Vasco

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sexta-feira, 1 de julho de 2011

TRAGÉDIAS DA COLINA - FABRÍCIO

Há jogadores que a bola castigou bastante. Um deles foi o vascaíno Fabrício Eduardo, campeão brasileiro-1997 e da Taça Libertadores-1998. 
Após 118 jogos cruzmaltinos, sua bola foi murchando, muito por conta de uma tendinite crônica em um dos joelhos. A partir de 2000, ele só defendeu times pequenos, como  Americano, de Campos-RJ; Treze de Campina Grande-PB, e Casemiro de Abreu-RJ, a  sua última aventura, aos 31 de idade, em 2007.
Reprodução de www.netvascop.com.br
Além desses citados, Fabrício Eduardo passou pelo pernambucano Náutico e o paraguaio Libertad, além do América-RJ, também clubes de uma escala de valor menor. Quando viu-se sem mais horizontes no futebol, tornou-se vendedor no mercadão popular da carioca Rua Uruguaiana, negociando equipamentos eletrônicos, celulares e jogos para videogame.
 Um outro fator que fez Fabrício Eduardo desistir da bola foi salário atrasado, tipo “mês com 90 dias”, nos chamados “pequenos”. Não dava pra segurar.
Fabrício foi buscado, pelo Vasco da Gama, no Goytacaz, de Campos, em 1991. Quem o levou foi o seu conterrâneo e zagueiro Tinho. Jogou, pela primeira vez, pelo time A vascaíno, aos 16 de idade, lançado pelo treinador Antônio Lopes, ao lado das promessas que vingaram Felipe, lateral-esquerdo/volante e Felipe e o meia Pedrinho, que chegaram à Seleção Brasileira principal.
 Como não era de marcar gols, Fabrício Eduardo tem uma passem “cafuringuesca” em sua carreira: enfrentando o Bahia, em 1996, desviou, em cabeçada, a bola chutada por
Ramon, em cobrança de escanteio. O árbitro, no entanto, considerou gol olímpico do companheiro.               

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