Vasco

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terça-feira, 30 de abril de 2013

ANIVERSARIANTE – MÁRIO TRAVAGLINI

O Vasco queria um treinador, indiscutivelmente, competente e moderno. Então, o paulistano Mário Travaglini era o “cara”. Principalmente, por ser um ideólogos da modernização do futebol brasileiro da década-1970, à base da dobradinha esquematização tática/versatilidade do atleta, o que vinha emplacando nos gramados europeus, como demonstrara o “Carrosel Holandês” do técnico Rinus Mitchel, que encantara o mundo durante a Copa de 1974, na Alemanha.
 Além de ideias modernas, Travaglini era um ganhador. Para comandar a sua rapaziada, o Vasco levou em consideração o seu currículo registrar os títulos de campeão paulista-1966 e brasileiro—1967, ambos pelo Palmeiras. E acerto na careca. Isto é, com o careca. Mário levou a “Turma da Colina” ao título de campeão brasileiro de 1974, o primeiro conquistado por um clube carioca. Definiu um time-base – o do último jogo teve Andrada; Fidélis, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir e Zanata; Jorginho Carvoeiro, Ademir, Roberto Dinamite e Luis Carlos Lemos – e, em 28 jogos, ganhou 12 (42,86%) – empatou mais 12 e tropeçou só em quatro (14, 29%).
Travaglini  tinha o time nas mãos. Sua rapaziada era muito disciplinada, só passando por duas expulsões de campo. E o melhor: com amor às redes. “Balançou a roseira”, por 33 vezes, à média de 1,18 por compromisso – a defesa falhou em 18, ou 0,64 de média. Como o Vasco não emplacou na Taça Libertadores de 1975, Travagalini encerrou, por ali, o seu ciclo em São Januário. Pior para os cartolas cruzmaltinos, pois o rival Fluminense o levou e ele ganhou o Campeanto Carioca-1976. “Recomprovando” a sua competência, a Seleçãoa Brasielira o requisitou para supervisionar os seuas trabalhos rmo à Copa do Mundo de 1978, na Argentina.
Para não perder o costume de  ser campeão, Tavaglini levou aa taça de paulista de 1982, com os corintianos. Em 83, foi vice, pelo São Paulo. Voltou ao Palmerias, em 84. Em 87, dirigiu o time do Vitória da Bahia. No inicio da década-1990, encerrou a sua história dentro dos gramados. Esteve colmo presidente do Sindicato dos Treinadores Profissionais de Futebol de São Paulo, e em 2008, lançou a sua biografia: "Mário Travaglini - da Academia à Democracia", escrita por Márcio Trevisan e Helvio Borelli.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

PRIMEIRO VASCO X FLAMENGO

 EM 29 DE ABRIL DE 1923 começa a maior rivalidade do futebol carioca, e uma das maiores do desporto brasileiro. Vasco x Flamengo se enfrentaram, pela primeira vez, naquele dia, pela terceira rodada do Campeonato Carioca da Primeira Divisão, na qual a “Turma da Colina“ estava estreando, após passar pela Terceirona e pela Segundona.
O futuro “Clássico dos Milhões” foi no campo da Rua Paysandu e o Vasco vence, por 3 x 1, ante uma plateia de 25 mil pagantes. E foi vitória de virada. No primeiro tempo, o Fla andou na frente, com gol de pênalti. No segundo, com gols de Cecy (2) e Negrito, os vascaínos deram a volta por cima no placar, e poderiam ter goleado, pois os rubro-negros nãotiveram preparo físico para segurá-los.
Treinado pelo uruguaio Ramón Platero, o Vasco ganhou do Flamengo no primeiro jogo oficial entre ambos, formando com: Nélson, Leitão e Cláudio; Nicolino, Claudionor e Artur; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Cecy e Negrito.
Depois daquilo, na década de 1920, os dois times totalizaram 12 jogos pelo Campeonato Carioca, com seis vitórias cruzmaltinas e dois empates. Confira: 29.04.1923 - Vasco 3 x 1 Flamengo; 08.07.1923 - Vasco 2 x 3; 28.06.1925 - Vasco 0 x 2; 15.11.1925 - Vasco 1 x 1 Flamengo; 13.05.1926 - Vasco 2 x 2 Flamengo; 12.09.1926 - Vasco 2 x 1; 19.06.1927 - Vasco 0 x 3; 04.09.1927 - Vasco 1 x 2; 03.06.1928 - Vasco 3 x 0; 30.09.28 - Vasco 2 x 1; 14.07.1929 - Vasco 3 x 2; 27.10.1929 - Vasco 1 x 0.
ERA MARACANÃ – A data 29 de abril é lembrada, também, pela rapaziada, por o Vasco ter aplicado a sua maior goleada sobre o Botafogo, que foi a maior, também, da “Era Maracanã”: 7 x 0, em jogo dominical, assistido por 18.692 pagantes e apito de Carlos Manoel Calheiros Faria.
 Romário (3), Juninho Paulista (2), Pedrinho e Euller foram os “matadores”. O time, treinado por Joel Santana, teve: Hélton; Maricá, Géder, Odvan e Jorginho Paulista; Fabiano Eller, Paulo Miranda, Juninho Paulista (Zada) e Pedrinho (Viola); Euller (Dedé) e Romário.
Nos anos 2000, até 210, o Vasco encarou o Botafogo em 14 partidas oportunidadaes, pelo Campeonato Estadual-RJ. Confira: 09.04.200 - Vasco 0 x 0 Botafogo; 07.06.2000 - Vasco 0 x 0 Botafogo; 29.04.2001 - Vasco 7 x 0 Botafogo; 18.02.2002 - Vasco 1 x 0; 29.05.2002 - Vasco 2 x 2 Botafogo; 08.06.2002 - Vasco 0 x 1; 26.01.2003 - Vasco 1 x 1 Botafogo; 08.02.2004 - Vasco 1 x 1 Botafogo; 30.01.2005 - Vasco 1 x 1 Botafogo; 22.01.2006 - Vasco 3 x 5; 01.04.2007 - Vasco 0 x 2; 11.04.2007 - Vasco 4 x 4 Botafogo; 02.02.2008 - Vasco 2 x 3; 12.03.2009 - Vasco 4 x 1; 24.01. 2010 - Vasco 6 x 0; 21.02.2010 - Vasco 0 x 2.

