Vasco

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quinta-feira, 31 de maio de 2012

O CHORÃO DA ESQUINA DA COLINA

 Em 1962, o Vasco da Gama terminou o Campeonato Carioca em quarto lugar, atingindo quatro temporadas sem o título estadual. Dos 24 jogos disputados, venceu 15, empatou cinco e perdeu quatro, tendo marcado 51 e sofrido 19 gols. Campanha decepcionante para a sua torcida, pois o campeão somou quatro pontos a mais.
 Para um jogador, no entanto, o time vascaíno fora, “desastrosamente”, prejudicado pelas arbitragens. O chorão era o zagueiro Brito, que incluía no rol dos desastres a pouca sorte, principalmente, em duas derrotas para o “pequeno” Olaria – 0 x 1, em 15.07 (fora) e 1 x 3, em 14.10, (em casa), quando queixou-se muito das vaias da torcida.
Brito desfilou estas queixas contra juízes e bandeirinhas: 1 –“escandaloso” impedimento de Rodrigo, em gol do Fluminense (0 x 2, em 02.12); 2 – “clamoroso” impedimento de Quarentinha diante do Botafogo ( 1 x 1, em 09.11); 3 – pênalti não marcado sobre Da Silva, conta o São Cristóvão (1 x 1, em 18.11); 4 – pênalti sobre Saulzinho, encarando o Flamengo (1 x 1, em, em 09.12).  
No caso flamenguista, o zagueiro disse à “Revista do Esporte” – N 206, de 16.02.1963 – que perder dos rubro-negros é “outra coisa bem desagradável” e sentir tristeza  duas vezes mais quando aquilo acontecia. “Não apenas por causa dda rivalidade...entre os dois clubes, mas por se tratar de um adversário tradicional e sobre o qual desejamos estar sempre à frente” – além de vencer o Flamengo significar um “bicho” alto.
Brito aproveitou o papo com a semanária para negar ser um jogador violento, como o acusava o banguense Décio Esteves,durante programa de TV e por entrevista à imprensa esportiva carioca. Afirmava jogar duro, mas na bola e criticava companheiro de profissão que agia assim, por entende ser falta de ética.    
 O Vasco da Gama, realmente, poderia ter melhor sorte durante aquela temporada, pois vencera Fluminense e Botafogo, pelo primeiro turno. O que tirou-lhe a chance de titulo chamou-se derrota, na mesma etapa, para o Flamengo, além das duas já citadas quedas ante o Olaria, e os empates com os “pequenos” São Cristóvão (1 x 1); Campo Grande (3 x 3) e Madureira (0 x 0).                                                                              
                

quarta-feira, 30 de maio de 2012

terça-feira, 29 de maio de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - DOIS CANECOS

Duas campanhas inquestionáveis, pois todos os adversários foram dobrados. Nas decisões, o Almirante levou para o gramado dois times: o espetacular-1977 e o da virada-1988. Entenda o barato:   

29 de maio de 1977 -  Vasco da Gama 2 x 0  Botafogo  - deixar os alvinegros para trás valeu a conquistou a Taça Guanabara, com cartel indiscutível: vitóriuas sobre os grandes rivais e goleadas para cima de Bangu, Campo Grande e Olaria.  A apagada da Estrela Solitária rolou com casa cheia (Maracanã): 131.741 pagantes. Luís Carlos Félix apitou e Roberto Dinamite emplacou as duas pipocas na chapa alvinegra, por ordem, do titio Orlando Fantoni para: Mazzaropi; Orlando Lelé, Abel, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, Zanatta e Dirceu; Wilsinho (Luís Fumanchu), Ramon Pernambucano (Helinho), Roberto Dinamite.
CAMPANHA: 27.03.1977 – Vasco 2 x 1 Goytacaz; 03.04 – Vasco 6 x 0 Bangu; 06.04 – Vasco 4 x 0 Campo Grande; 10.04 – Vasco 0 x 1 América; 13.04 – Vasco 3 x 0 Olaria; 17.04 – Vasco 7 x 1 Madureira; 24.04 – Vasco 3 x 0 Flamengo;  07.05 – Vaso 1 x 0  Fluminense; 15.05 – Vasco 3 x 1 Portuguesa; 18.05 – Vasco  2 x 1 Bonsucesso; 25.05 – Vasco 3 x 0 Americano; 29.05 – Vasco 2 x 0 Botafogo.     

