Vasco

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sexta-feira, 31 de maio de 2013

ANIVERSARIANTE – VÁLBER

Cruzmaltino por duas temporadas, Válber Roel de Oliveira teve em 1998,  pelo centenário do Club de Regatas Vasco da Gama, aquele chamado “ano que não deveria terminar.” Foi campeão continental e estadual-RJ, levando junto as Taças Guanabara e Rio, válidas por duas etapas do campeonato. Mas ele já tinha intimidade com os carregadores de canecos da “Turma da Colina”. Fora campeão brasileiro, em 1997, quando desembarcou em São Januário.
Nascido no Rio de Janeiro, em 31 de maio de 1967, Válber era um atleta que sabia o que fazer com a bola. Tanto que chegou à Seleção Brasileira e esteve canarinho por 13 partidas, entre elas as da Copa América de 1993. Estreou no selecionado em 1º de agosto de 1992, com goelada, por 5 x 0, sobre o México, e fez o seu último jogo em 17 de novembro de 1993, perdendo, por 2 x 1, da Alemanha. Poderia ter ido mais longe, mas costumava desaparecer, sem dar satisfações a ninguém, além de levar uma vida muito atribulada fora de campo. Foi por causa disso que o Vasco o dispensou.
Em 1997, o time vascaíno em que Válber jogava tinha Antônio Lopes por treinador e esta formação-base: Carlos Germano (Márcio), Válber (Maricá/Filipe Alvim), Odvan (Alex), Mauro Galvão e Felipe (César Prates); Luisinho, Nasa (Fabrício), Juninho (Pedrinho/Mauricinho) e Ramón; Evair (Sorato/Luís Cláudio) e Edmundo (Brener). Com esta rapaziada, O Vasco venceu 21 jogos, empatou sete e caiu só em cinco. Marcou 69 gols e sofreu 37. Em 1998, ainda comandado por Antônio Lopes, a base era: Carlos Germano; Vagner (Vítor), Odvan, Mauro Galvão, Felipe, Luisinho (Guilherme), Nasa, Juninho, Ramón (Válber), Donizete e Luizão. (foto de álbum de figurinhas)

quinta-feira, 30 de maio de 2013

TREINADORES MAIS ANTIGOS DO VASCO

Harry Welfare
“Quais foram os treinadores mais antigos do Vasco?” José Alves, de Formosa do Rio Preto, na Bahia  
Zezão! Aqui vai uma lista fornecida pelo maior pesquisador da história do clube da Colina, o nosso amigão Mauro Prais, que enviou uma relação correndo o período que vai de 1937 a 1942. Confira abaixo:
30.05.1937 Vasco 1 x 0 Carioca - último jogo de Harry Welfare; 03.06.1937 –despedida de Welfare, em São Januário; 13.06.1937-  Vasco 1 x 0 Bangu - estreia de Floriano Peixoto; 16.02.1938 - Vasco 1x3 Libertad-PAR - último jogo de Floriano Peixoto; 10.04.1938  - Torneio Inicio - primeiro jogo do ex-atacante Russinho (então diretor de futebol) como técnico interino.

Nesse ponto, José Alves, o nosso consultor Mauro Prais faz uma explicação: “Russinho e Carlos Paes eram os diretores de futebol durante a era Floriano Peixoto. Isso mesmo, dois diretores de futebol. Quando Floriano caiu, Carlos Paes saiu e Russinho continuou. Três meses após deixar o cargo, Floriano Peixoto não estava mais vivo”.
Ramon Platero
Carlos Scarone
Pois é, Zé Alves! O Mauro pesquisou em jornais como “A Noite “ e “Jornal do Sports” e  encontrou a informação de que Floriano Peixoto havia deixado São Januário para casar-se com uma francesa rica e residir na Argélia. No entanto, constatou que as notícias traziam uma inequívoca constatação de que o treinador passara por um  processo de desgaste.
 Prosseguindo, Alves, em 21.04.1938, em Vasco 6 x 2 Bonsucesso, rolou o último jogo de Russinho no comando da rapaziada. Em 27.04.1938  - Vasco 6 x 1 América - ocorre estreia do uruguaio e Carlos Scarone. Em 13.05.1939 –Vasco 1 x 1 Madureira – cai o uruguaio. Mauro encontro em suas pesquisas que o Departamento de Futebol vascaíno renuncia, em massa, isto é, os vice-presidentes Cyro Aranha e Teixeira de Lemos, e o diretor de futebol Russinho.  Assume, como novo diretor, Adriano Rodrigues dos Santos, auxiliado
pelo Bolao. Ramon Platero assina contrato.
Conta mais Mauro Prais: “Scarone" sofreu um longo processo de fritura antes de ser demitido. “A Noite” debochava dele, chamando-o de "o enigmático técnico", entendido de corrida de cavalos, e outras coisas mais. O jronal dizia, ainda que os vascaínos o chamavam de "tecnico mala suerte", pois essa era sempre a desculpa dele para as derrotas. Além disso, ele tinha
arrumado umas confusões, quando foi a Montevidéu aliciar o Villadoniga,  o que deixou o Peñarol irritado. E repetiu a dose no inicio de 1939, indo a Buenos Aires aliciar  Gandula, Emeal, Agnelli e Dacunto, todos do Ferro Carril Oeste, o que chegou a causar uma crise entre a Associação de Futbol Argentina (AFA) o Vasco. Vários dirigentes do Vasco não gostaram disso”.

 Vamos pra frente, Zezão! Em 28.05.1939 -  Vasco 1 x 0 Botafogo -, estreia outro uruguaio no comando técnico da equipe, Ramon Platero. Em 11.01.1940, renuncia Adriano Rodrigues do Santos; 14.01.1940 - Torneio Relâmpago Luiz Aranha, Vasco campeão e última vez que Ramon Platero dirigiu o time; 02.04.1940 - Ramon Platero é afastado do time profissional e passa a ser o responsável pelas divisões de base; 07.04.1940 - Vasco 3 x 2 Corinthians -, estreia de Gentil Cardoso; 15.09.1940 - Vasco 0 x 3 Flamengo, último jogo de Gentil Cardoso; 19.09.1940 – assume Harry Welfare. “O Jornal dos Sports” publicou, em  1974, que  Welfare quis sair, em 1937, porque já estava cansado (daquela labuta). Como ele era funcionário do Vasco, lhe arrumaram uma vaga na tesouraria”, conta o nosso consultor.
Tem mais, Zézão Alves! Em 29.09. 1940 -  Vasco 3 x 1 Bonsucesso -, Harry Welfare estreia; 28.12.1941 - Vasco 4 x 2 Bonsucesso - último jogo de Welfare;  03.01.1942 - Vasco 4 x 5 Sport Recife - estreia de Telêmaco Frazão de Lima.
Portanto, José Alves, está aí uma aula de história do Vasco da Gama, nos brindada pelo Mauro. Aliás, antes de escrever ao “Kike”, você pode tirar suas dúvidas pelo site dele, que é mais completo. Valeu? (FOTOS REPRODUZIDAS DE WWW.SUPERVASCO.COM.BR) Agradecimentos.

