Vasco
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
domingo, 29 de setembro de 2013
ANIVERSARIANTE DO DIA - MIGUEL
Chegada a adolescência, Miguel tornou-se goleiro do Cruzeiro FC, de sua cidade. Por se revelar bom pegador de bolas, o presidente do time, o tabelião Raimundo Barros Cavalcanti, arrumou-lhe um emprego no cartório de Macaíba. Em seguida, ele foi para o time juvenil do Santa Cruz, de Natal, aonde profissionalizou-se, pelo Alecrim Futebol Clube. Aos 18 anos, na idade do serviço militar, via que a rapaziada de sua terra só tinha duas chances de progredir: tentando uma vaga na Marinha, ou sendo atleta de futebol. “E fiz as duas coisas”, contou ele, ao jornalista Rômulo Estânrley.
FUZILARIA - Como os candidatos a marinheiros alistados em Natal teriam que fazer o curso de fuzileiro naval no Rio de Janeiro, o recruta Miguel foi nessa. Era 1955 e ele pegou, logo, uma vaguinha no time do seu quartel. De quebra, apareceu um santo para ajudá-lo, São Januário. A história contada pelo repórter Rômulo Estânrley é a seguinte: ao comandante doas fuzileiros navais, o Cândido da Costa Aragão, era torcedor vascaíno, mantinha um bom relacionamento com a “Turma da Colina e, em razão disso, arrumava o gramado cruzmaltino para as disputas dos “recos”. Como Miguel fechava o gol, um olheiro do Vasco chegou-lhe em seus oritimbós e convidou-lhe a fazer um teste no clube.
Após três anos na Marinha, Miguel trocou a farda branca da corporação pela camisa preta de goleiro das divisões de base do Vasco. De 1955 a 1962, foi campeão por todas as equipes vascaínas que defendeu - juvenil, aspirante e profissional. Em 1956, quando osa vascaáinos sagraram-sea campeões cariocas, o goleiro titular era Carlos Alberto Cavalheiro, da seleção brasileira olímpica e atleta amador, por ser da Aeronáutica. Então, Miguel teve de esperar pela sua vez, para brigar pela camisa 1, que a agarrou em 1958.
SUPERSUPERMIGUEL - A temporada-1958 estava sendo mágica para o Vasco. Campeão do Torneio Início-RJ e do Torneio Rio--São Paulo (principal disputa da época), só faltava o título estadual. Por todo o primeiro turno do Campeonato Carioca, o veterano Moacir Barbosa tomou conta da meta cruzmaltina, fazendo 10 jogos – Hélio entrou em um outro. Veio o returno, e Barbosa fez mais dois jogos, e Hélio um. Na quinta rodada, o treinador Gradim (Francisco de Sousa Ferreira) decidiu dar uma chance ao goleiro potiguara – Vasco 2 x 1 Portuguesa (01.11) e Vasco 1 x 0 Madureira (09.11) . Mas, como o jogo seguinte seria um clássico, contra o Fluminense (16.11), Barbosa, maias experiente, voltou ao “Arco da Colina”.
Gradim, no entanto, acenou com uma nova chance para Miguel, em Vasco 2 x 0 América (23.11). E o manteve titular pelas três últimas partidas do returno – 4 x 0 Olaria (3011); 0 x 2 Botafogo (07.12) e 1 x 3 Flamengo (14.12). Por ter sofrido cinco gols em dois jogos, o garoto potiguar viu Hélio começar o “SuperSuperCampeonato”, nos 2 x 1 sobre ao Botafogo. Mas, no encerramento da disputa (17.01.1959) ,em Vasco 1 x 1 Flamengo, era ele o goleiro “SuperSuperCampeão”, de uma formação inesquecível: Miguel, Paulinho de Almeida, Bellini e Coronel; Écio Capiovilla e Orlando Peçanha; Sabará, Almir Albuquerque, Roberto Pinto, Valdemar e Pinga.
FORASTEIRO – Encerrado o seu ciclo na Colina, Miguel foi para a Colômbia, em 1963, defender o Deportivo Cali. Depois, esteve no Millonários. Em 1965, subiu no mapa e foi para o Koln, da Alemanha. Voltou, em 1967, para defender um rival cruzmaltino, o Botafogo. Ficou pouco e seguiu para o Saint Louis Stars-EUA. Por fim, vestiu a camisa do New York Generals (EUA), em 1968.
