VASCO 2 X
0 BOTAFOGO, no 5 de setembro de 1965, fez 115.064 torcedores
passaram pelas bilheterias do Maracanã, pra verem o capitão da "Turma da
Colina, o zagueiro Brito, levantar o caneco" de campeão da I Taça
Guanabara. ]
A disputa fora criada pela Federação Carioca de Futebol, para indicar
o seu representante na Taça Brasil, única competição nacional da
época, reunindo os campeões estaduais e valendo vaga à Taça
Libertadores - antes, a entidade inscrevia o vencedor da temporada.
Disputada,
de início, por seis times – América, Bangu, Botafogo, Flamengo, Fluminense e
Vasco –, duas rodadas de mata-mata levaram vascaínos e alvinegros à
final, valendo troféu de posse definitiva a cada campeão.
Ninguém
apostava na Turma da Colina, porque sua rapaziada levara 0 x 3 dos botafoguenses, na primeira fase, com Mané Garrincha
desmoralizando-os. Logo, pela lógica, o Torto deveria repetir o
show.
Deveria! Só que não combinaram com o Almirante, e antes
humilhado lateral-esquerdo Oldair Barchi sumiu com o O Demônio das Pernas
Tortas. De quebra, abriu o placar, aos 44 minutos do primeiro tempo.
No
lance, o ponta-esquerda Zezinho atacou, lançou, Oldair avançou e, do lado
esquerdo da meia-lua da grande área chutou. A bola quicou no gramado e encobriu o goleiro Manga, que se adiantara para pegá-la.
O Vasco
liquidou o assunto aos três minutos da etapa final. O centroavante Mário Tilico atacou, como se fora ponta-esquerda, indo à linha de fundo, e
cruzando bola rasteira para o meio da área. Como Manga não conseguiu cortar o trajeto da
maricota, o afobado Paulistinha, que chegava correndo, balançou a própria
rede: Vasco 2 x 0.
No mais, o macaco velho do técnico Zezé Moreira mandou a moçada se
segurar e jogar nos contra-ataques. Desesperados, os alvinegros tiveram
Paulistinha e Roberto Miranda expulsos de campo, por agressões a adversários. E, pra fechar o espetáculo, um olé, na turma do Mané.
Em oito partidas da Taça GB, os vascaínos venceram seis, empataram uma e perderam outra, totalizando 15 gols pró e cinco contra. Além de colocarem as faixas, a galera de São Januário ainda beliscou a Taça Ari Franco, pelo ataque mais positivo, com gols de Célio (6), Mário ‘Tilico’ (4), Oldair (2) e Luisinho (2) – além do gol contra de Paulistinha. No jogo apitado por Frederico Lopes e que rendeu Cr$ 72 milhões, 927 mil,380 cruzeiros, o Vasco alinhou: Gainete; Joel, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luisinho, Mário ‘Tilico’, Célio e Zezinho.
Em oito partidas da Taça GB, os vascaínos venceram seis, empataram uma e perderam outra, totalizando 15 gols pró e cinco contra. Além de colocarem as faixas, a galera de São Januário ainda beliscou a Taça Ari Franco, pelo ataque mais positivo, com gols de Célio (6), Mário ‘Tilico’ (4), Oldair (2) e Luisinho (2) – além do gol contra de Paulistinha. No jogo apitado por Frederico Lopes e que rendeu Cr$ 72 milhões, 927 mil,380 cruzeiros, o Vasco alinhou: Gainete; Joel, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luisinho, Mário ‘Tilico’, Célio e Zezinho.
CAMPANHA:
Turno – 14.07.1965 - 5 x 0 Fluminense (gols de Célio
(2), Mário (2) e Luisinho; 22.07.1965 - 1x1 Flamengo (Luisinho);
28.07.1965 - 1x 0 América (Célio); 07.08.1965 – 3 x 1 Bangu (Mário (2) e
Oldair); 11.08.1965 – 0 x 3 Botafogo. Returno –
21.08.1965 2 x 0 Fluminense (Célio(2); 25.08.1965 1 x 0.