 

quarta-feira, 29 de maio de 2013

VASCO DAS PÁGINAS - DIABO NO CAMINHO

  Está na folha 7 do Nº 5 da “Manchete Esportiva”: em  17 de dezembro de 1955, o Vasco empatou, por 1 x 1, com o América, pela sexta rodada do returno do Campeonato Carioca. Daquele “Clássico da Paz”, a revista considerou que, por estar “com várias peças no ‘estaleiro’, o Vasco da Gama a ainda desta feita não chegou a apresentar uma exibição convincente no prélio sustentado sábado último, no Maracanã, frente ao América”.
Conta o texto que o Vasco sofreu o primeiro tento, aos 35 minutos,  e empatou, aos 10 do segundo tempo, “com um rápido lance, de Pinga e Ademir, e deste para a rede, com muito senso de oportunismo”. A semanário ainda apontou o goleiro Hélio, o lateral Paulinho de Almeida, o zagueiro Mirim e o atacante Ademir Menezes como os melhores vascaínos da partida. Dos três, só o primeiro entrou em sua seleção da rodada.  
Vasco 1 x 1 América foi apitado por Eunápio de Queirós e rendeu Cr$ 314 mil, 299 cruzeiros, a moeda da época. A ”Turma da Colina” do dia foi: Hélio, Paulinho e Dario; Mirim, Orlando e Beto; Wilson, Vavá, Ademir Menezes, Pinga e Parodi. Técnico: Flávio Costa.
Após aquele pega, o Vasco saiu do "Maraca" liderando a temporada estadual, igualado ao seu maior rival, o Flamengo, com quatro pontos à frente do segundo colocado, o Botafogo. Os cruzmaltinos lideravam, também, o campeonato de juvenis, igualados ao Fluminense, e estavam, em terceiro, entre os aspirantes.
No mais, de "bola fora pra fora" no empate, com o  "Diabo Rubro", só mesmo o click do fotógrafo da revista do Adolph Bloch, que quase corta a cabeça do jogador vascaíno. Mas, convenhamos, os dois times não tiveram cabeça para vencer. Tem sentido!  

terça-feira, 28 de maio de 2013

TEVIN - FERINHA DO JORNAL

Uma dia, cliquei o meu filho,  de  três anos de idade, e achei a foto tão engraçada, que pedi ao chargista do jornal Última Hora de Brasília, o Élcio Danilo Russo Amorim, amigo do Ziraldo, para criar um personagem que sairia em tirinhas bem esportivas. O artista (assina como Edra, as iniciais dos seu nome), bolou um Tevin cruzmaltino, mas nas tirinhas não chegou a usar a jaqueta da 'Turma da Colina'. A estreia foi em 17 de setembro de 1987, tendo entrado em  22 lances, pelo traço do criador, e mandado a campo, por mais uns 40, pelo André Cerino.
Tevin fez tanto sucesso nas tirinhas do "UHBr" que terminou virando livro, com programação gráfica do Edra e  tiragem de mil exemplares. Não chegou pra quem quis. Depois, ganhou um CD, com músicas em cima de suas aventuras. Uma delas tem o locutor Waldir Amaral, um dos mais importantes da história do rádio esportivo brasileiro, narrando um gol. Galvão Bueno gravou o Tevin chegando em primeiro lugar na Fórmula-1, mas esta não chegou a ser editada. Pois é! O tempo passou e o Tevin dos seus 3 anos está fazendo 30, hoje.  Parabéns para ele que, agora, é o “Doutor Trevor”,  advogado tributarista.
   

segunda-feira, 27 de maio de 2013

HISTORI&LEN DAS DA COLINA - FLUSARCA

Vasco x Fluminense é ume clássico que já se repetiu-se por três vezes na data 3 de novembro. Há duas vitórias cruzmaltinas, ambas por 3 x 2, e uma igualdade, por 1 x 1.
 Em 1946, os 3 x 2 foram nas Laranjeiras, a casa tricolor, em um domingo, com gols vascaínos marcados por Santo Cristo, Danilo Alvim e Isaías. Ernesto Santos era o treinador e a sua rapaziada ainhava: Barcheta, Augusto e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Lelé, Santo Cristo, Jair e Isaías.
 O empate rolou no segundo pega do terceiro dia de novembro, em 1966, em uma quinta-feira, também no Maracanã, com Paulo Matta marcando o gol vascaíno. Zezé Moreira era o treinador desta equipe: Valdir Appel; Oldair Barchi, Brito, Fontana e Ari; Salomão e Danilo Menezes; Nado, Célio, Paulo Matta e Moraes.
Por fim, o outro 3 X 2 aconteceu em 1979, durante um sábado, no Maracanã, com Katinha, Roberto Dinamite e Marco Antônio comparecendo ao filó. Otto Glória era o chefe desta rapaziada: Leão; Orlando "Lelé', Ivan, Gaúcho e Marco Antônio; Zé Mário, Dudu e Guina; Wilsinho, Roberto Dinamite e Katinha (Lito).

domingo, 26 de maio de 2013

CORREIO DA COLINA - SUMULALEIRO

   “Estou à procura das súmulas de Vasco 1 x 1 Ferroviário-CE de Vasco 3 x 1 Ceará Sporting. Os dois jogos foram amistosos, em 1955”. Brivaldo Pereira, de Guará-II, no DF.
Vamos lá, Brivaldo! De acordo como “Almanaque do Ferrão” que Evandro Ferreira Gomes pesquisou, reunindo todos os jogos do tricolor cearense, entre 1933 e 2013,para comemorar os 80 anos do antes chamado“Ferrim”,o Vasco visitou Fortaleza, para empatar, em 26 de março de 1955, no Estádio Presidente Vargas, com o seu gol marcado por Yedo – o tento do anfitrião foi de Macaco.
Naquele dia, quem estava como técnico vascaíno era o ex-lateral-direito Augusto da Costa, aquele mesmo carequinha, que fora capitão do time (e da Seleção Brasileira). No outro banco, o treinador era jogador também, Antônio Trajano. Anote a rapaziada, Brivaldo: VASCO: Barbosa, Ismael (Tomaz) e Fantoni; Amaury, Adésio e Coronel; Pedro Bala, Vadinho, Maneca (Belo) e Djayr (Wilson). O Ferroviário teve: Jairo, Basileu e Antonio Limoeiro: Lolô, Macaúba e Célio (Vicente Trajano); Geraldinho, Aldo (Gel), Biril, (Mourãozinho)a, Macaco (Índio) e Fernando.
Quanto a Vasco 3 x 1 Ceará, o “Kike” só descobriu que o jogo foi em 27 de março de 1955 e um dos gols marcado por um cabra chamado Wilson Ramos. Mas vamos tentar um contato com a assessoria de imprensa do clube alvinegro cearense, para terminar de responder à sua pergunta. Combinado?

sábado, 25 de maio de 2013

VASCO 1 X 0 PORTUGUESA-SP

Um gol marcado por Tenório, aos dois minutos do segundo tempo, fez o Vasco abrir o Brasileirão-2013, mandando 1 x 0 pra cima da Portuguesa de Desportos. O time cruzmaltino teve mais domínio de jogo e desperdiçou boas chances para aumentar o placar.
 No lance da bola na rede, o equatoriano Tenório (foto comemorando) contou com um erro grotesco da zaga da Lusa, em um lance pelo alto. O "Demolidor" pegou a bola de virada, por cima, e bateu sem chances de defesa para o goleiro Gledson. Também na etapa final, o atgcante Digo, da Lusa, foi expulso de campo, aos 32 minutos, por excessode faltas graves.
                                 