29 de maio de 1988 - Vasco da Gama 2 x 1 Fluminense - esta valeu a Taça Rio-1988. Mediada por Aloísio Viug, teve poucas almas na assistência (36.496 pagantes), mas muitas emoções para a galera vascaína. Outra conquista indiscutível, com vitórias sobre os três grandes rivais. Nete jogo, o time do técnico Sebastião Lazaroni  definiu o placar entre os 37 e 39 mintos, respectivamente, Vivinho e Bismarck - levou gol com um minuto de bola rolando, sem problema para o "Time da Virada",  que foi à luta armado por: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Donato, Fernando e Mazinho; Zé do Carmo, Henrique e Geovani; Vivinho, Romário e William (Bismarck).
CAMPANHA: 02.04.1988 – Vasco 2 x 0 Volta Redonda; 10.04. 1988 – Vasco 0 x 1 Cabofriense; 13.04.1988 - Vasco 1 x Friburguense; 16.04.1988 – Vasco 0 x 0 Americano; 21.04. 1988 – Vasco 2 x 1 Goytacaz; 24.04.1988 – Vasco 1 x 0 Porto Alegre; 01.05.1988 – Vasco 2 x 0 Bangu;  08.05.1988 – Vasco 1 x 0 Flamengo; 14.05.1988 – Vasco  3 X América; 23.05.1988 – Vasco 3 x 0 Botafogo; 29.05.1988 – Vasco 2 x 1 Fluminense.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

HISTORI&LENDAS - DESVALORIZOU EURO

   1 - Em 25 de agosto de 1935, o Vasco desvalorizou o Euro. Mandou 7 X 2 Bangu, que tinha o seu goleiro com o nome da moeda do bloco econômico europeu. Desvalorização em dia de mercado fechado, um domingo, em São Januário. Debaixo de muito sol, Luna brilhou, marcando três gols –Tião (3) e Orlando Pinto também foram  às redes. Desde 3 de junho de 1926, quando se pegaram pela primeira vez (Vasco 3 x 2), aquela fora a quinta goleada sobre os banguenses: 4 x 0, em 1927; 4 x 1, em 1928; 9 x 1, em 1929, e 5 x 1 e 5 x 2, em 1932.

2 - Em 26 de agosto de 1995, Juninho Pernambucano estreava como vascaíno, balançando a rede, aos 29 minutos do segundo tempo. Aconteceu nos 5 x 3 Santos, pelo Campeonato Brasileiro, na casa do adversário, a Vila Belmiro, em uma tarde de sábado. Vitória de virada, com o "Peixe" abrindo dois gols de frente. Mas Leonardo Pereira (2) e Valdir Bigode (2) completarem o serviço. Viradaça, apitada por Antônio Pereira da Silva-GO e assistida por 5.670 pagantes.  Jair Pereira, o treinador, escalou: Carlos Germano; Pimentel, Ricardo Rocha, Tinho e Jefferson; Charles 'Guerreiro',  Nélson, Yan e Juninho Pernambucano (Geovani); Leonardo e Valdir 'Bigode".

 3 - A maior vitória vascaína nos 26 de agosto, no entanto, foi por placar apertado: 2 x 1 Barcelona, do Equador. Só que valeu o título da Taça Libertadores-1998. Rolou durante a noite de  uma quarta-feira, em Guyaquil, em jogo apitado por Javier Castrilli-ARG. Treinado por Antônio Lopes, o time campeão  teve: Carlos Germano; Vágner, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luizinho (Vítor), Nasa, Juninho e Pedrinho (Ramon); Donizete e Luizão (Alex).

4 - Foi esta a campanha da Libertadores: 04.03.1998 – Vasco 0 x 1 Grêmio-RS; 17.03.1998 – Vaco 0 x 1 Guadalajara-MEX; 20.03.1998 – Vasco 1 x 1 América-MEX; 26.03.1998 – Vasco 3 x 0 Grêmio-RS; 03.04.1998   – Vasco 2 x 0 Guadalajara-MEX; 09.04.1998 – Vasco 1 x 1 América-MEX; 15.04.1998 – Vasco 2 x 1 Cruzeiro-MG; 13.05.1998 – Vasco 1 x 1 Grêmio-RS; 27.05.1998 – Vasco 1 x 0 Grêmio-RS; 30.05.1998 – Vasco 0 x 0 Cruzeiro-MG; 16.07.1998 – Vasco 1 x 0 River Plate-ARG; 22.07.1998 – Vasco 1 x 1 River Plate-ARG; 12.08.1998 – Vasco 2 x 0 Barcelona-EQU; 26.08.1998 – Vasco 2 x 1 Barcelona-QUE. (fotos reproduzidas da Revista do Vasco).

5 - Em 1944, o Flamengo, maior rival vascaíno, conquistou o seu primeiro tricampeonato carioca. Mas teve a sua faixas carimbadas pela "Turma da Colina". Se estava há 11 jogos sem vencer os rubro-negros, a rapaziada mandou 2 x 1, em São Januário, com Chico e Djalma batendo no filó. Até então, jogara-se 42 "Clássicos dos Milhões", com os cruzmaltinas registrando 17 vitórias, 7 empates e 68 gols marcados. No dia, o treinador uruguaio Ondino Viera escalou: Oncinha, Sampaio e Rafangnelli; Berascochéa, Dino e Argemiro; Djalma, Lelé, Alfredo II, Ademir Menezes e Chico.

