Vasco

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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

OS ARQUEIROS DAS COLINA - ACÁCIO - 21

                                                AGUARDAR FOTOS
 Se havia um cara que tinha tudo para dar errado, este era Acácio Cordeiro Barreto. Quando garoto, vivia travadão. Não tinha jeito nem pra namorar. Aos 14 anos, precisou trabalhar, pra ajudar nas despesas da casa. Arrumou um emprego esquisito: carregar trouxas de roupas para a lavadeira do seu bairro, em Campos-RJ – nasceu lá, 20 de janeiro de 1959. Nas peladas, Acácio execrava ser goleiro. Queria faze gols.  Mas tinhas pernas grandes demais e se enrolava com a bola.
 Como cresceu muito e atingiu 1m89 de altura, a rapaziada convenceu Acácio a evitar gols, em vez de tentar marcá-los. Aos 17 anos, fez um teste e foi aprovado no Rio Branco, o time de sua terra que revelou Valdir Pereira da Silva,  o meia bicampeão mundial Didi. Quando o Rio Branco o emprestou, ao Comercial, de Campo Grande, após voltar do futebol de Mato Grosso do Sul, Acácio não viu muito futuro rolando, não. Então, decidiu parar com bola e foi aprovado em um vestibular para Direito.
 Quem não gostou nada daquilo foi o seu amigo Ronaldo Bastos, para quem ele era o melhor goleiro do planeta. E encheu-lhe tanto o saco, até levá-lo para seu time, o Serrano, de Petrópolis. Acácio só topou porque era um sonho do seu pai vê-lo com a camisa do Vasco. Era o seu destino. O “Almirante” correu atrás dele, após  fechar o gol durante uma grandiosa vitória do Serrano sobre o favoritíssimo Flamengo.                                                                                       
   A história, pra valer, de Acácio, no Vasco, começa quando o técnico Antônio Lopes barrou cinco titulares, para a final do Estadual de 1982. Entrou na vaga de Mazzaropi e fez o nome, pegando um chute, de Zico, à queima roupa. Segurou o caneco. Depois, voltou a carregar a taça dos Estaduais de 1987/1988. Em 1989, conquistou o Brasileirão. De quebra,  tem o tri do Troféu Ramon de Carranza-1977/78/79.                                                                                                                                                 Tranquilão debaixo das traves, ágil e muito seguro, Acácio era grande pegador de pênaltis. Só ia na bola depois do cara bater. Chegou a passar 879 minutos invicto, em 1988.  Natural que chegasse à Seleção Brasileira, pela qual fez sete jogos. Era o goleiro predileto do treinador Sebastião Lazaroni, para a Copa do Mundo de 1990.
 Na Itália, Acácio só perdeu a vaga, para Taffarel, porque, em um amistoso, o Brasil perdeu, da Dinamarca, por 4 x 0, em 19 de junho de 1989, pelo Torneio do Centenário da Federação Dinamarquesa de Futebol. Aí, Lazaroni não segurou as pressões para tocar o camisa 1. 
  Em 1990, como o time canarinho foi eliminado da Copa do Mundo, ainda na primeira fase, o que não ocorria desde 1966, Acácio perdeu prestígio, por tabela. Em 1991,  o Vasco o negociou, com o português Tirsense, encerrando-lhe uma história cruzmaltina, de nove temporadas Na volta ao a Brasil, encerrou a carreira defendendo o Madureira, em 1995. Atualmente, está na comissão técnica do Americano, de Campos. Já esteve na do Vasco, entre 2010 e 2011.
Foram estes os jogo de Acácio pela Seleção Brasileira: 15.03.1989 - 1 x 0 Equador; 29.03.1989 - 3 x 1 Al Ahli; 12.04.1989 - 2 x 0 Paraguai; 10.05.1989 - 4 x 1 Peru; 08.06.1989 - 4 x 0 Portugal; 16.06.1989 - 1 x 2 Suécia; 19.06.1989 0 x 4 Dinamarca.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

TRAGÉDIAS DA COLINA - GREMADA


1 -Em 1990, a Confederação Brasileira de Futebol colocou em jogo o título de supercampeão nacional. O troféu seria carregado pelo vencedor de Vasco, o campeão do Brasileirão-1989, e Grêmio-RS, o ganhador da Copa do Brasil-1990. Como os dois times se enfrentariam pela fase classificatória da Taça Libertadores-1990, o rolo rolou por uma disputa continental. Assim, em 14 de março daquele “noventão”, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, os vascaínos caíram, por 0 x 2, com Darci e Nílson marcando os tentos gremistas. Em 18 de abril, em São Januário, o placar ficou no 0 x 0.

2 - Campeão brasileiro de futebol de salão, em 1983, o Vasco foi para o Campeonato Sul-Americano-1984, em Artigas, no Uruguai, com uma equipe forte, pronta para brigar pelo título. E foi chegando, chegando, chegando. Veio a final. A rapaziada tinha pela frente o paraguaio San Afonso, que teve de se curvar à maior categoria da “Turma da Colina”. Estava no placar: Vasco 5 x 2. O time rumava para uma taça inexistente nas prateleiras de São Januário, quando o inimaginável aconteceu: o beque Silo e o pivô Vevé foram expulsos da quadra, sem que o “almirante” pudesse trocá-los, pois já havia feito o limite de sete substituições. Com número insuficiente par continuar a partida, que exigia, na época, quatro atletas, contando com o goleiro, o prélio foi encerrado e o título dado ao adversário. Os vascaínos entraram com um recurso junto à Confederação Sul-Americana de Futebol de Salão, mas não adiantou. Perderam o caneco no tapetão.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

