Vasco

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terça-feira, 19 de novembro de 2013

ANIVERSARIANTE: DOMINGOS DA GUIA

 Até hoje, ele considerado o melhor zagueiro da história do futebol brasileiro. Os uruguaios chamavam-no de “Divino Mestre”. Quando defendeu o Nacional, de Montevidéu, este teve de escalar dois defensores, pela direita, tática inexistente, porque, por ali, jogava o capitão da “Celeste”, Nasazzi, campeão mundial, em 1930.   
 Domingo Antônio da Guia, nascido em 19 de novembro de 1912, no Rio de Janeiro, esteve vascaíno, inicialmente, em 1932, quando tinha 20 anos. Saiu, para o Uruguai, mas voltou em 1933, para ser campeão carioca, em 1934.
Por aquela temporada, o futebol do Raio de Janeiro teve dois campeonatos, o da Associação Metropolitana de Esportes Athléticos, e o da Liga Carioca de Football,  devido a uma crise surgida no ano anterior. Disputante da segunda entidade, que reuniu sete times, o Vasco levou o título somando mais pontos no turno e no returno. Em 12 jogos, foram oito vitórias, dois empates e duas pisadas na bola. Marcou 28 gols e sofreu 16.
A campanha da turma de Domingos da Guia incluiu duas goleadas, pelo mesmo placar de 5 x 2: sobre o Flamengo (01.05) e o Bangu (24.06). Dos outros "grandes", o Fluminense foi batido nas duas etapas - 2 x 1 (06.05), e 1 x 0 (29.07) – e o América na primeira: 2 x 1 (01.04).  Domingos da Guia participou de toda a campanha, dirigido por Harry Welfare, formando neste time-base: Rey, Domingos e Itália; Gringo, Fausto e Mola; Orlando, Almira, Gradim, Nena e D´Alessandro  
Domingos viveu por 87 anos, até 18 de maio de 2000. Teve quatro filhos, um deles o meia Ademir da Guia. Pela Seleção Brasileira, Domingos disputou a Copa do Mundo de 1938, na França, e totalizou 30 partidas, com 19 vitórias, três empates e oito quedas. Desses compromissos, a FIFA considera  só 16 oficiais, por ele ter participado de disputas contra clubes, combinados e seleções estaduais. Foi campeão da Copa Rio Branco de 1931/32 e da Copa Roca de 1954.

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