Vasco

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sábado, 31 de outubro de 2015

HISTORI&LENDAS DAS COLINA - FLU


O Baixinho marco 12 gols em 12 jogos
1 - Em 1970, quando o Vasco conquistou a temporada carioca, antecipadamente, o Fluminense mandou-lhe 2 x 0, na rodada final, jogando água no chope da rapaziada. Velho freguês de boteco, o Flu levou o primeiro beliscão do Vasco em 11 de março de1923: 3 x 2, no estádio da Rua Figueira de Melo.

2 - Além de ser freguês no Estadual, os tricolores foram, também, no antigo Torneio Início. Confira os placares: 28.03.1926- Vasco 1 x 0; 29.03.1931 - 1 x 0; 14.04. 1940 – 0 x 0; 28.03.1943 – 0 x 1; 29.07.1951 – 0 x 0; 10.08.1952 - 2 x 0; 05.07.1953 - 1 x 1; 15.08.1954 – 0 x 0; 14.07.1957 - 1 x 0; 16.07.1961 - 1 x 0; 23.06.1963 – 0 x 1; 09.07.1967 - 0 x 0; 13.03.1977 - 0 x 0.

3 - As maiores goleadas vascaínas sobre o rival foram 6 x 0 (09.11.1930); 6 x 1 (06.11.1943) e 6 x 1 (13.04.1958). Já o placar mais registrado nesse clássico foi 0 x 0: 33 vezes. E a maior sequência de vitórias vascaína está em 10 jogos, entre 1º de dezembro de 1991 a 10 de junho de 1993. Outro detalhe: nas partidas a partir de 2000, Romário marcou 12 gols em 12 jogos contra o Flu.

4 -  Atualmente, janeiro é um mês em que os clubes fazem a pré-temporada, ou disputando as primeiras rodadas dos campeonatos regionais. Mesmo assim, o Vasco coleciona grandes vitórias no período. A rapaziada já pintou os canecos. Maior placar: 9 x 2 pra cima do Bangu. Pela mesma diferença de oito gols, há 8 x 1 sobre o Jabaquara, da cidade paulista de Santos e 7 x 0 diante da seleção da Argélia. Com menos intensidade, mas ainda com impiedade, a rapaziada já mandou  6 x  0 diante de um grande rival, o Botafogo, e 6 x 1 na caçapa do mexicano Guadalajara.  Na "escala cinco", anote: Vasco 5 x 0 Oro, do México, e 5 x 1 Olaria. Além disso, "deixo de quatro" estes aí: 4 x 0 Fluminense;  4 x 1 Madureira; 4 x 1 Bonsucesso;   4 x 0 Ceará; 4 x 0 Internacional-RS; 4 x 1 Atlético-MG; 4 x 1 Corinthians e 4 x 1 Flamengo. 

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

NA ESQUINA DA COLIN - TAXISTA

Antigamente, motorista era "choffeur".  Quando surgiu a primeira mulher ao volante na praça do Rio de Janeiro, foi a "choffeuse". Quem era ela? Uma vascaína, que fez coleção de medalhas das competições de voleibol, ciclismo e de remo. Até futebol ela jogava. Mas era uma flor. Margarida Soares era a sua graça, filha da portuguesa Ana.
 Segundo a mãe da moça, a tal partiu decidida a ganhar tudo o que disputasse quando contava 10 anos de idade. E exibia a penca de medalhas guardadas em sua casa da Rua Senhor Alencar, em São Cristóvao, perto de São Januário.

Conmfira aí a caarteira de "chofesista" da moça
Quando era atleta vascaína, Margarida tocava o rebu com apenas 1m58cm de altura. Uma estatura para tenista e remadora, vá lá, ó pá! Mas, para jogadora de vôlei! Que diabinha não deveria ter sido aquela "portuguesinha", hem!
Menina de pela clara, cabelos castanhos e de olhos claros, ela tinha braços e pernas musculosos. Pois é! No tempo em que se usava o galicismo “choffeur”, para mencionar motorista, Margarida era chamada de “choffeuse”, pela revista “O Cruzeiro”, da qual foram reperoduzidas estas fotos. Ela fazia ponto na Rua Teixeira Júnior, esquina com São Januário, e, entre uma corrida e outra, topava encarar quem lhe desafiasse para uma partida de sinuca. Êta vascaína danada!  

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - BIFOGARADA

      O maior placar do clássico Vasco da Gama x Botafogo, por compromissos não oficiais, segue sendo os 3 x 3 de 30 de outubro de 1925, e repetido na temporadas seguinte, nas mesmas data e estádio (das Laranjeiras, de propriedade do Fluminense). No primeiro dos dois embates, Fernandez, Russinho e Surica (contra), bateram na rede, em nome do Almirante, enquanto Torterolli, Tatu e Dininho fizeram o mesmo durante a segundo igualdade dos 30 de outubro. No caderninho da Turma da Colina, isso consta como tendo sido o quarto e o sétimo amistosos ente os dois grandes rivais, até ali totalizando 17 pegas, 11 triunfos dos vascaínos, três empates e três pisadas no balão de couro. No primeiro desses amistosos, o Almira cravou 2 x 1, em  18 de janeiro de 1925.                         
  

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

OS LANCES DO DIA - ALMIR E ADEMIR

   

 
O atacante Almir Albuquerque foi um dos grandiosos nomes do Vasco da Gama na década-1950.