domingo, 27 de maio de 2012

HISTÓRIAS DO KIKE - POMBA BRANCA E O NÚMERO 13 DÃO BI AO TRICOLOR DE AÇO

 Atribui-se ao cronista/treinador Joõ Saldanha a frase dizendo que “se macumba ajudasse a vencer no futebol, o Campeoanto Baiano terminaria, sempre, empatado”. Pode não ser verdade, mas que rolam coisas esquisitas por ali, ah! isso rola! Por exemplo, a decisão do Estadual-BA de primeiro de agosto de 1971. Confira:

 O Bahia estava há 64 partidas sem vencer o seu naior rival, o Vitória, pela disputa estadual. Tentava acabar com o tabu e, de quebra, ficar bi, para o que precisava só empatar. Enquanto a sua moçada ainda estava pelo vestiário, um macumbeiro adentrou ao gramado da Fonte Nova, portando uma gaiola que prendia uma pomba branca com uma de suas pernas tendo uma bandeirola com a tricolice do Bahia - vermelho, azul e branco. Das altura da intermediária de um dos lados do campo, o carinha libertou a ave que saiu voando, em curva, até se enoroscar com a rede das traves fincadas do lado do Dique do Tororó. Assistindo ao voo  que prendeu o fôlego de 84.785 torcedores pagantes – 11º maior de jogos já disputados pelo Nordeste -, estava o motorista do Bahia, Esmeraldo, que empreendeu alucinada correria, desceu o túnel que ligava vestiários ao gamado e foi interromper a preleção do treinador Jorge Vieira, gritando:

- Zé Oto! Se você ganhar o cara ou coroa da moedinha escolha chutar pro lado do Dique. É recado de pomba branca.

Jorge Vieira, carioca que já havia sido campeão baiano, pelo Galícia, em 1968, conhecia bem as manhas da terra e deixou o seu capitão Zé Oto, o mais chegado a contatos com o além, dentre todos os jogadoes de futebol da Bahia, parar de ouví-lo para responder ao motorista:

- Pode deixar. Vamos atacar pra lá, pro gol da pomba branca.

E não deu outra. O Bahia ganhou o toss e seu goleiro Renato foi pra debaixo das traves do lado da Ladeira da Fonte das Pedras, que os locutores de rádio chamavam por “meta da entrada” (do estádio). O juiz Garibaldo Matos (nas horas vagas, ator de teatro) e seus bandeirinhas Clinamute Vieira França e Bartolomeu Lordelo tiraram do gramado todos os que não eram atletas, conferiram tudo e a pelota rolou, com o Vitória fazendo a saída de jogo. De início, ninguém colocava a cabeça fora d´água, todos muito cuidadosos, principlamente o Leão a Barrra, que não era campeão baiano desde 1965 e nem queria perder a maior cota da arrecadação de Cr$ 478 mil, 845 cruzeiros, a moeda da época.

Adílson faz pênalti em Adílson - reprodução a revista Grandes Clubes

 Rolava, então, o pega, devagar, devagarinho, quando, aos 13 minutos, o artilheiro do Tricolor de Aço, o terrível Carlinhos Gonçalves, lançou o Adílson, que não tinha muitas possibilidades de sucesso no lance, pois o goleiro Adílson Paredão e o veteraníssmo zagueiro Nelinho Canecão estavam mais próximos da bola. Só que um a deixou pro outro e o outro a deixou pro um, abrindo tempo para o camisas 9 do rival chegar e um Adílson fazer pênalti no outro.

 Encarregado a batida do penal, o ponta-esquerda Arthurzinho (ex-Botafogo) pegou forte na pelota, imprimundo nela o mesmo voo rasante da pomba branca rumo ao canto esquerdo defendido pelo goleiro Adílson Paredão, que teve o seu muro derrubado e ouviu a galera rivalizante gritar: 

- Bahêa! Bahêa! Bahêa!

Pelos 77 minutos restantes, o Bahia administgoru o seu bicaneco e aprontou um migué, aos 38 do segundo tempo, quando o seu goleiro Renato trombou com o André Catimba e este mandou-lhe uma porrada, gerando rebu que parou a pugna por 10 minutos. Malandro, o Bahia tirou o seu time de campo, considerando-se campeão e alegando ter entendido que o jogo terminara quando torcedores invadiram o gramado. No meio daquele rolo todo, o governador da Bahia, Antônio Carlos Magalhães, botou moral na casa, mandando o juiz reiniciar a partida. Falou-se, também, que ele ordenara a expulsão (de campo) do centroavante André Catimba (Nilo, do Bahia, também, foi expulso), mas o Toninho Malvadeza jamais confirmou e nem desdmentiu isso – fato ficado no folclore do futebol brasileiro. No mais, após a canecagem, a torcida do Bahia fez carnaval até a Igreja do Senhor do Bomfim.

