Revistas vascaínas antigas publicaram que os presidentes da república Getúlio Vargas (1930 a 1945 e 1951 a 1954) e João Goulart (1961 A 1964) eram torcedores do Vasco da Gama. Será que eram mesmo?
Getúlio Vargas, que o Vasco chegou a eleger seu “presidente de honra”, usou o estádio do clube para interagir com o povão. Inclusive, por lá, assinou as primeiras leis trabalhistas brasileiras. No entanto, segundo seu sobrinho predileto, Vargas Neto (presidiu o extinto (pelo presidente Fernando Collor, em 1986) Conselho Nacional de Desportos e fora cronista em “ Cruzeiro” e no “Jornal dos Sports”), Getúlio dizia-se botafoguense, mas passara a ser vascaíno por solidarizar-se com ele. “Depois de um desentendimento meu com os dirigentes do Botafogo, o clube ao qual eu era ligado, fui convidado a colaborar com o Vasco e levei o Getúlio para a sua torcida”, contou o sobrinho à “Revista do Esporte”.
A ligação de Getúlio Vargas com o Vasco deu-se muito por força do presidente cruzmaltino, Cyro Aranha, irmão do ministro das relações exteriores, Osvaldo Aranha. Diante do encaminhada pelo sobrinho de Getúlio, Cyro, que não era bobo, explorou a deixa. Em 29 de dezembro de 1952, armou uma visita dos seus diretores e beneméritos ao Palácio do Catete, para desejar um “Feliz Ano Novo” ao chefe da nação, ao mesmo tempo que ofereceu-lhe um mimo. De sua parte, Getúlio considerou aquilo como uma prova de amizade e desejou ao clube” a continuação de suas brilhantes vitórias desportivas e sociais”.
João Goulart, o "Jango", não teria nenhum motivo para ser torcedor vascaíno. Ele teve grande ligação como futebol, quando jovem, sendo zagueiro titular do time juvenil do gaúcho Internacional. Por causa daquilo e para não perder a ocasião, em 1963, quando ele comandava o governo brasileiro, o clube colorado divulgou que lhe concederia um título de sócio proprietário e o convidara para inaugurar a sua nova sede social e o estádio que erguia, o Beira-Rio. Não há nenhuma ligação janguista-cruzmaltino e, também, nenhuma declaração dele neste sentido. Tudo lendas! Lendaças!
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