo atleta, de uma só vez. Mas podia-se trocar o cobrador no jogo seguinte.

2 -    O atcante Nena, campeão carioca- 1936 - três gols em 12 jogos - já está esqucido, mas figura no time dos que mais tentos marcaram em uma só partida. Registrado e batizado por Aldemar de Oliveira, em 29 de março de 1936 - Vasco 6 x 2 Santa Cruz-PE -, amistosamente, em Recife, ele deixou quatro na caçapa, sendo um batendo pênalti. No dia, o técnico Ondino Viera escalou: Rey (Panello), Poroto e Itália: Oscarino,  Zarzur e Gringo; Orlando, Kuko, Ladslau, Nena e Luna.   

3 - Entre 17 e 31 de março de 1966,  o Vasco da Gama encontrou-se com o Flamengo, em duas oportunidades: 1 x 1, no Maracanã, com seu gol por Zezinho, e 2 x 1, em Brasília, com dois tentos por Célio Taveira, sendo um cobrando pênalti. A rapaziada chegou à capital brasileira trazendo no currículo recentes cinco vitórias, em nove jogos do Torneio Rio-São – 26.02 – 1 x - 0 Bangu; 02.03 – 3 x 0 Corinthians; 05.03 – 2 x 0 Fluminense; 09.03 – 1 x 0 São Paulo; 24.03 – 1 x 0 Portuguesa de Desportos-SP.

4 - Vasco 2 c 2 Flamengo, em 1951, fechou um ciclo de 20 jogos vascaínos invictos  diante do rivalaço, desde 13 de maio de 1945. Foram anotadas no caderninho 15 vitórias - 5 x 2, em duas ocasiões, e 5 x 1 e 4 x 1, em mais duas. O empate foi dominical, no Maracanã, pelo Torneio Rio-São Paulo, diante de 75.619 almas, teve gols vascaínos por Ademir Menezes (9 min) e Tesourinha (32). Para ficar em cima do muro, o treinador Flávio Costa precisou de: Barbosa Augusto e Clarel; Ely, Danilo e Alfredo; Tesourinha, Ademir, Amorim (Álvaro), Ipojucan e Djayr.

sábado, 24 de março de 2012

O DIA EM QUE O ALMIRANTE IMPIEDOSÃO DEU UM RAPIDINHA NOS FLAMENGUISTAS

Ondino Viera
Aconteceu no 24 de março de 1946, em Vasco da Gama 2 x 0 Flamengo. Preliado em um domingo, rolou no alvinegro estádio botafoguense General Severiano, pelo Torneio Relâmpago. Este foi uma autêntica rapidinha do futebol carioca da fase compreendida entre 1943 a 1946. Nela, a rapaziada deu duaszinhas na perseguida faixa de campeão de 1944/1945.  Na vitória contra os rubro-negros, João Pinto meteu gol, aos 24 minutos do primeiro tempo, e Elgen, aos 36 do segundo. A Turma batedeira da Colina era comandada pelo treinador uruguaio Ondino Viera, que mandou à cancha, pra arrancar as penas do Urubu (apelido rubro-negro que não existia na época): Barbosa, Rubens e Sampaio; Ely, Dino e Jorge; Djalma, Santo Cristo, Elgen, Friaça e Alfredo II (João Pinto). OBS: Ondino Viera foi o montador do Expresso da Vitória, o quase invencível time vascaino que ganhou a maioria de suas disputas entre 1945 a 1952.    

                          Foto reproduzida da revista carioca Esporte Ilustrado.











sexta-feira, 23 de março de 2012

ESQUECIDO NA ESQUINA DA COLINA

1 -  O atacante Nena, campeão carioca- 1936 - três gols em 12 jogos - já está esqucido, mas figura no time dos que mais tentos marcaram em uma só partida. Registrado e batizado por Aldemar de Oliveira, em 29 de março de 1936 - Vasco 6 x 2 Santa Cruz-PE -, amistosamente, em Recife, ele deixou quatro na caçapa, sendo um batendo pênalti. No dia, o técnico Ondino Viera escalou: Rey (Panello), Poroto e Itália: Oscarino,  Zarzur e Gringo; Orlando, Kuko, Ladslau, Nena e Luna.   