ARQUEIROS DA COLINA-JAIR BRAGANÇA-20

Quando desembarcou em São Januário, em 1977, o goleiro Jair Antônio Bragança dos Reis carregava um nome de conselheiro do Imperador. Mas sabia que nome pomposo não lhe ajudaria a ser o dono da camisa 1 da “Turma da Colina”, pois a concorrência com Mazzaropi, bom pegador de pênaltis, não seria fácil.
Jair tornou-se um vascaíno já “meio-rodadinho”. Passara por Bangu (1969 a 72);  Botafogo (1972 a 75, mesmo temporada em que defendera, o candango Ceub, e ainda estivera pelo capixaba Vitória e o Ceará Sporting, ambos em 1976. Poprtanto, o Vasco da Gama seria a sua gande chance de dar a volta por cima em um gande clube.
Jair ficou de 1977 a 1978 pela Colina, mas seguu sendo um “cigano” da bola. De 1979 a 1983 passoou por mais três clubes: Bangu, novamente, Americano, de Campos-RJ, e Comercial, de Ribeirão Preto.
Carioca, nascido em 16 de novembro de 1949, Jair Bragança destacou-se no Vasco da Gma muito mais como preparador de goleiros, após pendurar as chuteiras. Passou 22 temporadas na função, revelando arqueiros que tornaram-se canarinos, como  Accio, Fábio, Régis, Carlos Germano e Hélton., os donos da camisa 1 cruzmaltina a partir do final da  década de 80.  
Foi a partir da  Copa do Mundo-1970 que o treinador de goleiros virou profissião no futebol brasileiro. “Antes, apenas batia-se abola contra a parede ou com um companheiro”, lembra Jair, para quem “o frango é a traição da bola”
Além do Vasco da Gama, Jair Bragança preparaou goleiros,t ambém, para a Seleção Brasileira de base, o selecionado da Arbia Saudita e o Fluminense.  Pelo Ceub, foram 19 jogos, durante o Brsileirão-1975. Estreou em 28 de agosto de 1975, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC), quando o alvinegro catarinense venceu a “Acadêmica do Planalto”, por 2 x 1. Despediu-se do time ceubenseem durante oo Torneio Roquette Reis, em Vitória-ES,, em 16 de dezembro do mesmo 1975.
FOTO REPRODUZIDA DE COLEÇÃO DE CARDS DO KIKE DA BOLA 

domingo, 25 de fevereiro de 2018

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - RAÍSSA


 
Esta é Raíssa Sampaio, xará de uma das mulheres mais inteligentes do século passado (Raisa Gorbachev) e que inspirou o nome de muitas outras pelo mundo a fora. A vascaína foi vista pelo "Kike" no site www.manualdohomemmoderno.com.bra, ao qual agradecemos, para mostrar aos vascaínos de todo o planeta o quanto são belíssimas as suas musas. Belas, inteligente, charmosas e trabalhadoras, como Raíssa Sampaio, uma das modelos mais com agenda cheia, lotada de trabalho. Mas ela sempre tem um tempinho para torcer pelo glorioso Club de Regatas Vasco da Gama.

Esto es Rsíssa Sampaio, homónimo de una de las mujeres más inteligentes del siglo pasado (Raisa Gorbachov), y que inspiró el nombre de muchas mujeres en el mundo exteriorEl Vasco fue visto por el sitio "Kike" www.manualdohomemmoderno.com.bra, que apreciamospara mostrar vascaínos alrededor del planeta son preciosas como sus musas. Hermosa, inteligente, encantadora y trabajadora como Raissa Sampaio, uno de los modelos con horario más ocupado, el trabajo pesadoPero ella siempre tiene el tiempo para animar el glorioso Club de Regatas Vasco da Gama.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

63 - O VENENO DO ESCORPIÃO - UM MUNDO PORTUGUÊS D´ALÉM MAR NO RIO ANTIGO

Quando o presidente português Craveiro Lopes visitou o Brasil, entre final de maio e parte de junho de 1957, no Rio de Janeiro, foi como se ele estivesse em uma extensão da porta de sua casa.
 O Rio conservava marcas deixadas pelos primeiros portugueses que por aqui se instalaram, deixando no visitante a impressão de que o seu Portugal era, também, uma “terrinha d´aquém mar”, do outro lado do Atlântico.
 Inúmeras seriam as opções que o Craveiro poderia escolher fora de sua agenda oficial, para  sentir-se em Portugal. Por exemplo, haveria à sua disposição 36 instituições portuguesas de cunho cultural, beneficentes, folclóricas ou comerciais.
 Entre tais instituições, havias, dedicadas a danças regionais lusitanas, como as Casas das Beiras; dos Açores; dos Poveiros; do Minho; da Vida da Feira e da Terra de Santa Maria. Se preferisse distrair os ouvidos, teria ao seu dispor o coro do Orfeão de Portugal (com 34 anos de presença na cidade), o Orfeão Português e o som da Banda Lusitana.
Se Craveiro Lopes quisesse sentir-se no meio de muita gente, a opção seria ir a um jogo do Club de Regatas Vasco da Gama, em São Januário, onde a presença seria muito mais de patrícios do que de brasileiros. 
 No caso de selecionar um ambiente particularmente familiar, haveriam os cunhados José e Antônio, a mulher deste e a filha, na casa de nº 267 do suburbano Braz de Pina, à Rua Paraíba, onde vivia o segundo citado,  irmão de Dona Berta, a primeira dama portuguesa – José morava em Parada de Lucas, mas visita-lo por lá  não seria possível, devido a sua rua ser inacessível a automóveis.
 O Portugal carioca d´aquém mar” tinha intensa atividade para o seu povo. Entre outras, podiam ser na anotados: Real Gabinete Português de Leitura; Liceu Literário Português; Câmara Portuguesa de Comércio; Banco de Portugal; Obras de Assistência aos Portugueses Desamparados; Centros Alcoforense, Santa Cruzense e Trasmontano; Casas do Porto e de Portugal; Banda Portugal e Caixa de Socorros Don Pedro V.
 Dessas instituições, a mais antiga – incluída no programa oficial de visitas do presidente Craveiro Lopes – era o Real Gabinete Português de Leituras, com  120 de vida carioca e um acervo superior a 12 mil livros, revistas, opúsculos e outras publicações editadas em Portugal.
Primeira instituição fundada depois do Brasil independente – criada em 14 de maio de 1837 – o Gabinete funcionava em prédio de arquitetura manuelina – muitos achavam que fosse uma igreja da Rua Luís de Camões, próximo da Praça Tiradentes – e era mantido, exclusivamente, pela comunidade portuguesa na cidade.      
 VIA NADA FÁCIL – O  imigrante português desembarcante no Rio de Janeiro, quase sempre, empregava-se com o pequeno comerciante patrício que, praticamente, dominava a economia citadina e pagava-lhe o salário mínimo.
A imigração portuguesa sempre foi tema sempre presente na imprensa brasileira
Só em 1955, haviam chegado ao Brasil 21.264 portugueses, dos quais 2.901 trabalhavam no comércio. Dessa turma, 13.360 estavam solteiros; 7.481 casados; 395 viúvos e 28 desquitados, sendo 15.688 alfabetizados, ou semi, e 5.576 analfabetos. Mais: 23.640 naturalizaram-se brasileiros, entre a Proclamação da República (em 1889) e 1955, ou apenas 10% de todas as naturalizações.
Pesquisadores sociais brasileiros constataram que os dois grandes motivos da imigração portuguesa para o Brasil da década-1950 era o pequeno tamanho do território da “terrinha” – 560 quilômetros para abrigar cerca de nove milhões de almas, ou uma densidade demográfica de 98 habitantes por quilômetro quadrado – e a afinidade do idioma. Assim, em 80% de suas famílias, havia sempre alguém que atravessara o Atlântico. 
 Tais portugueses chegavam com os bolsos vazios e gastavam cerca de 10.950 dias para se arrumarem economicamente e formarem famílias com filhos e netos brasileiros. Muitos do que voltavam a Portugal viajavam como comendadores de alguma ordem religiosa, beneméritos de instituições beneficentes e sócios remidos do Vasco da Gama. Na “terrinha”, eram chamados de “brasileiros” e não demoravam a sentir saudade do Brasil.
                                              

