Vasco

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segunda-feira, 31 de outubro de 2022

HISTORI & LENDAS EM CIMA DO MURO


A Revista do Esporte - N 12 -, de 30 de maio de 1959, traz esta foto reunindo o "eterno capitão" vascaíno Hidraldo Luís Bellini, e o ponta-esquerda flamenguista Babá (Mário Braga Gadelha). Enquanto o defensor cruzmaltino (1930 a 2014) tinha boa estatura para os zagueiros do seu tempo, medindo 1m85cm, o rubro-negro (1934 a 2010)  foi um dos menores atletas do futebol brasileiro, não passando de 1m54cm. Natural da paulista Itapira, Bellini enfrentou Babá, nascido na cearense Aracati, em várias opotunidades, devendo esta foto ser de uma partida de 1959, levando-se em conta que a publicação é dali.  Se for não houve vencedor & vencido, pois todas as prtidas daquela temporada terminaram empatadas: 17.01.1959 - Vasco 1 x 1 Flamengo; 01.04.1959 - 2 x 2; 26.04.1959 - 0 x 0; 12.07.1959 - 2 x 2; 12.12.1959 - 1 x 1. Interessantísismo! 

domingo, 30 de outubro de 2022

HISTORI & LENDAS - VASCO-URNAS

O torcedor vascaíno Lula reproduzido de www.netvasco.com.br

Hoje é dia de segundo turno de eleição presidencial no Brasilm ebntre os candidatos Jair Bolsonaro (palmeirense e flamenguista), que tenta a reeleição, e Luís InácioLula da Silva, (corintiano e vascaíno). Fundado em 1898, o Vasco da Gama não estava em campo quando o país elegeu os primeiros comandantes da Primeira República (1889 a 1930), também chamada por República Velha. O Almirante só jogava bola quando rolou o pleito presidencial de 1918 (oitavo), a sétima eleição direta no país. A rapaziada foi às urnas no dia 1 de março e os resultados só saíram em 6 de julho, embora o pleito tivesse registrado chapa única, encabeçada por Rodrigues Alves e Delfim Moreira. O presidente eleito não chegou a assumir o cargo, pois adoeceu e a gripe espanhola, a Covid de hoje, o levou - assumiu o vice. Como não houve jogos de futebol  no país no dia da eleição, o mais próximo do pleito, pelos vascaínos, foi no 3 de março daquele 1918, no campo da Rua Doutor Mário, levando 3 x 4 Icaraí. Time do dia: Fausto, Guedes e Carlos Cruz; Adão, Dino e Polaco; Virgílio, Costa, Guerrero, Joaquim e Antonico. Os mais completos levantamentos sobre os jogos cruzmaltinos, não conseguiram encontrar o público do prélio, o nome do árbitro, do treinador vascaíno e nem quem marcou os tentos da Turma da Colina. Quanto a eleições presidenciais em dois turnos, isso foi criado pela Constituição de 1988 e a primeira se disputou em 1989, com Fernando Collor de Melo (flamenguistas e CSA-AL) vencendo Luís Inácio Lula da Silva, por 53,03% X 46,97% dos votos válidos, com o “returno” rolando em 17 de novembro. O  pega vascaíno mais perto da visita do povão às urnas foi no 19 daquele novembro, vencendo o Náutico-PE, por 4 x 2, em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro, com gols de Bebeto (2), Cássio e Bismarck, diante de 8.102 pagantes. O treinador Nelsinho Rosa escalou: Acácio; Mazinho, Marco Aurélio, Quiñonez e Cássio; Zé do Carmo, França (Boiadeiro) e Tita; Bismarck, Bebeto e Tato (Vivinho). O árbitro foi Renato Marsiglia.

    

 

 


sábado, 29 de outubro de 2022

VSC DAS CAPAS. PARECE, MAS NÃO É!


Faltou ouco para a revista carioca O Globo Sportivo produzir duas capas idênticas com atacantes do Vasco da Gama. Acima, Ademir Menezes, abaixo Djayr. Diferenças: 1 - Ademnir olha para o seru lado direito enquanto Djayr mira em sentido inverso; 2 - o fotógrafo destacou a mão esquerda do craque acima e a direita do atleta abaixo. Ademir Marques de Menezes esteve vascaíno de 1942 a 1945, e de 1948 a 1956. De sua parte, Djayr Mazzoni vascainou entre 1950 a 1956.        



sexta-feira, 28 de outubro de 2022

HISTORI & LENDAS -TRÊS ESTRAGAÇAÇOS

 Quando pega pra capar, o Almirante é um terror. Já sentiram na pele um inglês, um alagoano e um já extinto clube fluminense. Confira:  

Vasco da Gama 4 x 0 Arsenal-ING  - amistoso de uma terça-feira de 1951, no Maracanã, com gols de Djayr, Ademir Menezes, Tesourinha e Friaça, comandados pelo treinador Oto Glória. Turma do dia: Barbosa, Augusto e Clarel; Ely, Danilo e Alfredo II; Tesourinha, Ademir, Friaça (Ipojucan), Maneca e Chico

Vasco da Gama 5 x 0 CRB-AL -  mais um amistoso, mas este na casa do adversário, a alagoana em Maceió, em 1960. À rede, compareceram  Roberto Pinto (2), Pinga, Pacoti e Joãozinho, com a moçada da vez reunindo: Barbosa (Ita), Paulinho de Almeida, Bellini (Brito), Barbosinha (Écio), Coronel, Dario (Russo), Sabará (Joãozinho), Roberto Pinto (Nivaldo) Delém (Pacoti), Pinga (Viladônega) e Ronaldo, dirigidos por Nelson Filpo Nuñez.

Vasco da Gama 6 x 0 Canto do Rio- esta foi bem antes das duas anteriores, acontecida em 1946. E resolvida logo no primeiro tempo, por João Pinto (2), Friaça (2), Mário e Elgen. A baiaiada teve o treinador Ondino Viera escalando: Martinho, Rubens e Carlinhos; Jorge, Nilton, e Vitorino; Friaça, Elgen, João Pinto, Ipojucã e Mário.