2 - - Entre 17 e 31 de março de 1966,  o Vasco da Gama encontrou-se com o Flamengo, em duas oportunidades: 1 x 1, no Maracanã, com seu gol por Zezinho, e 2 x 1, em Brasília, com dois tentos por Célio Taveira, sendo um cobrando pênalti. A rapaziada chegou à capital brasileira trazendo no currículo recentes cinco vitórias, em nove jogos do Torneio Rio-São – 26.02 – 1 x - 0 Bangu; 02.03 – 3 x 0 Corinthians; 05.03 – 2 x 0 Fluminense; 09.03 – 1 x 0 São Paulo; 24.03 – 1 x 0 Portuguesa de Desportos-SP.

3 -  Nenhum time comemora derrota. Mas um adversário do Vasco da Gama já comemorou. Verdade, embora o jogo tenha sido no Dia da Mentira: 1º de abril de 2015, em Vasco 2 x 1 Rio Branco, do Acre, pela Copa do Brasil, na Arena da Floresta, da capital acreana. Como o placar com só um gol de frente permitia um segundo jogo, além de poder seguir adiante, a rapaziada da terra comemorou por ficar com toda a renda da partida - R$ 198 mil, 270 reais - , o que significava salário do mês no bolso.

4 - Quando Romário acordava com a macaca (gíria antiga), era o bicho (gíria moderna. Por exemplo, em 25 de março de 2000, ele pegou o Americano pra Cristo (gíria nem tão antiga). Sapecou quatro pipocas na rede, um deles batendo pênalti, nos 6 x 0 válidos pela Taça Guanabara e que teve gols, também, por Edmundo e Paulo Miranda. Pena que só 6.971 almas compareceram ao calvário (gíria caindo em desuso) do time da cidade de Campos-RJ. Naquele dia, Abel Braga, ex-zagueiro vascaíno, era o treinador desta rapaziada:  Helton; Alex Oliveira (Pedrinho), Odvan, Mauro Galvão e Felipe (Gilberto); Nasa, Amaral e Paulo Miranda;  Jorginho (Rogério), Edmundo e Romário.

quinta-feira, 22 de março de 2012

REI ARTHUR REINA NO CEARÁ COM 4 COROAS

1 - No dia 22 de março de 1984, valendo pela terceira fase do Campeonato  Brasileiro, o meia-atacante Arthurzinho marcou quatro gols em Vasco da Gama 5 X 1 Fortaleza. A partida foi jogada no Estádio Castelão, na capital cearese, em um domingão, apitada pelo paulista Ulisses Tavares a Silva Filho-SP, na presença de 4.082 pagantes.

2 - Arthurzinho, um atleta baixinho,  com seus qutro tentos, fica atrás só de Edmundo (6) e de Roberto Dinamite (5), entre os grande matadores da Colina. Empata com Saulzinho. Naquele 23 do 3, ele esteve encapetado. Confmira abaixo.

3 - A primeira das quatro bolas mandadas por Arthurzinho à rede foi aosdois minutos. A segunda, aos 8. Um minuto antes,  Roberto Dinamite havia feito um gol. No segundo tempo, Arthurzinho voltou a pimbar a caçapa, aos 12 e aos 24 minutos. O meia vascaíno Edu Coimbra, da década-1970, era otreiandor que escalou esta rapqaziada goleadora: Roberto Costa; Edevaldo, Ivan, Daniel González e Aírton;  Pires, Artuurzinho e Mário; Mauricinho (Jussiê), Roberto Dinamite e Marquinho.

quarta-feira, 21 de março de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - VILADONIGA

                                                            
1 - A camisa branca da Turma da Colina, lançada no 16 de janeiro de 1938, pelo Campeonato Carioca, quando Nigino (2), Lindo e Luna foram à rede, passou um bom tempo na gaveta. Voltou ao varal, no 22 de março de 1942, em Vasco da Gama 2 x 1 América-RJ, quando o festeiro na rede foi o meio-campista uruguaio Villadoniga, tomando conta, inteiramente, exclusivamente, do placar que valeu o Troféu da Paz, patrocinado pela loja O Camizeiro, encerrando uma série melhor-de-três, iniciada em 1937. Time daquele 22 marcense: Walter, Florindo e Osvaldo; Figliola, Zarzur e Dacunto; Alfredo II, Villadoniga, Ademir, Massinha e Manuel Rocha.