                                               CONFIRA A FICHA TÉCNICA
25.05.2013 (sábado) - Vasco 1 X 0 Portuguesa-SP. Estádio: São Januário, no RJ. Juiz: Elmo Alves Resende Cunha (GO). Público: 11.099 presentes e 8.229 pagantes. Renda: R$ 209.405,00. Gols: Tenório, aos  2min do 2º tempo. VASCO: Michel Alves; Elsinho, Luan, Renato Silva e Yotún; Sandro Silva, Fellipe Bastos (Abuda), Dakson (Edmilson) e Alisson (Wendel); Eder Luis e Tenório. Técnico: Paulo Autuori. PORTUGUESA: Gledson; Luis Ricardo, Lima, Valdomiro, Rogério; Ferdinando, Correa (Moisés), Souza (Arraya) e Matheus; Diogo e Romão. Técnico: Edson Pimenta.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

ANIVERSARIANTE – PASCHOAL

Ele já estava no Vasco antes mesmo de o clube subir à elite do futebol carioca. O ajudou a pegar o elevador, como campeão da Segunda Divisão de 1922. Pra aumentar a glória, foi bi na série principal, em 1923/1924. Seu nome?: Paschoal Silva Cinelli, ponteiro-direto muito veloz, por isso mesmo apelidado “Trem de Luxo”.
Em 1923, na temporada do primeiro titulo no futebol carioca, Paschoal participou dos 14 jogos e marcou com só um gol, no segundo tempo do segundo jogo, Vasco 3 x 1 Botafogo, em 22 de abril, no campo do adversário, à Rua General Severiano. A turma dos chamados "Camisasa Pretas" teve: Nélson, Leitão e Cláudio; Adão,  Claudionor e Arthur; Mingote, Paschoal, Torterolli, Cecy e Negrito. Em 1924, Paschoal já balançou mais as redes: sete vezes. Voltou a estar presentes em todas as partidas, com o time-base sendo: Nélson, Leitão e Espanhol; Brilhante, Claudionor e Arthur; Paschoal, Torterolli, Russinho, Cecy e Negrito. Nos dois títulos, ao treinador era Ramon Platero.    

Em 1924, quando conquistou o titulo de bicampeão do futebol da elite carioca o Vasco era chamado de "Camisas Pretas"
Nascido no Rio de Janeiro, em 24 de maio de 1900, Paschoal viveu por 87 anos, até 23 de dezembro de 1987. Jogou durante dez temporadas com a jaqueta cruzmaltina, e já marcando gol na estreia vitoriosa, 1 x 0, sobre uma seleção da marinha. Devido aos dez anos como titular da equipe, era natural que fosse convocado para os selecionados carioca e brasileiro. Por este, fez dez partidas, sendo quatro oficiais – Brasil 0 x 1 Paraguai (11.11.1923); 1 x 2 Argentina (18.11.1923); 2 x 0 Paraguai (22.11.1923); 1 x 2 Uruguai (25.11.1923)  e seis amistosas – 9 x 0 Combinado de Durazno-URU (28.11.1923); 2 x 0 Argentina (02.12.1923); 0 x 2 Argentina (09.12.1923); 5 x 0 Motherwell-ESC (24.06.1928); 5 x 3 Barracas-ARG; (06.01.1929) 4 x 2 Rampla Juniors-ARG (24.02.1929).
Do jogos citados acima, Paschoal marcou um gol sobre o Barracas, enquanto os 2 x 0 sobre os argentinos valeram a Taça Brasil-Argentina-1923, com a seleção sendo: Nélson (Vasco) Pennaforte e  Alemão; Mica, Nesi e Dino; Paschoal (Vasco), Nilo Murtinho, Coelho e Amaro. O técnico era Chico Neto, isto é, Francisco Bueno Neto.
  Jogador  símbolo da primeira fase do futebol vascaíno, Paschoal parou com a bola, em 1933, devido uma lesão de difícil cura. Mesmo assim, não deixava de frequentar o clube. (fotos reproduzidas da revista "Grandes Clubes" e doa site oficial do Clube de Regatas Vasco das Gama). Agradecimento.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

ÁLBUM DA COLINA - PÁGINA 1955 - REMADORES

O Club de Regatas Vasco da Gama, como seu nome diz, surgiu – em 21 de agosto de 1898 – para sair ano braço, remar. Aderiu ao futebol, em 1915, e passou a praticá-lo em 1916. Campeões  em muitas oportunidades, seus remadores foram escolhidos pela revista carioca "Manchete Esportiva", da Editora Bloch, para colorirem uma reportagem sobre a Lagoa Rodrigo de Freitas, na Cidade Maravilhosa. A edição de Nº 5, que circulou a partir de 24 de dezembro de 1955, mostrou em o barco da categoria "quatro com patrão".   
Campeão carioca, em 1905/1906, a bela história cruzmaltina nas águas, que começo com um bi, foi seqauenciada pelo tri de 1912/13/14. Depois, vieram os títulos de 1919/21/24 e os pentas de 1927 a 1932 e de 1934 a 1939.  Quant a foto que você vê foi batida, o Vasco  atingiu um domínio de 14 anos consecutivos de conquistas inquestionáveis no remo carioca – depois, voltou a ser campeão estadual em 196/70/82/98/99/2000/2001/2002/2005/2008.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

ANIVERSARIANTE – ITÁLIA

Luiz Gervazoni, o Itália, faz parte da galeria dos zagueiraços vascaínos, tédio marcado época,  ao lado de Espanhol e de Brilhante. Nascido em 22 de maio de 1907, no Rio de Janeiro, viveu até 1963 e foi vascaíno entre 1926 e 1937. Seguramente, iniciou o ciclo dos "Xerifões da Colina”, que inclui Bellini, Orlando Peçanha, Brito, Fontana e Dedé, entre outros.
Luís Gervazoni, o Itália