Como treinador, informa Rômulo Estânrley, que Miguel conquistou vários títulos com o Saint Louis University-EUA, de 1962 a 1978; New York Cosmos-EUA, de 1979 a 1984, e o Brazilian Masters Soccer Team, como treinador de goleiro. “Ele aposentou-se, em 1999, pelas leis norte-americanas”, acrescenta, com mais um dado: “Miguel casou-se com Maria das Graças de Lima e gerou Laina, Aline e Letícia.
sábado, 28 de setembro de 2013
ANIVERSARIANTE HOJE: BIANCHINI
Bianchini é o terceiro agachado, com Mané Garrincha na ponta-direita |
Bianchini (D) jogou com Mané durente um amistoso em Cordeiro-RJ |
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
CORREIO DA COLINA - FRIENDENREICH
O autor encontrou mais dois gols de Fried sobre o Vasco (04.11.1925), de uma goleada, da Seleção Brasileira, por 7 x 1, durante um jogo-treino no Rio de Janeiro. Então, Friedenreich mandou os goleiros cruzmaltinos buscarem oito bolas no fundo das redes. É a única "ligação" entre o 2º Tenente Arthur Friedenreich, que pegou em armas durante a Revolução Constitucionalista de 1932, e o "Almirante".
Luiz Carlos Duarte cita, também, em seu livro que Fried fora convidado a apitar um amistoso jogo entre Vasco e Corinthians, em 1930, quando os árbitros eram pessoas dos clubes. Mas não diz se aceitou o convite. O “Almanaque do Corinthians”, de autoria de Celso Unzelte, aponta nomes diferentes no apito dos pegas entre os dois times naquele ano.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
CORREIO DA COLINA - MORDEU JACARÉ
Alex Dais comemora, com Romário. Pra nada. |
HISTORINHA DO JOGO - Eu, o Abelardo Filho e o Jorge Eduardo Antunes, que era o chefe de redação do "Jornal de Brasília", ficamos brigando para cobrir o jogo. Quando descemos na porta do estádio, o fotógrafo Dênio Simões, sacou: "Se o Vasco jogar a metade do que a sua torcida briga, não precisa nem entrar em campo. Já ganhou". Aí, o Jorge Eduardo sacaneou: "Se alguém aqui se meter a cobrir o jogo, não precisa voltar ao jornal. Estará demitido". E se escalou, no grito. Igual ao Vasco, que ganhou no tapetão, no grito! (fotos reproduzidas do Jornal de Brasília). Agradecimento.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
VASCO CAMPEÃO NO FUTSAL-1983
O Vasco foi campeão da Liga de Futsal de 1983, com a final em 25 de setembro, vencendo o paulista Gercan, por 2 x 1, nas cobranças de pênaltis, após 0 x 0 no tempo normal e na prorrogação. A conquista teve grande importância, porque o Gercan era muito forte (Pança, Paulinho, Valmir (Júnior), Radamés e Douglas), a base da Seleção Brasileira campeã Mundial-1982. Além disso, a decisão rolou no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo – apitado pelo gaúcho Leopoldo Pedro –, com o grande herói sendo o goleiro vascaíno Almir, defendendo três cobranças de pênalti. Nesta série, Ávila e Zé Marcos acertarem a rede.
A campanha vascaína antes da final foi: 4 x 0 Caça e Tiro-SC; 0 x 0 AFURN-RN; 6 x 0 Santos-AM; 0 x 0 SUMOV-CE; 2 x 1 Huracan-MG (na prorrogação). O time campeão teve: Almir, Tachinha, Jaiminho (Marabu), Babau (Zé Marcos) e Vevé (Ávila).