O zagueiro Juvenal e o goleiro Oswaldo Baliza tentaram evitar o gol, mas quem estava chegando no lance, para conferir, era o matador Ademir Menezes. E, com um petardo fatal, ele levou o Vasco à vitória, pro 1 x 0, sobre o Botafogo, em 30 de novembro de 1952, em mais um triunfo da rapaziada durante a campana do título carioca de 1952. Jogado no Maracanã, o clássico rendeu Cr$ 707 mil, 474 cruzeiros e 30 centavos, e foi apitado por George Dickens. Treinado por Gentil Cardoso, a Turma da Colinafoi: Barbosa, Augusto e Haroldo; Ely, Danilo e Jorge; Sabará, Genuíno, Maneca, Ademir e Chico.   (foto reproduzida da revita "Esporte Ilustado", de 12.02.1953)

terça-feira, 27 de outubro de 2015

vascodata




TRAGÉDIAS DA COLINA - MARCELO&PEREIRA

ZEra noite de 27 de outubro de 1964. O Vasco pegava o Flamengo, e o Maracanã viveu uma de suas histórias mais sinistras. Aconteceu no primeiro minuto do segundo tempo.
 O Vasco vencia, por 1 x 0, com gol de Célio, aos 31 minutos. Aos 44, quando administrava o placar, para virar de etapa na frente, o volante rubro-negro Carlinhos, empatou. O treinador cruzmaltino, Ely do Amparo, ficou uma fera com o seu goleiro, Marcelo, acusando-o de falha no lance. O clima ficou quente entre eles, no intervalo, e quase foram aos tapas.Mas o bem pior ainda viria.
FOTO REPRODUZIDA DA "REVISTA DO ESPORTE"
 Pouco depois da saída de bola para a fase final, o meia flamenguista Nelsinho  livrou-se da bola, desferindo um chute fraco e despretensioso, da intermediária. Marcelo, incrivelmente, deixou a bola passar por entre as pernas. Abalado, ele foi até Ely do Amparo e pediu que o substituísse, pois considerava-se descontrolado emocionalmente, para continuar. Durante 15 minutos, os colegas tentaram serenar o seu estado psicológico, e até os rubro-negros lhe foram solidários, também o pedindo para ficar. Mas de nada adiantaram os apelos. Marcelo saiu de campo chorando, aplaudido pelo público de 44.346 torcedores.  Deixou o gamado, para nunca mais voltar.
 Marcelo Antônio de Araújo Cunha, nascido em 04.11.1938, em Itanhandu-MG, começou a carreira pelo Yuracan, de Itajubá-MG. Depois, passo por São Paulo, Palmeiras, Ferroviária, de Botucatu-SP e Bonsucesso, antes de chegar à Colina. O Vasco daquela tragédia foi: Marcelo (Levis), Joel, Caxias, Fontana e Barbosinha; Maranhão e Alcir; Zezinho, Célio, Mário e Ronaldo. O Flamengho era: Marcial; Murilo, Ditão, Ananias e Paulo Henrique; Carlinhos e Nelsinho; Carlos Alberto, Beirute, Paulo Alves e Osvaldo. Técnico: Flávio Costa. O juiz foi Frederico Lopes.

2 -  Em 1969, o Vasco tinha um zagueirão, o Pereira, que a imprensa o chamava de “Pau Pereira”, por motivos óbvios. Buscado no Canto do Rio, onde tinha salário de Cr$ 10 mil cruzeiros mensais, sem receber bichos por vitórias, ele passou a ganhar oito vezes mais em São Januário. Quando chegou o momento da renovação do vínculo, pediu Cr$ 160 mil, além de “luvas”.
A pedida do Pereira virou um terror na diretoria cruzmaltina. Acusaram alguns ídolos da torcida de orientá-lo, para tirarem proveito da situação, ou seja, se o “Pau Pereira” levasse tanto, eles pediram muito mais, afinal, eram astros. Além de não topar o que o jogador pedia, o Vasco preparou uma lista de “indesejáveis” do clube, na qual incluiu  Brito, Barbosinha, Nei Oliveira  e Nado, entre outros titulares. Quanto ao ingênuo do Pereira, foi parar no Madureira, que tinha tanta grana quanto o Canto do Rio. Que tragédia!  
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domingo, 25 de outubro de 2015

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - ESMERALDA, A PÉROLA MORENA DA BAHIA

 O malandro espalhador de que Deus é brasileiro matou a cobra e mostrou a morena. Taí! Esmeralda Barros, a mulata mais famosa do planeta na década 1960, uma rainha. Sim! Rainha do Café, título que lhe deram por aqui, antes de mostrar a graça e a belezas da mulher “brasuca” aos italianos.
  Encantos à parte, uma outra característica que Esmeralda mostrou às mulheres da década em que o mundo ficou de cabeça para baixo foi a sua raça. Sem saber uma palavrinha sequer do italiano, rumou para Roma e foi disputar o fechadíssimo mercado artístico da “bota” com a patota de lá. E foi muito disposta. Batia de porta em porta levando as suas fotografias, dizendo que poderia trabalhar como modelo ou atriz. Botava fé em seu aspecto exótico que agradam muito aos produtores do Velho Mundo. 
 Indo à luta, Esmeralda jogou duro com quem queria gracinhas com ela. Nem vem, que não tem, avisava, logo. Por causa da sua seriedade, perdeu o papel em um filme por recusar-se a jantar com o diretor. E olha que ela guardava as frutas do café da manhã para servirem de almoço, pois a suas grana era curta. Jantar? De vez em quando.
 Por entrevista à extinta revista carioca Fatos & Fotos, do grupo Adolpho Bloch, durona Esmeralda espinafrou os diretores e produtores de cinema que encontrou pela frente: “...se aproveitam da posição para fazerem com nós mulheres uma espécie de mercado...Eles preferem o sexo”, chutou o pau da barraca. E, com um jogo de cinturas igual aos craques canarinho, quando recebia uma cantada tirava de letra, deixando o cara desarmado. O carinha via aquele mulherão moreníssimo e brasileiríssimo, pensando que era fácil, e se animava. Num lance de mestre, Esmeralda o tratava por ‘titio’, ‘padrinho” e o estatelava de vergonha diante de sua patota.
Esmeralda Barros participava de uma filmagem italiana, no Brasil, quando um sujeito da produção e a mulher dele viram nela o tipo que o europeu gosta de ver nas telas. Convidaram-na a ir tentar a sorte e até a hospedaram em sua casa. Pra viajar, vendeu o seu carro. Valeu a pena, pois, passada a ralação inicial e ao ser estrela de filmes do faroeste italiano, tornou-se cobiçada por príncipes e marqueses. Parte pela sua beleza e parte pelo seu talento indiscutível.                                                                                                                                                                                   
                     ÍNCRIVEL! ESTA BELA MORENA NAMOROU POUCO                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                
Esmeralda disse em suas entrevistas que não foi garota de muitos namorados, mas aos três anos de idade já tinha um namoradinho na rua. O seu ideal de homem? O ex-presidente dos Estados Unidos, John Kennedy.  Na telona, entre 1965 e 1982, ela participou de 22 filmes, sendo oito na Itália, um deles (1971) da série “Django”, que fez muito sucesso na fase dos “faroeste  spaghetti”, ou bang bang à italiana. Na TV brasileira, esteve presente em três novelas, entre 196 e 1986.
 Baiana, nascida em Ilhéus, em 1942, Esmeralda de Barros, depois abreviado sem o “de”, fez teatro de revistas musicais com Carlos Machado, o “Rei da Noite” carioca e chegou a disputar o título de Miss Renascença, em 1964, ficando em segundo lugar. Em julho de 1976, foi capa da revista “Playboy”.