Itália foi um dos esteios da defesa cruzmaltina, na conquista do Campeonato Carioca de 1929, quando a “Turma da Colina” montou uma equipe poderosa que fez o aviso durante os  amistosos preparativos para a temporada oficial, chegando a golear o Flamengo, por 4 x 1. Também, ganhou o Tornei Inicio, disputado em 31 de março, em São Januário, batendo o América, na final, por 1 x 0 – naquele tempo, se o jogo terminasse no 0 x 0, o vencedor era quem cedesse menos escanteios. Por tal critério, rolou Vasco 1 x 0 Bonsucesso. Nos demais jogos, com gol no tempo normal, antes da final, houve Vasco 1 x 0 Botafogo e Vasco 1 x 0 Bangu. O time do último jogo foi: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto e Mola; Paschoal, Espanhol, Russinho, Mário Matos e Santana.
Quanto ao primeiro título carioca de Itália, o Vasco arrancou para ele em 7 de abril , mandando 9 x 1 pra cima do Bangu. No meio do percurso, bateu nas duas vezes em que encarou o seu maior rival, o Flamengo,  por 3 x 2 e 1 x 0.  No final da temporada, estava igual ao América, sendo preciso uma decisão por “melhor de três jogos”, que teve os dois primeiros duelos terminados em   0 a 0 e 1 x 1. No terceiro, o Vasco goleou, por, 5 x 0, no Estádio das Laranjeiras, em 24 de novembro daquele 1929, jogando com: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto e Mola; Paschoal, Oitenta-e-Quatro, Russinho, Mário Matos e Santana.
Em 1934, o zagueiro Itália voltava a ser campeão carioca, com o Vasco vencendo oito (66,67%), empatando dois e caindo só em dois dos 12 jogos, nos quais marcou 28 tentos, ou 2,33 de média por partida. O time-base foi: Rei (Marques), Domingos da Guia e Itália; Gringo (Tinoco/Calocero), Fausto (Jucá) e Mola; Orlando (Baianinho, Novamuel), Almir (Leônidas da Silva/Lamana), Gradim, Nena (Russinho) e D'Alessandro.  
Nestas formação de 1934, o zagueiro Itália é o quarto, depois do goleiro Rei, atrás de Fausto dos Santos
Em 1936, Itália conquistou seu último título pelo Vasco, já na era do profissionalismo, o futebol estadual estava dividido e o clube na  Federação Metropolitana de Desportos, entidade que acabou por abrigar vascaínos, botafoguenses e pequenos clubes. O time de Itália era tão forte quanto o de 1934,ateando como um dos destaques o artilheiro paulista Feitiço. aA base era: Rei, Poroto e Itália; Oscarino, Zarzur e Calocero (Marcelino Perez); Orlando, Luiz Carvalho (Gama), Feitiço, Kuko (Nena) e Luna.
SELEÇÃO BRASILEIRA - Titular da equipe que foi  primeira Copa do Mundo, em 1930, no Uruguai, ao lado de mais três cruzmaltinos, Brilhante, Fausto dos Santos e Russinho, o zagueirão Itália disputou nove partidas com a camisa do escrete nacional. Venceu oito e escorregou em só uma. Desses compromissos, cinco foram oficiais e quatro diante de times uruguaios e argentino.
 A estreia de Itália foi na primeira rodada do Mundial-1930, em 14 de julho, nos 1 x 2 ante a antiga Iugoslávia, quando a rapaziada do treinador Píndaro de Carvalho Rodrigues foi vista por cinco cinco mil presentes, no estádio do Parque Central de Montevidéu, formando com: Joel; Brilhante e Itália; Hermógenes, Fausto e Fernando Giudicelli; Poly, Nilo, Araken, Preguinho, o autor do nosso gol,  e Teófilo.   
No jogo seguinte, oito dias depois, no Estádio Centenário, diante de 3.200 pagantes, Itália já não formou zaga com Brilhante. Mas ganhou a companhia de um outro cruzmaltino, o atacante Russinho, tendo a equipe sido: Velloso; Zé Luís e Itália; Hermógenes, Fausto e Giucicelli; Benedito, Russinho, Carvalho Leite, Preguinho e Moderato.             
Menos de um mês depois de ter sido eliminado da primeira Copa do Mundo, no saldo de gols, pelos iugoslavos, o zagueiro Itália se vingava deles, goleando-os, por 4 x 0, em um amistoso da Seleção Brasileira, no estádio das Laranjeiras, no Rio de Janeiro. Naquele duelo, ele teve uma nova companhia vascaína, a do autor do primeiro gol olímpico que se teve notícia no futebol brasileiro, o ponta-esquerda Sant´Anna (tinha seu nome escrito também como Santana). Estiveram, ainda, na formação, Fausto e  Russinho que, por sinal, marcou o primeiro gol de um vascaíno com a camisa do selecionado. A turma foi: Joel, Zé Luís e Itália; Fausto (Benevenuto), Hermógenes e Giudicelli; Benedito, Nilo, Carvalho Leite, Russinho e Teófilo (Sant´Anna).
A quarta partida de Itália pela Seleção Brasileira foi a primeira em que, depois do Mundial de 1930, a equipe jogava com um só vascaíno. Em 17 de agosto, venceu os Estados Unidos, em novo amistoso nas Laranjeiras, por 4 x 3, ante 16.500 pagantes.
Depois daquilo, Itália só voltou a ser chamado para o jogo de 28 de novembro de 1932, na goleada sobre o time do Andarahy-RJ, por 7 x 2, em amistoso preparativo para a Copa Rio Branco-1932, da qual ao Brasil foi o campeão, em gramados uruguaios .
Naquela disputa, Itália esteve nos 2 x 1 da final, em 4 de dezembro, no Estádio Centenário, ante 50 mil almas. Naquele dia, reeditou uma zaga vascaína. Se, na Copa-1930, atuou ao lado de Brilhante, daquela vez, quem estava do seu lado era Domingos da Guia. O time: Victor; Domingos da Guia e Itália; Agrícola (Canalli), Martim Silveira e Ivan Mariz; Walter, Paulinho, Gradim, Leônidas da Silva (Benedicto) e Jarbas. Ainda em 1932, Itália disputou os seus últimos jogos pela Seleção brasileira, todos amistosos: 1 x 1 Peñarol-URu (08.12); 2 X 1 Nacional-URU (12.1212) e 2x1 River Plate-ARG (24.12)     
Luis Gervazoni, o Itália, foi primeiro atleta profissional a se aposentar no Brasil. (fotos reproduzidas de www.netvasco.com.br). Agradecimento.

 

terça-feira, 21 de maio de 2013

THIS IS KIKE BALL AND VASCO DA GAMA

This is a blog dedicated to the research of the history of Club de Regatas Vasco da Gama , founded in Rio de Janeiro , Brazil , on August 21, 1898 , four young practicing rowing - Henrique Ferreira Monteiro , Luís Antônio Rodrigues , José Alexandre D' Avelar Rodrigues and Manuel Teixeira de Sousa Júnior - in honor of the portuguese explorer discoverer of the sea route to India .Until 1915, Vasco da Gama only competed in rowing. From the following year when he joined the football, it became one of the most admired clubs in the country, for its stance against social injustice. Currently has one of the largest Brazilian twisted .
Nacional champion on four occasions, the Vasco team also has conqusitou continentel the title on two other occasions , and various international. The Vasco team also has conqusitou continentel the title on two other occasions , and various international tournaments .The Vasco da Gama uses stark white shirt, or black with a diagonal band (black or white).
It is the caravel of portuguese maritime chievements, bringing the Cross of the Order of Christ in red.
The shorts and socks are also the shirt , white or black .Vasco da Gama has a stadium, located in General Almério de Moura , opened in 1927 , and was once the largest in Brazil . Kike Ball search to cruzmatina history since december 15, 20010 , having been visited by 120 000 "vaconautas" .The shield you see has been reproduced from the official website do clube - www.crvascodagama.comcombr - to which we appreciate . And you are welcome to Kike Ball. (fotos reproduzidas do site oficial do clube - www.crvasdogama.com.br). Agradecimento
 