No jogo da pomba branca esvoaçante o “Bahêa” teve: Renato; Aguiar, Zé Oto, Roberto Rebouças e Sousinha; Amorim e Baiaco; Toninhoi (Nélson Cazumbá), Aílson, Carlinhos e Arthurzinho (Nilo). Vitória: Adílson Paredão; Valtinho, Luís Carlos Nelinho Canecão e França; Osvaldo (Juarez) e Ademir; Mário Sérgio, André Catimba, Adãozinho e Ventilador (Kosilek).           

 

               Publicado, também, em HISTÓRIAS DA BOLA, do Jornal de Brasília. Link abaixo: 

https://jornaldebrasilia.com.br/blogs-e-colunas/historias-da-bola/o-campeao-da-macumba/

                                                             JBr de 06.08.2023 (domingo)   

sábado, 26 de maio de 2012

26, 27 E 28 DE MAIO

                                                      26 DE MAIO
1834 — Fim das Guerras Liberais em Portugal, através da Concessão de Évora MonteMaria II é recolocada no trono e Miguel I de Portugal parte exilado; 1923 — Foram realizadas as primeiras 24 Horas de Le Mans e desde então são realizadas anualmente em junho; 1969 — Programa ApolloApollo 10 retorna à Terra após um teste bem-sucedido de oito dias de todos os componentes necessários para o primeiro pouso tripulado na Lua.; 1972 — Estados Unidos e União Soviética assinam o Tratado sobre Mísseis Antibalísticos.
nASCIMENTOS: John Wayne, ator estadunidense (1907 a 1979); Irmã Dulce, religiosa brasileira (1914 a 1992);  Peggy Lee, cantora de jazz estadunidense (1920 a 2002).-Sivuca, músico brasileiro (1930 a 2006).; Evaldo Braga, cantor brasileiro (1945 a 1973); 1951 -Sally Ride, astronauta estadunidense; 1964 — Lenny Kravitz, músico estadunidense; 1978 - ..Ana Paula Oliveira, ex-assistente de arbitragem brasileira.
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Carvalho Leite, futebolista brasileiro (1912 a 2004);.
1972 - Alex Dias, ex-futebolista brasileiro.

A data 26 tem números magrinhos no placar, como os abaixo diante de América,  Olaria, Coritiba, Racing Lens e Portuguesa de Desportos. Um pouco mais de folga  no marcador só contra africanos e americanos. No entanto, diz o sábio torcedor: bateu por 1, venceu por  10, o que


VASCO 2 X 1 TUPI-MG foi um amistoso na casa do adversário, com gols marcados por João Pinto e Lelé.

VASCO 2 X 1 OLARIA, em um sábado, no estádio de Moça Bonita, pelo Torneio Municipal de 1951, teve apito de Milton Silveira e gols marcados por  Noca e Jansen, um em cada tempo. O mais importante? Mais uma vitória para a coleção de viradas da "Turma da Colina", que estava comandada por Oto Glória. Valeu pelo Torneio Municipal-1951, disputa em que o time cruzmamaltino andou muito irregular, goleando e sendo goleado. E o pior: chegou a perder os pontos dos 3 x 0 sobre o Canto do Rio, por ter escalado Bira irregularmente. Terminou em sexto lugar, com nove pontos, em 20 disputados. Confira os resultados: 11.04.1951 – Vasco 2 x 4 São Cristóvão; 21.04 – Vasco 3 x 1 Fluminense; 29.04 – Vasco 6 x 0 Bonsucesso; 06.05 – Vasco 1 x 2 Flamengo; 13.05 – Vasco 3 x 0 Canto do Rio; 19.05 – Vasco 1 x 4 Bangu; 26.05 – Vasco 2 x 1 Olaria; 02.06 – Vasco 4 x 4 América; 09.06 – Vasco 6 x 1 Madureira; 26.06 – Vasco 0 x 3 Botafogo.   

VASCO 2 X 1 LENS-FRA foi produto de uma excursão à Europa, quando o treinador Martim Francisco estava armando o time que seria o campeão carioca da temporada-1956.  Vavá furou a rede do adversário.    
VASCO 3 X 1 SELEÇÃO DA ÁFRICA OCIDENTAL está registrado no giro de 1963, pelo continente africano. Naquele dia, Célio (2) e Sabará foram os "caras" do grupo que abriu os trabalhos anuais treinado por Jorge Vieira que, em setembro,  passou o cargo a Oto Glória, que ficou até novembro, para o interino Eduardo Pellegrini fechar a temporada, em dezembro.

VASCO 1 X 0 CORITIBA, em 1983, foi um amistoso, em uma quinta-feira, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba, presenciado por 9.098 torcedores. Marquinho marcou o gol vascaíno. Naquele dia, quem estava como treinador era o ex-zagueiro Miguel Pereira, que escalou: Acácio; Galvão, Orlando ‘Fumaça’, Celso e Gilberto; Celso, Serginho e Elói; Jussiê (Almir), Marquinho, Bebeto e Oliveira.    