sábado, 24 de outubro de 2015

BELAS NA ESPORTIVA - BRASILEIRADA


Elisabeth Clara Müller, Martha Miraglia, Lúcia Brauner, Lilliam Poetscher e Landis Waszoha, representando, respectivamente, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul  foram belas feras fotografadas por Jader Neves, para o Nº  19 de "Manchete Esportiva", que enviou a Belo Horizonte o seu principal repórter, Ney Bianchi, para vê-las em ação durante o Campeonato Brasileiro de Atletismo-1956.
Elizabeth Clara Müller, Martha Miraglia, Lucia Brauner, Lilliam Poetscher and Landis Waszoha, representing, respectively, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro and Rio Grande do Sul were beautiful beasts photographed by Jader Neves, to the No. 19 "Headline Sports "which sent the Belo Horizonte its main reporter, Ney Bianchi, to see them in action during the Brazilian Athletics Championship-1956.




 

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

CALENDÁRIO - 23, 24 E 25 DE OUTUBRO

                                                     
                                                               24 DE OUTUBRO
VASCO 4 X 1 FLUMINENSE, pelo Torneio Extra-1934, em São Januário, apresentou Nena (2) e Lamanna (2) dividindo as comemorações com a galera.  Esta competição foi disputada de forma desordenada. Jogou-se em 1934 e em 1938 e abandonou-se até 1940. No na seguinte, retomou-se as disputas, novamente deixadas de lado até 1951. Tiveram novas edições, em 1952 e em 1958, e mais uma parada e retorno, em 1973 e em 1990. Nestas duas últimas, o Vasco foi bi, levando, respectivamente, as Taças Erasmo Martins Pedro Adolpho Bloch. Antes, fora vice, em 1938, e em 1941, neste ano empatado com América, Flamengo e São Cristóvão.   

   
 

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

CORREIO DA COLINA - EXPRESSO

“Já fui em quatro jogos do Vasco, com o meu pai, o meu avô e o meu irmão. O vovô só fala em ‘Expresso da Vitória”. Dos jogadores de ultimamente, só gostou do Juninho Pernambucano. Ana Maria Borges Oliveira, de 14 anos.
Pois bem, Aninha!
Já teve vários torcedores jovens falando isso aqui no"Kike". É natural que o seu avô sinta saudades dos melhores jogadores que o time dele já teve. Hoje, realmente, a coisa está feia. Quanto ao “Expresso da Vitória”,  a máquina montada pelo treinador uruguaio Ondino Viera, começou a assombrar em 1945, quebrando um jejum de nove anos sem títulos carioca. O Vasco tirou Augusto, do São Cristóvão; Ely do Amparo, do Canto do Rio; Danilo Alvim, do América; Ademir Menezes, do Sport Recife, e Lelé, Isaías e Jair Rosa Pinto, do Madureira, para armar um dos melhores times do futebol brasileiro, de todos os tempos. Foi campeão carioca, também, em 1949/50/52; dos Torneios Início de 1945/48; do Torneio Relâmpago de 1946, e dos Torneios Municipal de 1945/46/47. Isso, além de ter conquistado o Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões, em 1948, no Chile, primeiro título de uma equipe brasileira no exterior.  
O primeiro “Expresso”  tinha por  base: Rodrigues, Augusto e Rafagnelli; Berascochea, Ely e Argemiro; Djalma, Ademir, Lelé. Isaías (Jair) e Chico. Em 47, o técnico já era Flávio Costa e o goleiro o Moacir Barbosa. Já o time da foto que você vê é um dos campeões que mais seu avô curtiu, nos tempos em que era um rapazinho e paquerava a vovó. Certo?

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

O DOUTOR PONTA-DIREITA JOÃOZINHO

 Jogador de futebol colando grau, colocando diploma de curso superior na parede, era difícil, antigamente. No entanto, um dos que passaram por São Januário colocou o anel de doutor em dos suas dedos: João Batista Ramos, o ponta-direita Joãozinho. Nascido no dia 19 de outubro de 1936, em Barra Mansa-RJ, ele graduou-se em Direito, e, após pegar o canudo,  enfrentou a pressão da família,  para trocar a bola pelas leis.  Quando estava em forma, Joãozinho pesava 782 quilos, bem compatíveis com seu 1m76 de altura. Segundo a Revista do Esporte de Nº 533, que circulou em 24 de maio de 1969, Joãozinho era um atacante insinuante, rápido, líder e inteligente. “Dos poucos que aproveita bem todos os espaços do campo para fazer seus lançamentos”.  Joãozinho aparece agachado, segurando a bola, nesta foto reproduzida da RevEsp, focalizando o time de aspirantes vascaíno campeão carioca da temporada-1964.   

terça-feira, 20 de outubro de 2015

CANDANGO '100VEZ' NA IZKINA DA KOLINA

Da primeira vez em que recebeu a visita do Brasília Esporte Clube, em São Januário, o Almirante nao quis muita conversa: liquidou o assunto, já no primeiro tempo, mandando 3 x 0, em uma calorenta tarde de domingo. Valeu pelo Campeonato Brasileiro, em 21 de outubro de 1977,  com gols por Ramon Pernambucano (2) e Roberto Dinamite. Chefiava a moçada o treinador mineiro Orlando Fantoni, que mandou às quatro linhas da Colina: Mazaropi; Orlando Lelé, Abel Braga (Gaúcho), Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, Zanatta e Dirceu Guimjarães; Wilsinho, Roberto Dinamite e Ramon (Paulinho), assitidos por 9.956 pagantes.

