Vasco

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terça-feira, 1 de agosto de 2023

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - CANECAÇO-1974

   1º de agosto de 1974 – Naquela data, em jogo noturno, no Maracanã, o Vasco da Gama tornava-se o prieiro time carioca a conquistasr o Campeonato Brasileiro, vencendo o Cruzeiro-MG, por 2 x 1. Para a revista paulistana Placar, da Editoras Abril, o título começou a ser definido durante o jogo no Mineirão, em Belo Horizonte, quando o treinador cruzeirense, Hílton Chaves, e o cartola Carmine Furletti invadiram o gramado para agredirem juiz e um bandeirinha, aos quais acusavam de não marcarem um suposto pênalti sobre Palhinha – o jogo ficu pelo 1 x 1, com a Turma da Colina empatando-o, no último minuto, tendo aquele sido um comprmisso extra, após vitória sobre o Internacional-RS, para saber se de cidiria o títuo com o mesmo Cruzeiro.

 A atitude de cartola e treinador cruzeirenses levou o Almirante a invocar o regulamento do Brasileirão, no tocante a invasão de campo, e levou o jogo final para o Maracanã. Embora fosse considerado favorito, o time mineiro, muito nervoso, jamais mostrou-se o tal. De sua parte, os vascaínos tinham Zanatta cobrindo os seus zagueiros e imprimindo velocidade na soltura de bola, enquanto, pelas pontas, Jorginho Carvoeiro se superava e Luís Carlos Tatu Lemos ainda cavava ajuda a outros setores da equipe. Pra completar, Roberto Dinamite pesadelava a zaga mineira, que o prava com seguidas faltas.  

Alcir foi o capitão que ergueu a taça de campeão brasileiro-1974

 Daquele jeito, o Almirante foi, com fúria, caçar a Raposa (apelido do Cruzeiro), bem distribuído no gramado, plantando a sua zaga com tão boa cobertura por Alcir (foto), Zanatta, o Caravoeiro e o Tatu, enquanto os laterais, as vezes, até atacavam. No Cruzeiro, a defesa só tinha o lateral-direito Nelinho a contento. O meio-de-campo, preocupado em atacar, não cobria a defensiva e facilitafa a vida vascaína com seus zagueiros muit bem postados na marcação. Assim, o ataque da Raposa não criava chutes ao gol e a defesa se apurava por falta de cobertura. Resultado do primeiro tempo: Vasco da Gama 1 x 0, com gol marcado por Ademir, aos 14 minutos.

Veio a etapa complementar, e o Cruzeiro empatou, da única forma que poderia: por chute de alguém que viesse de trás e por Nelinho. Mas, como manteve-se como antes, o Vasco desempatou (por Jorginho Carvoeiro, aos 33 minutos). Os dois times tiveram um gol anulado, pelo árbitro Armando Marques, sem que  ninguém entendesse as duas anulatórias. Os cruzeirenses nem relamaram.  

Foi assim que Placar contou  Vasco 2 x 1 Cruzeiro que deu o caneco aos vascaínos, lembrando que o Almira empatara e vencera o “o melhor time gaúcho (Inter) e mineiro (Cruzeiro); vencera o melhor time paulista (Santos) e empatara com o melhor time baiano (Vitória)... E foi superior ao adversário na decisão”. De quebra, disse que o Vasco da Gama não tinha um tiinho, lembrando que o goleiro Andrada defendera a seleção argentina; o meia Peres pasara pela seleção portuguesas, e Fidélis, Miguel, Zanatta e Luiis Carlos Lemos já haviam sido convocados pela Seleção Brasileira, alé de Roberto Dinamit ter sido artileiro daquele Brasileirão.

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