segunda-feira, 20 de maio de 2013

CORREIO - O MILONGUEIRO DA COLINA


"É verdade que um treinador do Vasco, que era argentino, já comandou a Seleção Brasileira?" Eunice da Costa, de Rio Verde, em Goiás.
Verdade, goianinha! Um treinador argentino já dirigiu a Seleção Brasileira, sim. E o Vasco, também.  Neste segundo caso, nada de extraordinário, pois a “Turma da Colina” já teve comandantes uruguaios (Ramón Platero, Carlos Scarone e Ondino Vieira)  e inglês (Harry Welfare).
No primeiro caso, lá em cima, o “hermano” passou, primeiro, pela Colina. Foi um cara baixinho, de 1m60, chamado por Nelson Filpo Nuñes, nascido em Buenos Aires (19.08.1917), mas diplomado treinador pela Associação Chilena de Futebol. Antes de ser um cruzmaltino, passara pelo Independiente, de Mendoza, em seu país, e equipes do Uruguai, Chile, Equador, Venezuela, Peru, Colômbia, Portugal e Bolívia.  Com tanta rodagem, antes de ser umcruzmaltino, no Brasil, já tinha passado por Cruzeiro-MG; Comercial-SP, Atlético-PR; Guarani de Campinas-SP; América de São José do Rio Preto-SP;  Portuguesas Santista-SP; Jabaquara-SP e Santos. Dirigiu a Seleção Brasileira em uma situação incomum: treinava o time do Palmeiras, que representou o Brasil em uma partida contra o Uruguai, no Mineirão, em Belo Horizonte.
Fã do bife bem passado, com salada mista e batata, Filpo era casado com a brasileira Marlene Rodriguez, que lhe enchia a boca de água, com os seus doces, nas sobremesas.  De tão abrasileirado que ficou, tornou-se devoto de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. Portanto, dá pra perdoá-lo. Era um argentino meio-brasileiro.







 

domingo, 19 de maio de 2013

"NIVER" DE PC GUSMÃO E PRETINHA

No registro civil, ele é Paulo César Lopes de Gusmão. No mundo do futebol, simplesmente, o PC Gusmão. Carioca, nascido em 19 de maio de 1962, este cara só não é um vascaíno total porque a vida nos gramados é muito dinâmica – vestiu a camisa 1 de mais cinco times.
Como atleta, a carreira do PC foi modesta, como goleiro reserva do Vasco, na década-1980. Por aquela época, não dava para barrar Mazaropi, que chegou a bater ao recorde mundial de invencibilidade, com 1.816 minutos sem buscar a bola no fundo da rede. Pra piorar, quando Geraldo Pereira de Matos Filho, o “Maza”, perdeu a vaga, quem chegou para barrá-lo foi um dos mais famosos arqueiros do país, Emerson Leão. Mas este demorou-se pouco pela Colina, permitindo a Mazaropi retomar o seu “cargo”. Até 1982, quando o treinador Antônio Lopes escolheu Acácio, que foi o “golkeeper” da rapaziada, pelos próximos dez anos. Quando nada, PC Gusmão fez parte do grupo bicampeão estadual, em 1977/1978, sob o comando do “titio” Orlando Fantoni.
Sem sorte no jogo, PC Gusmão iniciou, uma nova etapa na carreira futebolística, a de preparador dos goleiros vascaínos. Em 2001, teve uma chance como treinador interino. Mas não emplacou. Estava convidado a viver a tradicional vida de “técnico cigano”, na qual passou por 13 times, até voltar a São Januário, em 2010. Ficou até o início de fevereiro de 2011.
 Se não fez sucesso dirigindo o time cruzmaltino, PC Gusmão se deu bem, exatamente, em cima do Vasco: foi campeão mundial interclubes, em 2000, como auxiliar técnico de Oswaldo de Oliveira, no Corinthians, que venceu a “Turma da Colina”, na decisão por pênaltis. Em 2004 e em 2006, sagrou-se campeão mineiro, pelo Cruzeiro; em 2008 e em 2011, esteve campeão goiano, respectivamente, por Itumbiara e Atlético-GO. E em 2012, conquistou o Estadual cearense, pelo Ceará Sporting.

                                                                 PRETINHA

Durante nove temporadas, Delma Gonçalves sacudiu a torcida cruzmaltina. Quem? Pretinha! Ah! Bola, bola! A menina foi a primeira atleta do futebol feminino canarinho a marcar gols em três Copas do Mundo: em 1995 (sobre as japonesas (1)); em, 1999 (contra as mexicanas (3) e, em 2007 (diante das dinamarquesas), quando já tinha 32 anos de idade e já era considerada veteraníssima na disputa.
A vascaína Pretinha só não disputou cinco Mundiais por causa de uma cirurgia, de joelho, em 2003. Totalizou 13 jogos, vivendo o crescimento brasileiro da modalidade no cenário internacional. E só não teve mais sucesso devido a falta de apoio que as mulheres sempre enfrentara no futebol do país. Os quarto lugares lugar nas Olimpíadas de Atlanta-1986 e de Sidney-2000 foram até muito, levando-se em conta a desorganização canarinha no setor. Tanto que, após os Jogos da Austrália, as principais jogadores vascaínas que defendiam o escrete nacional, como Pretinha, Sissi, maior destaque nacional de então, Roseli e Andreia se bandearam para a Liga Norte-Americana, a fiam de ganharem U$ 10 mil dólares mensais.
Na Terra do Tio Sam,, Pretinha jogou por três temporadas, pelos times do Washington Freedom e do San Jose Cyberrays, da Califórnia. De lá, seguiu para o japonês Inac.
(Foto reproduzida do saite a www.globoesporte.com). AGRADECIMENTO.


 

sábado, 18 de maio de 2013

ANIVERSARIANTE – HÉLTON

O Vasco deve a um pé de jamelão não ter perdido, para o seu maior rival, o Flamengo, uma de suas grandes revelações como goleiro, Hélton. Como? Uma queda de cima da árvore o deixou longe da bola, por um ano, tratando de um coágulo na cabeça.
Nascido em São Gonçalo-RJ, em 18 de maio de 1978, Hélton da
Silva Arruda estava pronto para iniciar a sua carreira pelo time rubro-negro, quando rolou o rolo. Depois de sair daquela, tentou a sorte no São Cristóvão. Era juvenil e agradou muito aos vascaínos, durante uma parida contra o “Santo”, quando fez milagres debaixo das traves. Ao final da pugna, recebeu o convite para mudar-se para a Rua General Almério de Moura. E foi nessa!
Um novo imprevisto fez a carreira de Hélton decolar. Como, no início de 2000, o goleiro titular Carlos Germano e o Vasco não chegavam a um acordo pela renovação de contrato, ele foi promovido ao grupo principal. E já entrou no fogo. Pegou a camisa 1 para disputar do I Campeonato Mundial Interclubes da FIFA. Mostrou veneno e até defendeu pênalti na decisão, por tal critério, contra o Corinthians, após 0 x 0 no tempo normal.
Com boas atuações naquele primeiro ano como profissional, Hélton foi convocado pela Seleção Brasileira que disputou as Olimpíadas-2000. Antes, em 1997,  havia jogado uma partida pela equipe sub-20. Totaliza dez "camarinhadas", com a última convocação em 2007.
Em 2002, também, por problemas financeiros na renovação do contato, Hélton, saiu da Colina, deixando em sua história cruzmatina 52 jogos como profissional, entre 2000/2002, quando foi para o português União de Leiria. Após 67 partidas por aquele clube (2002/2005), despertou a cobiça do Futebol Clube do Porto, onde está até hoje. (FOTO REPRODUZIDA DE WWW.SUPERVASCO.COM). AGRADECIMENTO.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