 

domingo, 28 de abril de 2013

VASCO DAS CAPAS - PINGOU VASCAÍNO


Esta é a tradicional foto para a qual os "os homens das lentes" pedem, antes dos jogos, para atros dos times preliantes posarem. Nesta, o vascaíno Pinga aparece ao lado do rubro-negro paraguaio Benitez, na capa da revista "Esporte Ilustado" Nº 880, de 17 de fevereiro de 1955.
 José Lázaro Robles era o verdadeiro nome de Pinga, nascido em 11 de fevereiro de 1924, em São Paulo. Viveu até 7 de maio de 1996 e foi vascaíno entre 1953 a 1962. Antes, passara por Juventus-SP (1943/1944) e, depois, em 1962/1964), pela Portuguesa de Desportos-SP (1945/1952).
 Pela Seleção Brasileira, fez dois jogos na Copa do Mundo-1954, com uma vitória e um empate, marcando dois gols. No total, foram 19 jogos, 13 vitórias, 3 empates, 3 derrotas e 10 gols.
 Desse jogos, 17 foram contra seleções nacionais – 11 vitórias, 3 empates, 3 derrotas e os 10 tentos. Diante de clubes/combinados, dois triunfos, em dois compromissos. Títulos: Pan-Americano-1952 e Taça Oswaldo Cruz-1950/1955.


 

sábado, 27 de abril de 2013

PRESIDENTE JK VISITA SÃO JANUÁRIO

 Em 27 de abril de 1957, o presidente Juscelino Kubitscheck separou um tempinho em sua agenda, para comparecer ao estádio de São Januário e assistir a abertura dos VII Jogos Infantis do Rio de Janeiro. Esteve na tribuna de honra do estádio cruzmaltino, também, para se encantar com a abertura dos “Jogos da Primavera”, e para participar de uma homenagem ao seu colega português Craveiro Lopes, em junho de 1957.   
JK foi o quarto chefe da nação a visitar a casa cruzmaltina, por ocasião daquela grande festa desportiva, promovida pelo “Jornal dos Sports”. Antes dele, fizeram o mesmo os presidentes Eurico Gaspar Dutra, Getúlio Vargas e Café Filho. Depois, na década-1960, João Goulart e Castelo Branco.
Os “Jogos da Primavera” foram uma espécie de “olimpíada carioca”, em duas semanas de setembro, reunindo, anualmente, 20 mill estudantes/atletas de clubes e colégios da cidade do Rio de Janeiro. Além de competições, havia, também, a eleição de uma raínha. Era na abrtura que o presidente da República
comparecia.                                     
Realizados, entre 1949 e 1972, a grande competição estudantil era bancada, integralmente, pelo diário cor-de-rosa, que não aceitava patrocinadores. Até dispensou a ajuda de Dutra, em 1949. No máximo, permitiu à loja de materiais esportivo “Superball” oferecer  bolas e medalhas, sem se divulgar por isso.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

VASCO 7 X 0 FLAMENGO - DEPENOU URUBU

Esta foi de botar Urubu pra voar. O ano foi o de 1926. Corria o primeiro turno do Campeonato Carioca e o Vasco mandou 7 x 0 pra cima do Flamengo, a sua maior goleada sobre o seu maior rival. Era 26 de abril de 1931, numa tarde de domingo, em São Januário. Russinho marcou quatro gols – aos  5 e 30 minutos do primeiro tempo, e aos 14 e aos 43 do segundo. Mário Mattos, aos  27 e 34 da etapa inicial, e Santana, aos 4 da etapa final, completaram o massacre – a data tem outra goelada: 6 x 0 sobe o Madureira, em 1969.
VASCO 7 X 0 FLAMENGO - Embora a partida tivesse sido fácil, para os anfitriões, houve momentos de grande nervosismo, culminando com as expulsões de campo de Fausto e do rubro-negro Penha, ainda no primeiro tempo - aos 37 minutos. O jogo teve apito de Leandro Carnaval e a Turma da Colina foi: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto (Nesi) e Mola; Baiano, Oitenta e Quatro, Russinho, Mário Mattos e Sant´Anna. Por aquele tempo, os excluídos poderiam ser substituídos, o que permitiu ao treinador Harry Welfare colocar Nesi na vaga do “Maravilha Negra” - Welfare, o comandante do time, era um inglês que por aqui chegara, em 1912, para ensinar a sua língua aos alunos do Colégio Anglo-Brasileiro. Como era bom de bola, jogou por um dos rivais do Vasco. Depois, foi treinador cruzmaltino, de 1927 a 37, e em 1940.

VASCO 6 X 0 MADUREIRA, em 26 de abril de 1969, foi num sábado, no Maracanã, valendo pelo Campeonato Carioca. O nome do jogo foi o centroavante Nei, autor de três gols. Valfrido, Silvinho e Raimundinho completaram o placar.
VASCO 6 X 0 MADUREIRA, em 26 de abril de 1969, foi num sábado, no Maracanã, valendo pelo Campeonato Carioca. O nome do jogo foi o centroavante Nei, autor de três gols. Valfrido, Silvinho e Raimundinho completaram o placar.
O CARA – Autor de quatro gols no ‘Massascre de São Januário, Russinho, isto é, Moacir Siqueira de Queiroz,  foi o artilhleiro dos Campeoantos Cariocas de 1929 e 1931. Em 1930, ele foi eleito o melhor jogador do Rio de Janeiro, durante o Concurso Monroe, promovido pela Grande Manufactora de Fumos Veado, recebendo quase três milhões de votos da tocida cruzmaltina. Seu prêmio foi uma “Baratinha”, um automóvel conversível da Chrysler, zero km, lhe entregue em 15 de junho de 1930, numa tarde de domingo, em São Januáriuo, diante de grande público. Fotos/ O Malho Nº 1449, de 21 de junho de 1930). 
 RESUMO: 26.04.1931 0 Vasco 7 x 0 Flamengo; 26.04.1936 – Vasco 2 x 0 Galícia-BA; 26.04.1942 – Vasco 1 x 1 Flamengo; 26.04.1953 – Vasco 1 x 1 Flamengo; 26.04.1967 – Vasco 1 x 0 Botafogo; 26.04.1969 – Vasco 6 x 0 Madureira; 26.04.1975 – Vasco 1 x 1 Bonsucesso; 26.04.1987 – Vasco 2 x 1 Botafogo; 26.04.2001 – Vasco 3 x 2 Bangu
COISA DE GENTE GRANDE - Convenhamos que, goleadas à parte, o Vasco é grande porque o Flamengo também é. Se assim não o fosse, a história do futebol carioca não seria tão rica, pois a rivalidade é que motiva o torcedor. Cada um conta mais vantagens, sem falar das lendas que inventam. A ligação Vasco-Flamengo é tão grande que, segundo Mário Filho, o maior cronista esportivo já surgido no Brasil, a "Turma da Colina"  tinha ciúme do Fla-Flu. Queria o rival só pensando nele.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