terça-feira, 24 de setembro de 2013
PRMEIROS HEROIS DAS BRAÇADAS
Zoca, Vaidosa e Volúve, lançada ao mar, em novembro de 1998, foram os primeiros barcos vascaínos |
Estava dado o aviso. Uma nova potência no “rowing” estava chegando. Tanto que repetiu a dose em 1906/12/13/14/19/21/22/23/24/1927 a 1932 e de 1934 a 1939. Dois pentas? Pouco! O Vasco foi buscar 15 títulos seguidos, de 1944 a 1959. Na década-60, entrou em entressafra. Só beliscou em 1961, quando o estado do Rio de Janeiro virou Guanabara, por Brasília tomar-lhe a vaga de capital federal. Mas, em 1970, as glórias voltaram em terra e mar: campeão no futebol e no remo. Seguiu-se mais uma paradinha, com novo título só pintando em 1982. Depois, retorno ao pódio em grande estilo: tetra-1908/2002. Por fim, canecos de 2000 e de 2008.
PONTO DE PARTIDA - Os carioca começaram a sair no braço a partir de 20 de agosto de 1846, com uma regata entre as canoas Cabocla e Lambe-Água. É o que informa o “Jornal do Comércio”. Em 1873, surge a primeira associação organizada, o Clube Guanabarense, seguido nas regatas por Cajuense (1885); Internacional (1887); Uninon des Canotiers e Fluminense (1892); Botafogo (1894); Icaraí e Flamengo (1895); Natação e Regatas (1896) e Boqueirão do Passeio 1897).
Uma regata íntima vascaina, no início do século 20 |
Em 1898, quando rolava o IV Centenário da descoberta do caminho marítimo para as Índias, quem chega? Um clube homenageando um capitão-mór enviado por Don Manuel, o “Venturoso”, para a maior aventura marítima do século 15. Mas, como você está careca de saber dessa história, pulemos, então, para a primeira conquista do glorioso Vasco da Gama.
Garagem de barcso vascaínos instalada na Serraria do Poço |
Pela ordem, para ser campeão, pela primeira vez, o Vasco disputou contra: Botafogo (1º páreo); Taça Jardim Botânico (2º); Flamengo (5º); Boqueirão do Passeio 7º); Campeonato do Rio de Janeiro (8º); Dr. Pereira Passos (10º) e Vasco da Gama (11º) . No inicial, a rapaziada ficou em segundo, com o barco “Gladiador”, yole a dois remos, classe sênior, patronado por Ernesto Flores Filho e remado por Manoel Costa e Joaquim Carneiro Dias. Na prova “Jardim Botânico”, os seniors vascaínos mantiveram a colocação, montados em “Albatroz”, yole de quatro remos, com Flores Filho repetindo o patronato e Manoel Costa, Manoel Ramos, Joaquim Carneiro Dias e Eugênio Monteiro remando.
Veio, então, o páreo em homenagem ao “Flamengo”. E saiu a primeira vitória. O barco era “Procelaria”, yole a oito remos, pilotado por veteranos, com patronato de Luciano Saroldi e remadas de Antônio Azevedo, Guilherme Azevedo, Alfredo Linhares, Antônio Carneiro, Carlos Leal Sobrinho, José da Silva Campos e Adeodato Pacheco. Na “Boqueirão do Passeio”, a canoa “Voga”, classe sênior, teve Flores Filho patronando, mais uma vez, com os remadores Júlio de Araújo Ribeiro e Antônio Contins ajudando-o a vencer. A rapaziada venceu, também, o páreo da classe júnior, “Dr. Pereira Passos”, homenageando o prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, com o yole “Açor”, a quatro remos. Luciano Saroldi patronou e Antônio Carneiro, Carlos Leal Sobrinho, José da Silva Campos e Deodato Pacheco remaram.
A FESTA - Por fim, o “Almirante” soltou as amarras do seu primeiro título, em uma prova em sua homenagem, voltando a navegar com “Procelaria”, trocando a tripulação para sênior, patronada por Antônio Damaso. Os remadores campeões foram: Júlio de Araújo Ribeiro, Antônio Contins, Albano Pereira da Fonseca, Abel F. Costa, Antônio Pateira, Delfim Leite, José Alves Pinto e Eduardo Soares.