 

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

VASCO DAS CAPAS - TIME BISADEIRO

O Vasco da Gama sagrou-se bicampeão do Torneio Municipal do Rio de Janeiro-1944/1945, com uma rodada de antecedência. A disputa teve 10 equipes jogando pelo sitema todos contra todos e a Turma da Colina, em 45, distribuindo várias goleadas, como 6 x 1 São Cristóvão; 5 x 1 Flamengo; 6 x 0 Bonsucesso; 5 x 3 Botafogo; 5 x 1 Fluminense e 6 x 2 América, esta encerramento da competição e no qual a revista carioca O Globo Sportivo fotografou o zagueiro Sampaio devidamente enfaixado. Alceu José Sampaio começou a aparecer nas escalações vascaínas a partir de 1942.Ficou pela Colina por sete temporadas, fechando o ciclo com um outro bi, o do Campeonato Carioca, com sete pontos de vantagem sobre o segundo colocado. Foi um tremendo passeio e o terceiro título invicto da Turma da Colina, que disputou 20 jogos, com 18 vitórias e dois empates. Marcou 84 gols e teve por time-base: Barbosa, Augusto e Sampaio (Wilson); Ely, Danilo e Ipojucan; Nestor, Maneca, Heleno de Freitas, Ademir e Mário (Chico). 

terça-feira, 25 de outubro de 2022

FIGURINHAS E FIGURÕES LÁ DA IZKINA. BRITO, BRINCALHÃO, MAS MUITO SÉRIO

Reprodução de álbum de figurinhas

Vascaíno a partir de 1955 - e até 1969 -, o zagueiro Brito chegou à Seleção Brasileira para disputar a Copa da Nações, em 1964, comemorando o cinquentenário da Confederação Brasileira de Desportos (atual CBFutebol). Estreou com 5 x 1 Inglaterra, no Maracanã, em 30 de maio daquele 64, disputou mais duas partidas e voltou a ser canarinho, em 1966, por nove amistosos e um jogo da Copa do Mundo da Inglaterra. Seguiram-se mais 13 compromissos, entre 1968 e 1969, até vir a convocação da rapaziada que se prepararia para o Mundial México-70. Mais 12 amistosos. Em 19 de abril daquele 1970, a Seleção Brasileira disputava, no Mineirão, em Belo Horizonte, contra o esquadrão mineiro, um desses amistosos. O treinador Mário Jorge Lobo Zagallo, mesmo tendo dirigido Brito em amistosos da Seleção Carioca, achava que ele brincava muito, não levava a coisa a sério. E o tirou da partida. Zagallo, porém, estava errado, como escreveu em seu livro "Licões da Copa".

- Durante os treinamentos e os jogos ele (Brito) revelou-se um jogador sério, que se aplicava com total empenho no preparo físico. Junto com o Jairzinho tomou ares de guia, com.... extraordinário espírito de colaboração. Seu jogo era preciso e atuante...Se o jogador me oferecia estas provas, teria de ir (para o Mexico) com ele.... não perdeu (durante a Copa) para ninguem, (jogadas) de cabeca. Revelou-se um becão".

Reprodução de www.vascodagama.com.br 

Enfim, Brito foi eleito o atleta de melhor preparo físico daquele Mundial. Totalizou 60 jogos canarinhos, tendo sido campeão mundial-1970; da Copa Roca-1971 (contra os argentinos) e da Taça Sesquicentenário da Independencia do Brasil-1972, quando disputou o seu último jogo pelo escrete nacional, em Brasil 1 x 0 Portugal, no 9 de julho daquele 72. Nascido na Ilha do Governador-RJ, em 9 de agosto de 1939, está com 83 de idade e com boa saúde. Viva!      

 


 

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

VASCO DAS CAPAS DE REVISTA - ROMÁRIO

 

A Revista do Futebol, que não circula mais, escolheu o craque vascaíno Romário para capear o seu primeiro número, em abril de1995. Sete temporadas depois, a argentina El Gráfico fazia uma contagem de gols e o colocava como o maior artilhriro do planeta, passando o "Rei Pelé". Pela contagem dos hermanos, Romário lidera o ranking, com 768 gols, marcados entre 1985 a 2007. Pelas contas dele, como cita a publicação, teriam sido 1.006. De sua parte, Pelé aparece em El Gráfico com 757 tentos, entre 1956 a 1979, que seriam 500 a menos do que ele conta: 1.281 anota. A contagem decepcionante registra 643 gols pelo Santos; 77 pela Seleção Brasileira e 37 pelo Cosmos-USA .Pra bater mais no "Rei", os argentinos colocam em segundo lugar  Josef Bican, da República Tcheca (jogou de 1928 a 1956), com 759 gols, dois a mais do que o santista.

domingo, 23 de outubro de 2022

PINTOU IZKORPIÃO NA IZKINA DA KOLINA

 De hoje até o dia 21 de novembro, estaremos regidos pelo signo do ESCORPIÃO, o oitavo do zodíaco, governado pelo planeta Marte e tendo como có-regente Plutão. De acordo com um feiticeiro baiano, que entende tudo o que existas entre o céu e a terra, os nativos de ESCORPIÃO guardam, interiormente, os seus sentimentos. No entanto, isso não vale para os cruzmaltinos. Estes fazem questão de externar a sua grande paixão pelo glorioso grêmio da Colina.

Ainda segundo o baiano, o escorpiano “gosta de pesquisar as profundezas da alma humana”, no que acertou, como comprova o Kike da Bola que, desde 15 de dezembro de 2010, vem vasculhando o fundo do baú do Almirante, em buscas de tesouros. histórias que interessam aos seus mais de 2 milhões e 5000 mil vasconautas.
 O feiticeiro baiano não esqueceu, também, de lembrar que o signo de ESCORPIÃO tem como elemento água e é noturno. Vejamos: água lembra praia, cervejinha estupidamente gelada, e, à noite, um vinhozinho tinto seco. Tem sentido!
Escorpiano nascido em 8 de novembro de 1922

EXECUÇÕES SUMÁRIAS SOB O SIGNO DO ESCORPIÃO 

29.10.1916 – Vasco 2 x 1 River São Bento, primeira vitória do time, valendo pelo Campeonato Carioca da Terceira Divisão ; 05.11.1922 – Vasco 0 x 0 São Cristóvão, resultado que sobe a rapaziada para disputara o torneio da elite do futebol carioca de 1923; 09.11.1930 – Vasco 6 x 0 Fluminense, pelo Campeonato Carioca, a maior goleada do confronto; 06.11.1943 – amistosamente, o Vasco manda 6 x 1 no Fluminense; 11.11.1945 – Vasco 4 x 0 Madureira, conquistando o título carioca com uma rodada de antecipação; 20.11.1949 – Vasco 3 x 1 Madureira, garantindo o título estadual carioca, invicto, de 1949, a duas rodadas do final; 11.11.1967 – Vasco 4 x 0 Flamengo, pelo Campeonato Carioca; 14.11.1971 – Estreia do maior ídolo da história do futebol cruzmaltino, Roberto Dinamite, no time A; 29.10.2000 – Vasco 8 x 5 Botafogo, valendo o bi de futsal do RJ; 22.11.2002 - Adriana Behar e Shelda  faturam o hexa feminino brasileiro de vôlei de praia; 25.10.2008 – bicampeão do Troféu Brasil de Remo; 13.11.2009 – Vasco 2 x 1 América-RN, valendo ao título do Brasileirão da Série B.






sábado, 22 de outubro de 2022

HISTORI&LENDAS - NAMORADÔ DE REDES

 

Em dois 12 de junho (Dia dos Namorados) de temporadas consecutivas, o cruel Almirante, malvadaço, mandou dois tapas no rival Flamengo e beijou as suas malhas por cinco vezes. Como mulher de malandro apanha num dia e no outro quer mais, agiu ao pé da letra. Confira:

12 e junho de 1988 – Vasco da Gama 3 x 1 Flamengo -  valendo pelo Estadual, em um domingo, no Maracanã, assistido por 20.690 pagantes, com gols vascaínos marcados por Vivinho e Sorato. Por sinal, este estreava no time principal. A moçada que rubronegrou o filó do rivalaço era treinada por Sebastião Lazaroni e chamava-se: Acácio; Cocada, Donato, Fernando e Mazinho; Zé do Carmo, Geovani, Bismarck e Henrique; Vivinho e Willian (Sorato).