ANIVERSARIANTE – DORIVAL JÚNIOR

Entre 1982 e 2008, o treinador Dorival Júnior já havia passsado por 18 clubes. Foi quando o Vasco resolveu apostar nele, para tirar o seu time da Série B do Campeonato Brasileiro, que disuptaria, em 2009. A queda, no Brasileirão da temporada anterior fora a maior tragédia da história cruzmaltina, que contava com quatro títulos na disputa – 1974, 1989, 1997 e 2000.
Sobrinho de Dudu, (Olegário Toloi de Oliveira), um dos maiores apoiadores defensivos do futebol brasileiro da década-1960, Júnior, seu nome de atleta, seguiu o caminho familia e fez sucesso, também, com a camisa do Palmeiras. Mas seria como treinador que apareceria mais. Antes de chegar à Colina, já tinha os títulos de campeão catarinense-2003/2004, pelo Figueirense; pernambucano-2006, pelo Sport Recife, e paranaense-20078, pelo Coritiba.
No Vasco, Dorival Silvestre Júnior, nascido em 25 de abril de 1962, em Araraquara-SP, armou um tme para ser campeão. Tendo por base  Fernando Prass; Paulo Sérgio, Vilson, Gian e Ramón; Nilton e Amaral; Carlos Alberto e Alex Teixeira; Adriano e Elton, sua rapaziada foi a que mais vcenceu (22 jogos); a que menos perdeu (seis); a que teve o melhor saldo de gols (29); o maior acerto nos passes (89%) e a defesa menos vazada. E, ainda, o principal artilheiro, Élton, com 17 gols.  Foi campeão, antecipadamente. 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

VASCO TEM FREGUÊS "ESFRIA-SOL"

Tenho um amigo que  vive pegando no meu pé, porque o Botafogo ganha todas as decisões contra o Vasco. O meu tio Dedé manda eu responder  que o time deles sempre foi um ‘esfria sol’ pra gente. Pode me informar uma preliminar em que eles esfriaram o termômetro?” Pedro Osório, de Barra Mansa-RJ.
Pois é, Pedro! Futebol tem disso. O Botafogo é freguês, desde o primeiro jogo contra o Vasco, em 23 de abril de 1923. Deve 52, dificílimo de tirar. Como os dois times só se encontram, atualmente, quatro vezes por temporada, os vascaínos teriam que passar 13 anos perdendo todas, para eles igualarem a conta. Mas, realmente, levam a melhor nas decisões. A rapaziada só se deu bem na decisão do Torneio Inicio de 1944 e na Taça Guanabara de 1965.
 No que diz respeito aos “apaga-sol”,  prezado “vasconauta”, já houve muitas rodadas-duplas no futebol carioca. O “Kike” separou a sétima do terceiro turno da Taça Guanabara de 1972, quando o Vasco liderava. No jogo principal, a “Turma da Colina” ficou no 0 x 0, com o Flamengo, em 20 de agosto,  no Maracanã. Na preliminar,  jogando para o cimento armado, com o estádio ainda vazio, Botafogo 0 x 0 América.
O Vasco daquela noite foi: Andrada; Paulo César (tinha o apelido de “Menina de Tranças”, por usar cabelos muito longos), Miguel, Moisés e Eberval; Alcir e Buglê; Jorginho Carvoeiro (Jaílson), Tostão, Silva “Batuta” e Ademir. O público, de 78.970 pagantes, evidentemente, teve maioria vascaína, pois quem lidera mexe mais com a galera. Logo, o “esfria-sol” Botafogo mordeu umas migalhas graças a quem? Entre de sola no lance com o amigo alvinegro. Tá valendo?

terça-feira, 23 de abril de 2013

ANIVERSARIANTE –- LELÉ

             
Autor de 147 gols com a camisa cruzmaltina, Manuel Pessanha, o Lelé, integrou a "Turma da Colina" entre 1943 e 1948. Nascido em 23 de março de 1918, viveu até 16 de agosto de 2003, passando seu último dia de vida no Rio de Janeiro. Lelé foi buscado, pelo Vasco, no Madureira, quando arrasava, ao lado de Jair Rosa Pinto e Isaías, o trio apelidado por “Os Três Patetas”, em alusão a três comediantes do cinema norte-americano. Dono de um chute fortíssimo, com o pé direito, chegava às redes atuando como meia direita ou esquerda, mas era considerado um jogador lento, com mais características de meio-campista do que de atacante. A sua contratação foi pedida pelo treinador uruguaio Ondino Viera, quando este começara a armar a sua patota, que foi entrar nos trilhos a partir do ano seguinte, para se tornar o "Expresso da Vitória", que mandou no futebol brasileiro até 1952.
Grande ídolo da torcida cruzmaltina, Lelé foi campeão carioca em 1945, com o Vasco invicto – e o artilheiro da disputa, com 13 gols. gols – e em 1947. Também, esteve na equipe ganhadora, invicta, em 1948, no Chile, do Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões, primeiro título de um time brasileiro no exterior. Antes, ainda tinha no currículo os títulos dos Torneios Relâmpago de 1944/46 e dos Torneios Municipal de 1944/45/46/47.Como vascaíno, Lelé chegou à Seleção Brasileira, tendo disputado quatro jogos – 10.03.1940 – Brasil 3 x 2 Argentina; 14.05.1944 – Brasil 6 x 1 Uruguai; 17.05.1944 – Brasil 4 x 0 Uruguai e 16.12.1945 – Brasil 3 x 4 argentina – e marcado um gol, este contra os uruguaios, com o time, dirigido por Flávio Costa/Jorge Gomes de Lima, o Joreca, sendo: Oberdan (Jurandir); Piolin e Beglionini; Zezé Procópio, Rui e Noronha; Tesourinha, Lelé, Isaías, Jair Rosa Pinto e Eduardo Lima.
Pelo carnaval carioca de 1946, Lelé foi personagem da marchinha “No Boteco do José”, de Wilson Batista e Augusto Garcez, cantada por Linda Batista. Foi um artilheiro popular. (fotos reproduzidas de www.avascainosfc.blogspot.com e da revista "Esporte Ilustrado) Agradecimentos.
 
2 -  Também aniversaria na data Alfredo da Rocha Viana Filho, o Pixinguinha. Este era o que se podia chamar de  um autêntico sujeito de bom gosto – musical e desportivamente.  Carioquíssimo, viveu entre 23 de abril de 1897 e 17 de fevereiro de 1973, tocando flauta e saxofone, e fazendo arranjos e compondo, como “Carinhoso”, um hino da música popular brasileira. Por sinal, quando fez esta música, “Pixinguinha” foi muito criticado. Alguns viram nela uma grande influência do jazz, outros a classificaram de polca. Na verdade, era avançada demais para a época, entre 1916.
Pixinguinha nasceu dois anos antes do Clube de Regatas Vasco da Gama, o seu time de coração. E compôs o “hino nacional” da música MPB, exatamente, quando a “Turma da Colina” disputava a sua primeira temporada no futebol, na Terceira Divisão carioca. Ele fazia os arranjos para Francisco Alves, o “Rei da Voz”, na década de 1930, e, em sua homenagem, hoje é o “Dia Nacional do Chorinho”.  