Enquanto isso, no oitavo páreo do programa, “Campeonato do Rio de Janeiro”, entre os remadores que foram em busca da medalha de ouro estava Antônio Taveira, avô do maior goleador do time de futebol cruzmaltino na década de 1960, Célio Taveira Filho, autor de 100 gols e ganhador de vários títulos. O Vasco repetiu o barco e o patrão da prova anterior, e, além do “vovô sangue bom”, os outros eram: Albano Pereira da Fonseca, Manoel da Silva Rabelo, Raymundo Martins, João Jorio, Manoel Rezende, Joaquim Duarte e João Saliture. (fotos reproduzidas do arquivo do Club de Regatas Vasco da Gama). Agradecimento.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
CORREIO DA COLINA - TREINADORES
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Filpo Nunes | 1960 |
Abel Picabea | 1960 |
Martim Francisco | 1960-1961 |
Eli do Amparo | 1961 |
Paulo Amaral | 1961-1962 |
domingo, 22 de setembro de 2013
A MAIOR DEFESA DE BARBOSA
O primeiro jogo de Barbosa contra o "Mestre Ziza", terminado em Vasco 2 x 1, rolou em 31 de dezembro de 1950, no Maracanã, quando o goleirão já era titular, há quatro temporadas. Portanto, declaração com traição da memória. Mas perdoável. A defesa valeu um "reveion" festivo aos cruzmaltinos, que foram os campeões cariocas daquele ano, o primeiro de disputas por clubes no "Maraca".
sábado, 21 de setembro de 2013
ANIVERSARIANTE –- WAGNER DINIZ
Uma das bolas na rede mandadas pelo
lateral-direito alagoano Wagner Diniz Gomes de Araújo com a camisa
cruzmaltina teve um significado muito importante: valeu o “Gol 10 Mil” do
Vasco em Campeonatos Brasileiros.
Aconteceu em uma partida contra o
Corinthians, em São Januário, quando o Vaco venceu, por 2 x 0, em 9 de agosto
de 2007. No lance, ele levou a bola para o meio e bateu para o gol, com
o pé esquerdo. A trajetória da bola foi desviada pelo toque em um defensor
corintiano, enganando o goleiro Felipe, aos 24 minutos do primeiro tempo.
Vascaíno, por 165 compromissos,
entre as temporadas 2005/2008, quando foi para o São Paulo – antes, defendera o
CRB-AL (2003) e o Treze de Campina Grande-PB (2004/2005), Diniz, nascido em
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21 de setembro de 1983, depois de ter saído do
nordeste, só brilhou em
São Januário. Não foi o mesmo como são-paulino (2009), santista (2010/2011)
e em clubes menores, como o Atlético-PR (2012), o Itumbiara (2012) e o
Avaí-SC e o São Bernardo-SP ambos neste 2013.
Com 1m71cm de altura, Wagner Diniz era meia-atacante, em 2001,
quando começou a jogar pelo time do CRB. Poucas chances o levaram para o
futebol paraibano, do qual saiu campão estadual-2005. Destacou-se na Copa do
Brasil e motivou o interesse vascaíno.
Na Colina, a partir do segundo semestre de 2005, demonstrou muita velocidade,
o que valeu muitos pênaltis para o time. Saiu mal de São Januário, dizendo
que desejava limpar a mancha do rebaixamento do seu currículo – o Vasco havia
caído para a Série B do Brasileirão, em 2008.
FICHA TÉCNICA DO JOGO DO GOL DEZ MIL – 09.08.2007 - Vasco 2 x 0 Corinthians. Campeonato Brasileiro. Estádio: São Januário-RJ. Juiz: Sérgio da Silva Carvalho (DF), auxiliado por Enio Ferreira de Carvalho (DF) e Eremilson Xavier Macedo (DF). Gols: Wagner Diniz, aos 24 min do 1º tempo, e Enílton, aos 11 min do 2º tempo. Renda: R$ 151.260,00. Público:17.386. Vasco: Silvio Luiz; Júlio Santos, Vilson (Roberto Lopes) e Jorge Luiz; Wagner Diniz, Amaral, Perdigão, Conca e Guilherme (Eduardo); Alan Kardec (Enílton) e Leandro Amaral. Técnico: Celso Roth. Corinthians: Felipe; Edson (Eduardo Ratinho), Fábio Ferreira, Zelão e Carlão; Ricardinho, Vampeta, Willian e Gustavo Nery (Carlos Alberto); Éverton Santos (Bruno Bonfim) e Clodoaldo. Técnico: Paulo César Carpegiani. DETALHE: Bruno Bonfim perdeu esta denominação e passou a ser chamado pelo apelido de Dentinho. (fotos reproduzidas de www.netvasco.com.br). Agradecimento. |
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
ANIVERSARIANTES: ORLANDO E MIGUEL
O quarto-zagueiro (posição das décadas-50 a 70) Orlando Peçanha de Carvalho foi capa do livro "Regras de Futebol - Intepretação das Leis do Jogo", de autoria de Leopoldo Sat`ana. A publicação conta com 65 esquemas explicativos e 1099 questões e respostas, conforme está anunciado abaixo do título. A arte, baseada em uma foto de um jogo do Vasco, contra o Bangu, foi capa, também, de uma série, publicada pela revista Realidade, entre 1969/1970, elegendo a Seleção Brasileira de todos os tempos.
