Campeonato
Carioca-1966- Vasco da Gama x Fluminense se enfrentavam, diante de 17.774
pagantes que deixaram nas bilheterias do Maracanã inflacionados Cr$ 18 milhões,
259 mil e 150 cruzeiros. Aos 38 minutos de pugna, o árbitro José Teixeiras de
Carvalho expulsou de campo o goleiro tricolor Jorge Vitório, o que abria boas
perspectivas para a Turma da Colina
descontar o prejuízo, que já estava em Flu 2 x 0. Porquê boas perspectivas?
Simplesmente, porque o novo goleiro do time tricolor fora ser o artilheiro Mário
que, por sinal, até pouco tempo era artilheiro do Almirante, em São Januário.
Que se soubesse, ele jamais fora um craque com a camisa 1, ados chamados
arqueiros, antigamente.
Rolava a bola – Anoroso, cobrando pênalti, aos
24, e Lula, aos 37 minutos – já haviam batido na rede, quando Vitório foi
“convidado a se retiar do gramado”. Aos 48, nos descontos do primeiro tempo –
hoje, acréscimos – o centroavante Madureira diminuiu para o time vascaíno, que
terminou batido por 2 x 1.
REPRODUÇÃO DA REVISTA DO ESPORTE
Mário Tilico atuou pelo Vasco da Gama, entre 1963 e os inícios de 1966. Havia feito parte de ataques que carregaram troféus para as prateleiras da Rua General Almério de Moura, dos quais o mais importante fora o da I Taça Guanabara-1965. Na temporadas seguinte, tornou-se bi da Taça GB, pelo Fluminense. No jogo em que ELE teve de ser goleiro, os dois times jogaram assim: Vasco: Edson Borracha (Amauri); Ari, Brito Fontana e Méndez; Maranhão e Alcir; Nado, Célio, Madureira e Danilo Menezes, treinados por Zezé Moreira. Fluminense: Jorge Vitório; Oliveira, Caxias, Altair e Basuer; Denílson e Jardel; Amoroso, Mário Tilico, Samarone e Lula, comandados por Elba de Pádua Lima, o Tim.
Preconceito,sim! Infinitamente melhor do que qualquer candidata! Japão
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