segunda-feira, 22 de abril de 2013

PRIMEIRO JOGO VASCO X BOTAFOGO

O duelo Vasco x Botafogo está fazendo, hoje, 90 temporadas. Os dois já se pegaram por 318 vezes, com 138 vitórias cruzmaltinas (43,81%) 97 empates e 86 quedas da “Turma da Colina”.
Cecy compareceu ao barbante
Quando se pegaram, pela primeira vez, o Vasco venceu, pro 3 x 1, em um dia de festa para os portugueses radicados no Rio de Janeiro, pois eles comemoravam o Dia da Comunidade Luso-Brasileiro.
Com gols marcados por Mingote, no primeiro tempo, quando o placar ficu no 1 x 1, e Paschoal e Cecy, na etapa final, o “Time da Colina”, treinado pelo uruguaio Ramón Platero, jogou com: Nélson, Cláudio e Leitão; Adão, Claudionor e Arthur; Mingote, Paschoal, Torterolli, Cecy e Negrito. O Botafogo, que teve seu gol anotado por Nilo, usou: Santa Maria, Waldemar e M.Braga; Lagreca, Caruso e Baby; Leite, Bolívar, Nilo Murtinho, Fred e Maciel. A partida rolou no estádio do adversário, em General Severiano,e foi apitada por Virgílio Fedrighi.  
Foi a primeira vitória da rapaziada no Campeonato Carioca da elite, já que ela saiu da Terceira Divisão, em 1916. Na estreia, uma semana antes, havia empatado, por 1 x 1 como Andarahy, com gol de Torterolli. Ao final da disputa, o Vasco carregaria a taça.  

domingo, 21 de abril de 2013

ANIVERSARIANTE – SÃO JANUÁRIO


Notícia de primeira página
Em 21 de abril de 1927, o Club de Regatas Vasco da Gama inaugurava um estádio com o seu nome, mas chamado de São Januário, porque o torcedor acostumou-se a localizá-lo pela rua que passa ao fundo das suas arquibancadas, onde parava o bonde.
 O futebol fazia parte da vida da colônia lusitana do Rio de Janeiro, desde 1913, quando um combinado formado pelos portugueses Benfica, Lisboa e Tiro & Sport visitou a cidade e animou os patrícios a fundarem três clubes – Lusitânia Esporte Clube, Lusitano Futebol Clube e Centro Esportivo Português.

Ambiente criado, em 26 de novembro de 1915, o Vasco ficou com todo o material ludopédico do Lusitânia e, da fusão que pintou, rolou a pelota no relvado. Bola rolando, em 1916, os vascaínos filiaram-se à Liga Metropolitana de Esportes Athléticos, pela Terceria Divisão e, de cara, levaram 10 x 1, do Paladino Futebol Clube, em 3 de maio, em General Severiano, a primeira plaga indicada pela "Turma da Colina" para mandar as suas refregas. Foram cinco meses assim, até pintar a primeira vitória, em 29 de outubro, por 2 x 1 sobre a Associação Atlética River São Bento. 
SEGUNDONA - Em 1917, o Vasco já havia subido de divisão. E foi crescendo, até ser campeão, em 1920. Três temporadas depois, freqüentava a elite do futebol carioca. Até carregou o caneco. 
Aí já era demais. Onde já se viu um time recheado de negros, mulatos, operários e demais representantes da “pobrada” ousar daquele jeito! Futebol era para gente fina. Nada de ralé. E tome perseguição ao Vasco, cujos ‘gajos’ tinham um preparo físico espantoso, para virarem qualquer placar no segundo tempo. E, já que não dava para segurar o “Time da Virada” no balão esférico, o jeito era pegá-lo de outro jeito: “decretá-lo um sem estádio” e outras coisas mais. Também, não deu! Em pouco tempo, a galera construiu o maior do continente, substituindo cimento pela, misturada de areia com brita.
TERRAS DAS MARQUESA - Lançada a pedra fundamental, em 6 de junho de 1926, pelo refeito do então Distrito Federal, Alaor Prata, o Vasco saiu para a venda de títulos, de 100 mil-réis, em 20 prestações. O estádio - o terreno custara 665 contos e 895 mil-reis e ficava em uma chácara, de 65.445 metros quadados, que pertencera à marquesa de Santos, amante do Imperador - estava orçado em 2 mil contos de reis. Para ararnjar a grana, pelos finais de 1925, lançou-se a "Campanha dos Dez Mil", uma coleta de recursos que rolou entre 6 de janeiro a 29 de dezembro de 1926 e teve como grandes doadores o Moinho da Luz e a Brahma. O entusiasmo era tanto eu o clube inscreveu 7.189 novos associados.

Oscar Costa e Sarmento Beires cortaram a fita inaugural
O Vasco gastou 1.200 contos de reis para inaugurar um estádio com capacidade inicial de 30 mil pessoas, em área construída de 11 mil metros quadrados. Fora do orçamento, comprou 252 toneladas de ferro e 6.600 barris de cimento. Durante a inauguração, o presidente da Confederação Brasileira de Desportos, Oscar Costa, fez o ‘kick-off’ (pontapé inicial) e o aviador português Sarmento de Beires cortou a fita inaugural.

PISADA NA BOLA - O Vasco só não seu de bem no primeiro jogo em sua cancha. Perdeu, numa quinta-feira, por 5 x 3, para o Santos, amistoso jamais engolida. Mas, 31 anos depois, devolveu a “pregação da peça”, mandando 2 x 1 no visitante, em jogo comemorativo pela conquista do Torneio Rio-São Paulo de 1958. Confira as duas fichas técnicas:

21.04.1927 – Vasco 3 x 5 Santos. Amistoso. Estádio: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ). Gols: Negrito, Galego e Pascoal (Vas) e Evangelista (2), Omar, Feitiço e Araquém (San). VASCO: Nélson, Espanhol e Itália; Nesi, Claudionor e Badu; Pascoal, Torterolli, Galego, Russinho e Negrito. SANTOS: Tufy, Bilu e Davi; Alfredo, Júlio e Hugo; Omar, Camarão, Feitiço, Araquém e Evangelista.
21.04.1958 – Vasco 2 x 1 Santos. Amistoso. Estádio: São Januário (RJ). Juiz: José Gomes Sobrinho. Gols vascaínos: Laerte (2). VASCO: Helio, Dario e Viana; Ortunho, Écio e Barbosinha (Clever); Ramos, Laerte, Livinho (Artoff), Rubens (Roberto) e Pinga. SANTOS: Manga, Fioti, Juvaldo e, Getúlio; Ramiro e Urubatão; Dorval, Álvaro, Pagão (Raimundinho), Ciro (Dom Pedro) e Vasconcelos (Zezinho).

