O futebol entrou na vida da colônia lusitana do Rio de Janeiro, em 1913, quando um combinado formado pelos portugueses Benfica, Lisboa e Tiro & Sport visitou a cidade e animou os patrícios a fundarem três clubes – Lusitânia Esporte Clube, Lusitano Futebol Clube e Centro Esportivo Português.
Ambiente criado, em 26 de novembro de 1915, o Vasco ficou com todo o material ludopédico do Lusitânia e, da fusão que pintou, rolou a pelota no relvado. Bola rolando, em 1916, os vascaínos filiaram-se à Liga Metropolitana de Esportes Athléticos, pela Terceria Divisão e, de cara, levaram 10 x 1, do Paladino Futebol Clube, em 3 de maio, em General Severiano , a primeira plaga indicada pela Turma da Colina, para mandar as suas refregas. Foram cinco meses de pçugnas, até pintar a primeira vitória, em 29 de outubro. A vítima, por 2 x 1, foi a Associação Atlética River São Bento. Deu pra animar.
Em 1917, o Vasco já estava na Segundona. E foi crescendo, até ser campeão, em 1920. Três temporadas depois, já frequentava a elite do futebol carioca. Até carregou o caneco. Bem! Aí já era demais. Onde já se viu um time recheado de negros, mulatos, operários e demais representantes da “pobrada” ousar daquele jeito! Pera´i! Futebol era para gente fina. Nada de ralé. E tome perseguição ao Vasco, cujos ‘gajos’ tinham um preparo físico espantoso, e viravam qualquer placar no segundo tempo. Mas já que não dava para segurar o “Time da Virada” no balão esférico, o jeito era pegá-lo de outro jeito: “decretá-lo um sem estádio” e outras cositas mais. Também, não deu. Em pouco tempo, a galera construiu o maior do continente. Não adiantou nem a problemática criada pelo presidente da república, Washington Luís, não permitindo a importação de cimento. Os engenheiros encontraram a solucionática, misturando areia com brita.
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