Nesta foto da revista semanal carioca Esporte Ilustrado, Villadoniga
 é o do centro do ataque, agachado em sua tela
2 - Segundo Villadoniga - era mesmo o nome dele - foi considerado o melhor jogador do time cruzmaltino das temporadas 1939/1940. Muitos pensam que ele era argentino, mas nascera uruguaio – em 6 de novembro de 1915 – e assim viveu até 26 de outubro de 2006, tendo voltado para o Brasil após o final de sua carreira e fixado residência em São Paulo.
Cria do Atlético Cerro, Villadoniga passou pelo Guanderes e foi tricampeão em seu país, pelo Peñarol (1935/36/37). O Almirante o embarcou em sua esquadra, em em 1938, quando tinha o apelido de El Architeto, Dpor desenhar belos lances de gol. Ajudou o Vasco da Gama a conquistar o seu primeiro título internacional - Tornei Luís Aranha, em 14 de janeiro de 1940, em São Januário - atuando por esta formação: Nascimento, Jahu e Florindo; Figliola, Zarzur e Argemiro; Lindo, Villadoniga, Fantoni,  Nino e Orlando.  

                                                                  

terça-feira, 20 de março de 2012

HISTÓRIAS DO KIKE - PALPITE TRIPLO NO FUTEBOL BRASILIENSE DA LOTERIA ESP...

 Durante a década-1970, quando a Caixa Econômica lançou a Loteria Esportiva, os apostadores marcavam palpites triplos nos jogos dos sábados, para não saírem logo do sonho de riqueza aceretando os vencedores das partidas do domingo. No entanto, no Teste 343, o Jogo 7 - Taguatinga x Brasília – não precisou disso. O “Taguá” tinha time tão ruim que dispensou a rapaziada de gastar uma graninha a mais. Qualquer resulado que nãso fosse a Coluna 2 seria a maior zebra da história da apelidada “Loteca”.

 Veio, então, a tarde do sábado 26 e junho de 1977 e o Brasília adentrou ao tapete verde do já demolido estádio Pelezão, tão despreocupado que parecia já ter ganho a pugna. Era a segurança que os seus últimos cinco resultados lhe davam: 27.04.1977 - 0 x 0 Grêmio Brasiliense; 04.05 – 3 x 0 Olímpico; 04.06 – 4 x 0 Desportiva Bandeirante; 09.06 – 1 x 1 Vasco; 11.06 – 3 x 2 Canarinho. De sua parte, o Taguatinga, só tinha uma vitória, assim mesmo com muita dificuldade, 1 x 0 Gama, o pior do campeonato, em 11.06.1977. Seus outros placares eram: 13.04 – 1 x 1 Canarinho; 21.04 – 2 x 2 Demabra (futura Desportiva Bandeirante); 04.05  - 0 x 2 Gama; 18.06 – 0 x 0 Grêmio Brasiliense.

 Como todos os apostadors esperavam, tão logo o árbitro Francisco José Lopes mandou a bola rolar, o Brasília Esporte Clube avisou que iria depenar a “Águia Branca” (como era chamado o Taguatinga). E chegou, fácil, fácil, aos 4 x 0, com gols marcados por Julinho Rodrigues, Ney, Ernane Banana e Uel. E só não fez mais porque o treinador Ayrton Nogueira achou que estava bom e mandou o time tirar o pé do acelerador – o ponto mais fácil da Loteca.

 Se, daquela vez, o Brasília pegou moleza, quando foi incluído no Jogo 8 do Teste 286 pediu palpite triplo ao apostador. O adversário foi o Grêmio Brasiliense, que começara forte nas primeiras disputas do profissionalismo da então Federação Metropolitana de Futebol-FMF – hoje, Federação Brasiliens -, conquistando o primeiro caneco em disputa, o do Torneio Imprensa, competição programada para dar tempo aos clubes de se arrumarem para o novo tempo (do profissionalismo) que chegava ao futebol candango.