VASCO 1 X 0 PORTUGUESA DE DESPORTOS, mais este "Clássico Luso", rolou em um sábado, na casa do adversário, em São Paulo, apitado pelo paranaense Heber Roberto Lopes. Alecsandro, aos 20 minutos do primeiro tempo, foi o único cara a pintar na rede, para o time do técnico Cristóvão Borges, que alinhou:. Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Rodolfo (Douglas) e Dieyson; Nilton, Fellipe Bastos (Chaparro), Allan e Diego Souza (Carlos Alberto); Eder Luis e Alecsandro.   

27 DE MAIO


1860 — Giuseppe Garibaldi inicia seu ataque a Palermo, na Sicília, como parte da unificação italiana;1919 — A aeronave Curtiss NC-4 chega a Lisboa depois de completar o primeiro voo transatlântico; 1930 — Inauguração do Edifício Chrysler, de 319 metros de altura na cidade de Nova Iorque, a mais alta estrutura feita pelo homem na época; 




Nascimentos: Isadora Duncan, dançarina estadunidense (1877 a 1927); 1911 - Vincent Price, ator estadunidense (1911 a 1993); Christopher Lee, ator britânico (1922 a 2015); 1923 - Henry Kissinger, político estadunidense; Consuelo Leandro, atriz e humorista brasileira (1932 a 1999); 1952 — Alcione Mazzeo, atriz brasileira; 1963 — Roberto Bomtempo, ator e diretor de cinema brasileiro; 1967 - .Paul Gascoigne, ex-futebolista britânico; 1972 — Ivete Sangalo, cantora brasileira; 1976 - Gustavo Chacra, jornalista brasileiro.

Alessandro Cambalhota, ex-futebolista brasileiro.Alessandro Andrade de Oliveira,] mais conhecido como Alessandro Oliveira ou Alessandro Cambalhota (Teixeira de Freitas27 de maio de 1973. Foi vascaíno em 1995.  

 Três cariocas, um gaúcho, um capixaba, um paulista e um norte-americano estão ente os times demolidos pela "Turma da Colina" nos 27 de maio. Data de alguns apertos, mas de goeladas, também, como vamos conferir nesses jogos oficiais e amistosos abaixo.

VASCO 2 X 1 CANTO DO RIO já valeu pelo Torneio Municipal-1945. Naquele ano, o Vasco beliscou o bi. E não fez mais do que a sua obrigação, pois era quase imbatível, com o seu “Expresso da Vitória”. Diante do "Cantusca", Ademir Menezes e Isaías balançaram o filó. Importância da difícil vitória? Foi de virada, no segundo tempo. Antes daquilo, a rapaziada havia mandado 3 x 0 no Bangu (24.09); 6 x 1 pra cima do São Cristóvão (06.05); 5 x 1 diante do Flamengo (13.05) e 6 x 0 contra o Bonsucesso (20.05). 
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já usado na ESQUINA DA COLINA - o VASCO 2 X 0 JUVENTUS-SP foi o  único jogo entre os dois times. Aconteceu em um domingo de 1962, quando a rapaziada levou o “Moleque Travesso” da “pauliceia” para passear no Rio de Janeiro. Só não foi gentil no gramado de São Januário. Mandou 2 x 0, com Vevé marcando um dos tentos. 
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VASCO 8 X 4 VITÓRIA-ES - Em 1951, o Vasco tinha o time mais forte do país. Campeão carioca e base da Seleção Brasileira, choviam convites para amistosos. Um deles era para 27 de maio, em Vitória, no Espírito Santo. E a “Turma da Colina” foi lá derrotar  o Vitória: 8 x 4, em um domingo, apitado pelo carioca Carlos  ‘Tijolo’ de Oliveira Monteiro. Com gols marcados por Ademir Menezes (2), Ipojucan (2), Tesourinha e Friaça, (Miugez, Gessi e de Lucas, pelo adversário), o técnico Oto Glória escalou: Barbosa, Augusto e  Laerte (Clarel); Lola, Danilo e Jorge (Alfredo II); Tesourinha, Ipojucan (Amorim), Friaça, Ademir e Dejayr.  O Vitória alinhou: Louro, Dodoca, Benjamin, Veraldo, Atílio, Venicius (Tom), Lucas, Lago, Miguez, Gessi e Nilson.  
VASCO 2 X 1 DOM BOSCO-MT foi um outro amistoso fora de casa. Era 1972 e a rapaziada foi à Cuiabá vencer, por 2 x 1, com gols marcados por Jorginho Carvoeiro e Jaílson.
    
VASCO 4 X 1 FLUMINENSE - Esta goleada sobre os tricolores pode ser considerado o resultado mais expressivo dos vascaínos nos 27 de maio. Levando-se em conta que, do outro lado, havia um tradicional e forte adversário, desde 11 de março de 1923, quando a “Turma da Colina” mandou 3 x 2, amistosamente, na Rua Figueira de Mello. O sacode foi dominical e valeu pelo Estadual-1979,  no Maracanã, apitado por Arnaldo César Coelho.  Roberto Dinamite (3) e Paulinho marcaram os gols do time do técnico gaúcho  Carlos Froner, que escalou: Leão; Orlando ‘Lelé’, Abel, Geraldo e Marco Antônio; Helinho (Toninho Vanusa), Dudu e Guina; Jader, Roberto Dinamite e Paulinho (Wilsinho).

