Vasco

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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 2010

Nos 20 de outubro, ou 20 do 10, para os numerólogos, o "Almirante" bateu de Nordeste a Sudeste. Parecia o vento anunciado pelos noticiários radiofônicos de antigamente. Vejamos, então, o que o vento levou para a história da bola:

VASCO 5 X 1 RESENDE ficou nos registros de 1940, quando o "Almirante" ainda nem sonhava pilotar a máquina fatal que ficou conhecida por "Expresso da Vitória". Mas já tinha na conta os títulos de campeão carioca da primeira divisão-1923/1924/1929/1934. E, pelos inícios daquela década, já ensaiava navegara com times fortes. A partir de 1945, saía por aí goleando, principalmente, a galera do interior do pais que convidava para amistosos. Um deles, o Resende-RJ, encaçapado em seu território. Por aquele tempo, o inglês Harry Welfare inaugurou o "placar aplicativo" de goleada multinacional. Só o argentino Gonzalez deixou três nas redes dos anfitriões, além de mais um do seu vizinho uruguaio Villadoniga.  De quebra, o brasileiríssimo Alfredo II completou o pancadão.  Outras colisões nas redes daquele adversário foram:  30.01.2008 - Vasco 5 x  2, em São Januário; 04.02.2009 - Vasco 2 x 0, no Raulino de Oliveira; 04.02.2010 - Vasco 1 x 0, no Raulino de Oliveira.
VASCO 3 X 0 PORTUGUESA-RJ é a sequência de história de duelos com uma outra presa, facilmente, abatida.. Em um domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca-1957, José Lázaro Robles, o Pinga, bateu duas vezes na cara da "Zebra", e Sabará completou o serviço. Martim Francisco era o treinador desta turma laçadora: Carlos Alberto Cavalheiro, Paulinho de Almeida e Bellini; Orlando, Laerte e Coronel; Sabará (foto), Lierte, Livinho, Rubens e Pinga. Naquela temporada, os meninos ficaram devendo, não conseguiram faturar o bi. Em campeonato de dois turnos, com 12 times jogando pelo sistema todos contras todos, terminaram em quarto lugar, com 15 vitórias, três empates e quatro escorregadas, marcando 51 e sofrendo 26 gols.   

VASCO 1 X 1 TRANSVAAL - É o compromisso internacional dos 20 de outubro. Em 1964, fez parte de uma excursão iniciada por Belém do Pará. Este jogo amistoso, no Suriname, rolou em uma terça-feira, no  Estádio Andre Kamperveenstadion, em Paramaribo. O gol cruzmaltino foi marcado por Célio e o time, comandado pelo ex-zagueiro Ely do Amparo, formou com: Miltão; Massinha, Caxias, Fontana e Pereira: Alcir e Lorico; Mário “Tilico”,  Joãozinho, Célio (Saulzinho) e Zezinho. 

VASCO 2 X 0 ALECRIM- RN, em uma terça-feira, rolou na casa do adversário, amistosamente, como gols de Dé "Aranha" e de Gílson Nunes. Segundo jogo da história ente os dois times. O primeiro, em 20 de agosto de 1970, também na casa do convidante, teve o mesmo placar de 2 x 1. Na época, o Vasco explorava o prestígio de campeão carioca da temporada, quando era treinado por Elba de Pádua Lima, o Tim.

VASCO 7 X 0 PORTUGUESA-RJ elevou para 10 (equivalente ao mês-10, outubro) o número de bolas enviadas pela rapaziada às redes da "Zebra da Ilha". Aconteceu no, Maracanã, diante de poucos olhos, só 10.629 pagantes, ouvindo o sopro do apito de José Roberto Wright. Malmente a bola rolou, a 1 minuto, Guina mandou o "garoto do placar" escrever: 1 x 0. Aos 35, foi a vez de Roberto Dinamite explodir o barbante: 2 x 0, placar da etapa inicial. O rebu pintou pra valer foi no segundo tempo. Paulinho Pereira, aos 13; o Dinamite, de volta ao marcador, aos 18; Wilsinho, aos 20; Guina, também repetindo, aos 36, e Catinha (depois mudou a grafia para Katinha), aos 42, fizeram a festa comemoradas por: Leão; Paulinho Pereira. Ivã (Paulo Cesar), Gaúcho e Marco Antônio; Zé Mário (Paulo Roberto), Dudu e Guina; Catinha, Roberto e Wilsinho.
 DETALHE: pode-se dar um desconto para a "Lusa Carioca", pois, quando já havia queimado todas as substituições, o goleiro Chico saiu de campo (machucado) e o meia Marquinhos foi para o seu lugar, pagar todos os seus pecados.

VASCO  1 x 0 BONSUCESSO, placar magrinho, condizente com o público de 4.372 pagantes. O time rubro-anil segurou a barra até os 32 minutos, quando o lateral-esquerdo Pedrinho Vicençote acertou a rede do Estádio Proletário, em Moça Bonita. Embora a vitória tenha sido difícil, o placar contribuiu para a chegada do time a um triangular final, com América e Flamengo, valendo a carregada de caneco para São Januário. Passaram apertado no dia: Mazaropi; Rosemiro, Nei, Celso e Pedrinho; Serginho, Dudu e Geovani; João Carlos (Ernâni), Robeto Dinamite e Silvinho (Marco Antônio Rodrigues).  

VASCO 3 X 0 AMÉRICA, mais uma queima do "Diabo", desta vez encontra-se nas pesquisa sobre o Estadual-1991, relativa aos jogos em São Januário. Carlos Elias Pimentel arbitrou e só 2.200 desportistas compraram ingressos. William 14, Sorato, aos 69, e Bebeto, aos 80 mandaram brasa para a formação que o treinador Antônio Lopes tornou infernal naquele dia: Carlos Germano; Dedé (Jorge Raulli), Jorge Luís, Alexandre Torres e Cássio; França, Geovani, William (Macula) e Bismarck; Bebeto e Sorato. Mas a temporada cruzmaltina não foi boa. Quarto lugar, no primeiro turno, com seis pancadas, três jogos em cima do muro e duas quedas, enquanto no returno foi o terceiro, com sete "ganhadas", duas igualdades e duas pisadas na bola.    

VASCO 3 X 2 ABC-RN foi vitória de virada, no Frasqueirão, em Natal, em uma quinta-feira, assistido por 11.317 pagantes. O Vasco disputava (e foi campeão) o Brasileiro da Série B, treinado por Dorival Júnior e jogou com: Fernando Prass; Paulo Sérgio, Titi, Fernando e Ernani: Alan, Amaral (Mateus), Nílton e Fumagali; Carlos Alberto (Adriano)e Elton (Aloísio Chulapa). Os gols foram marcados por  Fernando, aos 8, e Carlos Alberto, aos 28 minutos do primeiro tempo, e por  Fumagalli, aos 14 da etapa final.

Integram, ainda, placares da "Vascodata" 20 de outubro: 2 x 2 Botafogo, em 1929;  1 x 1 Flamengo, em 1974; 1 x 1 Portuguesa de Desportos, em 1999.

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