OS ARQUEIROS DAS COLINA - FRANZ - 19

Um sujeito com cicatrizes por todo o corpo e que levava 21 pontos na cabeça, para evitar um gol, com certeza, estava pedindo. E foi atendido. De quebra, ganhou um apelido: “Maluco”. E o goleiro Franz August Helfreich teve de segurar as brincadeiras. Ninguém iria chamar-lhe de “Alemão”, como induzia-se, pelos documentos do xará seu pai.
Nascido em Niterói, em 22 de maio de 1936, Franz tinha uma boa altura para os goleiros de década-1960: 1m80cm – pesava 73 quilos, media 80cm de cintura e calçava chuteiras de número 40. Casado, com Helena, o goleiro vascaíno conquistara a esposa com a ajuda dos seus olhos e cabelos castanhos escuros que ela tanto gostara. Na verdade, dominância do gen brasileiro da mãe, Irene Lopes Helfreich, de quem Franz herdara o credo católico, com devoção especial por Santa Rita de Cássia.
Pai de Carlos Augusto e de Cristina Helena, depois do futebol, Franz se divertia com cinema, televisão e pesca. Aliás, um dos seus pratos prediletos era a peixada. O outro seu esporte predileto era impedir os “matadores” de “matarem”. Como prova ter sido o goleiro titular e campeão, invicto, da Seleção Brasileira do Sul-Americano de Acesso-1964: 1 x 0 Peru; 1 x 0 Paraguai; 4 x 1 Uruguai; 1 x 1 Argentina e 1 x 1 Argentina.
REGRESSO - Quando Franz voltou daquela disputa, o Vasco da Gama queria tirá-lo do São Cristóvão, pois seus quatro arqueiros – Levis, Marcelo Cunha, Ita e Miltão – andavam muito irregulares. Mas os cartolas da Colina bobearam e o maior rival, o Flamengo, passou na frente. Na Gávea, Franz foi titular absoluto. Mas andou se desentendendo com a sorte. Tinha convocação garantida e anunciada por um membro da comissão técnica da Seleção Brasileira que excursionaria ao exterior, em 1965, quando quebrou a clavícula, em um choque com Jairzinho, do Botafogo: seis meses para a recuperação.
COMO MEIA-TEMPORADA sem jogar é tempão demais no futebol, quando voltou, Franz havia perdido muito espaço, e não teve mais vez. Foi então que o Vasco o contratou. Mas o treinador Gentil Cardoso preferiu usar Valdir Appel e Pedro Paulo, só o lançando no decorrer dos 4 x 1 sobre o Madureira, em 14 de setembro de 1967, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca-1967 – Valdir (Franz), Ari, Brito, Jorge Andrade e Lourival; Oldair e Danilo Menezes; Nado, Nei, Erandir e Luisinho foi a formação.
MARCO ZERO - Cria do Fonseca, de Niteró, Franz jogava, inicialmente, como ponta-de-lança. Do juvenil do Fonseca, foi para o juvenil do Bangu, que pagou-lhe sua primeira grana(Cr$ 800,00 cruzeiros). Mas o primeiro contrato assinou com o América, em 1956. Depois de duas temporadas, mudou-se para o Canto do Rio, onde ficou de 1958 a 1961. Em 1964, já estava no São Cristóvão.
 Após a passagem pelo Vasco, inda defendeu o Olaria, a Seleção Carioca e voltou ao “Santo”, em 1973, o seu fim de linha. A seguir, experimentou ser treinador do time, a até 1976. Em 1977, treinou o Madureira. Depois, trocou o futebol pelo serviço público, do qual, também, já se aposentou. 
                        FOTO REPRODUZIDA DA REVISTA DO ESPORTE

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

HISTORI&LENDAS - EXPULSÃO DO FIELD

1 - Ademir Menezes era um jogador disciplinado. Mas, também, chegou a ser expulso de campo. O fato, por sinal, foi bem explorado pela revista "Goal" (como se escrevia), Ano II, Nº 7, datada de março/abril de 1950. Aconteceu em 5 de fevereiro, em Vasco 3 x 2 Botafogo, pelo Torneio Rio-São Paulo. O jogo rolou em São Januário, com os tentos vascaínos marcados por Ipojucan, Chico Aramburo e Maneca. Diz a publicação que Ademir foi expulso "por desrespeito ao árbitro", Gama Malcher, e que a "Turma da Colina" era: Barbosa , Augusto e Wilson; Ely do Amparo, Danilo Alvim e Alfredo; Tesourinha, Maneca (Álvaro), Ademir Menezes, Ipojucan (Lima) e Mário (Chico).
O 'QUEIXADA' QUEIXOU-SE DO JUIZ E SAIU DE CAMPO COM MUITAS QUEIXAS

 2 -Temporada 2003 - Com três meses defendendo o japonês Urawa, Edmundo rescindiu o seu contrato, alegando saudades da família. E voltou ao Vasco. Criticou a qualidade do grupo e, ao final do ano, foi embora, reclamando de atrasos salariais. Em 2004, já estava no Fluminense, com o aval de Romário, com quem brigara, na década de 1990, e se acertara, em 2003.
                       JÁ NÃO SE FAZEM MAIS DESAFETOS COM ANTIGAMENTE