                          REPRODUÇÃO DA REVISTA DO ESPORTE

                        Jorge Vitório foi um dos goleiros do Ceub  

Jogado, também, no Pelezão, na tarde do sábado 15 de maio de 1976, com os dois times mostrando isso ao apostador: Brasília: 20.03.1976 – 0 x 1 Taguatinga; 03.04 – 1 x 1 Grêmio Brasiliense; 10.04 – 1 x 1 Humatá; 27.04 – 1 x 1 Canarinho; 08.05 – 1 x 3 Humaitá. Grêmio Brasiliense: 27.04 – 6 x 0 Humaitá; 03.04 – 1 x 1 Brasília; 10.04 – 1 x 1 Ceub; 27.04 – 5 x 1 Gama; 01.05 -2 x 0 Flamengo. Pelos placares, o Grêmio parcia favorito, mas rolou a coluna do meio, por conta dos gols marcados por Rogério Bayer, para o Brasília, e Léo Fuminho, para os gremistas.

 Com uma vitória e um empate nos dois jogos citados acima, o Brasília Esporte Clube perdeu, pela primeira vez, na Loteria Esportiva, em 5 de junho de 1976, no Teste 289: 1 x 2 Ceub – antes disso, no único pega entre os dois, pelo extra-oficial Torneio Imprensa, rolara 1 x 1.

Para o Jogo 7 deste concurso de maio de 1976, o Ceub ia para o Pelezão com um ponto à frente do rival, precisando empatar para ser o campeão do primeiro turno do primeiro campeonato de futebol profissional do DF, etapa batizada por Taça Brasília. Apresentava isso para o apostador: 04.05.1976 – 4 x 0 Flamengo; 08.05 – 2 x 1 Taguatinga; 18.05 – 1 x 1 Grêmio Brasiliense; 25.05 – 2 x 1 Humaitá, além de 1 x 2 Flamengo-RJ, amistosamente, em 23.05.1976. O Brasília tinha este cartel: 08.05 – 1 x 3 Humaitá; 11.05 – 4 x 1 Gama; 15.05 – 1 x 1 Grêmio Brasiliense; 22.05 – 3 x 0 Taguatiga; 29.05 – 7 x 0 Flamengo, maior goleada dos inícios do futebol profissional da FMF. Com gols de Lucas e Xisté, para os ceubenses, e de Roberto, para o Brasília, deu a Coluna 1, em partida tumultuada por brigas e expulsões de campo, tendo até policial atirando para cima – no inquérito, consta que não houve tiro.

 Os dois times voltaram a se encontrar no Jogo 8 do Teste 293, em 3 de julho do mesmo 1976 e no mesmo Pelezão, com o Ceub voltando a jogar pelo empate. Vinha destes resultados: 25.05.1976 – 2 x 1 Humaitá; 05.06 – 2 x 1 Brasília; 19.06 – 4 x 1 Gama; 22.06 – 2 x 0 Flamengo, além de (10.06) 1 x 2 América-RJ, amistosamente. O Brasília anotava: 22.05 – 3 x 0 Taguatinga; 29.05 – 7 x 0 Flamengo-DF; 05.06 – 1 x 2 Ceub; 15.06 – 1 x 0 Flamengo-DF; 26.06 – 3 x 0 Gama. Com gols marcados por Juarez e Lino, deu Ceub, na Coluna 2.

Até então, o Brasília EC só havia entrado na Loteria Esportiva disputando jogos candangos. Em 1977, quando participou do seu primeiro Campeonato Brasileiro, mesmo estando na Coluna 1 do Teste 313, não mereceu muita fé do apostador do Jogo 6, contra o América-RJ. Para aquele encontro, o campeão candango apresentava-se com este retrospecto: 11.07.1976 – Brasília 1 x 1 Ceub; 31.07.1976 – 2 x 1 Humaitá; 09.10.1976 – 2 x 1 Grêmio Brasiliense; 16.10.1976 – 3 x 0 Guará; 06.11.1976 – 0 x 0 Atlético-GO. De sua parte, o América-RJ apresentava, entre 07.10 a 31.10.1976, estes números: 3 x 0 Vitória-ES; 0 x 1 Flamengo; 0 x 0 Palmeiras; 1 x 6 Guarani de Campinas-SP; 3 x 4 Volta Reonda-RJ. O time cariopca foi mais forte. Mandou 3 x 2, na Coluna 2, no Pelezão, diante de 13.837 pagantes.