Orlando viveu até 10 de fevereiro de 2010. Tornou-se um dos maiores zagueiros canarinhos, devido suas grandes habilidade, aplicação, força física e senso de antecipação. Foi vascaíno entre 1955 e 60, quando conquistou os títulos de campeão carioca de 1956 e de 1958, além do Torneio Rio-São Paulo-1958, ano em que formou dupla de zaga com Bellini, também, na Copa do Mundo do mesmo 58, na Suécia. Quando saiu do Vasco, jogou pelo argentino Boca Juniors e o Santos, de Pelé. Voltou a São Januário, para encerrar a carreira, em 1970, aos 35 anos de idade. Fez 34 jogos pela Seleção, com 25 vitórias, 7 empates e só uma derrota. Além do Mundial-1958, ainda conquistou a Taça Bernardo O'Higgins-1959 e Taça Atlântico-1960.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
VASCO DAS CAPAS - PAULINHO DE ALMEIDA
Na reportagem das páginas 12,13 e 14, sob a manchete "Minha maior alegria não foi dada pelo futebol!", Paulinho conta que o momento mais emocionante de sua vida foi o nascimento da filha Cristina Elizabeth, em 2a der março daquele ano. Ele chegou ao Vasco em 1954, tendo custado Cr$ 800 mil cruzeiros, cobrados pelo Internacional-RS, uma das mais maiores transações do futebol brasileiro da época. Mesmo jogando como lateral, já apoiava o ataque, o que não era comum em seu tempo de atleta. Duro na marcação, defendeu a Seleção Brasileira por várias vezes, numa delas durante a Copa do Mundo de 1954, como reserva de Djalma Santos. Só não foi à de 1958 por ter sofrido fratura numa das pernas, perto da convocação. Mas representou o o Vasco nas conquistas canarinhas das Copas O'Higgins, em 1955, Osvaldo Cruz, em 1955, e Roca, em 1957.
Nascido em 15 de abril de 1932, em Porto Alegre, Paulinho de Almeida viveu até 11 de junho de 2007. A partir de quando chegou a São Januário, não saiu mais, até encerrar a carreira, em 1965. Foi campeão carioca em 1956 e em 1958, e do Torneio Rio-São Paulo de 1958. Quando pendurou as chuteiras, iniciou a carreira de treinador, dirigindo as equipes de garotos da Colina. Em 1968, chegou ao time principal e foi vice-campeão carioca. Também, chegou ao quadrangular final do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, que era a maior disputa brasileira da época, o embrião do atual Campeonato Brasileiro.
Detalhe: a cruz que aparece na faixa diagonal preta da camisa é a da Ordem de Cristo, instituída pelo Rei de Portugal, Don Dinis, no Século XIV, para ser propagada por todos os navios portugueses. Vasco da Gama, inclusive, navegou com ela.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
ANIVERSÁRIANTE HOJE - JARDEL
A sua história incomodante na pequena área com a jaqueta cruzmaltina havia começado bem antes: aos 38 minutos do segundo tempo, na Rua Bariri, a casa da vítima Olaria, em um domingo de 1992, pela oitava rodada do segundo turno do Estadual-RJ, a Taça Rio, na presença de 6.400 testemunhas.