O Vasco da Gama já enfrentou o Sobradinho-DF em duas oportunidades. Da primeira, em 23 de outubro de 1986, o venceu, por 3 x 1, no velho estádio Mané Garrincha, em Brasília, pelo Brasileirão, em noite de uma quinta-feira; o segundo encontro foi em São Januário, pela mesma competição, e o Almirante goleou, por 4 x 0, em 30 de novembro do mesmo 86. O prélio na capital do país foi inesquecivel para o torcedor vascaíno-brasiliense, por conta de um gol de placa marcado por Romario, há 12 minutos do final da pugna: driblou três zagueiros e o goleiro sobradinhense, jóia admirada por 22.076 pagantes. Roberto Dinamite e o zagueiro Juninho completaram o placar, com a Turma da Colina sendo: Acácio; Paulo Roberto, Juninho, Donato e Pedrinho; Josenilton, Gersinho e Geovani; Mazinho, Roberto Dinamite (Mauricinho) e Romário, treinados por Joel Santana. Os 4 x 0 não serão comentatos agora, porque o domínio do Almira foi total e este, apenas, cumpriu com a sua obrigação de time muitio superior, tecnicamente.

Romário aprontou, ainda, diante de time candango, em 21 de outubro de 2000, em Vasco da Gama 1 x 0 Gama, em mais um jogo do Campeonato Brasileiro. Em um sábado, em São Januário, diante de 7.268 pagantes. Mas não foi fácil. Daquela vez, o Almira só balançou a rede aos 46 minutos do segundo tempo, quando um tento marcado além do tempo regulamentar era considerado nos decontos. O pega marcou o terceiro encontro e a terceira vitória cruzmaltina diante dos gamenses, por  Brasleirões. O time do dia, escalado pelo treinador Oswaldo de Oliveira, alinhou: Helton; Clébson, Júnior Baiano, Odvan, Henrique (Luisinho), André Silva (Jorginho Paulista), Paulo Miranda, Juninho Paulista (Pedrinho), Juninho Pernambucano,  Viola e Romário. 
                               

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

CASAMENTO DE VASCAÍNOS - MÁRIO 'TILICO'

A noite de 18 de abril de 1964 foi de comemoração para o futebol e o basquete cruzmaltino. A partir das 19 horas, o goleador Mário ‘Tilico’ – Amaro de Sousa Gomes, de 21 anos de idade – casava-se, na catedral metropolitana do Rio de Janeiro, com da bola ao cesto Valquíria Andrade de Oliveira Gomes, de 25. 
 O atacante pintou na área bem calmo, diferente de quando fustigava defesas. Teve, no entanto, que ter paciência para fazer tabelinha com a Val, pois um casamento anterior atrasou, em 15 minutos, a entrada dela no recinto. E ela já estava mais cinco atrasada. Como manda a tradição. Entrada triunfal, ao som da “Aleluia”, de Handel. Ela sorria, mas não escondia o nervosismo.
 Lourival Souza Neto, de 3, e Rosângelo Almeida Santos, de 2, sobrinhos de Val, foram os “mascotes” condutores da salva de prata com as alianças. Ela usava um vestido de abrocado banco, com uma capa, com um véu de 10 metros, também acompanhado de mais capa, ambos franceses. A cauda do vestido tinha 4,5 metros de comprimento. A confecção ficou por conta da mãe da noiva, a Dona Carminha, que desembolsou Cr$ 200 mil cruzeiros para deixara a filha mais linda, ainda. O brique, com a coroa, era de flores de laranjeiras.
De sua parte, Mário trajou paletó de lã cinza, feito pelo alfaiate Saraiva, que atendia aos jogadores vascaínos, em Copacabana. Cobrou Cr$ 80 mil pelo serviço. A calça foi de  casimira listrada e a camisa de cambraia de linho. Os sapatos e as meias eram pretos.
 Grande número de amigos do casal compareceram ao casamento. A diretoria do Vasco foi representada por Artur Pereira Rajão, diretor de futebol. O presidente ofereceu, de presente, uma caixa de uísque nacional. A recepção aos convidados foi na residência da noiva, com a presença dos jogadores Humberto Torgado, Maranhão, Da Silva e Maurinho, além de alguns juvenis. Os demais não puderam comparecer, pois a equipe havia viajado para cumprir compromisso, em Belo Horizonte.      Valquíria teve por padrinhos Antenor Francisco de Andrade/senhora, e Mário os irmãos José Maria e Maria Crescêncio Melo. Seus pais, residentes em Recife, não puderam comparecer. A lua-de—mel foi na Ilha do Governador, em casa cedida por um amigo.   
  Mário sentiu que estava arriado por Valquíria, em fevereiro de 1963, quando almoçava com Lourival, o pai dela. Antes, a conhecera na secrataria do Club de Regatas Vasco da Gama, onde ela trabalhava. Quando ele declarou-se para ela, a resposta foi mesma. Aconteceu antes de uma concentração para jogo do Campeonato Carioca. Ficaram noivos em dezembro de 1963. 