TABU ALVINEGRO - OITO TEMPORADAS

No clássico em que o Vasco venceu o Botafogo, por 3 x 2, em 28 de setembro de 1958, no Maracanã, a “Turma da Colina” manteve a escrita, de oito anos,  sem cair diante dos alvinegros. Era um domingo e estava valendo pelo primeiro turno do Campeonato Carioca.
Registra a revista “Manchete Esportiva” – Nº 150, de 4 de outubro – , que “o Vasco foi “sempre senhor do jogo” e o zagueiro Orlando o melhor da partida, deixando Didi “como uma lâmpada que se apaga sem azeite”. Para segurar Garrincha, o lateral-esquerdo Coronel dava ao primeiro combate, ajudado por Orlando e, as vezes, pelo companheiro de zaga Bellini, ou o volante Écio. Nos ataques, os deslocamentos de Laerte e Sabará, pela direita, minaram o policiamento de Nílton Santos e de Servílio. Além de ver o Vasco sempre melhor, taticamente, a revista ainda achou o placar muito complacente para o Botafogo.
Os vascaínos abriram o placar, aos seis minutos. Sabará chutou, Servílio desviou, o goleiro Ernani saiu mal e Pinga marcou: 1 x 0. Aos 38, Sabará faz bonita jogada e gol: 2 x 0, placar do  primeiro tempo. No segundo, aos oito minutos, Bellini cometeu pênalti, sobre Garrincha. Didi o converteu: 2 x1. Aos 13, Domício fez o mesmo, em cima de Delém, e Rubens escreveU: 3 x 1. Aos 39, Bellini atrasou bola para o goleiro Barbosa, que bobeou. Garrincha agradeceu: 3 x 2.  
Com aquela vitória, o Vasco colocou três pontos à frente do segundo colocado, o Flamengo (3 x 6 pontos perdidos, o critério da época) Orlando ganhou nota 10 da “Manchete Esportiva”.  Delém, Pinga e Sabará tiraram 9; Coronel, Écio e Rubens levaram 8; Barbosa, Paulinho de Almeida e Laerte 7. Pelas duas trapalhadas, Bellini ficou com 6, a nota mais baixa do time no clássico que rendeu Cr$ 2 milhões, 459 mil e 600 cruzeiros (moeda vigente).
No vestiário, Laerte, que jogara adiantado, dizia aos repórteres: “A cosia mais fácil do mundo é jogar bem no Vasco. O time estás armado, entrosado, o trabalho é bem distribuído. Ninguém sai de campo com a língua de fora”. Paulinho esnobava: “Esperava mais resistência do Botafogo, fazer mais força e um jogo sofrido”. De sua parte, o capitão Bellini pedia calma a quem já falava em título. “Temos que fazer força para mantermos o  ritmo”,  propunha.      

quinta-feira, 16 de maio de 2013

hISTÓRIAS DO KIKE - 'CONDE' GERMANO

  Casou-se com uma condessa italiana e teve mais sorte no amor do que no jogo  

 

Ele era um ponta-esquerda rápido, driblador e com chute forte. Após 85 jogos, 48 vitórias e 16 gols – além de 19 empates e 18 escorregadas -, o Flamengo negociou o passe dele com o italiano Milan, contribuindo para isso duas partidas vitoriosas pela Seleção Brasileira que se preparava pra buscar o bi da Copa do Mundo do Chile-1962 - chegara ao escrete nacional recomendado por oito partidas e quatro gols pela Seleção Olímpica de 1959. Chamava-se José Germano de Sales e, na Itália, viveu um dos mais rumorosos casos de amor desses tempos pós-modernos, proibido pela familia da moça, por ele ser negro.

 Mas o assunto por aqui é bola rolando. Lá adiante, rapidinho, até bateremos um escanteiozinho sobre o seu caso dele com a Condessa Giovana Augusta. Pois bem! Germano chegou a preocupar Zagallo e Pepe, os dois concorrentes mais cotados para irem ao Mundial-1962, por terem participado da campanha campeã de Suécia-1958. Seguiu muito otimista para a italiana Milão, mas a barra encontrada por lá não foi fácil. Mineiro, de Conselheiro Pena, lugar onde o clima esquentava a alma da rapaziada, Germano não conhecia o frio de doer nos ossos. E o termômetro foi o seu pior marcador pelos inícios de sua bola europeia, o impedindo de render o que mostrava no Flamengo. Por demorar a se aclimatar, o Milan perdeu a paciência com ele e o  emprestou ao Gênova, clube que não brigava pelo título do futebol italiano.

Pra piorar, Germano sofreu uma distensão muscular durante a quinta partida que disputava pelo Gênova e não pode mais atuar pelo restante do Campeonato Italiano. A final da temporada 1962/1963, foi devolvido ao Milan. Pra piorar-2: não pode ser inscrito pelos rossoneros para a nova disputa nacional, pois eles haviam comprado o passe do botafoguense Amarildo e não sobrou vaga para mais estrangeiros no time. Pra piorar-3: Germano sofreu um acidente automobilístico, em Milão, chocando-se com um motociclista, ao tentar se desviar de um caminhão parado na pista. Saiu do seu carro vivo, mas com cabeça sangrando e o joelho direito machucado. De quebra, teve de passar 18 dias hospitalizado. Era muita falta de sorte para um rapaz tão brincalhão, sorridente e, sempre de bem com a vida.   

 Sem conseguir recuperar espaço no Milan, Germano recebeu proposta do Palmeiras. Comentou-se ter havido pressões do riquíssimo Conde Augusta, junto aos diretores milaneses, pois ele queria separar a sua filha do atacante negro. Era plano dele só voltar ao futebol brasileiro quando estivesse com 27 de idade e com muito boa poupança. Mas analisou o convite palmeirense e imaginou que, após três temporadas sem sucesso na Itália, seria boa oportunidade para recuperar o seu bom futebol e voltar à Seleção Brasileira. Entre 1965/1966, fez 38 jogos pelo Palmeiras, com 28 vitórias e seis gols – além de nove empates e oito quedas. Como havia recebido Cr$ 3 milhões de cruzeiros, de luvas (dinheiro por fora) e ganhava CR$ 150 mil mensais, era caro para os alviverdes, que o devolveram ao Milan, que o emprestou ao Standard, da belga Liege, onde atuou até 1970 e encerrou a carreira. Por ali, o seu grande lance foi a fuga da Condessa para casar-se com ele, lhe dar a filha Giovana Clara Maria Germano e, tempos depois, separaram-se.

