Vasco

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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - 'GIRO CUCA'-1954

Os chamados Anos Dourados corriam e o Vasco da Gama havia tirado dos trilhos o Expresso da Vitória, que ganhava quase tudo o que disputava. Em fase da chamada entressafra, o Almirante navegou por um giro cucaracha que durou de fevereiro a abril, coisa que não acontecer mais hoje. Pois aconteceu. A Turma da Colina passou por Costa Rica, Guatemala, México e Peru, e o Almira anotou em seu diário de bordo:

 01.02 – Vasco 2 x 0 Deportivo Saprissa-CR; 03.02 - Vasco 1 x 1 Herediano-CR; 07.02 – Vasco 4 x 0 - Comuicaciones-GUA; 14.02 – Vasco 3 x 3 Puebla-MEX; 21.02 – Vasco 5 x 2 Tampico-MEX; 25;02 – Vasco 5 x 1 Necaxa-MEX; 28.02 – Vasco 1 x 0 Marte- MEX; 04.03 – Vasco 3 x 1 E Oro-MEX; 07.03 – Vasco 1 x 3 Toluca-MEX; 11.03 – Vasco 5 x 4 América-MEX; 14.03 – Vasco 3 x 0 León-MEX; 17.03 – Vasco 1 x 0 Guadalajara-MEX; 20.03 – vasco 4 x 1 Combinado Universitário/Sport Boys-PER; 24.03 – Vasco 1 x 0 Combinado Sucre/Sporting Tabaco-PER; 27.03 – Vasco 3 x 0 Combinado Municipal/Centro Iqueño-PER; 31.03 – Vasco 1 x 1 Alianza-PER; 03.04 - Vasco 1 x 1 Universitário-PER.

IMPIEDOSOS MATADORES DE TRICOLORES

 O Fluminense é chamado pelos gozadores torcedores vascaínos por freguês de caderno. Realmente, as estatísticas comprovam mais vitórias vascaínas nesse duelo que se tornará centenário em 11 de março de 2023. Até hoje, são 147 triunfos do Almirante, contra 118 tricolores, com a Turma da Colina já tendo comparecido em 545 vezes às redes do rival – contra 501 do clube do carioca bairro das Laranjeiras.

Um dos castigos que a moçada jamais esquece terminou Vasco da Gama 6 x 1 Fluminense, pelo Torneio Rio-São Paulo-1958, fazendo parte da campanha do título que foi parara em São Januário. Foi tramado no Maracanã e assistido por 35.528 pagantes, em uma quinta-feira. Naquele dias, o maior castigador dos tricolores voi o pernambucano Vavá, isto é, Edwaldo Izídio Neto, autor de três tentos e vascaíno entre 1952 e 1958, com histórico de 191 gols pelo Almira –

Um outro pernambucano, Almir Albuquerque, também buscado no Sport Recife, bem como Vavá, deixou o dele no filó. E Rubens mais um. O time era dirigido por Gradim (Francisco Souza Ferreira), que fora atleta da casa, durante a écda-1930, e formou com; Hélio; Paulinho de Almeida e Bellini; Écio, Orlando e Coronel; Sabará, Almir, Vavá (Wilson Moreira), Rubens (Roberto Pinto) e Pinga.

Pelo cronômetro do árbitro Eunápio de Queiroz, os gols do Vasco da Gama saíram nestes tempos: Vavá, aos 27, e  Rubens, aos 40 minutos do primeiro tempo; Vavá, aos 15 e aos 26, e Almir, aos 44 da etapa final. 


terça-feira, 29 de setembro de 2020

HIOSTÓRIA DA HISTÓRIA - VASCOSFLUS

 A data 11 de março marca o início dos confrontos do Vasco da Gama com um dos seus maiores rivais cariocas, o Fluminense. O primeiro deles rolou, em 1923, no campo da Rua Figueira de Melo, apitado por José Ramos de Freitas. Naquele dia, o time do Almirante alinhou: Nélson, Leitão e Mingote; Nicolino, Bolão e Arthur; Pascoal, Russo, Leão, Torterolli e Negrito, treinador pelo uruguaio Ramón Platero.    

Turma da Colina mandou 3 x 2, de viradas, com gols marcados por Negrito, ao 35 minutos do primeiro tempo e aos 22 da segunda fase, além de uma cravada na rede, por Torterolli, aos15 da primeira etapa, iniciando a reação. O Flu fizera dois gols, em 28 minutos, por intermédio de gente que seria, depois, da sua casa, o inglês Henry Welfare, treinador dos vascaínos campeões cariocas, em 1929 e em 1934.

 A maioria dos Vaso x Fluminense foi no Maracanã e os principais públicos foram 128.781 (0 x 0 de 27.05.1984, pelo Brasileiro) e 127.123 (2 x 2, de 29.08.1976, pelo Estadual). Com vitória vascaína, o maior foi  126.619 (3 x 0, de 21.03.1999). Mas 11 desses jogos atingiram, ou passaram dos 100 mil assistentes.