Primeiro Vasco A de Jardel. Escalado pelo treinador Joel Santana foi: Carlos Germano; Luís Carlos Winck, Jorge Luís, Alexandre Torres e Cássio.; Luisinho Quintanilha, Leandro Ávila, Bismarck e William (Tinho); Valdir “Bigode” (Jardel) e Edmundo “Animal”.
Por aquele 1992 , o Maracanã estava fechado, devido a queda da grade de um setor da arquibancada. Por causa daquilo, os clássicos vascaínos foram na Colina. E a “Turma da Colina” não bobeou: faturou os dois turnos.
KIKE ATINGE 100 MIL VISITAS
Jardel aniversaria e o Kike ganha o presente. Na data de hoje, atingiu a marca ciada acima. Criado em 15 de dezembro de 2010, para divulgar a história do Club de Regatas Vasco da Gama, www.kikedabola.blogspot.com atingiu o número sensacional às 10h58. Foram 1.007 dias em campo até os "100milão!" Valeu galera! Muito obrigado pela parte que lhe toca. Fica aqui o compromisso de seguir pesquisando e atendendo às curiosidades dos "vasconautas".
ATÉ AS 10H50 TÍNHAMOS: Visualizações de página de hoje
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116. O período de aferição de hoje somou 133.
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Histórico de todas as visualizações de página: 9.999, até as 10h57 de hoje. VALEU MESMO,GALERA
DA COLINA! | Para quem gosta de numerologia, os 100 mil chegaram às 10h58. Então, a camisa de Roberto Dinamite, o maior ídolo e artilheiro da galera cruzmaltina, enquanto 58 representa a temporada de maior glória da rapaziada. Tivemos o SuperSuper carioca; o caneco do Torneio Rio-São Paulo; o capitão Bellini erguendo a Taça Jules Rimet; Orlando segurando a barra, juntamente com ele, na zaga, e Vavá sacudindo o filó, lá na frente. Na retaguarda, Assis, ex-lutador vascaíno, cuidando da rouparia, enquanto Mário Américo, um outro boxeador e ex-massagista vascaíno, tomava conta desse lance na Seleção Brasileira campeã do mundo. Valeu! |
terça-feira, 17 de setembro de 2013
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
VASCO DAS CONTRACAPAS - 1966
domingo, 15 de setembro de 2013
HISTORI & LENDAS DA COLINA
POR ALGUM TEMPO. DEPOIS DA BRONCA, FEZ ATÉ JOGO DE DESPEDIDA COM A RAPAZIADA
sábado, 14 de setembro de 2013
COMANDANTES DE ESQUADRA - FLÁVIO&HARRY
Foto reproduzida da Revista do Esporte |
(foto acima reproduzida de ww.netvasco.com.br e abaixo de www.sodavascodagama.blogspot.com). Agradecimentos.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
HISTÓRIAS DO FUTEBOL BRASILIENSE. ENCICLOPÉDIA ENSINA O TAGUATINGA
O futebol candango sempre foi um dos mais fracos do país, por o Distrito Federal não ter representação política, até 1986. Quando a então Federação Metropolitana de Futebol iniciou os seus campeonatos para profissional, em 1976, a bola jogada apor aqui era melhor só do que as acreana, amapaense e rondoniense. Não tinha jeito de ser pior, pois aqueles eram bem mais pobres. Com o passar das disputas a coragem de alguns empresários em investir nos clubes locais (na verdade, times), a coisa melhorou e o balípodo brasiliense se igualou ao de estados pobres do Nordeste, como Piauí e Maranhão.
Com a chegada da representação politica, em 1986, este futebol “ameaçou” progredir mais. Embora não fosse político, mas um eterno apaixonado pelo futebol, o diretor de futebol (e faz tudo no Taguatinga Esporte Clube), Wander Abdala, antigo jogador do Defelê, nas décadas 1950/60, conseguiu, com o governador do DF, José Aparecido de Oliveira, o empréstimo do professor Nílton Santos, que dirigia as escolinhas de futebol para crianças e adolescentes mantidas pelo Departamento de Educação Física, Esportes e Recreação-DEFER. Como estava servidor público, o “Enciclopédia” trabalhava para a garotada pela manhã e treinava o Taguatinga na parte da tarde.