Idealizada durante o governo do presidente Costa e Silva (1967/1969), a Loteria Esportiva foi às ruas quando o cara já era  Garrastazu Médic. Ele assinou o decreto-lei Nº 66.118, de 26 de janeiro de 1970 e o primeiro teste foi em 19 de abril daquele 1970. Da renda bruta semanal (inicialmente, eram testes), 50% do total arrecadado págavam prêmios; 12% as despesas gerais e 13% para iam ara comissões. Da renda líquida, 40% ficavam com a Legião Brasileira de Assistência; 30% no cofre do Conselho Nacional de Desportos e 30% na conta do Ministério da Educação e Cultura.

 No oitavo teste, quando só o Rio de Janeiro apostava, cerca de um quarto da população carioca fazia a sua fezinha, a “Lotecca”, aidna em 1970, chegou a  São Paulo e o o número de apostadores cresceu para quase seis milhões, ou um um terço das famílias brasileiras. O sonho de riqueza do apostador durou até outubro de 1982, quandoa revista Placar denunciou uma “máfia” que fabricava resultados, por conta de 125 corruptos entre jogadores, dirigentes, árbitros técnicos e “pessoas acima dequalquer suspeita”. Denúncia feita, a Loteca perdeu credibilidade e jamais voltou a ser tão popular.

                                                                                    

segunda-feira, 19 de março de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - REPANGALEJO

   Era tarde do domingo 19 de março de 1944, na Rua General Severiano, no Rio de Janeiro. Já que estavam por ali, o Vasco da Gama, treinado pelo uruguaio Ondino Viera, aproveitou a visita, mandou 5 x 2 Flamengo e carregou a taça do Torneio Relâmpago para São Januário. Um clássicaaço emocionantíssimo, com todos os gols marcados no segundo tempo.
Aos 10 minutos, o juiz José Ferreira Lemos confirmou a abertura da contagem, pelo vascaíno Chico. Aos 15, Perácio empatou, para Vevé virar o placar, para os rubro-negros, aos 16. Mas Lelé voltou a igualá-lo, aos 31. E, dali por diante, só deu Vasco. Djalma, aos 34; Isaías, aos 37, e Jair, aos 41, completaram a 'balaiada'.  
 OBS: Vasco e Flamengo degladiaram-se em quatro ocasiões pelo Torneio Relâmpago: 16.03.1943 - Vasco 1 x 1; 19.03.1944 - Vasco 5 x 2 ; 08.04.1945 - Vasco 3 x 4; 24.03.1946 - Vasco 2 x 0.

FICHAS DA CAMPANHA  05.03.1944 – Vasco 2 x 2 Fluminense. Local: General  Severiano. Juiz: Camilo Benevides. Renda: Cr$ 56.136,10. Público: 11.229. Gols: Cordeiro e Jair. VASCO: Yustrich, Rafagnelli e Zago; Otacilio, Nilton e Argemiro; Djalma, Lelé, Petrônio (Isaias), Jair e Chico (Cordeiro).

11.03.1944 – Vasco 4 x 0 América. Local: Laranjeiras. Juiz: José Pereira Peixoto. Gols: Cordeiro, Isaías, Jair e Lelé. VASCO: Yustrich, Zago e Rafagnelli; Octacilio (Alfredo II), Ely e Argemiro; Cordeiro, Lelé, Isaias, Jair e Djalma.

15.03.1944 - Vasco 3 x 0 Botafogo. Local: Laranjeiras. Juiz: Durval Caldeira. Gols: Chico (2) e Djalma. VASCO: Dorival, Zago e Rafagnelli; Alfredo, Ely e Argemiro; Djalma, Lelé, Isaias, Jair e Chico.

19.03.1944 - Vasco 5 x 2 Flamengo. Local: General Severiano. Juiz: José Ferreira Lemos (Juca da Praia). Gols: Lelé (2) Chico,  Djalma e Jair. Vasco: Yustrich, Zago e Rafagnelli; Alfredo II, Ely e Argemiro; Djalma (Cordeiro), Lelé, Isaias, Jair e Chico.   

domingo, 18 de março de 2012

PRIMÊ-GUCRUZ NA ESQUINA D COLINA

1 - O primeiro Vasco da Gama x Bangu do Século 21 foi em 18 de março de 2000 e terminou com o placar anunciando 3 X 0 para a Turma da Colina. Valeu pelo primeiro turno da Taça Guanabara e levou 7.049 pagantes a São Januário, onde quem aptou as regras foi  Álvaro Quelhas. Edmundo, Alex Oliveira e Pedrinho marcaram os gols desta rapaziada: Helton; Paulo Miranda, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Nasa, Amaral, Juninho Pernambucano e Alex Oliveira (Pedrinho); Edmundo e Romário. O treinador assinava por Abel Braga e fora zagueiro vascaíno durante a década-1970. 