 


domingo, 18 de outubro de 2015

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - MISS BRASIL, AS BELAS DA PASSARELA

  Há pesquisadores que situam em 1865 a primeira eleição de uma Miss Brasil, que teria sido uma francesa que por aqui vivia, chamada Aymmée. Outros preferem apontar o ano de 1900, com Violeta Lima de Castro sendo a primeirona. O tempo foi passando e as mulheres  brasileiras encantando mais e mais, casos de a paulista Zezé Leone, em 1922; da carioca Olga Bergamin de Sá, em 1929; da gaúcha Iolanda Pereira, em 1930, vencedora do Miss Brasil e do Miss Universo promovido pelo jornal carioca “A Tarde”; das também cariocas Ieda Telles de Menezes, em 1932, e Vânia Pinto, em 1939, e da goiana Jussara Marques, em 1949.
Martha Rocha-1954. Foto reproduzida de glamurama.uol.com.br

  Em 1954, veio o primeiro concurso de uma era que ficou famosa, com  belas desfilando por uma passarela armada na boate do Hotel Quitandinha, em Petrópolis-RJ. A mais, mais de todas foi, indiscutivelmente, a baiana Martha Rocha, eleita, em uma noite do mês de junho, por um júri que tinha os intelectuais Manoel Bandeira, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e a colunista Helena Silveira, da Folha de São Paulo, além do artista plástico Santa Rosa.
Loira, olhos verdes, aos 21 anos de idade, a Miss Bahia ganhou unanimidade do país  e partiu para Long Beach, nos Estados Unidos, não voltando com o cetro do Miss Universo (surgido dois anos antes), mas chamada de “Miss América”. Foi dito uma injustiça elegeram a norte-americana Miriam Stevenson. Tanto que foi Martha quem Hollywood procurou para levar às telas do cinema.     

Vera Fischer tornou-se atriz de TV e de cinema
A parti de 1958, o concurso passou a ser no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, tornando-se sucesso público e renda. A bela do ano foi a modelo carioca Adalgisa Colombo, que sacudiu a plateia. O seu porte esguio e a sua elegância valeu-lhe, também, o segundo lugar no Miss Universo.
 O título que os brasileiros diziam ter Martha Rocha perdido, em 1954, por duas polegadas, só veio com a Miss Brasil-1963, a gaúcha Ieda Maria Vargas e, em 1968, com a baiana Martha Vasconcelos. No mesmo ano, a carioca Maria da Glória Carvalho, terceiro lugar no Miss Brasil, trouxe, do Japão, o título de Miss Beleza Internacional.
TV TRANSMITE – Em 1960, uma novidade no Maracanãzinho: a TV Tupi transmitia os desfiles que elegeriam a Miss Guanabara, Gina MacPherson. No Miss Brasil Beleza Internacional, que estava sendo criado, a enviada a representante do Distrito Federal (Brasília), Magda Renate Pfrimer, que fora Miss Goiás-1958, ficou com o segundo lugar, no Miss Brasil e na disputa em Long Beach-EUA. Já no Miss Brasil Mundo, a pernambucana Maria Edilene Torreão obteve a terceira colocação.     
Em 1969, o país teve uma de suas misses mais deslumbrantes, a catarinense Vera Fischer. Foi semifinalista do Miss Universo e tornou-se uma atriz de sucesso.  Em 1971, mais um título internacional foi buscado lá fora pela bela mulher brasileira. A carioca Lúcia Peterle, segunda do Miss Brasil, foi coroada Miss Mundo, na inglesa Londres. Formou-se em medicina e especializou-se em pediatria.

Gina Mcperson foi a última Miss Guanabara
 eleita Miss Brasil
BRASÍLIA – A capital brasileira foi o novo endereço do Miss Brasil, a partir de 1973, e por aqui ficou até 1980.  No ano seguinte, com a quebra da Rede TV Tupi de TV, o empresário Sílvio Santos comprou a franquia (do Miss Universo, também), e a sua emissora de televisão transmitiu os desfiles, até 1989. Naquela fase foi eleita a primeira Miss Brasil negra, a gaúcha Deise Nunes. Outras duas que se projetaram muito foram Marcia Gabrielle, como modelo, e Suzy Rego, como atriz.
Como Sílvio Santos desistiu do concurso, em 1990, naquele ano as brasileiras não foram ao Miss Universo. A partir de 1991, passou-se a ter dois concursos promovidos por dois promotores, Danilo D´Ávila e Boanerges Gaeta Junior, que eram parceiros e separaram-se.
Nenhuma brasileira chegou a fica entre as cinco mais belas do mundo. Em 1999, durante eleição em a Brasília, a votação escolheu a catarinense Michele Gonçalves de Souza, mas o titulo ficou com a paranaense Lucimara Toledo. Saiu nos jornais que a cédula eletiva fora rasgada, houvera corrupção.  Um ano depois, com dois concursos, para o promotor de um deles, Danilo D´Ávila, a Miss Brasil-2000 era a mineira Daniele Pinto; para o seu ex-parceiro, Boanerges Gaeta Júnior, era a mato-grossense Josiane Calnakosky.     

  

CASAMENTO DE VASCAÍNO - SILVA


A partir das 17h30 do dia 30 de maio de 1964, a grande alma do título vascaíno do Campeonato Carioca-1970, o atacante Walter Machado Silva, trocava de time. Deixava o dos solteiros e entrava para o dos casados, escalado por Marta Maria Ferreira. Até então, ele ainda era corintiano.
 Silva trocou alianças na catedral metropolitana da paulista Ribeirão Preto, na presença de uma grande torcida pela sua felicidade matrimonial eterna. Quem os amarrou foi o cônego Arnaldo Padovani. A noiva foi apadrinhada, no religioso, pelo  casal Carmo Carvalho, e no civil Jair César Ferreira e Maria Bernadete Garcia. De sua parte, Silva convidou o presidente do “Timão”, Wadih Helu (e senhora) para o religioso, e Antônio Julião/senhora, para o enlace civil.
 A mudança de estado civil rendeu ao atacante 15 dias de licença para tratara de tudo, além da lua-de-mel, passada na capital paulista.
Silva chegou a São Januário em 1970, tendo sido o “matador” do time campeão carioca-1970, com 10 dos 30 gols marcados pela equipe, em 18 jogos, ou todos da campanha de 13 vitórias, três empates e duas quedas, sendo uma na última rodada, quando o título já estava definido. O time-base era: Andrada; Fidélis, Moacir, Renê  e Eberval (Batista); Alcir e Buglê; Luís Carlos Lemos, Valfrido, Silva e Gílson Nunes, dirigidos pelo treinador Elba de Pádua Lima, o Tim.
 Na temprada-1971, Silva esteve emprestado ao Botafogo. Voltou, em 1972, e ficou até 1973, quando encerrou a carreira.        