(Fotos reproduzidas da revista Manchete. Aqui vemos o ataque formado por
Luisinho, Mário 'Tilico', Célio, Lorico e Zezinho).
SEGUNDA PARTE DO 5 DE SETEMBRO
No calendário vascaíno, é que se pode chamar de data dupla sacanagem, pois a rapaziada sacaneou rivais duplamente. Que o digam Botafogo, Madureira e Atlético Mineiro.
VASCO 6 X 1 MADUREIRA, em 1948, foi a primeira vitória na data sobre o Tricolor Suburbano.
Naquela refrega, Dimas (2), Maneca (2), Ademir Menezes e Tuta fizeram a farra no barbante da Rua Conselheiro Galvão, em um domingo, pelo Campeonato Carioca.
Flávio Costa era o treinador e o seu time bagunceiro no filó alinhouo: Barbosa, Augusto e Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Tuta, Maneca, Dimas, Ademir Menezes e Chico.
VASCO 1 X 0 ATLÉTICO-MG foi
placar repetido em duas partidas das década-1990. Da primeira vez, em
1993, pela primeira fase do Campeonato Brasileiro, em um domingo, em São Januário, o matador Valdir
Bigode torceu o pescoço do Galo, aos 39 minutos do primeiro tempo, levando o
Almirante à sexta partida consecutiva de invencibilidade ante o
adversário mineiro por Brasileiros unificados. Alcir Portella, que estava como
treinador, escalou: Márcio; Pimentel, que foi expulso de campo, Jorge
Luís, Alexandre Torres e Cássio; Gian (Yan), Leandro Ávila, Bernardo e Geovane;
Hernande (Tinho) e Valdir.
VASCO 6 X 1 MADUREIRA, em 1948, foi a primeira vitória na data sobre o Tricolor Suburbano.
Naquela refrega, Dimas (2), Maneca (2), Ademir Menezes e Tuta fizeram a farra no barbante da Rua Conselheiro Galvão, em um domingo, pelo Campeonato Carioca.
Flávio Costa era o treinador e o seu time bagunceiro no filó alinhouo: Barbosa, Augusto e Wilson; Ely, Danilo e Jorge; Tuta, Maneca, Dimas, Ademir Menezes e Chico.
VASCO 4
x 0 Madureira, também, em um domingo, valeu pela temporada carioca-1954, em
terreno da Colina. O treinador ainda era Flávio Costa e os seus matadores foram Ademir Menezes (2), Laerte e Parodi. Time do dia: Barbosa,
Paulinho de Almeida e Bellini; Mirim, Laerte e Dario; Sabará, Ademir, Pinga e
Parodi.
VASCO 1 X
0 BOTAFOGO foi decidido com o bico da chanca de Roberto Dinamite
explodindo o rival, aos 13 minutos do segundo
tempo, em um domingo, pela nona rodada da Taça Guanabara-1982.
Portanto, 17 temporadas depois da carregadas da Taça GB. Jogado no Maracanã, o prélio, apitado por Luís Carlos Félix, teve o testemunho de 35.712 pagantes. Armado por Antônio
Lopes, o Vasco alinhou:
Mazaropi, Galvão, Rondinelli (Nei), Celso e Pedrinho; Serginho. Dudu e Ernâni
(Giovani); Rosemiro, Roberto e Marquinho.
VASCO 1 X 0 ATLÉTICO-MG, um outro pega, valeu, também, pela primeira fase do Brasileirão, em um domingo e no mesmo local da partida. Por ali, Donizete Pantera arranhou a rede, aos 78 minutos, tornando aquele o tento que fazia o Almira ter mais gols marcados no confronto com os alvinegros mineiros (39 x 37), em 35 jogos pela competição nacional. Antônio Lopes dirigia este pessoal: Carlos Germano, Fabiano Eller (Fabrício Carvalho), Geder, Odvan, Gilberto, Paulo Miranda (Fabrício Eduardo), Paulo Baier, Alex Oliveira, Ramon Mineiro, Edmundo e Donizete (Henrique).
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