2 - O primeiro amistoso Vasco x Santa Cruz-PE terminou 6 x 2 para a Turma da Colina. Disputado em Recife, em 29 de março de 1936, teve como astro da tarde o atacante Nena (Aldemar de Oliveira), autor de quatro gols, sendo um em cobrança de penalidade máxima, ou tiro livre direto, como querem chamar os donos de conhecimento mais técnicos das regras do futebol. Time da goleada: Rey (Panello), Poroto e Itália: Oscarino,  Zarzur e Gringo; Orlando, Kuko, Ladislau, Nena e Luna.  

3 - Vasco 2 x 0 Vitória-BA, em uma quinta-feira de 1941, está registrado como o segundo pega entre o Clube da Colina e o Leão da Barra - duelo iniciado em 16 de abril de 1936. O local da partida, o Estádio da Graça, não existe mais e o árbitro tinha nome de cantor de sucesso, Anísio Silva. Sem saber quantos torcedores estavam na casa, os urugauios Viladoniga, no primeiro tempo, e Figliola (69 min)  visitaram as redes rubro-negras baianas. Turma do dia: Gaguinho, Jahu e Florindo; Figliola, Zarzur e Argemiro; Manoel  Rocha, Alfredo I, Viladoniga, Gonzalez e Orlando, treinados por Harry Welfare

sábado, 17 de março de 2012

HISTORI&LENDADS A COLNA - LUIZINHO GUERREIRO

Reprodução do álbum de figurinhas de
www.blogdogarone.blogspot.com
 Luís Carlos Quintanilha, o Luisinho, foi um jogador com autêntico espírito vascaíno. Tanto que passou pela Colina em três oportunidades: de 1991 a 1993; em 1994, e entre 1995 a  2000. Tempo de fazer 180 partidas e marcar 28 gols.
 Luisinho não entra no time dos chamados bandidos, isto é, jogadores muit brigalhões, mas era muit expulso de campo, por fazer o trabalho sujo de destruir jogadas, principalmente perto da grande área.as.
Carioca, nascido em 1965, temporada em que o Vasco da Gama conquistou a I Taça Guanabara, ele chegou à Seleção Brasileira, como vascaíno, e disputou oito partidas - quatro vitorias e quatro empates -  e m,arcou um gol, em 10 de junho de 1993, contra a Alemanha. 
Com a jaqueta do Almira, colecionou estes títulos: Campeonato Brasileiro-1997 e 2000; Estadual-RJ-1992/1993/1994 e 1998; Taça Guanabara-1992, 1994, 1998 e 2000; TalaRuio-1992/1993, 1998/1999; Taça Libertadores da América-1998; Torneio Rio-São Paulo-1999 e Copa Mercosul-2000. 

sexta-feira, 16 de março de 2012

HISTORI&LENDAS DA COLINA - TRIPLETEZA

Ainda não havia o termo triplêta, criado pela imprensa paulista, para se referir a três vitórias seguidas. Coincidentemente, na ata dos 16 de março, o Almirante escreveu o futuro. Tá nocaderninho:  

16 de março de 1952 - Vasco da Gama 3 x 1 Santos – Torneio Rio-São Paulo, um domingo, no Maracanã, asssistido por 26.039 pagantes. Friaça (2) e Noca jogaram a isca na rede do Peixe (apelido do Santos) e o time, treinado por Gentil Cardoso alinhou: Barbosa (Ernâni); Jorge e Clarel; Ely, Danilo (Aldemar) e Alfredo (Lola); Noca, Ademir, Friaça, Ipojucan e Jansen.