 From 17:30 on 30 May 1964, the great soul of Vasco title-1970 Carioca Championship, striker Walter Machado Silva, changed team. He left the bachelors and came to the married, scaled by Marta Maria Ferreira. Until then, it was still Corinthians.
 
Silva exchanged rings at the Metropolitan Cathedral of Sao Paulo Ribeirao Preto, in the presence of a large crowd for their eternal marital bliss. Who tied them was Canon Arnold Padovani. The bride was sponsored in the religious, the couple Carmo Carvalho, and civil Jair César Ferreira and Maria Bernadette Garcia. For his part, Silva invited the president of "Timon," Wadih Helu (and women) to the religious, and Antonio Julião / lady for the calendar link.
 
The change in marital status earned the striker 15 days license for treated all, beyond the moon-of-honey, passed in the state capital.Silva arrived in São Januário in 1970 and was the "killer" Team Rio-1970 champion, with 10 of the 30 goals scored by the team in 18 games, or all of the campaign of 13 wins, three draws and two falls, one in the last round, when the title was already set. The time-base was: Andrada; Fidelis, Moacir, Rene and Eberval (Baptist); Alcir and bugle; Luis Carlos Lemos, Valfrido, Silva and Gilson Nunes, led by Elba coach of Padua Lima, Tim.
 
In temprada-1971 Silva on loan at Botafogo. He returned in 1972 and stayed until 1973, when he ended his career.

sábado, 17 de outubro de 2015

VASCO NA SELEÇÃO BRAZUCA DAS COPAS

                                                                 18 DE OUTUBRO
Vitórias sobre o maior rival carioca e o maior algoz geral. E goleadas cumpridoras de obrigação. Tá de bom tamanho o estrago do "Almirante" entre alguns dos 18 de outubro. Conferindo!

VASCO 2 X 1 FLAMENGO - Mesmo com goleadas sobe Canto do Rio e Olaria, esta foi a vitória que a torcida cruzmaltina mais gostou nos 18 de outubro. Valeu  pelo Campeonato Carioca-1931, em um domingo, no  estádio da Rua Paysandu, com gols de Bahiano e de Valdemar Vieira. Nem tanto pelo placar, mas por ter sido a quarta de uma série de cinco triunfos seguidos em início de década. Inclusive, seis meses antes, no jogo anterior (26.04.1931), a moçada havia mandado 7 x 0 nos rubro-negros. No clássico ora abordado, rolou o 16º duelo entre os dois clubes, por Cariocas, tendo o treinador Harry Welfare contado com: Valdemar, Brilhante, Itália, Tinoco, Nesi, Mola, Bahiano, Russinho, Santa´Anna e Ghizoni e Valdemar Vieria (Gringo).

VASCO 6 X 1 CANTO DO RIO - Djayr e Pinga  dividiram as visitas ao placar. Cada um foi lá três vezes. E a rapaziada não teve piedade do "Cantusca" naquele Campeonato Carioca-1953. Mas era normal a "Turma da Colina" mandar sapecas pra cima do no clube de Niterói. Só par citar três, houve 14 x 1, em 6 de setembro de 1947; 6 x 0, em 31 de julho de 1949, e 7 x 0, 22 de outubro de 1950. Em 48 jogos da temporada oficial carioca, até então, rolara 14 pancadões com mais de quatro tentos. O total registrava 41 vitórias e três empates vascaínos, ou 85,42% de triunfos. No sacode citado acima, em um domingo, em São Januário, o treinador era Flávio Costa escalou: Osvaldo Baliza, Mirim, Bellini, Haroldo, Jorge, Sabará, Ipojucan, Ademir Menezes, Alvinho, Pinga e Dejayr.

VASCO 5 X 0 OLARIA - Outro demolição "malvadérrima" de times alviazuis. A patota da Rua Bariri caiu no gamado da Cândido Silva, também, em um domingo, pelo Campeonato Carioca-1936. Orlando, Feitiço e Luna completaram a bagunça iniciada nas redes pelo gaúcho Luís de Carvalho, que deixara dois "minuanos" na conta. Aliás, ele nem tinha o "de" em seu registro civil. Adição inventada pela imprensa carioca, para o "matador" presentado aos cruzmaltinos pelos  empresários de sua terra, em jogada de marketing que pretendia fazer o vinho  produzido no Rio Grande do Sul entrar no mercado carioca. A moçada, comandada pelo treinador Harry Welfare, formou com:  Rey, Poroto e Itália; Oscarino, Zarzur e Orlando; Barata, Luís de Carvalho,  Feitiço, Nena e Luna.

VASCO 3 X 2 BONSUCESSO -  Cumprimento de obrigação, ante um freguês habitual Desta vez, valendo pelo Campeonato Carioca-1959, com o "Pernambuquinho" Almir Albuquerque deixando duas marcas no placar de São Januário - o baiano Teotônio, também, deixou a dele no prélio apitado por Eunápio de Queirós. O treiçandor era Francisco de Souza Ferreira, e os vencedores chamavam-se: Barbosa, Paulinho de Almeida e Bellini; Orlando, Écio e Coronel; Teotônio, Almir, Cabrita, Rubens e Pinga. 

VASCO 3 X 2 ROBN HOOD - Esta vitória sobre o time do Suriname fez parte de um amistoso que o time cuzmaltino disputou no Estádio André Kamperveenstadion, em Paramaribo, em 1964. O placar foi anotado, em um domingo,  por por Célio, Lorico e Zezinho. O  treinador era o ex-zagueiro vascaíno Ely do Amparo, que mandou pra luta: Miltão; Massinha, Caxias, Fontana e Pereira; Alcir e Lorico; Mário “Tilico”, Joãozinho, Célio e Zezinho.