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

ARQUEIROS DA COLINA - PEDRO PAULO - 18

 Pernambucano, nascido em 29 de junho de 1943, em Recife, este goleiro foi cria de São Januário, partindo do time juvenil de 1963. Quando subiu as aspirantes, tornou-se campeão carioca, em 1964 e em 1966, da categoria existiu entre 1941 e 1970, sem promover a disputa de 1969 – o Vasco da Gama foi o maior ganhador, com 11 títulos ( 1942/43/46/47.
  Pedro Paulo Fonseca da Silva jamais foi badalado pela imprensa, mesmo sendo um goleiro que passava confiança aos companheiros. Chegou a defender pênalti cobrado por Quarentinha, atacante que fez história no Botafogo e tinha um dos chutes mais fortes do futebol brasileiro. Medindo 1m81cm de altura, estava no rol dos considerados de bom tamanho para vestir a camisa de número 1 de sua época. Hoje, seria “baixinho?         
Pedro Paulo esperou pela chance de jogar pelo time principal durante quatro temporadas. Quando sentia-se pronto, foi preterido pelo treinador Gentil Cardoso, que o deixava na reserva até entre os aspirantes. Aborrecido, chegou a pensar em abandonar o futebol e voltar para Pernambuco. Com a queda de Gentil, também pernambucano, e a subida de um outro conterrâneo, o ex-atacante Ademir Menezes, que cuidava das divisões inferiores vascaínas, ele foi aconselhado a ficar e a lutar pela vaga de ser titular, que conquistou.    
 Com Ademir Menezes no comando do time, vários jogadores foram afastados, inclusive ídolos da torcida, como Brito e Fontana, famosa dupla zaga cruzmaltina e jogadores que já haviam vestido a camisa da Seleção Brasileira. Então, Pedro Paulo teve Sérgio e Álvaro, jovens revelações promovidas por Gentil Cardoso, jogando à sua frente. Mas Ademir não durou muito. Foi substituído por um outro ex-jogador vascaíno, Paulinho de Almeida, que o manteve titular, com as voltas de Brito e Fontana à zaga.


Pedro Paulo, Brito, Buglê, Fontana, Lourival e Ferreira, em pé; Nado, Danilo Menezes, Nei Oliveira, Bianchini e Silvinho,
 Com Sérgio e Álvaro, seus contemporâneos nas divisões inferiores, Pedro Paulo sabia que teria (e teve)  protetores de pouca gritaria, mas que jogavam sério. Já a novidade Brito-Fontana colocou diante dele “xerifões” exigentes, que exigiam dos colegas chegada no lance no tempo da bola, no instante exato. Com as duas duplas, ele manteve-se titular durante a campanha que deu ao “Almirante” o vice-campeonato carioca-1968, época em que o Botafogo de Rogério, Gérson, Jairzinho e Paulo César Lima era quase imbatível. Foi campeão carioca de aspirantes em 1964/66/67) e, além de ser atleta, atuava, ainda, como tesoureiro da Fundação de Garantia ao Atleta Profissional-FUGAP-RJ.  Seu primeiro Vasco-base foi: Pedro Paulo; Jorge Luís, Álvaro, Sérgio e Oldair; Paulo Dias e Danilo Menezes; Nei, Adilson, Valfrido e Silva.  
Católico, devoto de Cosme e Damião, o PP mantinha o peso de 74 quilos, bem vigiados pelo treinador Paulinho de Almeida. Além de atleta e diretor da FUIGAP, estudava Direito e tinha por meta repetir o ex-zagueiro Weber, do Madureira, que encerrara a carreira dono de um “canudo” e, naquele 1968, era juiz substituto do então Estado da Guanabara. 
Do goleiro titular vice-campeão carioca-1968, Pedro Paulo foi barrado quando Pinga (José Lázaro Robles, ídolo da torcida vascaína na décadas-1950) substituiu Paulinho de Almeida no comando técnico. Os sete primeiros jogos do time no Estadual-1969 tiveram Valdir Apple em sua vaga. Ele só voltou a jogar em 26 de abril, quando o treinador já era Evaristo de Macedo e o time tendo sido: Pedro Paulo; Fidélis, Brito, Fernando e Eberval; Alcir (Benetti) e Buglê; Nei Oliveira, Adilson (Nado), Valfrido e Silvinho. Disputou mais três partidas como titular e, na quarta, entrou no segundo tempo. Era o dia 11 de maio e, na tarde daquele domingo, no Maracanã, começava a “Era Andrada”, do argentino que foi um dos maiores goleiros da história cruzmaltina. 

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

"SÃO MARTIN CLASSIFICA O "ALMIRANTE"

O "santo" e os fiéis se cumprimenta, em foto de Carlos Gregório Júnior,
de www.crvscodagama.com.br
O grande goleiro apareceu na hora certa. Martin Silva foi o maior responsável pela classificação vascaína à fase de grupos da Taça Libertadores. Durante o tempo regulamentar, a "A Turma da Colina" fez uma de suas piores partidas, levando três gols em 16 minutos, todos por falhas de marcação em sua área.
Completamente envolvido pelo Jorge Wilstermann, física e tecnicamente, o Vasco levou 0 x 4 e ganhou a classificação nos pênaltis, tendo perdido dois – Desabato e Rildo – e Martin defendido três. Andrés Ríos, Yago Pikachu e Wellington converteram as suas, levando a rapaziada para o Grupo 5, juntanso-se a Cruzeiro-MG, Racing-AR e Universidad de Chile.
O primeiro compromisso pela nova etapa será 13 de março, uma terça-feira, diante dos chilenos, em São Januário, a partir das 21h30.

CONFIRA A FICHA TÉCNICA - 21.02.2018 - VASCO 0 (3) X 4 (2) JORGE WILSTERMANN. PRÉ-lIBERTADORES. Estádio: Olímpico Páteria, em Sucre-BOL. Juiz: Wilmar Roldán-COL.. Público e renda: não divulgados. Gols:: Zenteno, aos 5 do primeiro e aos 25 do segundo tempo); Pedriel, aos 10l, e Chávez, aos  16 da etapa inicial. VASCO DA GAMA: Martín Silva; Yago Pikachu, Paulão, Ricardo e Henrique; Desábato, Wellington, Wagner (Rildo) e Evander (Thiago Galhardo); Andrés Ríos e Paulinho (Riascos). Técnico: Zé Ricardo. JORGE WILSTERMANN:  Arnaldo Giménez, Meleán, Alex Silva, Zenteno, Aponte e Saucedo (Jorge Ortiz); Cristhian Machado, Pedriel (Lucas Gaúcho) e Cristian Chávez (Melgar); Serginho e Gilbert Álvarez. Técnico: Roberto Mosquera. 
OBS: o vascaíno Thiago Galhardoi foi expulso de campo.





