Vasco

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sábado, 14 de janeiro de 2012

FERÍSSIMAS DAS COLINA - MANECA

Manuel Marinho Alves, era o nome de Maneca, um baiano, de Salvador, nascido em 28 de janeiro de 1926. Foi vascaíno por 325 vezes, marcando 137 gols e sendo campeão carioca em 1947/49/50/52 – também, campeão brasileiro, pela seleção carioca, em 1950. Em 53, voltou ao futebol baiano, para ganhar mais um título, pelo Esporte Clube Bahia. Em 1955, estava de volta a São Januário, para ficar até o inicio de 1956.
Maneca era jogador de dar dor de cabeça aos seus treinadores. No Vasco, foi preciso arrumar-se uma nova colocação em campo para Ademir Menezes, pois ele não poderia ficar fora do time. Mesmo assim, jogando tanta bola, Flávio Costa só convocou para a Seleção Brasileira que disputaria a Copa do Mundo-1950, após o corte do contundido ponta-direita Tesourinha, também vascaíno – fez sete jogos pelo selecionado, com cinco vitórias, dois empates e dois gosl marcados
Maneca não foi para a última partida, perdida, para o Uruguai, por 2 x1, dentro do Maracanã, por contusão. Mas, no mesmo 1950, sagrou-se campeão da Taça Oswaldo Cruz.
Ataque em que Maneca aparece ao lado de Ademir,
Heleno de Freitas e Chico. Reprodução de "Esporte Ilustrado" 
Além da tragédia nacional da perda do Mundial, dentro da casa, Maneca foi pivô de uma outra, muito pior.
 Sem nenhuma explicação, suicidou-se, na tarde de 28 de junho de 1961, ingerindo cianureto de mercúrio. Chegou a ser socorrido pelo porteiro do prédio e pela noiva, e levado ao Hospital Miguel Couto, onde chegou em estado gravíssimo e não resistiu.
Aquela fora uma das suas muitas crises nervosas, muito provavelmente, provocada pelas dificuldades financeiras, pois sua noiva, a aeromoça Penha Ferreira, desmentira que tivesse sido causa de uma briga entre eles, como se divulgou.
Maneca era um atacante de grande versatilidade. Um grande goleador.
Maneca atuava, também, pelo meio-de-campo. Quando a Bahia ficou pequena para ele, o Vasco foi buscá-lo, em 1946. Ao final da carreira, atuou pelo Bangu, em 1957. Melancolicamente, ainda defendeu o Galícia. Depois de abandonar o futebol, trabalhou como revendedor de carros e fiscal do IAPC, um órgão público.



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