Vasco
domingo, 31 de março de 2013
FELIZ PÁSCOA, GALEARA CRUZMALTINA!
PRIMEIRO GOL OLÍMPICO NO BRASIL
Tinha de ser um feito cruzmaltino.Primeiro time brasileiro campeão no exterior; primeiro campeão mundial de futebol de areia; primeiro carioca a excursionar à Europa; primeiro brasileiro a ter um artilheiro de Copa do Mundo; primeiro a ter um capitão erguendo a Taça Jules Rimet, primeiro campeão no Maracanã e time do primeiro gol olímpico no Brasil O time do grande feito da época, já que os uruguaios eram campeões olímpicos, foi: Valdemar, Espanhol e Itália; Brilhante, Nési e Lino; Pascoal, Russinho, Claudionor, Tales e Santana. O Wanderers teve: Cabrera, Tomasini e Tagrese; Labrada, Lobos e Carrica; Godoi, Conte, Ochiusso, Cacanelo e Farradan. Foto reproduzida de Revista do Vasco |
sábado, 30 de março de 2013
HISTÓRIA DO KIKE - MARACA FLAPOVAÇO
Aírton (E), ao lado de Paulo Choco, ajudou a levar ao estádio 80% de 210 mil almas
Era a tarde do domingo 15 de dezembro de 1963. Pelas catracas do estádio haviam passado 177.020 pagantes. Juntados as associados do mandante Flamengo (dispensou cobrança destes), convidados oficiais (Maracanã gerido pela Prefeitura-RJ), pessoal de imprensa e carteirada da Federação Carioca de Futebol, o público total chegava a 194.603, embora tivessem falado em 210 mil, com maioriísima rubro-negra, indiscutivelmente.
Aquele fora - ainda é – o maior público do futebol entre clubes, em estádios brazucas, superior ao de Brasil 1 x 2 Uruguai (16.07.1950), do final da Copa do Mundo, no mesmo local, quando registrou-se 173.800 pagantes e calculou-se o total de 199.800, com os penetras. Naquele dezembro, além de campeão carioca, o Flamengo tornou-se campeão em povão. Nem a Seleção Brasileira o superava no coração da galera – a terceira maior afluência de público no Maracanã foi 174.599, em Brasil 4 x 1 Paraguai (21.03.1954), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
Campeão nas bilheterias, para ser campeão estadual, o Flamengo precisava d: 13 temporadas após perder a Copa o Mundo como treinador do escrete nacional, Flávio Costa era o comandante do seu time, naquela tarde. “Ele era conhecido como o técnico dos vice-campeonatos.... deixava os títulos ... escorrerem ... na hora das grandes decisões”, escreveu a revista O Cruzeiro.
Rolou a bola e o “Professor” Flávio Costa, precisando só do empate para se livrar de um estigma, mandou a sua rapaziada tentar o gol. Lá pelas tantas do primeiro tempo, ponta-direita rubro-negro Espanhol (José Armando Ufarte Ventoso) desperdiçara boa chance de gol. Depois, o ponteiro-esquerdo tricolor Escurinho – que os rubro-negros juravam estar impedido - ficou com o gol vazio à sua frente. A torcida do Fluminense comemorou antes da hora e Escurinho viu a bola batendo na rede. Mas o goleiro rubro-negro Marcial conseguiu rebatê-la. Estava feia a coisa para o “Professor”. Pelo jeito, o tabu persistiria.