JK NA COLINA - Em 21 de abril de 1960, o presidente Juscelino Kubitscheck inaugurava Brasília, a terceira capital brasileira, após  Salvador e Rio de Janeiro. Três anos antes, ele estivera na tribuna de honra de São Januário, mais precisamente em junho de 1957,  ao lado de seu colega português, o  general Craveiro Lopes, homenageado com um desfile militar. O JK já fora à casa, também, atendendo convite de Mário Filho, o dono do “Jornal dos Sports”,  assistindo uma das aberturas dos Jogos da Primavera, que o diário cor-de-rosa promovia.
Trinta anos antes, o presidente Washington Luís, que permitira ao Jockey Club Brasileiro importar cimento europeu, negara o mesmo pedido ao Clube de Regatas Vasco das Gama. No entanto, sem ressentimentos, os vascaínos convidaram-no  para a inauguração de sua casa, em  na data consagrada a Tiradentes, o “Patrono da Pátria”. O Vasco era grande demais para guardar mágoas.
Sempre na ascendente,  o clube fez de São Januário, em 31 de marçõ de 1928, o primeiro estádio liluminado do país – foi o maior do continente sul-americano, comportando 40 mil almas, até 21 de abril de 1940, quando São Paulo inaugurou o Pacaembu, cabenado 70 mil pessoas.
CHEFÃO - Dos presidentes brasileiros, quem mais viveu a energia positiva dede São Januário foi Getúlio Vargas, que dominou o país, entre 1930 e 1945, com o seu Estado Novo. Normalmente, as autoridades que o visitavam, entravam direto para a tribuna de hora. Getúlio, não. Surgia em carro aberto, pela pista em frente à arquibancada central, para comemorações populares.
Em 1935, o estádio cruzmaltino foi palco de mais um grande evento: o encerramento do I Congresso Nacional de Educação, promovido pelo ministro da Educação, Gustavo Capanema, com a presença de  40 mil participantes e do presidente Getúlio Vargas. Passados cinco anos, no 1º de maio de 1940, o chefe da nação estava de volta ao estádio, para entregar aos trabalhadores as suas primeiras leis de proteção, entre elas o salário minimo. Na “Semana da Pátria”, em setembro daquele ano, era o maestro Heitor Villa-Lobos que colocava mais 40 mi pessoas no local. Para fazer uma demonstração de regência de canto orfeônico.
Entre 1942 e 1946, com o mundo em guerra, a Confederação Brasileira de Desportos determinou que os jogos das Seleção Brasileira fossem em São Januário. E o estádio que viu Ademir Menezes, Roberto Dinamite, Romário, Vavá, Almir Albuquerque, Leônidas da Silva, Domingos da Guia, Fausto dos Santos e Danilo Alvim, entre muitos outros craques, desfilarem talento pelo seu gramado.
QUINTETO - São Januário está entre os cinco primeiros estádios de clubes brasileiros. Há uma boa discussão sobre o tema, pois teve muitos reconstruídos, passando de campos a estádios como se concebe hoje. Tem-se como o pioneiro, o do Internacional, que trocou de nome, para Clube Atlético Paranaense, em Curitiba. A casa, que ganhou  nome de Joaquim Américo, teve o privilégiode receberr um torcedor muito importante, entre 191.1016: Alberto Santos Dumont, o pai da aviação. 
O segundo clube proprietário de estádio fica sendo o Santos, que construiu o Urbano Caldeira, mais conhecido por Vila Belmiro, em 1916. Antes de São Januáriuo, ainda vieram o Estádio dos Aflitos, atualmente do Náutico-PE, e o das Larajeiras, do Fluminense, construído para o Campeoanto Sul-Americano de 1919.  
Vale ressaltar que foi em São Januário a terceira maior goelada da Seleção Brasileira, por 9 x 1, sobre o Equador, em 3 de abril de 1949, pela primeira fase do Campeonato Sul-Americano, com  os cruzmaltinos  Ademir Menezes e Tesourinha (2) comparecendo ao filó. No time, ainda atuaram os vascaínos Barbosa (goleiro), Augusto (lateral), Wilson (zaguieiro) e Danilo Alvim (apoiador).  

sábado, 20 de abril de 2013

VASCO CONCLUI JOGOS PELA TAÇA RIO

O Vasco encerrou, hoje, a sua participação no Campeonato Estadual-RJ, saindo da Taça Rio na sexta colocação do Grupo A, com sete pontos. Foi uma participação fraca, constante de duas vitórias e quatro quedas. Completamente diferente da Taça Guanabara, (primeiro turno), quando esteve a 10 minutos de ser o campeão. Confira os resultados da Taça GB: 20.01.2013 – Vasco 3 x 0 Boavista; 23.01.2013 – Vasco 4 x 2 Macaé; 26.01.2013 – Vasco 4 x 2 Resende; 31.01.2013 – - Vasco 2 x 4 Flamengo; 03.02.2013 – Vasco 0 X 1 Bangu; 09.02.2013 –  Vasco 1 x 1 Fluminense; 17.02.2013 - Vasco 2 x 0 Audax; 24.02.2013 – Vasco 2 x 1 Duque de Caxias; 02.03.2013 - Vasco 3 x 2 Fluminense; 10.03.2013) - Vasco 0 x 1 Botafogo.Taça Guanabara.
Pela Taça Rio, foram estes os placares: 17.03.2013 - Vasco 0 x 1 Volta Redonda; 220.03.2013 - Vasco 0 x 2 Nova Iguaçu: 27.03.2013 -  Vasco 0 x 0 Olaria; 03.04.2013 -  Vasco 0 x 3 Botafogo; 07.04.2013 - Vasco 2 x 1 Friburguense; 13.04.2013 - Vasco 3 x 1 Quissamã; 20.04.2013 – Vasco 0 x 1 Madureira.
Hoje, fazia 10 anos que o Vasco não comparecia ao Estádio Aniceto Moscoso, à Rua Conselheiro Galvão, para enfrentar o Madureira. Em 2003, ano do seu último título estadual, venceu, por 3 x 1. Desta vez, o atacante Tenório, que deve marcar gols, cometeu um pênalti, aplicando uma bicicleta no pescoço de um adversário. Pênalti indiscutível, que o Tricolor Suburbano aproveitou, para vencer. Próximo jogo será em 26 de maio, estreando no  Campeonato Brasileiro, contra a equipe da Portuguesa, a partir das 18h30, em São Januário.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

ANIVERSARIANTE DE HOJE: ÉDER LUÍS

Ele tem tudo a ver com o futebol. Seu  nome homenageia um dos maiors pontas-esquerdas do futebol brasieliro da década de 1980, Éder Aleixo, revelado pelo América-MG e que se consagrou no Grêmio-RS e no Atlético-MG, tendo disptuado a Copa do Mundo de 1982.
 Filho de torcedor ápaixonado pelo "Galo", dá nisso: Éder Luís de Oliveira, nascido na mineirinha Uberava, em 19 de abril de 1985. O Vasco foi buscá-lo no português Benfica, em 2010, para ser um dos destaques da temporada-2011, quando tornou-se peça decisiva na conquista da Copa do Brasil e do vice-campeoanto brasieliro, com o Vasco muito prejudicado pelas arbitragens, que lhe tiraram o título no apaito.  O "Mineirinho", apelido de Éder Luís, já disputou 145 partidas e marcou 27 gols cruzmatinos. Antes de chegar à Colna, Éder Luís havia começado a carreira, em 2000, pelo Comercial, de Ribeirão Preto-SP. Em 2004, foi para o Atlético-MG, destacando-se como um bom atacante veloz, autor de 43 tentos em 161 compromissos. Negociado, com os benfiquistas, em 2010, ficou por dois anos, para disptuar, apenas, dez partidas e marcar um solitário gol. Antes, em 2008, estivera emprestado, pelo "Galo", ao São Paulo, tendo jogado 28 refregas e deixado cinco bolas no filó. Foi no Vasco que recuperou o grande futebol dos seus tempos de atleticano.   