VASCO 1 X 0 OLARIA - Para os cronistas que cobriram o jogo, foi a pior atuação da rapaziada no Estadual-1981. O que valeu, entretanto, foram os três pontos saídos de balançada de rede a cargo de Roberto Dinamite, aos 4 minutos do primeiro tempo, um dos gols mais rápidos da historia da "Turma da Colina", marcado no "alçapão" da Rua Bariri. Wilson Carlos dos Santos apitou para um público de 4.919 pagantes. O treinador Antônio Lopes contou com os serviços de: Mazaropi; Rosemiro, Zezinho Figueroa, Chagas e Gilberto; Serginho, Dudu e Amauri; Wilsinho  (Ticão), Roberto e Silvinho (Renato Sá).

VASCO 3 x 0 PALMEIRAS - Esta foi o que se pode registrar no caderninho da Colina como "vitoriaça". Porque o adversário é o pior algoz da rapaziada. Este encontro ocorreu em uma quarta-feira, em São Januário, tendo sido o jogo vascaíno 5.184. Valeu pela fase única do Campeonato Brasileiro-2006, com Moais, Amaral e Leandro Amaral sacudindo o taco na boca ca caçapa. O  placar encerrou a série de cinco partidas sem vitórias vascaínas pelo Brasileirão unificado. Renato "Gaúcho" Portaluppi era o treinador de: Cássio; Thiago Maciel, Fábio Braz, Dudar e Diego Corrêa; Ygor, Amaral, Ramon (Abedi) e Morais (Madson); Jean (Fábio Júnior|) e Leandro Amaral.


                                                          19 DE OUTUBRO
Nos 19 de outubro, o "Almirante" pegou o Botafogo e o reduziu a fumacinha.  O "Diabo" lutou muito, mas não teve jeito. Foi abatido, com a mesma dureza imposta pela gente lusitana e paranaense. Em campo, não teve campo  nem para time Campos, entre outros. Vejamos:  

VASCO 4 X 0 BRASIL-RJ mostrou o "Almirante" entrando na área e conquistando terreno sem reação do adversário. Calos Paes (2), Mário Mattos e Antoninho (contra) fizeram o serviço, pelo Campeonato Carioca-1930. 

VASCO 4 X 0 BOTAFOGO - Já que recebia visitas naquele domingo, em São Januário, porque não tratar mal o visitante? E não deu outra. O "Almirante" sapecou 4 x 0 nos alvinegros, pelo Campeonato Carioca-1941. Gonzalez (2), Moacir e Villadoniga balançaram as redes. O técnico era Telêmaco Frazão de Lima e o time teve: Chiquinho, Florindo e Osvaldo Saldanha;  Argemiro, Zarzur e Dacunto; Alfredo II, Moacir, Villadoniga, Gonzalez e Orlando.  

VASCO 1 X 0 AMÉRICA-RJ entra nessa história como pega do segundo turno do Campeonato Carioca-1947. Jogado em São Januário, teve arbitragem de Alberto da Gama Malcher e gol único chutado pelo atacante pernambucano Djalma. Prélio da era "Expresso da Vitória", com a rapaziada do dia sendo: Barbosa Wilson e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca, Dimas, Lelé e Chico.

VASCO 3 x 0 GOYTACAZ, em 19 de outubro de 1985 é outro placar vascaíno que merece referência. Rolou pelo segundo turno do Estadual-1985, a Taça Rio, em um sábado, em São Januário, reunindo  4.205 pagantes. Roberto Dinamite, aos 27 minutos do primeiro tempo; Santos, aos 16, e Silvinho, aos 25 da etapa final, marcaram os tentos. Luís Carlos Gonçalves foi o juiz, Antônio Lopes era o técnico vascaíno dessa rapaziada: Acácio; Heitor, Newmar, Fernando e Paulo César; Vitor, Luís Carlos Martins e Gersinho; Mauricinho (Santos), Roberto Dinamite e Romário (Silvinho).  

VASCO 1 X 0 PORTUGUESA DE DESPORTOS levou um clima lusitano ao turno do Campeonato Brasileiro-1994 e elevou, para 10, a invencibilidade cruzmaltina sobre a "Lusa do Canindé", pelo Brasileirão unificado. Levado para Juiz de Fora-MG, o pega rolou em uma quarta-feira, com gol marcado por Pedro Renato, aos 10 minutos do primeiro tempo. Sebastião La


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

ALMIRANTADO DA COLINA - PINGOU NA ÁREA SETE LANCES DE FERA FERÍSSIMA

1 - Início de 1953 -  O Vasco da Gama comprava passe de Pinga  à paulistana Portuguesa de Desportos, por Cr$ 1,3 milhão de cruzeiros (moeda da época). Cidadão paulistano, do bairro da Mooca, o atacante batizado e registrado por José Lázro Robles viveu entre 11 de fevereiro de 1924 a 8 de maio de 1996 e foi  atleta vascaíno até 1962, tendo ficdo na história vascaina como o quarto artilheiro das esquadras do Almirante,  mandando 250 bolas às redes, em  466 jogos com a jaqueta da Turma da Colina. Mas, vale ressaltar que, antigamente, não havia preocupação com as estatísticas, o que significa que tais números podem não serem exatos. 

2 - Na corrida dos artilheiros vascaínos, Pinga só é ultrapassado por Roberto Dinamite (702), Romário (326)  e Ademir Menezes (301). No Caderninho da Colina, está anotado ter ele ajudadol ao Vasco da Gama conquistar o internacional Torneio Octogonal Rivadavia Correia Meyer-1953, marcando os dois gols da final  2 x 1 São Paulo, no Maracanã, além dos títulos do Estadaual-RJ-1956, do Torneio Início e do SuperSuper-1958, bem como o Torneio Torneio Rio-São Paulo do mesmo 1958.

3 -  Pinga representou o Vasco da Gama durante a Copa do Mundo-1954,. na Suiça, diante de mexicanos e iugoslavos, contribuindo com dois gols dos 5 x 0 México, quando o treinador Zezé Moreira alinhou: Castilho; Djalma Santos, Pinheiro e Nílton Santos; Bauer e Brandãozinho; Julinho Botelho, Didi, Baltazar, Pinga e Rodrigues. No total, form seis canarinhadas como vascaineiro - cinco em 1954 e uma em 1955. Nas duas primeiras, ajudou a golear  o Paraguai e um combinado colombiano, pelo mesmo placar de 4 x 1, respectivamente, em 21 de março  e em 2 de junho de 1954.  Uma semana depois, voltou a vencer o mesmo time colombiano, por 2 x 0. Despediu-se  do escrete nacional em 13 de novembro de 1955,  em Brasil 3 x 0 Paraguai.