 

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

FERAS DA COLINA - BRITO RUAS

 O glorioso “Britão da Mangueira”, que não perde um desfile de escola de samba, com a turma rosa-e-verde, esteve no sonhos do time do Rei Pelé, mas nunca vestiu a camisa 3 do Santos. 
O “Kike” fez uma pesquisa em antigas publicações e encontrou, na página 12 da “Revista do Esporte Nº 291, de 3 de outubro de 1964, uma matéria  –  “Os cariocas que o Santos namora” –, cujo texto diz:
 “O zagueiro Brito, por exemplo,  está nas cogitações do grêmio santista há algum tempo. Recentemente, aliás, chegou a ser feito um lance de CR$ 70 milhões (de cruzeiros) pelo passe do beque, mas o Vasco da Gama recusou, dizendo que seu defensor é inegociável. O Santos, porém, não tirou anda Brito de suas cogitações”.
O carioca Hércules Brito Ruas, nascido em 9 de agosto de 1939, foi zagueiro cruzmaltino entre 1957 a 1969. Nesse período, quando não estava sendo  preparado para, futuramente, substituir Hideraldo Luís Bellini, esteve emprestado ao Internacional, de Porto Alegre, em 1958. Pouco depois, foi emprestado a outro Inter gaúcho, o de Santa Maria, pois Bellini era,
Quando voltou, levantou a I Taça Guanabara-1965 e o Torneio Rio-São Paulo-1966, titulo dividido com o Santos de Pelé, o Botafogo de Garrincha e o Corinthians. Como juvenil, aos 19 anos, disputou 35 minutos da final do Torneio de Paris (14.06.1957), o Mundial da época, quando o Vasco foi campeão, mandando 4 x 3 (fora o baile) no melhor do  mundo, o espanhol Real Madrid.  Depois do Vasco, Brito passou por Flamengo, Cruzeiro, Botafogo, Corinthians, Atlético Paranaense e River, do Piauí. Logo, Marivaldo. Brito nunca foi um Santos(s). (foto reproduzida da mesma reviSta citada no texto da matéria).

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

ARQUEIROS DA COLINA - GAINETE -17

Reprodução de www.netvasco.com.br
 Ele foi o goleiro campeão da I Taça Guanabara, em 1965. Carlos Gainete Filho, gerado por Carlos Gainete e Maria Luísa Duarte Gainete, nasceu escorpiano, em 15 de novembro de 1940, na catarinense Florianópolis.
Como 1m76cm de altura – hoje, baixo para um goleiro -, pesando 72 quilos e calçando chuteiras-39, Gainete estava dentro do padrão normal dos goleiros brasileiros do seu tempo. Cabelos castanhos claros, olhos esverdeados e católico, casou-se Marilene e não tinha filhos quando levantou o título da disputa carioca.
Gainete foi estudante de Economia e as suas primeiras propriedades conquistadas com o dinheiro da bola foram um apartamento e um automóvel.
O primeiro salário só chegou a Cr$ 15 cruzeiros, o primeiro contrato foi assinado com o Guarani, de Bagé-RS, e o primeiro clube foi, também, um Guarani, mas de Florianópolis. Mas ele ainda não era goleiro, mas centroavante.
No jogo em que o Vasco venceu o Botafogo de Garrincha, por 2 x 0, e conquistou a I Taça GB, o treinador Zezé Moreira escalou: Gainete; Joel Felício, Brito (capitão), Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luisinho Goiano, Célio, Mário ‘Tilico’  e Zezinho.  
Gainete ficou na história vascaína, também, por um outro motivo: foi o primeiro goleiro a levar um gol oficial de Roberto Dinamite (foto reproduzida de Jornal dos Sports) , que ganhou tal apelido pela potência do chute disparado contra o então camisa 1 do Internacional-RS.

 
 


 

domingo, 18 de fevereiro de 2018

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - JANE, A LINDA PARCEIRA DO MESTRE


A homenageada de hoje é a gloriosa Dona Jane, a mulher um dos maiores craques da história do futebol brasileiro, o meia Zizinho, que disputou dois amistosos com a camisa do Vasco e era o ídolo do "Rei Pelé".
 Jane foi uma das morenas cariocas mais lindas de sua época. A foto mostras isso. Neste abraço ao "Mestre Ziza", como a imprensa chamava o craque, maior nome da Copa do Mundo-1950, ela despedia-se  dele, que partia para um compromisso da Seleção Brasileira no exterior
.
The honoree today is the glorious Mrs. Jane, the wife of one of the best players in the history of brazilian football, Zizinho half, the idol of "King Pelé". Jane was one of Rio's most beautiful brunettes of his time. The photo shows it. In this embrace of the "Master Ziza," as the press called the ace, biggest name World Cup-1950, she said goodbye to him leaving for a

     FOTO REPRODUZIDA DE MANCHETE ESPORTIVA

sábado, 17 de fevereiro de 2018

ARQUEIROS DA COLINA - 16 - BORRACHA

 O Vasco já cedeu sete  goleiros à Seleção Brasileira: Nélson Conceição, Jaguaré, Rei, Barbosa,  Carlos Germano, Régis e Acácio. 
O oitavo poderia ter sido Edson Borracha, caso as negociações com o Fluminense tivessem ocorrido mais cedo. O cara era tricolor, quando foi chamado a disputar a posição no escrete nacional, com o botafoguense Manga e o palmeirense Valdir.
Edson Luiz de Carvalho, o Borracha, nascido em Tarumirim-MG, em 21 de outubro de 1941, esteve tricolor entre 1962 a 1966. Após passar por São Januário, defendeu Bahia; Nacional-AM; Madureira-RJ; Paysandu-PA e Anapolina-GO. Foi parar no Vasco da Gama, em 1966, após uma excursão do Fluminense ao Norte do país, quando, em Belém, desentendeu-se com o zagueiro Valdez e foram aos tapas.  Na volta ao Rio, foi trocado pelo zagueiro Caxias, além de o Vasco pagar mais Cr$ 1 milhão de cruzeiros.
Foto reproduzida do álbum do ex-goleiro vascaíno Valdir Apple  
Edson Borracha começou a aparecer quando o lendário Carlos Castilho precisou fazer uma cirurgia de amídalas. Campeão carioca de aspirantes-1962/1963, o substituiu e fez o nome, em um jogo do Torneio Rio-São Paulo, contra o Corinthians, defendendo um chute do goleador Flávio "Peito-de-Aço", da marca do pênalti, rumo a um dos ângulos da sua baliza. Foi buscar a bola e voltou ao chãoo com ela seguríssima. Aplaudidíssimo, começou a armar o caminho para tornar-se canarinho. Em um dos treinos do escrete nacvional, protagonizou defesa idêntica, em chute de Gerson.
No Vasco das Gama, Edson Borracha estreou com zaga formada por Ari, Brito, Ananias e Mendez. Durante as suas duas temporadas em  São Januário,  jogou nestas formações-bases: 1966: Edson Borracha (Amauri), Ari (Joel/Mendez), Brito, Fontana (Ananias) e Oldair; Maranhão (Alcir) e Salomão (Danilo Menezes/Lorico); Nado (Luizinho Goiano/William), Célio (Acelino) Madureira (Picolé/Paulo Mata) e Zezinho (Tião)
 Em 1967, ele esteve ao lado de: Franz (Édson Borracha/Pedro Paulo), Jorge Luís, Brito (Sérgio), Fontana (Álvaro) e Oldair; Salomão (Paulo Dias) e Danilo Meneses; Nei (Nado, Zezinho), Valfrido (Paulo Mata), Adílson (Paulo Bim) e Silva (Tião/ Luisinho).