Veio o segundo tempo e o Flamengo iria defender o mesmo gol no qual Gigghia marcara o tento da vitória uruguaia sobre Flávio Costa, em 1950. Para os supersticiosos....! Flamengo e Fluminense, no entanto, fizeram um jogo muito mais pegado do que técnico, o que serviu para o “Professor” pular dentro do túnel rubro-negro, quando o juiz Cláudio Magalhães apitou o final, com 0 x 0, e ele gritou: “Flamengggôôô!” – 13 temporadas depois, era a volta por cima, graças a: Marcial; Murilo, Luís Carlos ‘Gaúcho’ Freitas, Ananias e Paulo Henrique; Carlinhos e Nelsinho; Espanhol, Aírton Beleza (foto/E), Geraldo José e Osvaldo ‘Ponte Aérea’ Taurisano. O Fluminense teve: Castilho; Carlos Alberto Torres, Procópio, Dari e Altair; Oldair e Joaquinzinho; Edinho, Evaldo, Manuel e Escurinho.
sexta-feira, 29 de março de 2013
VASCO-PÁGINAS - TAÇA TEREZA HERRERA
quinta-feira, 28 de março de 2013
VASCO NAS TERRAS DA MARQUESA
quarta-feira, 27 de março de 2013
BARBOSA: ANIVERSARIANTE DO DIA
terça-feira, 26 de março de 2013
ANIVERSARIANTE DO DIA – ODVAN
segunda-feira, 25 de março de 2013
INDAGADAS SOBRE AS HISTORI & LENDAS
domingo, 24 de março de 2013
ZICO TÁ NO VASCO COM PELÉ
Zico foi vascaíno por 45 minutos |
REIS NA COLINA – Grandes craques do futebol brasileiro do passadão vestiram a jaqueta cruzmaltina. Na década-1930, o lateral-direito Domingos da Guia, o apoiador Fausto dos Santos e o goleador Leônidas da Silva. Em 1955, Zizinho foi emprestado ao Vasco, pelo Bangu, para participar de um torneio contra times argentinos. Era um desejo do “Mestre Ziza” voltar a atuar ao lado do seu amigo Ademir Menezes. E, então, encarou o Independiente (1 x 4), em 27 de dezembro e o Racing (3 x 2), três dias depois.
Um ano depois, foi a vez de Pelé estar vascaíno, pelo Combinado Vasco/Santos. Fez quatro jogos – 6 x 1 Belenenses-POR; 1 x 1 Dínamo Zagreb-IUG; 1 x 1 Flamengo e 1 x 1 São Paulo – e foi descoberto pelo treinador Sílvio Pirillo, da Seleção Brasileira.
Pelé reproduzido da revista Grandes Clubes |
sábado, 23 de março de 2013
LELÉ: ANIVERSARIANTE DO DIA
sexta-feira, 22 de março de 2013
JORGE: ANIVERSARIANTE DO DIA
Nascido em 22 de março de 1924, em Recife, este pernambucano (até 30 de julho de 1998) viveu o final de sua vida no Rio de Janeiro, sempre lembrado pelos torcedores vascaínos mais antigos, por ter sido o lateral-esquerdo do "Expresso da Vitória", o grande esquadrão vascaíno comandado pelo treinador uruguaio Ondino Vieira. Jorge era considerado um grande marcador. Inclusive, muitos o consideram o melhor da posição no clube, em todos os tempos. Campeão carioca nas temporadas de 1945/47/49/50/52, fez parte também, da equipe campeã sul-americana de clubes, em 1948, no Chile, e do Torneio Rivadávia Corrêa Meier, em 1953. Foi, também, o titular da lateral-esquerda da Seleção Carioca campeã brasileira de 1946.
Flávio Costa e Jorge em uma visita a São Januário |
A “Taça Rivinha” antecedeu à Copa dos Clubes Campeões de Futebol da Europa, promovida pela União Europeia de Futebol (primeira na temprada 1955/56), enquanto as disputas oficiais da Confederaçao Sul-Americana de Futebol só surgiram a partir de 1960. Por isso, os torcedores cruzmaltinos dizem que foram bicampeões mundiais no tempo em que não havia disputas internacionais oficiais, referindo-se ao Torneio de Paris-1957 e ao “Rivinha-1953”. No entanto, a FIFA considera esta última disputa, apenas, como torneio internacional.