12 de junho de 1989 - Vasco da Gama 2 x 1 Flamengo - também, no Maracanã, com encaçapadas por Roberto Dinamite, batendo pênalti,  e Paulo Roberto Gaúcho. Caçoando, o torcedor diz que foi um jogo mal visto: por apenas 6.143 pagantes. Sérgio Cosme era o comandante desta rapaziada: Acácio; Paulo Roberto, Célio Silva, Fernando e Mazinho (Cocada): Zé do Carmo, França, e Geovani; Vivinho, Bismarck, Roberto Dinamite e William. DETALHE: a pugna encerrava a 8ª Taça Rio e foi em uma noite de segunda-feira, razão do pequeno público, porque o domingo havia sido de temporal forte na Cidade Maravilhosa.

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

NA ESQUINA DAS SACANAMERICANAGENS

 O Almirante patenteou-se em Portugal, mas, ao se brasileirar, criou horror aos americanos. Sacanagem, pois passou a viver na América. Confira três dessas sacas:     

11 de junho de 1933 – Vasco da Gama 3 X 0 América-RJ – na época, o futebol carioca estava dividido por duas ligas, a Associação Metropolitana de Esportes Athéticos e Liga Carioca de Futebol. Os vascaínos entraram na disputa desta última, que teve os seus jogos valendo, também, pelo Torneio Rio-São Paulo. Na data acima, a Turma da Colina recebeu a visita do Diabo, na Colina. E foi Carniere quem fez diabruras, marcando todos os gols da pugna. O time, armado pelo treinador inglês Harry Welfare, queimou o adversário por contas de: Jaguaré; Lino e Itália; Gringo, Fausto e Mola; Orlando, Almir, Russinho, Carnieri e Carreiro.

12 de junho de 1946 – Vasco da Gama 5 x 2 América-RJ – jogo amistoso, mas nem tanto, pois o Almirante afundou o velho rival que visitava, novamente, São Januário. À rede compareceram: Lelé (2), Santo Cristo(2) e Elgen, tendo por mandante do estrago o treinador  Ernesto Santos, que ordenou a goleada a: Barcheta (Barbosa), Argemiro e Rafagnelli; Ely do Amparo, Danilo Alvim e Rubens; Djalma, Elgen, Santo Cristo, Friaça e Elgen.

12 de junho de 1995 – Vasco da Gama 3 x 0 América -  valeu pela 12ª rodada do Estadual, em uma segunda-feira, com Clóvis (2) e Yan balançando a roseira das traves do banguense Estádio Proletário, em Moça Bonita. O organizador disso tudo foi o ex-zagueiro e então treinador vascaíno Abel Braga, que tinha: Carlos Germano; Pimentel, Paulão (Vianna), Sidney e Cláudio Gomes; Leandro Ávila, Luisinho (Frazão), Leandro Ávila e França; Yan, Valdir Bigode e Clóvis. DETALHE: em 12 de fevereiro, no mesmo local, os vascaínos haviam mandado 3 x 0 América, pelo primeiro turno do Etadual-RJ, com Gian (2) e Leandro sendo os rapazes redeiros.  

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

HISTORI&LENDAS DA COLINA - ÔTUBRÊRA

 1 - Entre 31 de março de 1928 - disputa de sua primeira partida internacional, vencendo o uruguaio Wanderers por 1 x 0 -, e 31 de maio de 1956 - mandou 4 x 2 Real Madri-ESP -, o Vasco da Gama só fez uma partida internacional no mês de outubro: em 12 deste mês, no 1936, derrubando o argentino Velez Sarsfield, por 3 x 2, com virada de placar, levando 0 x 2 no primeiro tempo. O prélio foi no estádio de São Januário, com os tentos da Turma da Colina marcados por Luiz de Carvalho, Orlando e Feitiço. O time estava dirigido pelo treinador inglês Harry Welfare, que mandou a campo: Rey, Poroto e Itália; Oscarino, Zarzur e Marcelino Perez (Barata); Orlando, Luiz de Carvalho, Feitiço, Nena e Luna.

                  Poroto reproduzido da revista carioca Esporte Ilustrado

2 – Um outro mês em que o Almirante teve poucas navegações internacionais no mesmo período foi o dezembro: quatro. Anote os compromissos: 12.12.1930 – Vasco 1 x 1 Gymnasia y Esgrima-ARG; 19.12.1939 - Vasco 5 x 2 Independiente-ARG; 30.11.1939 – Vasco 0 x 1 San Lorenzo-ARG;  27.12.1955 –Vasco 1 X 4 Independiente- ARG;  30.12.1955 – Vasco 3 x 2 Racing-ARG. Ficou em cima do muro: um empate, duas vitórias e duas derrotas contra os hermanos.    

DETALHE:  à época desta foto não havia, ainda, o politicamente incorreto, razão de o atleta vaascaíno estar do lado de un anúncio publicitário de cigarro. O cara da foto, Poroto, era defensor e chamava-se Décio Tito Teixeira, participates de todos os 16 jogos do título estadual de 1936. Figura na lista de vascaínos daquela temproada e de 1937/1938.          

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

HISTORI & LENDAS DA ESQUINA DA COLINA

     1 - No sábado 9 de junho de 2007, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, conferida por 15.519 pagantes, Romário marcou os seus dois últimos gols cruzmaltinos, durante os 4 x 0 Gremio-RS. Ele abriu a porteira gaúcha, aos 14 minutos, e fez o outro, durante a mesma fase, aos 46  - quatro minutos antes, André Dias havia marcado o segundo. Aos 19 da etapa final, Abedi encerrou a contagem, escrita em São Januário. Wilson Luiz Seneme-SP, auxiliado pelos conterrâneos Ednilson Corona e Nilsn de Souza Monção mediaram a pugna em que o treinador  gaúcho Celso Roth escalou: Sílvio Luiz; Tiago Maciel, Jorge Luiz, Dudar e Gulherme; Roberto Lopes (Júnior), Amaral, Renato e Abedi (Conca); Romáro e André Dias (Martin Garcia). 