 Germano pensava em voltar à Seleção Brasileira, mas só voltou a vestir a camisa canarinho quando o Palmeiras a representou, no 7 de setembro de 1965, vencendo, com um gol dele, o selecionado uruguaio, por 3 x 0, durante a programação de inauguração do Mineirão, em Belo Horizonte. Fez parte do grupo campeão da Copa dos Campeões pelo Milan-1963; da rapaziada palmeirense que conquistou o Torneio Rio-São Paulo-1965 e do grupo vencedor, pelo Standard, dos campeonatos belgas-1966/67). Nascido em 25 de março de 1942, viveu até 30 de setembro de 1998, por 55 temporadas, quando era fazendeiro, em Conselheiro Pena, e vivia o segundo casamento, com Bernardina Ilida Ferreira, que lhe dera mais dois filhos.             


                   

quarta-feira, 15 de maio de 2013

HISTÓRIAS DO KIKE - REBU NA COZINHA DA CBD. GOSLING E FEOLA DESENTENDEM-SE

 Estava escrito que a Seleção Brasileira não seria tri (mesmo!) na Copa do Mundo-1966, na Inglaterra. A bagunça na Comissão Técnica era inigualável. Além de terem sido formados quatro times para os treinamentos – e nunca definido um -, chegou-se até haver a desentendimentos entre os pacatos treinador Vicente Feola, o Gordo,  e o médico Hilton Gosling (foto), que pediu afastamento (irrevogável) à Confederação Brasileira de Desportos, por carta ao presidente João Havelange

 Em sua missiva, o Gosling queixou-se ao “chefão” que, em 1963, pouco antes de excursão (vexatória) à Europa, de 28 atletas que examinara, só três tinham condições físicas satisfatórias. Viera a estreia no giro – 0 x 1 Portugal - e recomendações suas (aceitas) de trocas (por quem estivesse melhor, fisicamente) para o segundo jogo – Brasil 1 x 5 Bélgica. “O time foi quase o mesmo”, queixou-se, dizendo-se surpreendido pelas poucas (sugeridas e aceitas) trocas - Gérson, por Mengálvio; Pelé, por Quarentinha, e Pepe, por Zagallo, tendo sido mantidos nas demais posições, Gilmar, Djalma Santos, Mauro Ramos, Cláudio Danni, Altair e Zito.

 A segunda queixa do médico foi sobre concentração, em São Paulo, e a qualidade de chuteiras disponibilizadas para os atletas canarinhos usarem durante a Taça da Nações-1964, quando a CBD comemorava 50tão de vida – levou 0 x 3 Argentina, a campeã. “Nada (do seu trabalho preliminar) foi levado em consideração”, chorou. E chorou mais por ter vetado, em 1965, Pelé para amistoso - Brasil 3 x 0 Argélia – em Oran, e o atleta ter jogado (depois, substituído por Bianchini).  Mais choro ainda rolou por conta de “desobediências” (da Comissão Técnica) às suas recomendações antes de amistoso contra a então União Soviética (atual Rússia). “Não foi feita (antes do jogo) a habitual revisão médica... as ponderações do Departamento Médico estão sendo esquecidas  facilmente...o Departamento Médico parece estar sempre em desacordo com a Comissão Técnica, e vice-versa”.  


                           FOTO REPRODUZIDA DA REVISTA DO ESPORTE

      Vicente Feola (E) e Hilton Gosling juntos na bagunça de 1966  

 Ao ler a carta, o treinador Vicente Feola disse só acreditar nas queixas do Gosling porque estava assinada (e reconhecia a assinatura do médico). “Estorou tudo na minha mão”, disse à Revista do Esporte. E devolveu a pancada do colega, afirmando que, na véspera do amistoso com os russos, o médico chegara atrasado para o treino, viu jogadores dispensados por ele no gramado e foi embora “tratar de assuntos particulares”. Ainda segundo o Gordo,o zagueiro Bellini fora o único dispensado a participar do treino, e que Dudu, Djalma Santos e Pelé ficaram atrás de uma das balizas servindo (brincando) de gandulas.

 Feola afirmou, ainda, que o Doutor Gosling (como era chamado) fora influenciado pelas mesmas pessoas que marcaram o treinador Flávio Costa, após (2002 dias)  a Copa do Mundo-1950, quando o Brasil perdeu a taça, para o Uruguai, dentro do Maracanã, e derrubaram,em 1968. Aymoré Moreira (541 dias) “...assim acontece comigo. Essa gente queima qualquer um”, reclamou. Mas terminou viajando junto com o Gosling para a
Europa, onde os canarinhos disputaram, antes das Copa, amistosos e treinos de conjunto, na Suécia, contras times de Malmoe, Estocolmo e Atividaberg. Por lá,
 Gosling e Feola tiveram de deixar as suas diferença de lado para trabalharem em amistosos, entre 21 de junho a 6 de julho, véspera da hospedagem no Hotel Lymm, na inglesa Liverpool. Durante a Copa, o Brasil encarou  – e foi eliminado -  durante a primeira fase, vencendo a Bulgária, por 2 x 0, e caindo, por mesmos 1 x 3, ante Hungria e Portugal.   


terça-feira, 14 de maio de 2013

CORREIO DA COLINA - CÁSSIO

"Por onde anda o meu xará e antigo lateral-esquerdo Cássio?". Cássio Bernardo, de Almenara-MG.
Prezado Cássio!. O glorioso Cássio Alves de Barros trabalhava, até o ano passado, como treinador dos juvenis vascaínos. Saiu ao final do mandato de Roberto Dinamite. No momento, espera propostas para voltar a mostrar o seu veneno como professor.
Nascido em 17 de janeiro de 1970, no Rio de Janeiro-RJ, Cássio foi cria da geração Vasco-1989. Ficou pela Colina até 1997, quando mudou-se para o Santos, levando no currículo os títulos estaduais-RJ de 1992/93/94, o único tri do Vasco, além de ter entrado em várias partidas que valeram o título do Brasileirão-1989.
Cássio totalizou 274 jogos e marcou 10 gols  vascaínos, tendo estreado em 16 de agosto de 1989, no amistoso com pisada na bola, ante o português Sporting, por 0 x 1, no Estádio José Alvalade, em Lisboa. Naquele dia, o treinador era Alcir Portela e ao time foi:  Régis; Cocada (Leonardo Siqueira), Célio Silva, Marco Aurélio e Cássio; Zé do Carmo, Andrade (Tornado) e Boiadeiro;  Vivinho, Sorato e Tato (Anderson)Técnico : Alcir Portela.
Naquele mesmo 1989, Cássio marcou o primeiro dos seus gols cruzmaltinos. Em 19 de novembro, nos 4 x 2 sobre o Náutico, com o time dirigido por Nelsinho Rosa e formando com: Acácio; Mazinho, Quiñonez, Marco Aurélio e Cássio; Zé do Carmo, França (Boiadeiro), Tita e Bismarck; Bebeto e Tato (Vivinho). Tá bom!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

HISTÓRIAS DO FUTBOL BRASILIENSE. COLUNAS DO BRASÍLIA NAS LOTECAS

   Vencedor do primeiro Campeonato Brasiliense de Futebol Profissional, promovido pela Federação Metropolitana de Futebol-FMF, em 1976, o Brasília Esporte Clube disputou, em 1977, um Torneio Centro-Oeste em que foi incluído o América-RJ - o time do presidente Giulite Coutinho, da recém criada Confederação Brasileira de Futebol (antiga CBDesportos) -, que não tinha o que fazer em final de temporada.

