Na década-1960, ele era um dos "cara" da Colina. Paulista, de Santos, viveu entre 10 de dezembro de 1940 e 20 de dezembro de 2010. Batizado e registrado, civilmente, por João Farias Filho, tinha o apelido de Lorico. Era meia, jogava o fino e sabia liderar. Mas não passava dos limites de São Januário.
Mas porquê Lorico não ia muito mais longe? Simplesmente, porque rolava a bola pelo mesmo período em que a Seleção Brasileira tinha Didi e Gérson para a sua posição. Que pena! Jogava tanto o Lorico, que um dos maiores ídolos do futebol canarinho na década-1980, o meia corintiano Sócrates, fazia questão de contar que, em seu início de carreira, no Botafogo de Ribeirão Preto, se mirava muito no ex-meia que o Vasco buscara na Portuguesa Santista, ao final de 1960, para formar um meio-de-campo inesquecível com Maranhão, nos tempos do esquema tático 4-4-2.
Embora não fosse um goleador, Lorico era, também, de comparecer à rede. As vezes, marcando até mais de um gol. Além do Vasco e da Portuguesa Santista (1959/60), ele defendeu a Prudentina-SP (1966/67); a Portuguesa de Desportos (1973/76); o Noroeste de Bauru-SP (1976/78) e Botafogo de Ribeirão Preto, no mesmo 1978.
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