Jorge Sacramenteo foi campeão, como o treinador Flávio Costas escalando esta formação: Ernâni, Augusto e Haroldo; Ely, Danilo e Jorge; Sabará, Maneca, Ipojucan, Pinga e Djayr. Os placares foram: 07.06.1953 – Vasco 3 x 3 Hibernian-ESC; 16.06 – Vasco 2 x 1 Fluminense; 21.06 – Vasco 2 x 1 Botafogo; 24.06 – Vasco 4 x 2 Corinthians; 28.06 – Vasco 3 x 1 Corinthians; 01.07 – Vasco 1 x 0 São Paulo; 04.07 – Vasco 2 x 1 São Paulo.
INGRATIDÃO - Mesmo tendo sido considerado um dos melhores jogadores de sua posição em seu tempo, Jorge Sacramento jamais foi convocado para a Seleção Brasileira. Nem mesmo por Flávio Costa, que fora seu treinador em seu auge. Dos craques vascaínos do "Expresso da Vitória", ele foi o garnde injustiçado – os outros titulares, também, não convocados, entre 1948 e 1951, quando Jorge foi titular absoluto, foram o zagueiro Sampaio; o apoiador Laerte; o centroavante Dimas e o ponta-esquerda Djayr.
quinta-feira, 21 de março de 2013
JAIR ROSA PINTO - ANIVERSARIANTE
O Vasco foi buscá-lo no Madureira, em 1943, juntamente com Isaías e Lelé, que arrasavam no “Tricolor Suburbano” e eram chamados de ‘Os Três Patetas”, em alusão a um trio de comediantes do cinema norte-americano.
quarta-feira, 20 de março de 2013
VASCO DAS CAPAS - DANILO MENEZES
terça-feira, 19 de março de 2013
ANIVERSARIANTES HOJE - VÁGNER
segunda-feira, 18 de março de 2013
POR QUEM TORCE O PRESIDENTE?
JK e Craveiro Lopes na Triuna de Horna de, São Januário, acompanhando um desfile |
João Goulart, o "Jango", que estaria aniversariando hoje (nasceu em 1º de março de 1919), não teria nenhum motivo para ser torcedor vascaíno. Ele teve, realmente, grande ligação como futebol, quando jovem, quando foi zagueiro titular do time juvenil do Internacional. Por causa daquilo e para não perder a ocasião, em 1963, quando ele comandava o governo brasileiro, o clube colorado divulgou que lhe concederia um título de sócio proprietário e o convidara para inaugurar a sua nova sede social e o estádio que erguia, o Beira-Rio. Fora isso, o "Kike" não encontrou nenhuma ligação janguista-cruzmaltino e, também, nenhuma declaração dele neste sentido.
domingo, 17 de março de 2013
TRAGÉDIAS DA COLINA - PERNAMBUQUINHO
Almir tinha veronha na cara ei chorou após a goleada |
sábado, 16 de março de 2013
O "KIKE" PROCURA PELA PRELIMINAR Nº 17
A revista informava sobre o jogo do dia, fatos históricos, entrevistas, estatísticas e outros dados importantes. Produzido pela Stadium Comunicação (de Curitiba), a Nº 1 teve o meia Carlos Alberto e o presidente Roberto Dinamite na capa (foto/E) e distribuição pomposa. Divulgadores uniformizados a entregaram aos torcedores que chegavam para prestigiar Vasco x Atlético-PR, na noite do sábado 19 de julho de 2010, em jogo do Brasileirão. A gratuidade era compensada pelos “royalties” recebidos sobre os anúncios.
Na época, Brenno disse à imprensa que o fato de o Vasco ter tanta história tornava-se difícil a escolha do tema. De sua parte, Denis contou que fazia o esboço e passava ao colega. Aprovado, trabalhava em um desenho de página inteira, usando pincel e bico de pena”.