VASCO 3 x 2 INTERNACIONAL constas como vitória  pela quart rodada do Campeonato Brasileiro-2005, em uma quarta-feira, em São Januário. Elton, aos 4 minutos, Philippe Coutinho aos 32, e Nílton, aos 38, todos no segundo tempo, pegaram o “Saci’ à laço, neste jogo testemunhado por 2.786 pagantes. Quem jogou? Fernando Prass; Elder Granja, Cesinha, Dedé e Ramon (Ernani); Rafael Carioca, Souza (Dodô) e Léo Gago; Philippe Coutinho e Elton.

VASCO 5 X 0 COMBINADO DA COSTA OESTE-EUA foi um daqueles "caça níqueis" internacionais,  na casa do Tio Sam, em 1990. O "Kike" encontrou gols de Tato, Sonny Anderson e de Júnior. Fica devendo dois. 


5 x 0 Seleção das Estrelas da Amérca Central - Sorsato (2), Anderson, Tato e William.

                                                    28 DE MAIO
 585 a.C. — Data do eclipse previsto por Tales de Mileto, considerado (por muitos) a data de fundação da Filosofia ocidental. No mesmo dia teve a Batalha de Hális, decidida pelo eclipse; 1588 — A Invencível Armada, com 130 navios e 30 000 homens, começa a levantar âncora de Lisboa rumo ao Canal da Mancha. Passado dois dias, completou-se  a largada do porto; 1926 — Em Portugal dá-se a Revolução de 28 de Maio, golpe de estado que derruba I República portuguesa e abre caminho para o Estado Novo que teve Oliveira Salazar por estrela; 1937 — Fundação da Volkswagen, fabricante de automóveis alemã; 1999 - Na italiana Milão, após 22 temporadas de restauração, A Última Ceia, a obra-prima de Leonardo da Vinci volta a ser exposta ao público; 
Nascimentos: Thomas Moore, poeta irlandês (1779 a 1852); Ian Fleming, escritor britânico (1908 a 1964); Ciro Monteiro, cantor e compositor brasileiro (1913 a 1973); 1931 - Carroll Baker, atriz estadunidense e Waldir Silva, compositor e músico brasileiro (1931 a 2013); Zózimo Barrozo do Amaral, um dos mais importantes colunistas sociais de jornais brasileiros (1941 a 1997); 1941 - Gladys Knight, cantora estadunidense; 1945 - John Fogerty, músico estadunidense; 1979 a Monica Keena, atriz estadunidense.1983 - Trevor Francis Brito Mariani, advogado brasiliense; 






1972 - Doriva treinador;Dorival Guidoni Júnior, mais conhecido como Doriva (Nhandeara28 de maio de 1972), é um treinador e ex-futebolista brasileiro que atuava como volante. Em 14 de dezembro de 2014, foi anunciado como novo treinador do Vasco da Gama. Doriva foi campeão carioca 2015, vencendo todos os grandes rivais do Vasco. Com este título, Doriva se tornou o primeiro e único treinador a ser campeão do Campeonato Paulista e campeão do Campeonato Carioca em anos consecutivos. Em 21 de junho de 2015, Doriva se demitiu depois que o Vasco amargou sua quinta derrota consecutiva no Brasileirão. Fez 33 jogosd (?) pelo Vasco. 

 volante Filipe Gomes Ribeiro, mais conhecido como Filipe Gomes, ou simplesmente Filipe (Rio de Janeiro28 de maio de 1987). Saiu da base (2004/5) para a Fiorentina e depois a Roma (2008/2009) e ficou pela Europa até 2017,quando voltou para o Boavista-RJ 
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A série invicta, iniciada em 1º de novembro do ano passado, prosseguiu, na tarde de hoje, sem que nem Nosso Senhor do Bomfim, protetor do Tricolor de Aço da Boa Terra desse jeito. O "Almirante" foi para a sua quarta vitória consecutiva no primeiro turno do Brasileirão da Segundona, somando tranquilos 12 pontos, que o deixam líder inquestionável. Na próxima terça-feira, a rapaziada vai à Arena Barueri, em São Paulo, enfrentar o Oeste.
 No balanço de mais uma vitória, na Colina, o dono do show foi o meia-atacante Nenê, autor de sete gols. Com isso, ele atinge seis na brigas pela artilharia da Série B e atinge 30 participações nos 31 jogos invicto, seguido pro Madson e Martin Silva (27); Rodrigo  (26); Andrezinho, Jorge Henrique, Luan e Júlio César  (25); Júlio dos Santos (23); Riascos (22); Marcelo Mattos (2); Éder Luís (19);Thalles e Yago Pikachu (18); Diguinho e Rafael Vaz (15) e outros com menos participações, como você poderá consultar abaixo da ficha técnica.
Nenê foi o dono do show da tarde. Botou a rede pra dançar em dois lances