2 - Confira a lista do jogos Vasco x Botafogo pelo Torneio Municipal: 16.06.1938 – Vasco 2 x 1; 10.07.1938 – Vasco 2 x 5; 22.05.1943 – Vasco 0 x 2; 10.06.1944 - Vasco 2 x 0; 03.06.1945 – Vasco 5 x 3; 21.04.1946 – Vasco 1 x 1 Botafogo; 31.05.1947 – Vasco 0 x 4 Botafogo; 13.06.1948 – Vasco 2 x 2 Botafogo; 20.06.1951 – Vasco 0 x 3. DETALHE - em 1944, o Almirante ainda não tinha aquela taça, mas se aproximava dela, com grande campanha. Tropeçara no São Cristóvão (1 x 2), mas vencera Fluminense (3 x 1); Canto do Rio (2 x 1); Madureira (5 x 3); Bonsucesso (3 x 0) e América (3 x 2). Se passasse pelo Botafogo, ficaria faltando atropelar só Bangu e Flamengo.  O duelo com os alvinegros foi nas Laranjeiras, em um sábado, tendo  Chico e Ademir ido à rede, e o treinador Ondino Viera escaslao: Oncinha, Rubens e Rafagnelli; Alfredo II Tião e Argemiro; Djalma, Lelé, Isaías,  Ademir e Chico

terça-feira, 18 de outubro de 2022

TRAGÉDIAS DA COLINA - BOTAFOGAÇO-1968

O Vasco da Gama havia vencido o Botafogo, por 2 x 0, no 28 de abril de 1968, com gols marcados por Bugleux e Nei Oliveira, diante de 124 mil, 345 pagantes, no Maracanã, valendo pelo primeiro turno do Campeonato Carioca. Em 9 de junho, no mesmo local, a Turma da Colina escorregou (feio) e os alvinegros mandaram 4 x 0, carregando o caneco do Estadual, com gols de Roberto Miranda, Rogério, Jairzinho e Gérson. O prélio foi assistido por 120 mil 178 almas e os vascaínos do escorregão foram: Pedro Paulo; Jorge Luís, Brito, Ananias (Sérgio) e Ferreira; Buglê e Danilo Menezes; Nado (Alcir), Nei, Walfrido e Silvinho. O time botafoguense que aparece na foto tem: Moreira, Cao, Zé Carlos, Leônidas, Valtencir e Carlos Roberto (em pé, da esquerda para a direita); Rogério, Gérson, Roberto, Jirzinho e Paulo César. O mascote chama-se Marquinhos.         

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

TRAGÉDIAS DA COLINA - SUPERCRUZEIRO

Foto reprodzida de cartão postal vendido nas bancas de revistas de Belo Horizonte 

Durante a melhor fase da história do Cruzeiro, entre 1965 a 1969, quando o time mineiro tinha os craques Raul, Piazza, Zé Carlos, Natal, Tostão e Dirceu Lopes, o Vasco da Gama jamais conseguiu vencê-lo. Disputaram quatro jogos, assim registrados: 28.04.1965 – Vasco 0 x 1 Cruzeiro, amistosamente, no Mineirão; 22.04.1967 – 1 x 1, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, no Maracanã; 27.11.1968 – 1 x 1, pela Taça de Prata, no Mineirão; 09.11.1969 – Vasco 0 x 1, pela mesma disputa e no mesmo local. A foto mostra uma das formações da época cruzeirense: Vanderley, Fontana, Pedro Paulo, Piazza, Mário Tito e Raul, em pé, da esquerda para a direita; Natal, Zé Carlos, Tostão, Dirceu Lopes e Rodrigues. Dessa turma, o xerifão Fontana foi vascaíno, de 1963 a 1967; Rodrigues esteve pela Colina, em 1971, e Tostão vestiu a jaqueta cruzmaltina em 1972/1973.      

 

 

domingo, 16 de outubro de 2022

TRAGÉDIAS DA COLINA - SANTOS MALVADO

          Foto reproduzda da Associação dos Pesquisadores e Historiadores do Santos FC no Facebook

Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe foi a tremenda linha atacante do Santos que assombrava defesas durante a décadas-1960. Um desses tormentos foi diante do Vasco da Gama, em 2 de março de 1961, quando mandou 5 x 1, valendo pelo Torneio Rio-São Paulo. O prélio foi no paulistano Estádio Paulo Machado de Carvalho, mais conhecido por Pacembu, apitado Alberto da Gama Malcher-RJ, e teve gols santistas marcados por Mengálvio, Coutinho, Dorval, Zito e Pepe, enquantro Lorico descontou para os vascaínos. Como se nota, nesta goleada com cinco tentos Pelé não marcou nenhum. Coisa rara. O Vasco do vexame era treinado por Martim Francisco e alinhou: Miguel; Paulinho de Almeida, Bellinhi, Brito e Coronel; .Écio e Lorico; Sabará  Delém, Pinga (Wilson Moreira) e da Silva.
O Santos era tão forte que, em 13 de abril de 1963, formou toda a ofensiva da Seleção Brasileira, que teeve na defesa, Djalma Santos e Zequinha (Palmeiras), Dari e Altair (Fluminense), Gilmar e Mauro (Santos), em pé, a esquea paa a direita 

                                       Fotos reproduzidas da Revista do Esporte


sábado, 15 de outubro de 2022

VASCO DAS CAPAS - ALDEMAR DOS SANTOS

Aldemar dos Santos foi o nome do zagueiro cruzmaltino, nascido no bairro Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, em 7 de novembro de 1931. Viveu até o 20 de agosto de 1977. Ele jogava pelo Manufatora FC, de Niterói, quando foi convidado a vestir a camisa cruzmaltina, em 1948. Chegoou à Seleção Carioca de amadores-1949 e defendeu o time aspirante a Colina, até 1951. Jogador de estilo clássico, era quarto-zagueiro e não dava pncadas nos maracadores. Inclusive, foi comparado ao grande ídolo vascaíno Danlo Alvim, o qual deixu em sua reserva em Vasco da Gama 2 x 1 Botafogo -  08.0.1952 - diante de 35, 6 mil pagantes, no Maracanã, pelo Torneio Rio-São Paulo. Naquele dia, a formação que começou o  classico teve: Moacir Barbosa, Lola e Clarel; Ely do Amparo, Aldemar (Danilo Alvim) e Jorge; Noca, Ademir Menezes, Friaça, Ipoijucan e Jansem, teionador por Gentil Carcoso. Em 1954, Aldemar encerrou a sua vida vascaína, trocando São Januário plelo Santa Cruz, de Recife. 
Reprodução de Esporte Ilustrado



sexta-feira, 14 de outubro de 2022

O VENENO DO ESCORPIÃO - OS AMANTES DA HOLERITE. POLÍTICOS PÃO-DUZEIROS!

  Em toda a história republicana brasileira, que vai para 134 viradas de calendário, neste próximo 15 de novembro, só um chefe de estado reduziu o seu salário: Venceslau Brás, o nono presidente da república e que governou entre 1914/1918, época da primeira guerra mundial. Em contraste com o atual presidente, Luis Lula da Silva, este ganhou aumento salarial antes mesmo de assumir o cargo (pela terceira vez), como leremos adiante - o antecessor, Jair Bolsonaro, editou a inconstitucional (artigo 7) Medida Provisória-MP-936/2929, publicada pelo Diário Oficial da União, de 28.04.2020, permitindo a redução das jornadas e dos salários, segundo ele para enfrentar a pandemia do Covid-19. Durou de abril a dezembro daquele 20020. Aqui em Brasília, o governador Ibaneis Rocha doou o seu salário a instiutuições de caridade.  