O Vasco projetou 15 mil exemplares para os jogos em São Januário e 80 mil nos grandes clássicos no Maracanã. Na última edição, a Nº 17, a capa (foto/D) foi Juninho Pernambucano, em sua segunda passagem pela Colina. O “Kike” conseguiu o link de 16 edições, que estão á sua disposição, procurando no arquivo do blog.
sexta-feira, 15 de março de 2013
ANIVERSARIANTE - VALDIR
Valdir comemora um gol sobre o Fla, nos 3 x 1 de 27 de fevereiro de 1994 |
O carinha bigodudo foi campeão estadual por quatro vezes – 1992/93/94/2003 – e ganhou quatro títulos fora de casa – Torneio de Verão Jose de Trujillo-1991; Trofeus Cidade de Zaragoza e de Barcelona, e Torneio João Havelange-1993. De quebra, deixou 144 gols em sua história cruzmaltina.
Carioquíssimo, nascido em 15 de março de 1972, a bola de Valdir era indissociável da jaqueta cruzmaltina, mesmo tendo vestido outras. No entanto, em São Januário a sua carreira teve mais realce, tendo sido “Fera da Colina” por cinco temproadas: 1992 a 1994; em 2001 e em 2003.
"O Vasco me acolheu. De repente, passei a ser visto no Maracanã, por 130, 140 mil torcddores. O Vasco é a minha casa...vai ser a minha casa sempre", disse ele, em 2008, à " TV Lance".
O Vasco descobriu Vadir, em 1991, no Camo Grande-RJ. Em 1992, ele já mostrava o seu veneno ao novo time,
ajudando-o a carregar Taça São Paulo de Futebol Júnior, da qual fora
fundamental na única conquista do clube nesta que é a maior disputa nacional
do gênero. De quebra, ainda foi campeão estadual. Cartão de visitas apresentado,
em 1993, ele já era o principal artilheiro do Estadual-RJ,
com 19 bolas no barbante. E comprovou ser um cara copoeiro, bisando e
‘trizzzando’ as carregadas de canecos pra Colina, em 1992/93/94.
Destro, e com uma boa altura para
um centroavante, 1m79cm, Valdir incomodava demaiss. Não teve
jeito para o “Almirante” segurá-lo em sua esquadra. O São Paulo o levou, em
1995. Ficou por uma temprada, e foi ser ídolo da torcida do Atlético-MG.
Não deu pra demorar muito pelo terreiro do "Galo", pois o português Benfica
estava lá na esquina, esperando-o para fazer os seus gols de 1996. Mas os atleticanos não gostaram de ficar sem um sujeito íntimo das redes. Foram ‘rebuscá-lo”,
para as temporadas 1997/98, quando comandou o ataque campeão das Copas
Conmebol e Centenário de Belo Horizonte, ambs em 1997, e da Taça Governador
de Minas Gerias, em 1998.
Em 1999, Valdir passou por Botafogo e Santos; E, no abrir de um novo século, fez a sua terceira passagem pelo Atlético-MG. Em 2001, no entanto, estava de volta à Colina, para ‘reinfernizar’ a concorrência. Ficou até 2003, foi campeão estadual e artilheiro da disputa, repetindo um atrevimento de “um time de temporadas passadas”. Incorrigível fazedor de gols, Valdir saiu, mais uma vez. Os cartolas do Al Nasr chegarem, com os seus petrodólares e o levaramem, em setembro de 2004. Foi embora, deixando registrado: principal artilheiro do Estadual do ano, com 14 tentos. Em 2005, já Dubai que queria os seus serviços. Não deu sorte, pois sofreu uma grave lesão no joelho esquerdo e precisou “cair na faca”. Era o fim de linha de um cara bigodudo que colocara oito faixas com o fardamento cruzmaltino. Fez mais do que cabelo, barba e bigode na pequena área. (Foto principal, de dkvulgaçãol, reproduzida de www.crvascodagama.com.br. As duas outras de anúncios de vendas de bonecos e de álbum de figurinhas). |