quinta-feira, 18 de abril de 2013

EM CIMA DO MURO DA COLINA

 Quando A Loteria Esportiva surgiu, em 1970, logo, virou uma coqueluche. Filas enormes formavam-se diante das casas lotéricas, com a galera sonhando acertar os 13 pontos. Ficar rico no palpite era a jogada. Do mais pobre ao mais rico do país, preencher uma cartela era uma emoção. Revistas e jornais dispensavam uma página inteira com seus prognósticos e orientações ao apostador.
No Rio de Janeiro, o governador Negrão de Lima participava de bolões, semanalmente, com os seus assessores mais próximos. Para valorizar o seu informativo sobre a “Loteca”, apelido que pintou rápido, a revista Fatos&Fotos, do grupo do empresário Adolph Bloch, convidou o chefe do executivo carioca a “palpitar” no ainda “Teste Nº 18”, de 3 e 4 de outubro de 1970. Negrão fez aquela “politicada”, e marcou palpite triplo no Jogo 2, entre Vasco x Flamengo, valendo pelo Torneiio Roberto Gomes pedrosa, o “Robertão”, um dos embriões do atual Campeonato Brasileiro.
Mas nem só o Negrão ficou em cima do muro com rela.ção ao “Clássico dos Milhões”. Convidado a marcar um outro volante, o “técnico tri” – já éramos tricampeões mundiais –, Mário Jorge Lobo Zagallo, fez o mesmo, alegando que seria “jogo duro”. E justificou-se: “O Flamengo não levou muita vantagem com o Vasco neste campeonato (Carioca), deve vir querendo forra. Marco o empate respeitando a categoria do clube campeão”. Zagallo levava em consideração que, durante o Estadual, o Vasco mandara dois 1 x 0 sobre o rival, respectivamente, em 09.08.1970 e em 30.08.1970. Estava conversado!
DETALHE: campeão carioca-1970, o Vasco começou mal a chamada “Taça de Prata”. Naquela jogo, capotou ante o maior rival, por 1 x 3, com seu volante Alcir Portella abrindo o placar para o “Urubu”, marcando um gol contra – o tento cruzmaltino foi de Benetti. Pra completar as bolas murchas daquela tarde, no Maracanã, ante 31.204 pagantes, o árbitro, Carlos Costa, expulsou de campo o lateral-direito Fidélis e o principal jogador vascaíno, Silva. Fla 3 x 1, Coluna 1.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

BI NO BASQUETE DA LIGA SUL-AM

eM 17 DE ABRIL DE 2000, O VASCO SAGROU-SE BICAMPEÃO  DA LIGA SUL-AMERICANA DE BASQUETE MASCULINO, VENCENDO O ARGENTINO ATENAS, POR 64 X 61.

terça-feira, 16 de abril de 2013

ANIVERSARIANTES - COCADA E DÉ "ARANHA"

Aos seis anos de idade, o garoto Luís Edmundo Lucas Correia era louco por uma codada. Então, combinava com os comerciantes de sua terra, Campo Grande-MS, varrer as suas calçadas, em troca do seu doce predileto. De quebra, ganhou um apelido condizente com o seu paladar
Revelado pelo Operário-MS,  Cocada fazia parte de um grupo que tinha Zico como o maior craque brasileiro, em 1983. Só que não agradou ao técnico Carlinhos (Luís Carlos Nunes) e foi convidado a se retirar da Gávea. Rodou por Guarani, de Campinas-SP; Santa Cruz-PE; Americano, de Campos-RJ, e Farense-POR. Cinco anos depois, era um lateral-direito sem muito prestígio com a torcida vascaína.  Até a noite de 22 de junho de 1988. Naquela data, o Vasco pisava no gramado do Maracanã, podendo ser bi estadual. Bastava empatar, pois havia vencido o seu maior rival, três dias antes.
 Assim que o juiz Aloísio Viug mandou a bola rolar, o Fla mostrou, logo, que queria vingança. Seu te era fortíssimo – Zé Carlos, Jorginho Amorim, Aldair, Edinho Nazaré, Leonardo, Andrade, Aílton, Alcindo, Renato Portaluppi, Bebeto, Zinho. O Vasco, no entanto, não ficava atrás,com a sua torcida dizendo que iria  “fazer a quadra”, já que a galera  vencera o rival nos três últimos  jogos do Estadual –  08.05.1988 - 1 x 0; 12.06.1988 –  3 x 1; 19.06.1988 – 2 x 1.
O público da noite do 22 de junho daquele 1988 era ingrato para o tamanho do “Clássico dos Milhões. Apenas 31 .816 torcedores comparam ingressos. Decepcionante mesmo! E mais decepcionante era o placar preguiçoso. Com o cronômetro correndo para o final da partida, o treinador cruzmaltino, Sebastião Lazaroni, tirou o ponta-direita Vivinho e mandou Cocada pra guerra. Este entendeu tudo ao pé da letra. Entrou, aos 41; recebeu um passe, soltou uma bomba e marcou o gol do título, aos 44; tirou a camisa, correu para o banco rubro-negro e tripudiou em cima de Carlinhos. E foi expulso, aos 45. Sua atitude  transformou o final do clássico em um festival de pancadaria. Mas só ele e Romário foram expulsos do gramado.
O Vasco do rebu de Cocada foi bi com: Acácio; Paulo Roberto, Donato, Fernando e Mazinho; Zé do Carmo, Geovani, Henrique e Bismarck; Vivinho (Cocada) e Romário. No jogo seguinte, em 4 de setembro, pelo Campeonato Brasileiro, a rapaziada fez a “quina”, mandando um outro 1 x 0 pra cima do Flamengo.  