Lá atrás, há 105 temporadas republicanas, o presidente Vencelau Brás pediu ao Senado e à Câmara dos Deputados redução der 50% do que recebia para dirigir o Brasil, mas só lhe foi concedio 20%. Se bem que ele não prcisava da grana presidencial, pois era rico fazendeiro, em Itajubá-MG, e descendente de influente família de políticos mineiros. Graduado em Direito, foi vereador e presidente de câmara municipal; deputado estadual e federal; secretário de estado e presidente (atual governador) de Minas Gerais. Por causa das guerra, o seu governo republicano foi marcado por dificuldades econômicas que geraram várias greves de trabalhadores por todo o país.

Venceslau Brás havia herdado um Brasil desgovernado pelo antecessor e marechal Hermes da Fonseca – quem governava era o caudilho gaúcho Pinheiro Machado, que mandava no Congresso Nacional e elegia quem quisesse. Bolsonaro e Lula encontraram casa menos bagunçada, por ter Michel Temer aprovado medidas econômicas, como controle de gastos públicos, reforma trabalhlista-2017 e liberação da terceirização em atividades-fim. Além disso, reduziu a taxa de juros anual, de 14,25% para 6,50%; a inflação caiu, de 9,32% para 2,76% e a taxa de desemprego baixou, de 11,2% para 13,1%.

Luís Lula da Silva, a partir do recente 1º e janeiro, passou a embolsar R$ 39.293,32, por conta de o Congresso Nacional, em 20 de dezembro último, ter igualado salários de presidente da república, de vice e de ministros aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Neste também recente passado abril, - primeiro reajuste decretado pelo legislativo -, a grana subiu para R$ 41.650,92. Se quiser reduzir o seu salário, Lula precisará de decreto-lei, do que não precisou Venceslau Brás, em tempos de leis diferentes. Como nunca acenou para isso, ao final do seu mandato estará recebendo R$ 46.366,19. De sua parte, enquanto senadores e deputados embolsavam R$ 33,7 mil mensais, o ex-presidente Jair Bolsonaro levava R$ 30,9 mil.  

  No caso Ibaneis Rocha, que governa o DF pelo MDB e no segundo mandato, ele foi o primeiro governador de Estado a abrir mão de salário, doando a instituições de benefícios sociais,  R$ 690.372,50, entre 2019 a 2021. Grana recebida por Obra Social Nossa Senhora da Glória; Fazenda da Esperança; Instituto do Carinho; Centro de Reintegração Deus Proverá; Comunidade de Renovação Esperança e Vida; Lar do Idoso; Casa do Ceará e Associação Casa da Recuperação Vida Nova. Também rico, talvez, nem tanto quanto a família de Venceslau Brás, o governaor candango não repetiu doações em 2022, por ser período eleitoral, dizendo que aplicaria a grana recebida pela governadoria em operação finaneira bancária, para voltar a fazê-lo neste 2023.

FOTO REPRODUZIDA DA EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO-EBC

Zema doou grana, mas recebeu reajuste de 298%

Ibaneis foi igualado pelo governador mineiro Romeu Zem, do Partido Novo, que doou os recebidos R$ 504 mil, entre 2019 e 2022. No entanto, beneficiado por reajuste salarial, de 298%, lhe concedido pela pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no recente abril, ele receberá R$ 1,1 milhão, até dezembro de 2026, mais do que dobro doado e citado acima. 

Em escala manor de “bondade”, o então govenador paulista, João Dória, eleito pelko PSDB, doou o seu salário - total de R$ 120 mil – entre agosto de 2020 a fevereiro de 2021, o último para o Centro Comunitário das Crianças Nossa Senhora do Guadalupe, que atendia a 500 meninos e meninas pobres de São Bernardo do Campo. No Pará, em 2020, o governador Elder Barbalho, do MDB, e o vice, Lúcio Vale, do PL, doaram três meses dos seu salários para aplicação no combate ao coronavírus. Respctivamente, R$ 67.148,19 e R$56.289,45 – como se lê, poucos presidentes e governadores “bondosos.

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

HISTORI&LENDAS DA COLINA - PREFEITÃO

 1 - Entre  1945 e 1951, o Vasco da Gama manteve a invencibilidade de 20 jogos diante do Flamengo, com a escrita começando em 13 de maio de 1945, pelo Torneio Municipal, no tricolor estádio das Laranjeiras. A série dos pegas invictos ficou assim: 13.05.1945 – Vasco 5 x 1 Flamengo; 16.09.1945 – Vasco 2 x 1; 18.11.45 – 2 x 2; 24.03.46 – Vasco 2 x 0; 19.05.46 – Vasco 3 x 1; 03.08.46 – 2 x 2; 06.10.1946 – Vasco 4 x 3; 25.05.1947 – 2 x 2; 19.07.47 - Vasco 2 x 1; 14.09.47 – Vasco 2 x 1; 30.11.47 – Vasco 5 x 2; 30.05.48 – Vasco 2 x 1; 01.08.48 – Vasco 3 x 1; 24.10.48 – Vasco 3 x 2; 21.08.49 – Vasco 5 x 2; 13.11.49 – Vasco 2 x 1; 14.01.1950 – 1 x 1; 24.09.50 – Vasco 2 x 1; 26.11.50 – Vasco 4 x 1; 25.03.51 - 2 x 2. 

2 -   O Torneio Municipal foi criado, pela Prefeitura do Rio de janeiro, em 1938, colocando em disputa a Taça Prefeitura do Distrito Federal, já que a capita brasileira da época era a Cidade Maravilhosa. O torneio, no entanto, quase foi inviabilizado, pelas dificuldades do calendário do futebol carioca. Assim ficou esquecida, entre 1939 a 1943, voltando em 1944, para mais seis sequências. Em 1949 e em 1950 voltou ao esquecimento, para ter a sua última disputa em 1951. O Botafogo foi um dos adversários mais difíceis dos vascaínos nesta competição. Confira: 16.06.1938 – Vasco 2 x 1; 10.06.1944 - Vasco 2 x 0; 03.06.1945 – Vasco 5 x 3; 21.04.1946 – Vasco 1 x 1 Botafogo;  13.06.1948 – Vasco 2 x 2 Botafogo.

