Campeão carioca e da Taça Adolpho Bloch. Dois títulos conquistados nos 15 de dezembro. Quem passar pela rua General Almério de Moura, que tem a São Januário pelos fundos, aproveite para visitar os dois canecos nas prateleiras da Colina. E leia o que rolou:
Mesmo já campeão, o "Almirante" ainda teve de cumprir tabela, oito dias depois, indo à Rua Bariri encarar o Olaria. Quanto ao jogo contra os banguenses, a renda foi de Cr$ 723 mil, 971 cruzeiros e o time cruzmaltino, treinado por Martim Francisco, teve: Carlos Alberto Cavalheiro, Paulinho de Almeida e Bellini; Laerte, Orlando e Coronel; Lierte, Livinho, Vavá, Válter e Pinga. Foi jogo 1.633 da história vascaína . Quanto ao árbitro, chamada de “Larápio”, a imprensa considerou a sua atuação regular.
VASCO 2 X 1 BANGU - O Almirante apresentava a sua primeira geração de campeões após a aposentadoria do “Expresso da Vitória”, conquistador dos Campeonatos Cariocas-1945/1947/1949/1950/1952. O primeiro título da nova era saiu no 15 de dezembro de 1956, com uma rodada de antecedência para o final da competição disputada por 12 times, em dois turnos de todos contra todos com a “Turma da Colina” somou mais pontos nos dois.
O jogo do título teve um fato que ficou famoso. Inconformado com o gol do empate vascaíno – Vavá, cobrando pênalti – que deixou o primeiro tempo no 1 x 1, o meia Zizinho, o maior craque do então futebol brasileiro, soltou os cachorros pra cima do juiz Eunápio de Queiroz, chamando-o de “Larápio de Queiroz”, pelo microfone de uma rádio.
Dedurado ao apitador, este o inquiriu, na volta do intervalo, se fora verdade. O “Mestre Ziza” confirmou e foi expulso de campo. Mas o Vasco nada tinha a ver com a catimba banguense. Era melhor e virou o placar, para 2 x 1, no segundo tempo, com mais um gol de Vavá, ainda um garoto, de 17 anos, buscado no mesmo Sport Club Recife de onde saíra Ademir Menezes. Por sinal, ele substituíra o então maior ídolo da torcida cruzmaltina, que estava sema condições de jogar. Vavá foi lá, deu conta do recado e ainda marcou os gols do título. Dali por diante rolou uma história que rendeu 191 bolas no barbante. Mesmo já campeão, o "Almirante" ainda teve de cumprir tabela, oito dias depois, indo à Rua Bariri encarar o Olaria. Quanto ao jogo contra os banguenses, a renda foi de Cr$ 723 mil, 971 cruzeiros e o time cruzmaltino, treinado por Martim Francisco, teve: Carlos Alberto Cavalheiro, Paulinho de Almeida e Bellini; Laerte, Orlando e Coronel; Lierte, Livinho, Vavá, Válter e Pinga. Foi jogo 1.633 da história vascaína . Quanto ao árbitro, chamada de “Larápio”, a imprensa considerou a sua atuação regular.
CAMPANHA: 26.07.1956 – Vasco 4 x 0 Portuguesa; 29.07 – Vasco 0 x 0 Botafogo; 12.08 – Vasco 4 x 1 Madureira; 19.08 – Vasco 2 x 0 Canto do Rio; 26.08 – Vasco 3 x 2 Fluminense; 02.09 – Vasco 3 x 1 América; 07.09 – Vasco 4 x 1 Olaria; 15.09 – Vasco 3 x 2 Bonsucesso; 22.09 – Vasco 2 x 3 Bangu; 27.09 – Vasco 5 x 1 São Cristóvão; 07.10 – Vasco 1 x 1 Flamengo; 14.10 – Vasco 6 x 0 Madureira; 21.10 – Vasco 5 x 0 Portuguesa; 28.10 – Vasco 4 x 0 Bonsucesso; 04.11 – Vasco 0 x 1 Flamengo; 11.11 – Vasco 4 x 0 Canto do Rio; 18.11 – Vasco 0 x 0 Fluminense; 25.11 – 3 x 2 Botafogo; 02.12 – Vasco 1 x 0 São Cristóvão; 07.12 – Vasco 1 x 0 América; 15.12 – Vasco 2 x 1 Bangu; 23.12 – Vasco 1 x 1 Olaria.
2 - TAÇA ADOLPHO BLOCH - Em 1990, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro promoveu um torneio extra, que homenageou o empresário do ramo da comunicação, Adolpho Bloch. O Vasco papou esta, invicto, com seis vitórias e três empates, em nove jogos, marcando 11 e sofrendo cinco gols. O jogo final foi em 15 de dezembro daquele "nove-zero", empatando, por 1 x 1, em casa, com o Botafogo. Júnior marcou o gol do título, aos 25 minutos do segundo tempo, o que deixou a "Turma da Colina" com três pontos de distância dos alvinegros, os vices. Cláudio Vinicius Cerdeira apitou, o "botafoguense" Mário Jorge Lobo Zagallo estava como treinador da rapaziada cruzmaltina e mandou a campo esta patota: Carlos Germano; Ayupe, Jorge Luís, Tosin e Cássio; Andrade, Marco Antônio Boiadeiro e Luciano (França); Sorato (Pedro Renato), Júnior, William. Além de campeão, o Vasco teve o principal artilheiro da disputa, Sorato, com três tentos.
CAMPANHA: 24.11.1990 - Vasco 2 x 1 Bangu, no estádio Caio Martins, em Niterói-RJ, com gols de Sorato e William; 28.11.1990 - Vasco 3 x 1 Fluminense, em São Januário, com Sorato (2) e Ayupe pintando nas redes; 02.12.1990 - Botafogo 2 x 2 Vasco, no Caio Martins, com Jorge Luiz e Luciano no filó; 09.12.1990 - Vasco 3 x 0 Bangu, em São Januário, sem piedade da parte de Júnior e de Boiadeiro, além de a turma ainda contar com um gol contra de Eduardo Gaúcho; 12.12.1990 - Fluminense 0 x 0 Vasco, nas Laranjeiras; 15.12.1990 - Vasco 1 x 1 Botafogo, em São Januário, com o já citado gol de Júnior.
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