Vasco

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quarta-feira, 18 de julho de 2018

FERAS DA COLINA - CLÓVIS QUEIRÓS

Ele era zagueiro e foi um dos caras que ajudaram o “Almirante” a quebrar o tabu, de 12 temporadas, sem ser campeão carioca. Clóvis Guimarães Queirós, nascido em Santos-SP, é o cara. Cria da Portuguesa Santista (1954 a 1961), fez o nome com a camisa do Corinthians (1962 a 1969) e chegou à seleção paulista. Em São Januário, desembarcou em 1970. Em 1971, foi para o futebol mexicano, encarrar a carreira, defendendo Jalisco.
Sempre defensor, Clóvis preferia atuar com gramado seco e admitia a existência de árbitros desonestos, por ter visto o seu time prejudicado, “sem razão”, em várias oportunidades. Mas não opinava sobre a existência de dopagem no futebol brasileiro.
Para ele, Oswaldo Brandão e Luís Alonso Peres, o Lula,  eram os melhores treinadores brasileiros. E via Pelé como imarcável. Foi colega de time da “fera” durante o serviço militar.  
Rapaz moderno na década-1960, quando solteiro, Clóvis dizia-se favorável ao divórcio, gostava da música iê-iê-iê dos Beatles e a turma de Roberto Carlos, e achava que uma minissaia ia muito bem nos brotinhos.
  Clóvis chegou a ter um deslocamento de coluna vertebral, tendo ficado parado por quase seis meses. Crítico, achava o excesso de brigas entre cartolas o fato negativo do futebol carioca. Depois do futebol, formou-se em Direito. Dos 13 jogos que levaram o Vasco da Gama ao titulo carioca-1970, Clóvis participou de um completo – 2 x 0 Madureira (06.09) – e de um outro, substituindo Moacir,  no decorrer do prélio – 3 x 1 Olaria (22.08).
 Nesses compromissos, o treinador Elba de Pádua Lima, o Tim, usou uma mesma formação (com a substituição citada acima, com a dupla de zaga inicial sendo Moacir e Renê). Diante do “Madura”, usou: Andrada; Fidélis, Moacir, Clóvis e Eberval; Alcir e Buglê; Jaílson, Valfrido, Silva e Gílson Nunes.
    FOTO REPRODUZIDA DA REVISTA "GRANDES CLUBES"


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