3 – Durante a década 1989/1999, o Vasco da Gama disputou “um time de jogos”, isto é, 11, com o São Paulo. E apresentou  grande superioridade: cinco vitórias, três empates e só duas escorregadas. Confira: 16.12.1989 – Vasco 1 x 0:  04.10.1990 – Vasco 0 x 0 São Paulo; 20.034.191 – Vasco 2 x 2 São Paulo; 03.05.1992 – Vasco 0 x 1; 21.06.1992 – Vasco 2 x 2 São Paulo; 08.07.1993 – Vasco 3 x 0; 03.11.1994 – Vasco 2 x 0; 10.09.1995 - Vasco 1 x 0; 21.09.1996 – Vasco 1 x 1 São Paulo; 23.07.1997 – Vasco 2 x 1; 09.1998 – Vasco 1 x 1 São Paulo; 29.09.1999- Vasco 1 x 2.


quarta-feira, 12 de outubro de 2022

HISTORI & LENDAS - CANECO DA PAZ

 O becão Luís Gervazoni ajudou a vencer o América como Itália por apelido 

Em 31 de julho de 1937, o Vasco da Gama disputou, com o América-RJ, o jogo que ficou conhecido por "Clássico da Paz”. Nem, tanto! No placar, bagunça cruzmaltinada, por 3 x 2. Mas esta  história começa em 19 de julho da mesma temporada, quando os presidentes vascaíno (Pedro Pereira Novaes) e o americano  (Pedro Magalhães Correia) reuniram-se, secretamente, na Associação dos Empregados do Comércio do Rio de Janeiro, para criar uma estratégia pacificadora do futebol carioca, que vivia com duas entidades, a Liga Carioca de Futebol e a Federação Metropolitana de Desportos. Do encontro saiu uma proposta aceita pelos outros 10 membros das duas entidades  brigonasA comemoração do novo momento deu-se 12 dias depois, com um amistoso Vasco x América, em disputa da Taça Pinto Bastos e do Bronze da Vitória, este oferecido pela revista O Cruzeiro – a moçada vascainêra ficou com a posse definitiva de ambos.  O prélio rolou em São Januário, apitado por Sanchez Diaz e assistido por 25 mil pagantes. Lindo (2) e Raul marcáram os gols cruzmaltinos, com o uruguaio Carlos Scarone mandando ao gramado: Joel, Poroto e Itália; Oscarino (Rainha), Zarzur e Calocero; Lindo, Kuko, Raul, Feitiço e Luna (Orlando).

terça-feira, 11 de outubro de 2022

HISTORI & LENDAS DOS "DOISZOITÃO (28)"

 

Diante dos banguenses, entre Rodrigo e Gilbero, o zagueiro Luan Garcia, de olhos fechados, comemora o seu comparecimento ao filó, em foto do site oficial  www.crvascodagama.com.br

28 de fevereiro é o encerramento de um mês. Menos quando ele é bissexto, de quatro em quatro temporadas. Há  seis viradas de calendário a Turma da Colina não pinta nos gramados no dois-oitão. Confira como rolaram nos dois últimos embates da rapaziada na data: 

28.02.2015 (sábado) - Vasco 2 x 0 Bangu - Taça Guanabara, em São Januário-RJ, na presença de. 12.160 pagantes e 13.603 presentes. Dois zagueiros compareceam ao placar: Rodrigo (Baldasso da Costa), aos 27 min do 1 tempo, e Luan (Garcia), aos 23 min do 2 tempo. Treinado por Doriva, o time vascaíno teve: Martín Silva; Madson, Luan, Rodrigo e Christiano; Serginho, Julio dos Santos, Bernardo e Marcinho (Jhon Cley); Rafael Silva (Yago) e Gilberto. Técnico: Doriva. 

28.02.2016 (domingo) - Vasco da Gama 1 x 1 Botafogo - Estadual-RJ., com gol marcado por Riascos, aos 15 minutos. Jogado em São Januário, foi prestigiado por 7.921 pagantes, com o treinador Jorginho Amorim escalando: Martín Silva; Madson, Luan, Rodrigo e Júlio César; Marcelo Mattos (Bruno Gallo), Júlio dos Santos (Éder Luis), Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique e Riascos (Thalles). 






segunda-feira, 10 de outubro de 2022

HISTORI&LENDAS DA COLINA - SELEZOU

 Seleções e combinados, também, entraram na agenda do Almirante. Que, diga-se, de passagem, não os perdoou. No caso explicito aqui, a rapaziada bateu em adversários regionalizados. Não interessa. O que vale é o que vai para o caderninho. Anote:

1 - Vasco da Gama 3 x 1 Seleção Paulista -  jogo em que o adversário esperava comemorar a conquista do Campeonato Brasileiro de Seleções-1955. Esperava! No entanto, a Turma da Colina foi ao Pacaembu e estragou a festa do anfitrião, com gols de Pinga (2) e Parodi. Os estraga-prazer chamavam-se: Vitor Gonzalez, Paulinho de Almeida e Bellini; Ely, Laerte e Dario (Riberto); Sabará, Ademir (Wilson), Vavá (Alvinho), Pinga e Parodi.

2 – Vasco da Gama 2 x 1 Seleção de Curaçao -  algumas publicações citam tal partida como tendo sida contra o selecionado curaçauense. Mas o Almanaque do Vasco, a melhor pesquisa sobre os jogos vascaínos – autoria de Alexandre Mesquita, Fernando Matta, João Alberto Machado, Marcelo Spoladore, Marcos Ibrahim e Mauro Prais – afirma que a vitória foi diante do Combinado de Willemstad. Não importa. O que importou foram os gols marcados por Laerte e Vavá, naquela 5 de junho de 1957, quando o treinador Martim Francisco mandou à refrega: Carlos Alberto Cavalheiro, Dario e Viana; Laerte, Orlando Peçanha e Ortunho (Coronel); Sabará, Livinho, Vavá, Válter Marciano e Pinga.

  

domingo, 9 de outubro de 2022

HISTORI&LENDAS - INTERROMPIDAMENTE

1 - No 23 de dezembro de 1955, o Campeonato Carioca esteve interrompido, para Vaso da Gama e Flamengo  formarem combinado que enfrentaria uma formação argentina, homenageando o ex-presidente flamenguista Gilberto Cardoso, que o coração matara, 17 dias antes. Os rivais irmanados venceram os hermanos, por 3 x 1, atuando com camisas rubro-negras, no Maracanã, em prélio apitado pelo inglês Harry Davis e com gols marcados por Paulinho, aos 7 minutos; Rodolfo Michelli, aos 15; Dida, aos 25 do primeiro tempo, e Parodi, aos 11 da etapa final.  A formação vasmenguistas/ flascaína teve: Hélio (Vsc); Paulinho de Almeida (Vsc) e Pavão; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel, Paulinho, Ademir Menezes (Vsc), Dida (Ademir Meneses (Vsc), Vavá (Vsc), Pinga (Vsc) e Parodi (Vsc). Os argentinos foram: Dominguez (Rac), Anido (Rac) e García Perez (Rac); Vicente (Rac) (Varacka (Ind)(Brito (Ind)), Vladilao (cap Rac) e Sivo (Rac); Rodolfo Michelli (Ind), Juárez (Ind)(Bianco (Rac), Bonelli (Ind), Grillo (Ind) e Oswaldo Cruz (Ind).  