O VENENO DO ESCORPIÃO - ESTREPOLIAS DAS FIGURINHAS QUE FUGIRAM DO GIBI

 1 – O governador gaúcho Peracchi Barcelos acabara de inaugurar a Ponte da Concórdia,  entre Quaraí e Artigas, no lado uruguaio. Ao ser convidado pelo governo vizinho para mandar pra dentro uma dose de champanhezinha, em seu território, Barcelos foi obrigado a ficar com o pescoço seco por dentro. Esquecera-se de pedir licença à Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul para dar um chego fora do país – ficou a poucos passos da farra. 

2 – O presidente Costa e Silva visitava a sua terra, a gaúcha Taquari. Quando preparava-se para ir embora e despediu-se do irmão, este o indagou: “Bá! Mas já vais, tchê?” E ouviu de resposta: “Bem que eu gostaria de ficar e comer um grude em sua casa. Mas tenho que ir, o Governo me espera”. Retrucou o irmão: “Mas como enche o saco este tal de Governo, Artur?”

3 – Antes de ir a Taquari, o presidente Costa e Silva fizera questão de visitar Pelotas e uma afilhada, de 16 de idade. A moça era filha de Horcílio Vasconcelos, um grande amigo seu durante as cinco temporadas em que ele comandara o 9º Regimento de Infantaria. Velho amigo, e afilhada ficaram muito gratos pela visita, mas decepcionados porque o presidente não se lembrava do nome da moça: Yolanda, em homenagem à esposa dele e então primeira-dama do país.

4 – Para casar-se, a Miss Rio Grande do Sul, Brasil e Universo-1963, Ieda Maria Vargas convidou para padrinhos o governador gaúcho Perachi Barcelos, o antecessor, Ildo Menegheti, e os mais fortes candidatos à sucessão, o ministro Tarso Dutra e o deputado Florisceno Paixão – estava eleita Miss Namoradinha do Poder.

5 – Durante as escaramuças entre policiais e estudantes, em Brasília, quem se deu bem foi a costureira Maria Luíza, que mantinha aberta, na cidade satélite de Taguatinga, uma portinha por onde entravam, no máximo, dois clientes, por dia. Com o pau quebrando no DF, ela recebeu, em três dias, 96 visitas, pedindo consertos para 74 calças e 22 paletós.Na brincadeira, ela alava para a rapaziada: “Meninos, vejam se vocês brigam mais”.        

7 – O deputado Fernando Gama recebera muitas cartas de eleitores do interior do Paraná, reclamando das altas taxas cobradas pelas prefeituras no emplacamento de carroças. Ao indagar a um dos eleitores reclamões sobre o que fazer para resolver o problema, ouviu: “Deputado, faça um projeto para a placar ser colada no burro, e não na carroça. Aí, vão passar o ano inteiro discutindo isso, e a gente não paga”.

8 - O ministro Carlos Thompson Flores, do Supremo Tribunal Federal, convidou o advogado Carlos Rosa para ser o seu secretário jurídico e a servidora Margarida Silva para secretária da casa – estava formando o primeiro gabinete florido, hippy, da história do STF.         

9 - Um repórter questionou ao ministro Jarbas Passarinho sobre o motivo de tanto empenho pela regulamentação rápida da lei que concedia dois hectares individuais aos lavradores nordestinos. Resposta: “Enquanto a chuva grossa não vem, um chuvisquinho não faz mal nenhum, né mesmo?”

10 - Aproximava-se a campanha eleitoral de 1986. Leonel Brizola convidou Luís Inácio Lula da Silva para um papo no Rio de Janeiro. No meio da conversa, Brizola achou que tivesse conseguido o seu objetivo e cobrou: “Então, tudo ok, né! Eu saio para governador e você a senador”.  Lula rebateu: “Mas como? Já apoio o Jorge Bittar para o governo carioca (já era do Estado do Rio de Janeiro) e eu não quero ser senador por São Paulo e muito menos pelo Rio de Janeiro” -  Lula desapontou o engenheiro (que nunca fincou uma estaca na vida)  e ganhou o apelido de “Sapo Barbudo”.

                   DA COR DE CARREIRA DE JEGUE 
 Piada que corria em Brasília, em 1991. O presidente da República, Fernando Collor de Mello, muito vaiodoso, gostava de exibir-se como superatleta.
Entre outros, Collor deslizava pelo Lago Paranoá a bordo de “jet ski”, jogava vôlei de areia em companhia do astro Bernard e chegou  a anunciar que iria treinar com a Seleção Brasileira que preparava-se para a Copa do Mundo-1990. Nem pilotar aviões de caça F-5 escapou dos seus marketings megalomaníacos. 
Com tantas bravatas, começaram a contar que ele havia convocado o ministro de Relações Exteriores, querendo saber quanto custaria ter a sua última morada no Santo Sepúlcro, em Jerusalém. Ao ouvir que seria por volta de U$ 10 milhões de dólares, indagou ao chanceler: “E Jesus Cristo tinha tanta grana assim?”        
                       REPRODUÇÃO DE FOTO OFICIAL

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

ARQUEIROS DA COLINA - 15 - AMAURI

Certa vez, o então aposentado atacante Telê Santana deu um tempo na aposentadoria, para voltar a jogar, Defendeu o Vasco,  do amigo e treinador Zezé Moreira, que estava na Colina. desde janeiro de 1965. Depois, foi a vez. do goleiro Amauri guardar o pijama para atender o mesmo “Seu Zezé”, um sujeito muito elegante, no trato com as pessoas, e no vestir-se.   
Cria dos juvenis botafoguenses de 1950, Amauri subiu ao time A, cinco anos depois, para ajudar o time de Garrincha ser o campeão carioca, em 1957. Em 1962, debandou-se para o futebol mexicano. Passou dois anos defendendo o Monterrey e mais um com a camisa do Vera Cruz. Em março de 1966, voltou ao Rio de Janeiro, para iniciar-se em uma nova profissão, a de vendedor de passeios turísticos. Durante o ano em que ficara parado, não assistira a nenhum jogo, não conversara, com amigos, sobre o futebol e nem jogaras peladas. Era dedicação total ao novo ofício. Até o dia em que, depois de um treino individual, aceitou o convite do “revertedor”  Zezé Moreira paras participar de dois coletivos com a sua rapaziada.
 Já que mostrara-se, ainda, dando conta do recado, Amauri seguiu Telê e aposentou-se da aposentadoria. Para o sócio Renê Fernandes, na Onitur, a suas empresa, passou a obrigação de gastar mais tempo na organização de um grupo turístico que mandaria para a Copa do Mundo-1966, na Inglaterra. Entre os clientes, um deles, Henrique Rios, diretor do Clube Ginástico Português e chapinha da cartolagem cruzmaltina, fo quem armou para ele treinar com a “Turma da Colina”. Seria, apenas, para perder peso E foi então que tudo recomeçou.
Amauri, no entanto, não viu o Vasco vivendo uma boa temporada. Tanto que, após ter sido o campeão da I Taça Guanabara, no ano anterior, o time do Seu Zezé  somou, apenas, três pontos na Taça GB-66, proveniente de um empate (1 x 1 Bonsucesso, em 18.08) e uma vitória (2 x 0 Bangu, em 08.08), quando ele teve a sua única atuação na competição, na qual os vascaínos terminaram à frente só do “pequeno” “Bonsuça”.
Embora tivesse desaposentado Amauri, o treinador vascaíno Zezé Moreira só dera ao se pupilo uma chance de jogar, durante os dois turnos do Campeonato Carioca-1966. Assim mesmo, entrando no decorrer dos 0 x 3 América, (10.11), em São Januário, substituindo Valdir Appel, que era o reserva imediato de Edson Borracha.
Amauri revezou-se, com  Edson Borracha e Valdir Apple, debaixo das traves cruzmaltinas, durante a temporada-1966.  Seus outros colegas de equipe foram: Ari, Joel, Mendez, Brito, Fontana, Ananias, Oldair; Maranhão, Alcir, Salomão, Danilo Meneses, Lorico; Nado, Luisinho Goiano, William, Célio, Acelino, Madureira, Picolé, Paulo Mata, Zezinho e Tião.   (fotos reproduzidas da Revista do Esporte). 

