De acordo com o escrito, Brito e Fontana formavam a dupla mais temida pelos torcedores cariocas daquela metade de década-60, porque jogavam "com extraordinária virilidade e esbanjando vitalidade no menor lance". Ressaltando que os os becões vascaínos não eram violentos, a "RE" dizia que "a coragem e o empenho com que Brito e Fontana se empregam em campo" tinha uma explicação: "ambos venceram pela perseverança. Tiveram que lutar bastante e enfrentar muitos obstáculos antes de ganharem o prêmio de jogar no time titular do Vasco da Gama", explicava o redator.
RELATÓRIO - matéria fazia um breve relato da carreira de Hércules Brito Ruas, contando que ele surgira, "com destaque", num time de peladas da Ilha do Governador, o Flexeiras, como "médio-apoiador". Em seguida, fora para os juvenis vascaínos, mas não subira logo aos aspirantes, por ter Viana segurando a vaga. O jeito foi buscar espaço no Internacional, dotécnico Sílvio Pirillo. "Terminado o período de empréstimo, voltou ao Vasco da Gama e, com a saída de Bellini, ganhou a posição de titular", narrava a publicação.
A matéria conta, ainda, que, de início, tinha-se a impressão de que Brito, talvez, não "emplacasse" na Colina, por gostar de brincar na área, só mudando sua forma de agir após a chegada do treinador Zezé Moreira a São Januário, que corrigiu-lhes os defeitos. Por fim, as menções a Brito informam que ele nasceu em 9 de agosto de 1939, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, e que tinha o hábito de pedir desculpas aos adversários, quando os driblava
TAVA RUSSO - No que se refere a José de Anchieta Fontana, nascido em 31 de dezembro de 1940, em Santa Tereza, no Espírito Santo, diz a matéria que o capixaba não esperava ser titular no Vaco a curto prazo, porque o clube tinha Russo para a sua posição, entre os aspirantes, e Barbosinha, no time principal. Sem vez, lembrava ter recusado convite de Zoulo Rabelo, para treinar no Fluminense, e de ter desprezado o São Cristóvão, pelo qual chegara a preencher ficha de inscrição.
Entre os obstáculos enfrentados por Fontana, até se consagrar no Vasco, a RE citava o jogo do sábado 16 de fevereiro de 1962, no Maracanã, pelo Torneio Rio-São Paulo, quando a Turma da Colina vencia o time de Pelé, por 2 x 0. Substituindo Barbosinha, Fontana foi um dos principais envolvidos nos dois gols do "Rei do Futebol", ao final da partida, que acabou nos 2 x 2. Ele marcava o camisa 10 santista, que jogava com um supercílio ferido. Fontana era apontado, pela reportagem, como um jogador tagarela, que se transtornava dentro de campo, procurando irritar o adversário e reclamando muito dos companheiros que erravam uma jogada. Mas, fora dos gramados, sustentava a RE Nº 345, Fontana era "uma perola, fazendo jus ao nome (de um santo) que recebeu na pia batismal.
Entre os obstáculos enfrentados por Fontana, até se consagrar no Vasco, a RE citava o jogo do sábado 16 de fevereiro de 1962, no Maracanã, pelo Torneio Rio-São Paulo, quando a Turma da Colina vencia o time de Pelé, por 2 x 0. Substituindo Barbosinha, Fontana foi um dos principais envolvidos nos dois gols do "Rei do Futebol", ao final da partida, que acabou nos 2 x 2. Ele marcava o camisa 10 santista, que jogava com um supercílio ferido. Fontana era apontado, pela reportagem, como um jogador tagarela, que se transtornava dentro de campo, procurando irritar o adversário e reclamando muito dos companheiros que erravam uma jogada. Mas, fora dos gramados, sustentava a RE Nº 345, Fontana era "uma perola, fazendo jus ao nome (de um santo) que recebeu na pia batismal.