 2 - Em 1949, o inglês Arsenal era considerado o melhor time do planeta e tendo o seu treinador, Herbert Chapmen, inventado o WM, revolucionário conceito tático que moderniava a bola jogada desde 1925. Chegados ao Brasil, os gunners viveram dias de superstar. Mandaram 4 x 1 Fluminense (15.05.1949) - reforçado por jogadores do Botafogo, diante de quase 40 pagantes; ficaram no 1 x 1 Palmeiras ((18.05.1949),  diante de mais de 50 mil pagantes, e fizeram 2 x 0 Corinthians (22.0500), totalizando 140 mil pagantes nesses jogos. Foi então que o Vasco da Gama o encarou, em São Januário, para estrear o atacante Heleno de Freitas, que entrou, no decorrer da partida - Ademir Menezes foi para a ponta-de-lança, pela direita, e Maneca armou jogadas, pela meia- esquerda.  

3 - Primeiro tempo no 0 x 0. Pelos inícios do segundo, Vasco melhor. Rola a bola e Mário a centra, da esquerda, para o gol. A pelota cruza por toda área inglesa, o goleiro Swindin não a detém e Nestor, de primeira, faz: Almira 1 x 0, sob o apito de do inglês Cyril John Barrick (auxiliado por Mário Vianna e Alberto da Gama Malcher), aplaudido por 24 mil pagantes - renda de Cr$ 1 milhão, 146 mil,150 cruzeiros e vencedores sendo: Barbosa, Augusto e Sampaio; Ely, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Ademir Menezes, Ipojucan (Heleno) e Tuta (Mário). 

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

O VENENO DO ESCORPIÃO - O PRESIDENTE 'BAIANO, MAS QUE É UM PERNAMBUCANO

Creio que deveria ser 1986, quando Luís Inácio Lula da Silva tomou posse como deputado federal. Não me lembro bem se foi no dia da posse, ou em uma outra ocasião. Mas me lembro – muito bem - de Vicentinho (hoje, o deputado federal Vicente Paulo da Silva) usando camisa de mangas compridas e com os pés descalços. Intuí que estivesse fazendo algum gênero, fiquei na minha e o vi olhando e chamando o Lula por “Baiano” Que eu soubesse, o Lula era pernambucano. E deixei prá lá.

 Rola a maricota e, em 2002, ao se eleger presidente da república - pela primeira das três vezes -, o Lula veio a Brasília, antes da diplomação. Na na Base Aére, onde desembarcou, não quis falar com a imprensa. Quando entrava no carro que o levaria à cidade surgiu uma mulher gritando: “Baiano, espera!”. E correu pra cima do automóvel, portando uma imagen de Nossa Senhora, querendo entrega-lo. Mas correu para o lado contrário ao que o presidente-eleito sentava-se no banco de trás do automóvel. Mais tarde, descobriu-se que a moça era filha de um dos primeiros amigos do Lula em seus inícios de trabalho como operário, em São Paulo. Crescera escutando o pai chamando-o por “Baiano” - a moça, ao casar-se, com um brasiliense, viera morar em Ceilândia.  

 Era a segunda vez que eu ouvia alguém chamando o Lula por “Baiano”. E, novamente, fiquei na minha e esqueci daquilo. Rola, mais um pouco, a canastra e o Lula chega ao comando do país. Durante uma dessas solenidade no Palácio do Planalto em que, depois do encerramento, os repórteres pulavam em cima dele, pedi ao seu assessor de imprensa, Ronaldo Kotscho, pra gravar matéria exclusiva, para a Voz do Brasil. O fiz e o escutei chamando-o por “Baiano”. Era a minha terceria vez ouvindo aquilo. Daquela, não me segurei e quis saber do Ronaldo da razão do “Baiano”.

                      REPRODUÇÃO DE AVENTURA NA HISTÓRIA

                 Por aqui, Lula começou a deixara de ser "Baiano"

Seguinte: paulistano de antigamente chamava todo nordestino por ‘baiano”. Ao começar a trabalhar como operário, o retirante Luís Inácio da Silva não escapara do “chamamento”. Quando garoto, virara Lula que deixara de ser Lula ao ficar adulto e começar a trabalhar junto com muitos Luis e muitos Lulas nas fábricas paulistas. Então, o “Baiano” rolou mais forte e ele nunca reclamou. O apelido só começou a desaparecer quando ele surgiu liderando greves. Voltou a ser Lula devido a grande divulgação do antigo e primeiro “onomatopose”, por parte da imprensa do final da década-1970. A partir dali, o  Brasil passou a conviver com o Lula, e só os primeiros e velhos companheiros mantinham o “Baiano”, que foi sumindo à medida em que se distanciavam dele, principalmente, por motivos como aposentadorias daqueles  e voos políticos do pernambucano. 

Lula não teve muito tempo para estudar. No entanto, sempre soube dar boas respostas a repórteres que armavam ciladas gramaticais pra cima dele. Sabia ser simpático, malandro. Um exemplo: quando foi ao segundo turno das eleições presidenciais de 1989, contra Fernando Colloir, durante o sorteio da numeração das cédulas de votação, no Tribunal Superior Eleitoral, ele compareceu usando os chamados “chinelos de dedo” e uma blusa de lã coloridaça em pequenos detalhes. O repórter Edgar Tavares, que foi Editor Executivo do Jornal de Brasília e era amigo dele, resolveu sacaneá-lo, dizendo-lhe: “Lula, você tá parecendo um baiano, com uma blusa cor sim, cor não”.

 Conhecedor de todas as sacanagens da rapaziada, diante do “cor não”, Lula devolveu para o Edgar Tavares: “Pára com isso, campanhêro! No time de São Cornelo (Cornélio), nunca vô jogá”.

  Comigo, passou-me uma rasteira, também. Durante o seu primeiro mandato, eu era repórter da Rádio Nacional de Brasília. Um dia, numa dessas vezes em que, depois de uma solenidade, ele dava mole e a turma só faltava quebrar-lhe os dentes com tantos microfones e gravadores em cima, aproveitando da proximidade do seu amigão/assessor de imprensa Ronaldo Kotscho, chamei-o por “Baiano”. Ele contra-atacou: “Estou muito satisfeito sendo pernambucano, mas Deus não me deu a graça de ser baiano. Só espero que todo baiano vote ni mim” – que legal! Este era o Lula.  Hoje, não fala mais como o povão. 


quarta-feira, 5 de outubro de 2022

HISTORI & LENDAS - CYNKAYADAS-1

 De Sudeste a Norte, as impiedades do Almirante nunca pararam de colorir o placarzão. Fosse diante de trilhos ferroviários ou de braçadas de remadores. Bem assim: 

VASCO 5 X 0 FERROVIÁRIA DE ARARAQUARA - o clube paulista procurava uma grande atração para inaugurar o Estádio Doutor Adhemar Pereira de Barros, a chamada “Fonte Luminosa”, no domingo 10 de junho de 1951.  Achou a Turma da Colina e lá foi a rapaziada fazer a chamada “atuação de gala”, com Albino Cardoso Friaça marcando o primeiro gol da casa. A festa teve este Friaça (4) e Tesourinha botando as redes pra dançar. Moçada que o  treinador Flávio Costa mandou pra farra do dia: Barbosa; Augusto (Laerte) e Clarel; Ipojucan (Lola), Danilo e Alfredo; Tesourinha, Ademir (Amorim), Friaça, Maneca e Djair (Chico).