2 - DÉ "ARANHA" - Ele nasceu, em 16 de abril de 1948, para ficar na história vascaína por um, entre muitos detalhes especiais: marcou o primeirRo gol do Club de Regatas Vasco da Gama em Campeonatos Brasileiros. Foi  em 15 de agosto de 1971, em Vasco 1 x 0 Fluminense, no Maracanã. Eram decorridos 22 minutos do primeiro tempo, como falavam os cronistas esportivos de antigamente, quando o Domingo Elias Alves Pedra mandou o goleiro do Flu buscar a “maricota” no “fundo da sua cidadela”.
Antes de bater no filó tricolor, o Vasco ficara no 0 x 0, com o Ceará Sporting, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, e caído diante do Santa Cruz-PE, por 0 x 1, no Arruda, em Recife.
No jogo em que Dé aconteceu, José Aldo Pereira-RJ apitou o clássico carioca que rendeu Cr$ 137.831,00, com o “Time da Colina” escalado, por Paulo Amaral, contando com: Andrada; Fidélis, Miguel, Moisés e Alfinete: Afonsinho, Alcir Portella e Bugleaux; Luís Carlos Lemos (Nenê), Dé e Rodrigues.
 O Vasco foi buscar Dé no ataque do Bangu. Rápido e malandro, ele formou, com Roberto Dinamite, uma das mais famosas duplas atacantes da Colina, na década-1970. Corria até uma piada engraçada, pela qual o torcedor atrasadinho indagava ao vizinho de arquibancada: “Cheguei antes, ou depois do pênalti?”  Na época, era grande o número de gols assim marcados pelos vascaínos, devido aos pênalti malandros cavados por Dé.
Além da Colina, o atacante passou, também, pelo rival Botafogo. No exterior, defendeu o português Sporting e o El Helal, da Arábia Saudita. Ele já experimentou, ainda, as carreiras de treinador e de comentarista esportivo. 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

ANIVERSARIANTE: CYRO ARANHA

Ele foi o 27º presidente do Vasco, em 1942. Depois, ele voltou ao cargo, em 1946, e em 1952, temporadas em que o “caneco” foi parar na Colina.  
Cyro foi o  criador Departamento Infanto-Juvenil vascaíno. Atribui-se a ele a frase  “Enquanto houver um coração infantil, o Vasco será imortal”.
No entanto, pesquisadores  garantem que o verdadeiro autor é Álvaro do Nascimento.
Cyro, no entanto,  tem outros créditos. O principal: colocou nos trilhos o “Expresso da Vitória”, a terrível máquina de jogar futebol, montada pelo treinador uruguaio Ondino Vieira, em 1944, e que, até 1952, passou, também, pelos volantes de Flávio Costa e de Gentil Cardoso.
A partir da esquerda: Cyro Aranha, Chico Aramburo, Vavá, Ipojucan, Jansen, Sabará e Jorge, em foto de 1952,  da revista "Esporte Ilustrado".


domingo, 14 de abril de 2013

PRIMEIRO JOGO DE FUTEBOL NO BRASIL

Não foi o primeiro "primeirão", porque marinheiros ingleses já haviam batido a sua bolinha pelas nossas praias. Mas foi o primeiro que se teve notícia. Reuniu trabalhadores da empresa que cuidava da estrada de ferro São Paulo-Santos e foi organizado por Charler Miller.
 Para os vascaínos, a data 14 de abril tem bons marcos, também. Goleadas sobre o dois grandes reivais, Botafogo, 3 x 0, e  Fluminense, 5 x 3. E a conquista de um torneio internacional, o de Santiago. Na final, empate, por 2 x 2, com o time da Universidad de Chile.
  

sábado, 13 de abril de 2013

VASCO DA GAMA 3 X 1 QUISSAMÃ:

 
Dedé subiu ao céu, usou a cuca e saiu para o beijo no escudo. Era a abertura da fatura cruzmaltina
No aniversário-59 do seu maior ídolo (e atual presidente) Roberto Dinamite, o time vascaíno conseguiu, hoje, a sua segunda vitória na Traça Rio, mandando 3 x 1 e rebaixando o Quissamã. O jogo foi em São Januárioi, apitado por Leonardo Garcia Cavaleiro, auxiliado por Marcos Sivolella do Nascimento e Andréa Izaura Maffra Marcelino de Sá.
No primeiro tempo, o Vasco dominou, inteiramente, a partida e abriu 2 x 0, em cinco minutos. Aos 30, Thiaguinho, da direita, cruzou bola sobre a área, para o zagueirão Dedé, que não perdoou. Aos 35, em novo lance vindo co céu, Bernardo cobrou falta, da esquerda. Era a vez de Tenório também usar a cuca e balançar ao filó – aos 30, Gustavo fez o gol de honra do visitante, cobrando pênalti, cometido por Dedé. No segundo tempo, aos 45 minutos, também cobrando pênalti, sofrido por Dakson, que entrava na área, pela esquerda, Thiaguinho fechou a conta. Com a vitória, a “Turma da Colina” somou sete pontos.
O técnico Paulo Autuori mandou a campo esta rapaziada: Alessandro, Elsinho, Dedé, Renato Silva e Nei; Sandro Silva (Fillipe Soutto), Abuda, Dakson e Bernardo (Pedro Ken, 35/2ºT); Thiaguinho e Tenorio (Romário).  O Quissamã teve: Ricardo; Bruno Reis, Edson, Raphael, Arimax, Bruno Neves (Edilberto), Cleiton, Léo Miranda (Vinícius). Detalhe: o público pagante, de 871, foi quase a metade do presente, 1973. A renda atingiu R$ 16.300,00.

                                                          O ANIVERSARIANTE DO DIA
Carlos Roberto de Oliveira, o Roberto "Dinamite",  chegou à Colina, aos 17 de idade, para ficar por oito, entre 1971 e 1979. Campeão nacional, em 1974, e estadual, em 1977, disputou a Copa do Mundo de 1978 e salvou o Brasil da eliminação na fase preliminar.
Em 1980, Roberto foi para a Espanha, defender o Barcelona. Mas ficou só por 17 jogos (e oito gols). Na mesma temporada, voltou ao Vasco e nele esteve até 1989, tempo em que carregou 19 canecos e tornou-se o maior "matador" da casa: 702 "crimes". Também, com a camisa cruzmaltina, ficou sendo o maioral no filó do Campeonato Brasileiros: 190 tentos; dos Estaduais-RJ: 279 gols, e do gramado do Estádio Club de Regatas Vasco da Gama, que a turma chama de São Januário: 184 "pipocas na chapa".
Em 1990, Roberto fez um passeiozinho por fora da Colina. Foi levar uma força à paulistana rtuguesas de Desportos. Deixou 11 gols no Brasileirão – passou, ainda, pelo Campo Grande-RJ, já em final de carreira. Em 1991, aos 37 anos, assinou o seu último contrato cruzmaltino, honrado por dois anos.  E assim se conta a sua história de um terrível e explosivo gamadeiro.
Fora de campo, em 1994,  Roberto elegeu-se deputado estadual e, desde então, vem se reelegendo, sucessivamente. Em 2008, chegou à presidência, sendo reeleito em 2011, com 149 dos 156 votos do Conselho Deliberativo. (Fotos reproduzidas de www.crvascodagama.com.br). Agradecimentos.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

VASCO NO TÚNEL DO TEMPO

1 – O cônsul brasileiro em Montevideu, Aloisio Gomide, era sequestrado pelo movimento guerrilheiro Tupamaro, em 31 de julho de 1970. Na tentativa de pressionar o governo uruguaio a libertá-lo, sua mulher, Maria Aparecida, telefonou ao presidente Pacheco Areco, mas este não atendeu a ligação. O governo militar do Brasil chegou a pensar AM invadir o Uruguai, para libertar seu representante. As negociações “libertatórias” estavam sendo conduzidas pelo ministro brasileiro da Educação, Luiz Fleitas.