4 - 12 de junho de 1957 - Vasco da Gama 3 x 1 Racing-FRA, com Pinga marcando um gol -  Livinho e  Vavá marcaram os outros - foi a abertura da caminhada do Almirante rumo ao titulo do Torneio de Paris, autêntico Mundial Interclubes. Treinado por Martim Francisco, o Almira surpreendeu franceses e demais europeus que esperavam ver o espanhol Real Madrid carregando a taçaAquele 12 de junho de 1957 era uma quarta-feira e a competição deveria ser o referencial do calendário do futebol europeu, reunindo forças de vários países. A intenção dos organizadores era ver confirmada a supremacia dos espanhóis, para eles o melhor time do planeta. Mas batido, inquestionavelmente, por: Carlos Alberto Cavalheiro, Dario e Viana; Ortunho;  Laerte, Orlando e Ortunho; Sabará, Livinho, Válter Marciano, Vavá e Pinga. Dus temporadas depois daquilo, Martim Francisco aboliu a ponta-de-lança em seu time e transformou Pinga em ponta-esquerda. Deu certo e o cara foi importantíssimo na conquista de mais um caneco trazidas da Europa, do espanhol Torneio Teresa Herrera, no msmo 1957.  

Em foto reproduzida do Jornal dos Sports, Pinga, capitão vascaíno, trocava flâmula com o colega do francês Racing, durante o Torneio de Paris. Depois, brilhou muito, matou a pau e ajudou Turma da Colina a trazer belo canecaçaço.

 5 - 29 de novembro de 1959 -  Foi de embebedar o rival. Não que cachaça estivesse liberada. Simplesmente, Pinga marcou quatro gols, em Vasco 5 x 2 São Cristóvão, pelo Campeonato Carioca - Almir Pernambuquinho fez o outro. Rolou em um sabadão, no estádio da Rua Figueira de Mello, com o técnico Francisco de Souza Ferreira, o Gradim, mandando a campo: Miguel, Dario, Russo e Bellini; Écio e Coronel; Sabará, Roberto Pinto, Almir, Delem e Pinga.

6 - 27 de gosto de 1960 - Vasco da Gama 2 x 0 Botafogo - Comprovação de que o glorioso Mané Garrincha não entortava fácil  a Turma da Colina. Daquela vez, O Torto foi entortado, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca, com Delém e Pinga batendo no filó. O ex-zagueiro e antigo xerifão cruzmaltino Ely do Amparo estava treinador e escalou: Ita; Paulinho de Almeida, Bellini e Coronel; Écio e Orlando; Sabará, Delém, Wilson Moreira, Valdemar e Pinga. A Turma do Mané era: Manga; Cacá, Zé Maria e Chicão; Pampolini e Nilton Santos; Garrincha, Didi, Rossi, Quarentinha e Zagallo, treinados por Paulo Amaral.

7 -  Temporada-1968 - Pinga esteve com treinador vascaína. Estreou no comando do time A, amistosamente, em Vasco 1 x 0 América, no Estádio Caio Martins, em Niterói, alinhando: Valdir Apple; Ferreira, Joel Santana, Fernando e Eberval; Benetti e Buglê; Nado (Antoninho), Nei Oliveira, Adílson Albuquerque e Silvinho. Mas, como o Almirante daquela época era um caldeirão em ebulição, ele não durou muito no cargo. Foi substituído por de Evaristo de Macedo, que foi trocado por Paulinho de Almeida que foi trocado por Célio de Souza. 

                                                          

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

TRAGÉDIAS DA COLINA - BOTAFOGADA

Em 1968, dos quatro jogos disputados contra o Botafogo, o  Vasco perdeu , exatamente,  o que não podia: 0 x 4, na decisão do Campeonato Carioca. A tragédia aconteceu em 9 de junho, no Maracanã, em um domingo, pela última rodada da disputa – no clássico do primeiro turno, a rapaziada havia mandado 2 x 0, em 28 de abril, no mesmo estádio.
Para a decisão do Estadual-68, Vasco e Botafogo ficaram embirrados em seus vestiários. Ninguém queria chegar primeiro ao gramado. Foi preciso uma negociação entre os cartolas, que acertaram uma entrada conjunta. Isso, com 21 minutos de atraso. Pelos dias que antecederam à decisão, rolaram muitas catimbas. Por exemplo: o atacante botafoguense Bianchini espalhou que o goleiro vascaíno Pedro Paulo seria raptado pela torcida do seu time, enquanto associados da turma de General Severiano pressionavam os dirigentes do clube da estrela solitária para exigirem exame antidoping nos atletas cruzmaltinos.
Quando o juiz Armando Marques – auxiliado por Antônio Viug e Amílcar Ferreira – apitou bola rolando, o Vasco não foi nem sombra do time aguerrido que vinha sendo. Sofreu dois gols em cada tempo e jamais ameaçou a vitória do rival, como constataram os 120 178 presentes, que proporcionaram a arrecadação de NCr$ 513.379, 25 novos cruzeiros, a moeda da época de inflação alta.  O time do vexame, treinado por Paulinho de Almeida, jogou com: Pedro Paulo; Jorge Luís, Brito, Ananias (Sérgio) e Ferreira;  Bougleux e Danilo Menezes; Nado (Alcir), Nei Oliveiras, Valfrido e Silvinho. 
  Depois do Campeonato Carioca, o Vasco enfrentou o Botafogo em mais duas oportunidades. Empatou, por 1 x 1, pela Taça Guanabara, em 28 de julho, e o venceu, por 2 x 1, em 5 de outubro, pela Taça de Prata, um dos embriões do Brasileirão. (foto reproduzida da Revista do Esporte".