 VASCO 5 X 0 CLUBE DO REMO-PA  - em um outro 10 de junho, mas este em 1978, pelo Brasileirão. Na base do carimbo, com farra no Estádio Mangueirão, isto é,  Governador Alacid Nunes, em Belém. O pega foi assistido por 14.102 pagantes, teve o estrago nas redes do time azulino iniciado por Ramon Pernamucano, no primeiro tempo, etapa em que Paulinho e Helinho marcaram mais dois golzinhos. Guloso de gols, Paulinho voltou a balançar o filó, na última volta dos ponteiros na fase derradeira da pugna.  O “Titio” Orlando Fantoni, ex-atleta vascaíno, era o chefe desta rapaziada: Mazzaropi; Orlando Lelé (Fernando), Marcelo, Gaúcho e Marco Antônio; Zé Mário, Zanata e Helinho; Guina, Ramon (Paulo Roberto)  e  Paulinho Massariol.

terça-feira, 4 de outubro de 2022

HISTORI&LENDAS DA COLINA - 6ZADÊRAS

 1 - Rolava o Torneio Municipal-1951 e o time cruzmaltino era treinado por Oto Glória. No sábado em que encarou o Madureira, o Almirante não teve piedade do Tricolor Suburbano e sapecou-lhe 6 x 1. O pega foi no flamenguista estádio da Gávea e, durante o primeiro tempo,  Cabano fez dois e Jansen um gol. No segundo, Vasconcelos encaçapou mais duas bolas no filó e o zagueiro Aldemar completou a farra nas redes. O Torneio Municipal foi criado, pela Prefeitura do Rio de janeiro, em 1938, colocando em disputa a Taça Prefeitura do Distrito Federal, já que a capita brasileira da época era a Cidade Maravilhosa. O torneio, que merecia o apelido de Prefeitãoo, quase foi inviabilizado, pelas dificuldades do calendário o futebol carioca, ficando esquecido entre 1939 a 1943. Voltou em 1944, e teve seis sequências. Em 1949 e em 1950 retornou ao esquecimento, para ter a sua última disputa em 1951. 

2 - Uma outra impiedosa goleada (por seis) mandada pela rapaziada foi pra cima do norte-americano Hakoah: 6 x 2, em junho de 1957.  Fez parte de excursão a Nova York , com Válter Marciano (3), Livinho (2) e Sabará comparecendo à caçapa e só faltando levar a Estátua da Liberdade para a Colina. Treinado por Martim Francisco, o time que deixou a Miss Liberty tonta foi: Carlos Alberto Cavalheiro (Hélio); Dario e Ortunho (Coronel); Viana, Orlando e Laerte; Sabará, Válter, Livinho (Almir), Vavá (Vandinho/Wilson Moreira) e Pinga (Roberto Pinto).  


segunda-feira, 3 de outubro de 2022

HISTORI&LENDAS - CYNKAYADAZ -2

 A história das barbaridades (no placar) do Almirante tem de tudo. Inclusive, no caso aqui, duas cincadas pra cima da gringaiada. Conferindo?

 5 de julho de 1951 – Vasco da Gama 5 x 1 –Áustria – Foi na base da valsa, em uma quinta-feira, no Maracanã, valendo pela Copa Rio, torneio precussor dos Mundiais Interclubes da FIFA. Os austríacos até assustaram, com Huber abrindo o placar, com 13 minutos de bola rolando. Mas Friaça mandou duas pelotas na caçapa e virou a sorte ao Almirante. Depois, no segundo temo, fez mais dois, um deles cobrando pênalti. Deitou e rolou na rede. O time vascaíno era treinado por Oto Glória e alinhou: Barbosa, Alfredo II e Clarel; Ely, Danilo e Laerte; Tesourinha, Ipojucan, Friaça, Manceca (Noca) e Djayr.

11 de junho de 1987 - Vasco da Gama 5 X 0 América-MEX  - valeu pela Copa Ouro-1987, nos Estados Unidos, reunindo mais um clube mexicano, o Guadalajara (campeão mexicano-1987), um argentino, o Rosário Central (campeão argentino 1986/87), a italiana Roma (vice-campeã italiana 1985/86), e o escocês Dundee United (3º colocado no campeonato 1986/87 do seu país). O prélio citado acima rolou no  Coliseu de Los Angeles, tendo o time dirigido por Joel Santana formado com: Acácio; Paulo Roberto, Morôni, Donato e Pedrinho; Dunga, Geovani e Tita; Mauricinho, Roberto Dinamite e Romário. Dunga, aos 2, e Geovani, aos 44 minutos do primeiro tempo, abriram a porteira. Na etapa final, Tita, aos 27 e aos 29, e Dunga, aos 45, completaram a fatura.

domingo, 2 de outubro de 2022

PARECE, MAS NÃO É! SÓ CRUZMALTINOS BICICLETEIROS NOS 2 LADOS DO MUNDO

 FOTOS REPRODUZIDAS DO ARQUIVO DO TORCEDOR VASCAÍNO RAIMUNDINHO MARANHÃO

Se os dois clicks fotos fossem encomendadas, talvez, não saíssem tão parecidas. Acima, o modelo da foto é o atacante Saulzinho, durante partida disputada pelos inícios das década-1960, no México. Ele marca um chamado "gol de bicicleta", que o considerou um dos mais bonitos de sua carreira. Abaixo, o lance é de excursão da Turma da Colina por gasmados europeus, já nos finalments da década-1950. Quem aplica a "bicicla" é odefensor Laeerte, sob às vistras de Viana.   



sábado, 1 de outubro de 2022

ÁLBUM DA TURMA DA COLINA - PÁG 2015

                   REPRODUÇÃO DE WWW.VASCO.COM.BR 


O atacante Gilberto Oliveira Souza Júnior foi o autor do gol decisivo de Vasco da Gama 2 x 1 Botafogo, que valeu o 23º título de campeão estadual da rapaziada. Ele esteve vascaíno, em 2015, por 26 jogos e nove bolas nas redes. Nascido na pernambucana Piranha, no 5 de junho de 1989,  deixou São Januário após a chegada do treinador retranqueiro Celso Roth, que foi um dos grandes responsáveis pelo rebaixamento do time à Série B do Brasileirão. Sempre atilheiro, antes de ser um cruzmaltino, Gilberto foi sub-20 do Confiança-SE e do Santa Cruz-PE, que o profissionalizou. Depois, passou por Vera Cruz-PE, Internacional-RS, Sport-PE, Portuguesa de Desportos e Toronto, do Canadá. Depois daqui, esteve vascaino e, mais depois, andou por Chicago Fire-USA, São Paulo FC, Yeni Malatiyaspor-TUR, Bahi e, atualmente, Al Walshe, dos Emirados Árabes.