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segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

NO MUNDO (DOS CANDIDATOS) DA COPA. MUITOS QUERIAM SER PARCEIRO DO 'REI'

 Bem antes dos preparativos da Seleção Brasileira para Copa do Mundo-1966, a principal semanária esportiva do país, a Revista do Esporte, apresentava a sua lista dos candidatos da hora prontos para disputar vagas no time que iria à Iglaterra. Para fazer dupla de área com o "Rei  Pelé", entre os apontados estava o botafoguense Amarildo (acima) e o santista Coutinho (abaixo).

Amarildo, que  substituíra o contundido "Rei" na terceira rodada do Mundial do Chile-1962, tivera seu passe negociado, pelo Botafogo, com o italiano Milan. Mas dizia esperar juntar grana suficiente para formar uma boa poupança e voltar ao futebol brasileiro  a tempo e brigar pela parceria com Pelé. Ele não mudou de endereço, mas foi convocado para os treinamentos. Pena que uma cotusão o riscasse da lista dos que seriam inscritos, a poucos dias das comptição. Na época, ele estava com tudo em cima, pesando os rigorosos 69 quilos que o seu 1m69cm de altura exigia de um atleta - além de treinar bem.

A legenda da revista diz que Coutinho era forte concorrente para ir  à Inglaterra, por se entender às mil maravillhas,  com o "Rei", no Santos. A previsão, porém, não funcionou.

Coutinho fora ao Mundial do Chile, como reserva de Vavá. Não disputou nenhumas partida. Mas vinha jogando do lado de Pelé, e fazendo gols, o que lhe dava a esperança de viver, em 1966, o que lhe escapara, em 1962. No entanto, ele começou a ter problemas com a balança e, novamente, perdeu a chance de ser o camisa 9 do escrete canarinho. Nem foi à Inglaterra, deixando para o gremista Alcindo, o cruzeirense Tostão e o Flamenguista as chances de jogar ao lado do 'Camisa 10" nas partidas disputadas em Liverpool.

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