 Além do Brasilia e do Guará (vice-campeão) do DF, e do América-RJ, a competição teve mais quatro equipes de de Goiás - Vila Nova, Itumbiara, Goiânia e Atlético; três de Mato Grosso - Mixto, Dom Bosco e Operário de Várzea Grande; uma de Mato Grosso do Sul - Operário de Campo Grande – e uma de Minas Gerais – Uberaba. À exceção do América-RJ, eram todas equipes de nível equivalente a uma Série C do futebol brazuca.

  O Brasília havia sido campeão porque o Ceub - tinha o melhor time do DF e vencera um turno  do Candangão - abandonou o futebol, deixando a disputa com formações que não representavam nenhuma ameaça aos futuros campeões. No entanto, o Brasília não se reforçou para o Centro-Oeste e saiu colecionando tropeços – 06.11.1976 - 0 x 0 Atlético-GO; 17.11 - 0 x 2  Operário-MS; 20.11 – 1 x 2 América-RJ – 27.11 - 0 x 1 Itumbiara-GO. Vitórias só duas:  16.10 – 3 x 0 Guará e 30.11 – 2 x 1 Operário VG.  Mesmo sem render muito, a Caixa Econômica Federal, organizadora dos volantes da Loteria Esportiva, o incluiu em seu Teste 315, deixando desorientados os apostadores de todo o país, pois o futebol candango ainda era muito fraco e pouco divulgado em outras regiões do país.

                                          FOTO CLICADA POR RAIMUND NONATO

Nesta foto, de 1976, estão: Anísio Cabral (massagista), Well, Maurício Pradera, Calica, Norberto, Jonas e Odair, em pé, da esquerda para a direita; Welington, Rogério Bayer, Humberto, Erci e Duda.

  Naquele quadro, para o apostador arriscar palpite teria que comprar revistinhas especializadas em Loteria Esportivas, quase todas com nomes remetendo a zebras, zebrões, por aí, e nada confiáveis, pois os redatores faziam análises por resultados de rodadas de meio e final de semana, sem mencionar eventuais reforços. O Brasília, por exemplo, mantinha uma velha formação que não era explicada ao apostador como causa da falta de grana para contratar. A base era: Norberto Mão-de-Onça; Serginho, Emerson Braga, Luís Carlos Calica e Odair Galetti; Well Pinho, Péricles e Raimundinho Baianinho; Lucas, Tião e Duda.

  Os palpites mais orientadores eram os da revista paulistana Placar, que circulava às terça-feiras. Fornecia os resultados dos cinco emparceiramentos anteriores de todos os participantes dos volantes e o placar dos últimos confronto direto entre eles, citando por qual competição valia, ou se fora amistoso caça níquel.

 Foi, então, o Brasília para o Jogo 2 do Teste 315. tendo por adversário o Vila Nova de Goiânia, que vinha de duas vitórias, um empate e duas escorregadas, campanha melhor do que a do Brasília, principalmente, porque havia marcado nove, levado oito gols e tinha um tento de saldo - o time candango marcara seis e levara seis, estando em cima do muro. quesito defesa. Mas, pelos números, se segurava melhor da defesa.

  Brasília x Vila Nova-GO estava marado para o 4 de dezembro daquele 1976, no demolido estádio Pelezão, que ficava perto do supermercado Carrefour Sul. Durante toda a semana que antecedeu a partida,  gente mais endinheirada de todo o país ligava para o Jornal de Brasília indagando informações sobre o Brasília. Muitos achavam que fosse o Ceub que tivesse mudado de nome. Como no último confronto entre os dois, naquele mesmo 1976, fora um amistoso em que o Brasília mandara 1 x 0 Vila Nova, quem atendia a ligação no JBr e entendia de futebol mais do que os chineses quando o inventaram, há mais de 2 mil anos, recomendava palpite triplo, ou coluna do meio. Não de outra: Brasília 0 x 0 Vila Nova-GO.         

   

domingo, 12 de maio de 2013

VASCO TIRA O CHAPEU PARA AS MÃES

Esta é a mensagem postada, hoje, pelo site oficial do Club de Regatas Vasco da Gama (www.crvascodagama.com.br), em homenagem a todas as mães. Como diria aquele candidato a vereador pernambucano, muito criativo: nada melhor que uma mulher para ser mão" Confere? Parece que ele só trocou as palavras fêmea e mulher.

sábado, 11 de maio de 2013

VASCO NO TÚNEL DO TEMPO DE 1984

1 – Em 3 de setembro de 1982, a máfia italiana matava ao general Dalla Chiesa, que atuava na luta contra o terrorismo.
Em 1982, o Vasco encerrava a série de quatro vices estaduais, vencendo o Flamengo, por 1 x 0, com um gol olímpico de Pedrinho Gaúcho, aos três minutos do segundo tempo do jogo apitado paor José Roberto Wright, em cinco de dezembro, no Maracanã. Dirigido por Antônio Lopes, o time campeão foi: Acácio, Galvão, Ivan, Celso, Pedrinho; Serginho, Dudu (Marquinho, no intervalo) e Ernâni; Pedrinho Gaúcho (Rosemiro), Roberto Dinamite e Jérson. A partida foi assistida por 113.271 pagantes.
2 -  Em 3 de junho de 1984, desembarcava, no  Rio de Janeiro, a replica da Taça Jules Rimet, que a empresa alemã do ramo de fotografias Kodac ofereceu à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para substituir a original, roubado das prateleiras da entidade, em 1983.
Garantia o especialista em troféus preciosos, Reinhanrd Geist, encarregado de refazer a “Vitória Alada”, que a nova taça era 99% semelhante à erguida pelo zagueiro vascaíno Hideraldo Luís Bellini, ao final da Copa do Mundo de 1958, na Suécia – o Brasil ficou de posse definitiva da estatueta, por ter repetido o feito, em 1962, no Chile, e em 1970, no México.
Ao custo de Cr$ 60 milhões de cruzeiros, a moeda brasileira da época, a “menina” pesava os mesmos 1.8 quilos dourados e media os idênticos 55 centímetros de altura da anterior, filha do artesão francês Abel Lefleur. Ela ganhou seguro Bradesco e foi protegida, no desembarque, por seguranças da Brik´s. Voltou ao seu antigo lugar em 10 de junho.
Naquele 1984, o Vasco, que ajudou o escrete nacional a trazer a Jules Rimet-58, com os serviços dos zagueiros Bellini e Orlando, e do atacante Vavá, aplicou as suas duas maiores goleadas em casa e fora:   9 x 0 Tuna Luso-PA, em São Januário, e 5 x 0 Vitória, em Salvador.