Em sua apresentação ao grupo de jogadores do Taguá, o “professor Nílton”, como a rapaziada o chamava, usou da sua categórica experiência de bicampeão mundial-1958/1962 e de outras conquistas nacionais ao lado de Garrincha, Didi, Quarentinha, Amarildo e Zagallo, sobretudo comportamento profissional. Àquela época, os jogadores do “futebol prosifissional” candango eram tão amadores ao ponto de xingar o treinador quando eram substituídos. Mas, como os treinadores os havia recrutado em campos de peladas e eram velhos amigos, ficava por aquilo mesmo. Nílton Santos, naquela sua apresentação, mais fez uma palestra como “educador” do que como treinador. Lecionou tantas lições, até chegar à necessidade de os atletas não terem focos dentários. Grande problema, pois o Taguá não tinha dinheiro para tratar dos dentes de todos os seus jogadores. O time era mantido muito mais pela paixão do seu presidente, Froylan Pinto, empresário da construção civil e ex-atleta do Botafogo de Salvador, onde jogava com o apelido de Foy.
Começou, então, o Campeonato Brasiliense de Futebol Profisisonal de 1987. Wander Abdala se virava de um lado, para nada faltar aos jogadores, e Froylan Pinto gastava o que podia, levando broncas da mulher que não aceitava faltar laranja em sua sobremesa, e nunca para os jogadores taguatinguenses após os treinos.
Nílton Santos com Wander Abdala (E) reproduzidos do Jornal de Brasília
O “Professor Nílton” era sujeito de voz macia, que conseguira domar o compadre Mané Garrincha, que vivia aprontando. Nunca repreendia um jogador, jamais se alterava. Parecia mais Dom José Nílton, arcebispo de Brasília, com aquela sua brandura e que era fã do lateral botafoguense Marinho Chagas. No o time do “Águia Branca”, ele só contava com peladeiros dos campos de barro duro das cidades satélites de Brasília. Mesmo assim, conseguiu levar um mínimo de padrão de jogo à rapaziada. E foi deixando para trás equipes que eram mais ou menos iguais a dele, como, por exemplo, Sobradinho, Gama e Guará. Com aquilo, Nílton Santos levou o Taguatinga à decisão do Candangão-1987, contra o Brasília Esporte Clube que tinha dois atletas vindos de outros estados, o goleiro Vanderlei, de Goiás, e o atacante Da Costa, ex-Vasco da Gama. O Taguatinga já havia sido campeão candango, em 1981, quando Froylan trouxe alguns poucos encostados em times “pequenos” do futebol carioca e os mesclou com o meia Péricles, um dos maiores nomes da história do futebol do DF, e os zagueiros Emerson, ex-Brasília, e Décio, ex-Ceub. Mas, depois daquilo, de tanto levar esporros da mulher, devido as suas gastanças com o futebol, Froylan não teve como segurar a peteca, e o Taguá perdeu os seus “astros” e decaiu.
A final do Campeonato Candango-1987 foi no sábado 23 de agosto, no velho e reconstruído Mané Garrincha. Os amadorzões jogadores do Taguá não negavam estarem satisfeitos com o que já tinham conseguido. Muitos até se sentiam campeões. Nílton Santos, no entanto, mesmo com fala tão mansa, chamou a turma no canto e lhes cobrou atitude. Mesmo assim, o Brasília abriu 2 x 0, com Erasmo abrindo a conta, aos 18 minutos do primeiro tempo, e Ney, aos 2 da segunda fase. O calmo, tranquilo “Enciclópedia”, talvez, pela primeira vez em sua vida de treinador – antes treinara Galícia e Vitória, ambos da Bahia, Bonsucesso-RJ e o São Paulo da cidade gaúcha de Rio Grande - foi para a beira do gramado e passou a gritar com a sua rapaziada. O juiz Edson Rezende de Oliveira não via nada. Os gritos valeram um gol do zagueiro Zinha, aos 14 da etapa final. E ele não conseguiu tirar mais nada daquele time muito amador. E, com Brasília (campeão), 2 x 1 Taguatinga, encerrou a sua carreira de treinador.