Vasco

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terça-feira, 30 de outubro de 2018

TRAGÉDIAS DA COLINA - MAIORAÇA

                                    HISTÓRIAS DO BOLA FORA FUTEBOL CLUBE 
Qual teria sido a maior tragédia das tragédias vascaínas? Difícil determinar, por cada uma ter um significado, dentro do contexto do momento histórico. Assim, a perda do Estadual-2018, por exemplo, é vista pela torcida jovem como uma tragedaça, pois o time caiu em cobranças de pênaltis, por ter sofrido um gol na última bola do jogo, quando a sua patota já gritava “é campeão, é campeão!”.
 A perda do Mundial de Clubes-2000, no Maracanã, para o Corinthians, foi outra grande decepção, também com decisão em cobranças de pênaltis. Antes, o “Almirante” já tivera a chance de ser campeão mundial de clubes, caindo ante o Real Madrid e marcando um gol contra em uma bola que iria para fora. E outras e outras tantas decepções rolam no sentimento da torcida.
Todavia, a maior decepção para um cruzmaltino é perder do Flamengo, o seu maior rival. Nesse caso, há uma grandiosa: no prélio com o maior número de gols entre ambos, 10 bolas no filó, o Vasco caiu por 4 x 6.    
Aconteceu no 13 de março de 1939, dentro de São Januário, amistosamente. No jogo apitado por Sanchez Diaz, os gols da “Turma da Colina” couberam a Niginho (2), Luna e Alfredo, este cobrando pênalti. Mais irritante ainda foi ver o ex-vascaíno Leônidas da Silva, então como flamenguistas, deixando duas pipocas na chapa.
Aos 20 minutos do primeiro tempo, o Vasco já perdia, por 0 x 4.  Reagiu e empatou a refrega, entre os dez  últimos minutos da etapa e os 18 do segundo tempo, deixando no placar emocionantes 4 x 4. Pena que duas bobeadas da moçada fizeram o jogo terminar com uma história indesejada.
Na temporada anterior-1938, em mais dois amistoso com muitos gols – oito e sete -, o Vasco havia caído ante o Flamengo, por 3 x 5 e por 2 x 5.  O jogo dos oito tentos foi em 25 de maio, no estádio das Laranjeiras, valendo pelo Torneio Municipal, apitado pelo Juca da Praia, isto é,  José Ferreira Lemos. Orlando Rosa Pinto (2) e Niginho marcaram para os vascaínos, que passaram pela tragédia, também, de levar gol com um minuto de bola rolando.
Já a partida com sete gols foi amistosa, no etádio da Rua Campos Sales, no 12 de fevereiro, apitado, também, pelo Juca da Praia. Niginho e Alfredo foram à rede nesse decepção.
Uma outra escorregada vascaína com sete gols no placar rolou em 15 de novembro de 1963, pelo segundo turno do Campeonato Carioca. Aconteceu no Maracanã, com apito de Amilcar Ferreira e gols vascaínos por Célio Taveira e Mário “Tilico” que foi expulso de campo.
OBS: a foto do Niginho não foi clicada em nenhum dos jogos citados.

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