16 de março de 1997 – Vasco da Gama 3 x 1 América-RJ – Estadual-RJ, em um domingo de Taça Guanabara (primeiro turno), com bola rolando em São Januário, que recebeu púbico pequeno: 3.049 pagantes.  Edmundo (2) e Roberto Dinamite queimaram o Diabo Rubro (apelido dos americanos). Antônio Lopes era o chefe desta rapaziada: Caetano; Pimentel, Tinho, João Luís e Felipe; Luisinho Quintanilha (Cristiano), Fabrício Eduardo e Pedrinho (Gian)e Ramon Menezaes: Almir e Edmundo.   

16 de março de 1983 -  Vasco da Gama 3 x 1 Campo Grande-RJ – Campeonato Brasileiro, em uma quarta-feira, em São Januário, diante de 8.523 torcedores que pagaram pra ver os gols de Paulo César (2) e Roberto Dinamite. Quem escalava era Antônio Lopes, que escalou: Acácio; Galvão, Orlando Fumaça, Celso e Pedrinho; Serginho, Dudu (Ernâni) e Elói; Pedrinho Gaúcho (Paulo César), Roberto Dinamite e Almir. 





quinta-feira, 15 de março de 2012

SE SEGURA, FLAMENGO! LÁ VAI GOLEADA

1 - Quando o Vasco da Gama mandou a sua 15º goleada sobre o Flamengo (23.004.2000), o treinador era Abel Bragas, que foi zagueiro da Turma da Colina. Confira estragos: 4 x 1 (1929); 7 x 0 (1931); 5 x 2 (1934); 5 x 1 (1945); 5 x 2 (1947);5 x 2 (1949); 4 x 1 (1950); 5 x 2 (1953); 4 x 1 (1965); 4 x 0 (1967); 4 x 0 (1985); 4 X 1 (1996); 4 X 1 (1997).

2 - Resultados do titulo vascaíno da Taça Guanabara: 12.03.2000 – Vasco 2 x 0 Madureira; 18.03 –  3 x 0 Bangu; 22.03 - 1 x 0 Friburguense; 25.03 – 6 x 0 Americano;  29.03 – 4 x 1 Olaria; 02.04 – 3 x 2 Fluminense; 09.04 - 0 x 0 Botafogo; 12.04 – 3 x 0 Volta Redonda; 15.04 – 3 x 1 América; 19.04 – 5 x 0 Cabo Frio; 23.04 – 5 x 1 Flamengo.

3 -  Campanha invicta, com dez vitórias e um empate, marcando 35 e levando cinco gols. O dois maiores ídolos da galera, Romário a Edmundo, marcaram, respectivamente, 15  e 7 tentos. Paulo Miranda (3), Odvan (2), Viola, Junior Baiano, Felipe, Alex Oliveira e Pedrinho completaram a festa no filó. 

quarta-feira, 14 de março de 2012

ROLOU NA ESQUINA DA COLINA - AMISTAS

1 - O Vasco da Gama iniciou as suas navegações da temporada-1957 com um giro cucaracha, ou seja, por canchas das América do Sul. De oito amitosos, venceu seis e escorregou só em dois, ante o uruguaio Nacional (devolveu-lhe o vexame em duas revanches) e o argentino San Lorenzo, de Almagro.

2 - Campeão carioca em 1956, o Vasco era favorito antes de todos os compromissos, comprovando as apostas vencendo o chileno Colo-Colo (3 x 2) e os peruanos Municipal (4 x 3), Cristal (1 x 0) e Universitário (3 x 1) por dever de ofício. Era, indiscutivelmente, superior


3 - Assediado para muitos amistosos, voltando da excursão continental, o Almirante, colocou a sua esquadra na rota dos jogos bregas, contra timecos interioranos:  disputou sete e venceu cinco: 2 x 0 Olympic, de Barbacena-MG; 2 x 0 Combinado Esportivo-Serrano-RS; 3 x 1 São Paulo, de Rio Grande-RS; 4 x 3 Pelotas-RS e 6 x 0 Lajeadense-RS. Rolou, também,  uma parada torta, com 1 x 0 Grêmio Porto-Alegrense, e empate, por 1 x 1, com o combinado Americano-Goytacaz, de Campos-RJ. 

4 - Após os 15 amistas por sulaméricas e brasilíadas, a rapaziada partiu para mais um, contra o Fluminense, em São Januário. Pra não perder o costume de bater na tricolada, mandou 4 x 2, chegando a escrever 4 x 0 no placar. Este rolou no 20 demarço daquele 1957.