Kosilec prestigia o capitão Bougleux 
2 –  O mundo contava, ainda, 27 países governador por soberanos, entre reis, imperadores, xeques e grão-duques. Desses monarcas, dez eram europeus, seis do Oriente Médio, oito da Ásia e três africanos. Desde o período conhecido como renascentista, entre os fins do século 13 e meados do 17, eles começaram a perder terreno. Primeiro, perderam o “poder divino”. Depois, o poder político. Na Europa, os monarcas de 1970 exerciam oder meramente simbólico-representativo. Poder absoluto só entre os africanos e médio-orientais.

3 – O Papa Paulo VI  extinguia as Guardas Nacional, Palatina e a Gendarmeria Pontifical, desempregando 750 pessoas. Ficava só a Guarda Suíça, que vinha do Século 15 e era formada por 60 homens. O Vataiucano, com uma área equivalente à Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, tinha pouco mais de 1.000 viventes em seu pedaço.

4 – A ex-imperatriz iraniana Soraya é obrigada, pela família Esfandiari, a desmanchar o seu noivado com o playboy  alemão Gunter Von Opel, herdeiro das fábricas Opel.  
5 - -  A atriz norte-americana Faye Danaway, que ficara famosas pela sua participação em “Bonnie and Clyde”, de 1967 e dirigido por Arthur Penn, filmava, em 1970, com o diretor Elia Kazan, uma nova fita. Intitulada, nos Estados Unidos, por “The Arrangement”, no Brasil, ganhou o nome de “Movidos pelo Ódio”. Foi um ‘western”, rodada  na região de Almeria, na Espanha.

6 -  A mais famosa atriz da TV brasileira, Regina Duarte, desaparece, misteriosamente, da telenovela “Irmãos Coragem”, na qual interpretava um dos mais importantes papeis. Motivo: estava grávida da filha Gabriela e a barriga não dava mais par disfarçar. A produção pensara em engravidar a personagem Ritinha e ter o parto em um dos capítulos. Mas Regina não topou.   
7 - A música “Coronel Antônio Bento”, de Luís Vanderlei e João do Vale, gravado por Tim Maia, fazia sucesso no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde havia muitos nordestinos. Como a letra falava no pianista Bené Nunes, foi marcado um encontro entre o cantor e o homenageado, para se conhecerem. DETALHE: Tim Maia acabara de voltar dos Estados Unidos, onde se especializara na “soul music”, e jamais havia cantado um xaxado.           

Noélia Alfonso, Miss Europa-1970
8 –  A banda “Led Zeppelin”, formada, em 1968, na Inglaterra, por Jimmy Page, John Paul Jones, Robert Plant e John Bonham”, derruba a liderança de vendagem de discos dos Beatles, que tinham o LP Abbey Road na praça. O primeiro disco do grupo editado no Brasil chegava mostrando rock progressivo, com influência de Jimmi Hendrix e também da “soul music”.

9 – A bailarina brasileira Lúcia Tristão abandonava o noivo,
Décio Otero, e fugia, para o México, a fim de encontrar o bailarino soviético Alexdandr Filippov. Apaixonado, este pede asilo político no país, conseguindo escapar de sete agentes secretos de Mascou. Para não ficar mal perante o mundo, o governo da então CCCP  chama Fillipov de “bailarino medíocre, que não faria nenhuma falta”.

10 – O RJ fazia o V Festival Internacional da Canção. A cantora Wanderléa, a mais famosa do país, devido ao sucesso da Jovem Guarda, concorria como compositora, ao lado de Dom (dupla Dom e Ravel), com música arranjada pelo mais importante maestro da “Tropicália”, Rogério Duprat. DETALHE: Dom tivera uma música usada pela ditadura, como um dos seus “hinos”.

11 – A espanhola Noélia Alfonso, de 20 anos, elege-se Miss Europa-70. Tinha cabelos eram longos e negros; olhos escuros; altura de 1m74cme media 92cm de busto e quadris, e 62cm cintura.       

12 -  Doze anos após ter sido “SuperSuprCampeão Carioca”, o Vasco da Gama recuperava o título do futebol estadual da então Guanabara. Fizera uma campanha indiscutível, saindo atrás no placar em apenas duas rodadas.  O time foi treinado pro Elba de Pádua Lima, o Tim, capitaneado pelo meia Bougleux e teve como principal líder o atacante Walter Machado Silva. A formação–base foi: Andrada:Fidélis, Moacir, Fernando e Eberval; Alcir e Bougleux; Luis Carlos Lemos, Valfrido, Silva e Gílson Nunes.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

ANIVERSARIANTE DO DIA: JANETH

Janeth  dos Santos Arcain, uma paulista, nascida em 11 de abril de 1969, em Carapicuiba,  seguramente, foi o maior destaque, entre as meninas, do basquete brasileiro pós-Hortência e Paula, nossas “Pelés” do pedaço.  E, já que era fera, teria que vestir a jaqueta da “Turma da Colina”, como vestiram a maioria dos maiores ídolos canarinhos, em grande quantidade de esportes, como o próprio Pelé (futebol), Adhemar Ferreira da Silva e Aída dos Santos (atletismo), Dora Bria (Wind Surf), Gustavo Borges (natação), entre outros.
Janeth é a terceira maior pontuadora da história da Seleção Brasileira, com 2.247 bolas na caçapa, em 138 jogos oficiais, à média de 16,3 pontos por jogo.
Quem a via jogar, pela TV, a achava baixinha, para o basquete. Mas ela tem 1m80cm, de altura. Atuava como ala, dentro de controladíssimos 77 quilos. Fã do cracaço norte-americano Michel Jordan e, evidentemente, de Pelé, Janeth chegou ao Vasco depois de ter passado por cinco times paulistas (e a Seleção Brasileira, evidentemente). Na bagagem, levava os títulos de campeã sul-americana-1991/93/95, pan-americana-1991 e mundial-1994. Além disso, tinha no peito as medalhas de prata e de bronze, rspectivamente, das Olimpíadas de Atlanta-EUA-1996 e de Sidney-AUT-2000.
Por clubes, Janeth foi campeã estadual do RJ, em 2000, pelo Vasco. Antes de pintar pela Colina, havia papado as taças paulistas de 1986/91/95; dos brasileiros de1986/87/8890/91/99; sul-americanas de 1986/87/88/90/99; mundiais de 1991/92 e da norte-americana WNBA 1997/98/99/2000 – quando deixou São Januário, foi defender o Houston Comet, dos Estados Unidos. (foto de Moacirt Rodrigues, reproduzida da revista Lance A + Nº 36, de 6 a 12 de maio de 2001). Agradecimento.