Vasco

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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

TRAGÉDIAS DA COLINA - SACODIDÃO

O Vasco liderava o Campeonato Carioca de 1955, com um ponto perdido (critério da época) a menos do que o Flamengo. Veio a rodada de 11 de dezembro, podendo aumentar a diferença, se passasse pelo velho “freguês” Bangu. Mas o que foi que rolou? O líder terminou goleado, por 5 x 0. Uma zebra espantosa. E só não foi pior, porque o rival perdera, também, naquele final de semana.
Cadê a bola, Hélio? O gato comeu?
“Goleado espetacularmente o Vasco” foi o mínimo que a edição Nº 4 de “Manchete Esportiva”, que chegou às bancas seis dias depois, poderia dizer. “Um escore de 5 x 0 contra um time da categoria do Vasco da Gama parece deixar uma história quilométrica para ser contada”, abria ao texto da crônica do jogo (sem assinatura). Mas o redator explicava, logo, a razão do zebrão: naquele dia: a zaga cruzmaltina cometera erros clamorosos.
Já que pisara feio na “maricota”, a revista descascou os defensores vascaínos, ao dar-lhes as notas pelas atuações: Hélio ( 5), Haroldo, Laerte e Dario (4). Só livrou as caras de Paulinho de Almeida e de Orlando Peçanha, que tiveram 7. No ataque, só Sílvio Parodi não esteve tão mal avaliado: 6. Os demais foram reprovados: Vavá e Alvinho 4, e Maneca e Pinga 5.
Aquela era a quarta vez que os banguenses goleavam os vascaínos. Se bem que a primeira nem pode ser levada em conta, pois, em 15 de junho de 1919, quando levou 4 x 1, amistosamente, o Vasco ainda jogava nas divisões inferiores do futebol carioca, enquanto os alvirrubros já tinham estrada. Mas os 4 x 1, de 25 de dezembro de 1938, e os 6 x 2, de 13 de julho de 1946, foram incontestáveis.

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