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

HISTORI&LENDAS DA COLINA - MOLEQUE

1 -  O Vasco da Gama só enfrentou o Juventus paulistano, apelidado por "Moleque Travesso",  em uma só oportunidade: em 27 de maio , um domingo da temporada -1962, quando o convidou a passear pela Colina e e mandou-lhe 2 X 0.  O pernambucano Vevé marcou um gol e o visitante Poças fez um contra o patrimônio, como falavam os "speakers" de antigamente. 

2 - Em 1951, o Vasco da Gama ainda escalava o time mais forte do país. Campeão carioca e base da Seleção Brasileira, era convidado  a navegar por todas as plagas. Em um outro  27 de maio, o  daquela temporada, foi ao Espírito Santo, com o diabo no corpo. Sapecou uma tijolada, por 8 x 4 Vitória local,: 8 x 4, em um domingo, apitado pelo carioca Carlos  ‘Tijolo’ de Oliveira Monteiro. Na rede, os visitantes foram: Ademir Menezes (2), Ipojucan (2), Tesourinha e Friaça,  a mando do treinador Oto Glória, que mandou a campo: Barbosa, Augusto e  Laerte (Clarel); Lola, Danilo e Jorge (Alfredo II); Tesourinha, Ipojucan (Amorim), Friaça, Ademir e Dejayr.  O Vitória alinhou: Louro, Dodoca, Benjamin, Veraldo, Atílio, Venicius (Tom), Lucas, Lago, Miguez, Gessi e Nilson.  

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

ARQUEIROS DA COLINA - VALDIR APPLE-2


                  

 
Reprodução de www.valdirapple.blogspot.com.br


 O Vasco estava concentrado no Hotel das Paineiras e Valdir era colega de quarto do atacante Nado. Pela manhã, o frio atacava. Ser eles não saíssem debaixo dos cobertores, perderiam o café fumegante que seria servido só até as 8h30.

 Naquele dia, Valdir almoçou salada de tomate, feijão com arroz, bife grelhado e purê de batata. De sobremesa, gelatina e água mineral. Depois, todos fizeram uma caminhada.
 Às 13h30, a turma ouviu uma preleção tática do treinador José Lázaro Robles, o Pinga, que deixou os detalhes individuais para o vestiário do Maracanã, antes do aquecimento físico e da tradicional oração católica.

 
JOGO CONTRA O BANGU - O Vasco abriu o placar, por Adilson Albuquerque. Logo em seguida, perdeu um pênalti, com o meia Buglê quase mandando a bola para as arquibancadas do estádio. Aos 44 minutos, o centroavante alvirrubro Dé “Aranha”, dominou a bola de costas para a baliza vascaína, entre a marca do pênalti e a risca da grande área. Girou o corpo e mandou um chamado “sem-pulo”, rasteiro, para o canto direito defendido por Valdir, que fez  grande defesa e ganhou aplausos.

 Valdir levantou-se, coma bola nas mãos, observou as colocações de Eberval e de Silvinho, pela esquerda de sua  área, a fim de repor a pelota para rolar duante aa última volta do ponteiro do cronômetro do juiz Arnaldo César Coelho. E escolheu Silvinho. Foi então que uma tragédia aconteceu.

 - O meu braço fez uma alavanca e a bola saiu forte de minhas mãos. Perdi o equilíbrio. As pontas dos meus dedos tocaram-na, levemente, mudou a sua trajetória e levou-a a chocar-se, com força, com o meio do poste esquerdo do meu arco. E foi parar no fundo da rede, conta Valdir, que havia feito uma “defesa espírita, pouco antes.



SEM TEMPO - Não sobrou minuto nem para uma nova saída de bola. Valdir era consolado pelo atacante adversário Mário ‘Tilico’ e os colegas de time, quando foi cercado pelos repórteres. Explicou o lance esquisto por “acidente de trabalho”. E ouviu aplausos tímidos de alguns torcedores.

 - Cheguei próximo do banco dos reservas. Pinga, Evaristo de Macedo (supervisor), Arnaldo Santiago (médico) e Carlos Alberto Parreira (preparador físico) me aguardavam. Apressaram a minha descida para o vestiário. Atordoado, eu disse: “Espero que ninguém pense em me barrar, alegando falta de condições psicológicas”. O (treinador) Pinga respondeu: “Apenas desça, para evitar maiores assédios”, relata Valdir.
O lance fatal foi reproduzido de www.vascofotos.wordpress.com 
Agradecimento 

No vestiário, Valdir ficou batendo bola, com Parreira, também, treinador de goleiros. Na volta para o segundo tempo, o apoiador Alcir perguntou-lhe se estava tão tranqüilo quanto aparentava. Respondeu afirmativamente. Pouco depois, um repórter ofereceu-lhe um fone de ouvidos, para falar com o maior goleiro vascaíno de todos os tempos, Moacir Barbosa, presente ao estádio.

- Levante a cabeça. Comigo, foi muito pior, disse Barbosa, referindo-se ao gol de Gigghia, que tirou do Brasil o título da Copa do Mundo-1950, naquele mesmo gramado, ante o Uruguai.