OS GOLS - O primeiro foi  marcado por Thalles, que atuava pela centésima vez com a camisa vascaína. Júlio dos Santos lançou, Yago Pikachu invade área e jogou a bola na cabeça do atacante, que escorou para a rede, aos 17 minutos: 1 x 0.
A segunda pelota na caçapa saiu de execução por bola parada. O craque Nenê cobrou escanteio, Thalles cabeceou à queima-roupa, o goleiro Marcelo Lomba salvou, mas o zagueiro vascaíno Luan pegou o rebote e aumentou o placar, aos 39 minutos: 2 x 0, placar do primeiro tempo.
O "Almirante" voltou navegando devagar nos primeiros 20 minutos da etapa final e permitiu o empate dos baianos. No entanto, dois minutos depois da igualdade no placar,  Yago Pikachu atacou pela direita e lançou Nenê. Este petequeou a "maricota", mirou o arco e flechou a rede, num golaço de fora da área: 3 x 2.  Aos 33 minutos, Nenê marcou mais um, desta vez, batendo falta: 4 x 2. No finalzinho, Bruno Gallo achou de também fazer um gol. Só que contra. E o feitiço da Colina sobre o garoto do placar deixou a peleja com sete bolas no barbante, a maioria para o time da casa.
FICHA TÉCNICA –  28.05.2016 (sábado) -  VASCO 4 X 3 BAHIA. 3º rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.  Local: São Januário-RJ. Juiz: Emerson de Almeida Ferreira. Público presente: 9.014. Pagantes:  7.757. Renda: R$ 260.510. Gols: Thalles, aos 17', e Luan, aos 39 min do 1º templo; Luisinho, aos 4; Danilo Pires, aos 19; Nenê, aos 21 e aos 33, e Bruno Gallo (contra), aos 44 min do 2º tempo. VASCO: Jordi; Yago Pikachu, Luan, Rodrigo e Júlio César; Marcelo Mattos, Júlio dos Santos (Bruno Gallo), Éder Luís (William) e Nenê; Jorge Henrique e Thalles (Caio Monteiro). Técnico: Jorginho Amorim. BAHIA: Marcelo Lomba; Tinga, Lucas Fonseca, Jackson e João Paulo; Feijão, Danilo Pires, Paulo Roberto (Luisinho) e Renato Cajá (Gustavo Blanco); Thiago Ribeiro (Edigar Junio) e Hernane. Técnico: Doriva. 



sexta-feira, 25 de maio de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - HEXA REMO

Emocionantíssimo! Foi como a revista “Seleções Esportivas” viu o duelo entre Vasco e Botafogo, pela decisão do Campeonato Carioca de Remo-1949, em uma ensolaradíssimo domingo de verão, na Lagoa Rodrigo de Freitas.  Era novembro e a “Turma da Colina” levou o hexa na última regata.
 Escreveu a publicação: “ ... oito gigantes de São Januário suplantaram seus adversários da estrela solitária, na chegada, por uma diferença das menores... Até a disputa do sexto páreo, o Botafogo levava  vantagem, pela diferença mínima... ficando a decisão entregue ao 7º páreo.... cresceu de expressão a conquista ... pela sexta vez consecutiva...(do)  grêmio da Cruz de Malta, indiscutivelmente, merecedor do título, pela capacidade dos seus remadores e apuro no preparo técnico e físico...”.  
Foi uma espécie de vitória de virada. Os alvinegros venceram o primeiro páreo (out-riggers a quatro remos com patrão), com o Vasco em segundo, ficando cinco pontos a atrás do líder ( 8 x 13) – Guanabara (5); Icaraí (3) e Flamengo (2).  No seguinte (out-riggers a dois remos sem patrão), os cruzmaltinos deram o troco, levando os 10 pontos – Piraquê (6), Botafogo (4), Flamengo (2) e Internacional (1).  Briga boa, pois o estrelado ganhou a terceira regata (skiff), fazendio 10 x 6 sobre o Vasco – São Cristóvão (4) e Flamengo (2) assistiram ao pega, que teve um louvável ao esforço do vascaíno Agenor Corrêa, o segundo colocado.
Veio a quarta regata (out-riggers a dois remos com patrão), e o Guanabara confirmou o favoritismo (10 pontos) no “dois com”, deixando o Vasco em segundo (6) e o “Fogo” em terceiro (4). Porém, a “Turma da Colina” recuperou terreno no quinto páreo (out-riggers a quaatro remos sem patrão), juntando mais 13 pontos, contra 5 dos empatados Flamengo e Botafogo, e 3 do  Icaraí. No sexto (double-skiff), os botafoguenses venceram (10 pontos) e voltaram à ponta. Nesta prova, o Vasco ficou em quarto lugar, com 2 pontos, atrás de São Cristóvão (6) e Icaraí (4).
 Finalmente, no último páreo do dia, “a fibra de oito gigantes liquidou o adversário, acelerando as remadas, desde a altura dos 1.500 metros, para chegar em absoluto primeiro, sensacionalmente, com a conquista do título de hexacampeão carioca de remo”, escreveu “Seleções Esportivas”. Os vascaínos, com 13 pontos, conta 8 do Botafogo; 5 do Lage e 3 do São Cristóvão levaram o hexa, totalizando 58 pontos, contra 54 do Botafogo e 15 do Guanabara.   