Valdir voltou a campo e jogou bem pela etapa final, com o placar de 1 x 1 se mantendo.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

O QUE É QUE O CARNAVAL DA BAHIA TEM? MENINAS NA FOLIA NO PEITO E NA RAÇA

No Carnaval da Bahia, as belíssimas meninas têm peito e raça pra se exibirem na folia, seja cantando no trio elétrico, ou dançando no meio da rua. Isso, a qualquer momento, sem interrupções.
O atento observador site  www.bahiatodahora.com.br clicou esta belíssima musa carnavalesca soltando a voz e mostrando os seus atributos físicos, o que as índias baianas mostraram em Porto Seguro, sem apresentar o mínimo,  menor constrangimento.
Rolou quando as caravelas dos portugueses se afastaram demais para o leste, quando iam para as Índias, e vieram bater em Pindorama. Em Salvador, brinca-se um Carnaval sem vergonha de ser feliz.

In the Carnival of Bahia, the cats are girls have a chest and race to show off in the party, whether singing in the electric trio or dancing in the middle of the street. The www.bahiatodahora.com.br clicked on this beautiful carnival muse, letting go of her voice and showing her physical attributes, which the Bahian Indies showed in Porto Seguro, without the slightest embarrassment, when the caravels of the Portugese moved too far to the east, on a voyage to the Indies, and came to beat Pindorama. In Salvador, a Carnival is played without being ashamed to be happy.

ARQUEIROS DA COLINA - 14 - VALDIR APPLE -1

Chances, ele tinha – várias. Mas as desperdiçava. Brigava com a sorte. As vezes, levava gols que, facilmente, poderiam ser evitados. E tome-lhe banco de reserva. No entanto, Valdir Appel não desistia. Trabalhava duro durante os treinamentos para voltar a merecer a confiança do treinador. Até que se superou e tornou-se titular da camisa 1 do Vasco da Gama.
“Foram muitos treinos e bastante paciência, uma luta tremenda. Muitas vezes, chguei a chorar. Pensei até em arrumar as malas e voltar para Brusque (a sua terra, em Santa Catarina). Mas o amor pelo futebol foi mais forte”, contou Valdir à “Revista do Esporte”, após um ano lutando para ser o dono de sua posição.
 Valdir definia-se como um goleiro bem controlado, que não se deixava levar pela emoção. “Nã sou totalmente frio, mas não me desespero sem mais nem menos”, afirmou à mesma semanária, pela qual criticou os goleiros que fugiam dos treinamentos: “...estão cometendo um crime contra a sua profissão, assinando a sua sentença de fracasso”.
Valdir, nascido em 1º de maio de 1946, jogava com uma boa altura para os goleiros de sua éoca – 1m86cm. Vigiava legal o seu peso de 81 quilos, para não engordar. Seu começo de carreira foi pelo Paisssandu, de Brusque, pelo qual profissionalizou-se, em 1963, e de onde saiu, em 1965, para tentar agarrar bolas para o América-RJ. Com não rolou acordo financeiro com o “Diabo”, foi para a Colina, já que o “Almirante” gostou do seu veneno debaixo das traves e o contratou, em 1966. F campeão carioca nos aspirantes-1966/677.
Mesmo esquecido pela torcida vascaína, porque saiu da Colina há quase meio-século, Valdir está presente, diariamente, na “vida eletrônica” dos amigos, com um belíssimo site em que registra muitas histórias do futebol e de sua carreira -  http://valdirappel.blogspot.com.br. Também, já lançou livros que representam um bom meio de pesquisas para os jovens jornalistas que não conheceram os craques do passado – “Boca do Gol-2006”; “O Goleiro Acorrentado-2010 e “Onde ele pisa nascem histórias-2014”. E o mais importante: é um sujeito boa praça, sempre aberto a um bom papo. 
                              FOTO REPRODUZIDA DO BLOG DO FOCALIZADO

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

O QUE É QUE O CARNAVAL DA BAHIA TEM? BELAS MENINAS MORENAS E DOURADAS

A bela mulher brasileira se inventa e se reinventa. Por exemplo, durante os três dias do  Carnaval, a maior festa popular do país, ela assume várias formas de encantamento: de "Eva Dourada" até o que mais possa imaginar.
Muitas dessas mulheres ficam anônimas assim que o "Carná" passar, como esta que se esbaldou na folia de Salvador e que o "Kike" encontrou folheando o jornal "A Tarde", ao qual agradece pela reprodução da foto que mostra a todo o mundo como é belíssima e criativa a mulher baiana.

The beautiful Brazilian woman invents and reinvents itself. For example, during the three days of Carnival, the most popular party in the country, it takes several formass of enchantment: "Golden Eve" and goes to what else imaginable. Many of these women are anonymous, like this that guzzled in the revelry of Salvador and the "Kike" found flipping through the newspaper "A Tarde", thanks to which the photo reproduction showing the world how the woman is beautiful and creative Bahia.

domingo, 11 de fevereiro de 2018

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - LIDI, PERFEITA PREFEITA OSTENTAÇÃO


Foto reproduzida do facebook de Lidiane
Recentemente, a ex-prefeita da maranhense Bom Jardim, Lidiane Leite, conhecida por "Prefeita-Ostentação"', exibiu momentos de sua vida pelas redes sociais.
Ela encontra-se condenada à prisão domiciliar, desde outubro de 2017, pelo juiz Raphael Leite Guedes.
  Lidiane foi beneficiada pela prisão domiciliar, por ter dois filhos menores, um 11 de idade e um bebê que tinha seis meses à época da condenação. De acordo com o site
www.uol, de onde esta texto foi reescrito, a bela mulher maranhense publicou fotos pela Internet, aparecendo juntamente com os filhos e com marido, Julyfran Catingueira, vereador do  também município maranhense de Lagoa de Pedra. Em uma outra foto, Lidiane aparenta estar em um restaurante com o marido. 
Lidiane, acusada de praticar corrupções, entre 2012 e 2015, apareceu em redes sociais usando roupas caras e exibindo veículos de luxo. Seu advogado, José Berilo de Freitas Leite Neto, informou que ela cumpre prisão domiciliar permitida pelo "entendimento do Superior Tribunal de Justiça, por ser lactante" e nega que ela tenha descumprido as medidas cautelares determinadas pela Justiça para não sair de casa, mesmo com as fotos publicadas nas redes sociais.
  "Ela cumpre a prisão normalmente e é frequentemente monitorada. Caso não estivesse cumprindo, certamente já teria sido reprimida pelo juiz. O monitoramento dela é feito por escoltas policiais", disse o advogado, explicando que as escoltas são feitas pela Polícia Civil.
A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária do Maranhão informou que Lidiane não é monitorada por tornozeleira eletrônica porque o juiz responsável pela sentença não especificou a medida