Ao encerrar a matéria, a revista saudava os vencedores, o que não existe mais no jornalismo atual, com um discurso: “Parabéns, portanto, aos vascaínos campeões de mar de 49, pelo brilho da conquista, valorizada pela resistência extraordinária de seu adversário mais categorizado: o Botafogo Futebol e Regatas”.       



quinta-feira, 24 de maio de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - TIM CONTA-70

                                                           DIREÇÃO DE ELBA
 Chamado pelo cartolão João Silva, para fazer o Vasco da Gama voltar a carregar um caneco do Estadual, o que estava longe da Colina, há 12 temporadas, o treinador Elba de Pádua Lima, o Tim, encarou o desafio e levou a rapaziada à quebra do jejum.
 Como conseguiu, com um time que não era favorito em nenhuma pesquisa? Ele contou isso à “Revista do Esporte” – N 582, de 09.10.1970.
 Tim começou frisando que o trabalho passou, primeiramente, pelas “noites mal dormidas”, pensando na armação do time. E atribuiu grande parte do sucesso à formação de uma comissão técnica, pela filosofia que levaras a Seleção Brasileira ao tri-70, no México. Destrinchou: “Um departamento não interferia nas atribuições do outro”.
 Nesse ponto, enquanto ele cuidava da parte técnica, Raul Carlesso e Hélio Vigio se tomavam conta do lado físico dos atletas, enquanto José Bonetti  supervisionava todos os setores do futebol vascaíno - Bonetti concedeu entrevista, ainda inédita,  ao “Kike”, contando tudo sobre o seu trabalho. Aguarde.
José Bonetti reproduzido de
 www.facebook.com
 Tim afirmou ter gostado muito da proposta vascaína de formação de comissão técnica, quando todos imaginavam que iria execra-la. “O meu problema era armar o time dentro de campo, colocar os botões nos lugares certo. O restante o Bonetti tomava conta”, explicou, elogiando muito o colega de trabalho e ressaltando: “Graças à sua eficiência, não tivemos problemas que interferissem no plano feito par a campanha”.
 O médico Arnaldo Santiago, também, foi exaltado por Tim: “Ele só me entregava os jogadores em condições de correr os 90 minutos, sem nada sentir”. 
 Sem querer destacar nenhum pupilo, levando em conta as limitações de cada um, Tim não escapou de reconhecer que o atacante Silva (Walter Machado) e o goleiro argentino Andrade (Edgard Norberto) e o apoiador e capitão Bougleaux  “foram um capítulo à parte”. Vira a experiência deles, no apoio aos mais novos, sendo “detalhes de grande importância” para o que chamou de “resultado tão auspicioso”.
 Na opinião de Tim, nenhum time consegue vencer sem talento, bom preparo físico e astúcia. E isso ele afirmou ter sido mostrado pela sua rapaziada. 
Da sua parte, revelou um detalhe astucioso: analisou o veneno do adversário e preparou o antídoto. Isto é, como revelou, sua rapaziada saía jogando, sempre, no esquema  4-3-3, procurando confundir o rival com variações táticas.
 Bougleaux  reproduzido da revista "O Cruzeiro"
 Com tal artimanha, Tim contou liberar os laterais para atacarem, alternadamente. Já os zagueiros de área eram fixos, só se adiantando quando o meio-de-campo avançava. 
Assim, Renê podia sair da área.  Quando o time estava sendo atacado, o apoiador Alcir (Portela) marcava e um zagueiro de área ficava na sobra. Silva (autor de 10 gols)  e Buglê (4) armavam as jogadas, com a ajuda de Jaílson (1). Gílson Nunes (3) ajudava ao lateral-esquerdo Eberval e também atacava. Por fim, Valfrido (5 tentos) era o encarregado de “matar”, contando muito com a “assessoria” de Silva, o apelidado “Batuta”, “peça fundamental da equipe”, como Tim o considerou.
 O Vasco de Tim, presidido por Agathyrno  da Silva Gomes, foi campeão carioca-1970 vencendo 13 de 18 partidas – empatou três e escorregou em duas. 
O time-base teve: Adrada; Fidélis, Moacir, Renê e Eberval (Batista); Alcir e Buglê; Luiz Carlos Lemos, Silva, Valfrido e Gílson Nunes. 
Além dos balançadores de rede citados acima, contribuíram, ainda, para o total de 30 gols – 14 sofridos -, Alcir e Luiz Carlos (2) e  Ademir e Fidélis (1).