O Vasco já decidiu cinco títulos estaduais contra os tricolores – 1976, 1980, 1993, 1994 e 2003 -,  levando a melhor nas três últimas. Da mesma forma, em três finais do Torneio Municipal – 1945,1946 e em 1948. Pela Taça Libertadores, estão igualados, com dois empate: 0 x 0 e 3 x 3, ambos em 1985.

sábado, 26 de setembro de 2020

VASCODATA - 26.09.2020

          

O VENENO DO ESCORPIÃO - MAR DE TONINHAS, BALEIAS E DE SURFISTAS

Mar e Marinha brasileira nem sempre deslizaram juntos pela crista da onda. Quem se juntar aos malandros dos botecos da esquina ouvirá três inacreditáveis caçoadas iradas sobre a nossa gloriosa Armada. A sacanagem parte de 1917, durante a I Guerra Mundial, quando os nossos marinheiros foram convocados para lutar ao lado dos Estados Unidos, contra a Trílice Aliança, formada por Alemanha , Itália e o império Austro-Húngaro.

 Embora sem traquejo para guerras intercontinentais, os brazucas não tinham como recusar ir à luta, afinal a alemãozada explodira dois dos nossos navios que partiam do porto de Santos carregados com café, em abril daquela temporadas guerreira. E lá se foi a nosssa marinheirada para o outro lado do Atlântico, levando um forcinha para os seus aliados. 

Era novembro já de 1918, quando o almirante Fernando Frotin, comandante do cruzador Bahia, navegava para o norte e pintava pelo  Mediterrâneo, onde  a guerra pegava fogo. Antes de partir, os britânicos lhe avisaram pra ficar esperto, pois submarinos alemães haviam afundado o seu encouraçado Britannia que, por sinal, acompanhara a flotilha brasileira na viagem para o conflito.

 Frontin chegou ao Mediterrâneo pelo Estreito de Gibraltar. E foi, então, que o rolo rolou. Movimentação esquisita perto do seu navio e barato estranho nas águas, fizeram-no crer estar diante de submarino alemão. Rápido no gatilho, ele ordenou abrir fogo. Tocado o rebu, os “alemães” não reagiram. Sangue coloriu o Mediterrâneo. Frotin havia matado um cardume com 46 toninhas, mamífero parecido com golfinhos.

Passadas 35 temporadas, chegava a II Guerra Mundial e mais uma bola fora da marinhada brazuca. O calendário marcava fevereiro de 1943 e o Rio de Janeiro vivia apavorado à espera de ataques por submarinos alemães. Lá pelas tantas, o Forte do Leme tocou a sirena de alarme, avisando que os inimigos estavam chegando. O comandante, capitão Sadock de Sá, repetiu o almirante Frontin e foi acompanhado pelas fortalezas de Santa Cruz, de São João e pelo Forte de Copacabana. Rolaram minutos de intenso tiroteio. Ao cessar fogo, verificou-se que os “submarinos alemães”, na verdade, eram baleias – e nenhum tiro acertou o alvo.       

O terceiro caso é o mais irado. Aconteceu por volta de 1956, no Arpoador, que era área militar fechada após as 18 horas. Verãozão escaldante na Cidade Maravilhosa, em um fim de tarde,  um rapaz entrou no mar da Avenida Francisco Bhering e a primeria onda que pintou o levou até o pedaço proibitivo dos milicos. Pra quê? Pra matar de susto o guarda que tirava sentinela no exato momento em que uma figura rumava, em pé, sobre as águas, em sua direção. Que o recruta soubesse, só Jesus Cristo faria aquilo.

- Assombração! Assombração! Socorro! – gritou o apavorado guarda, que desmaiou, deixando o fuzil estendido ao chão, do seu lado.

 Daquela vez, não era um cardume de tominhas e nem baleias. Era o primeiro surfista brasileiro, Arduíno Colasanti. Também, pudera! (gíria da época). Quem sabia, no Brasil, o que seria o surf? Até os primeiros alunos do pioneirão se sentiam em cima de um jacaré.    

    

 

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - ALMIRA 3 X 0 PELÉ

 Antigos torcedores vascaínos não perediam oportunidade para gabar uma vitória do Almirante, por incríveis 3 x 0 Santos, no dia quatr4o de abril de 1965.Por aquela época, o Peixe era bicampeão mundial interclubes, indiscutível, formando o melohor time do planeta. A incrivebilidade acontecera no Maracanão, valendo pelo Torneio Rio-São Paulo, a então maior competição brazuca, com os santistas escalando o “Rei do Futebol” com a sua camisa 10.

Beleza! Aconteceu, mas o Santos  atuara sem cinco titulares: o goleiro Gilmar, o zagueiro Mauro Ramos, o volante Zito, o centroavante Coutinho e o ponta-esquerda Pepe. Treinado por Luis Alonso Peres, o Lula, jogou com: Laércio; Modesto, Geraldino, Ismael (Olavo); Joel Camargo e Elizeu (Rossi); Dorval, Mengálvio, Toninho Guerreiro, Pelé e Noriva (Peixinho). O público foi de 42.250, anotou Luisinho e Mario Tilico marcando os gols do Almira, comandado por Zezé Moreira, que escalou: Gainete; Joel, Brito, Fontana e Barbosinha; Maranhão e Lorico (Oldair); Luizinho, Célio, Saulzinho (Mário) e Zezinho.

GANHAR DO PELÉ, por 3 x 0, naquele tempo, era difícil de acreditar. Mas que aconteceu, a conteceu. Bem aconteciedo!

 

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - ARSENAL

Em 1949, o inglês Arsenal era considerado o mellhor time do planeta, por ter o seu treinador, Herbert Chapmen, revolucionado conceitos táticos, com o WM, a partir de 1925. Chegados ao Brasil, os gunners viveram dias de “superstars”. De cra, mandaram mandaram 4 x 1 Fluminense (15.05.1949) - reforçado por jogadores do Botafogo, diante de quase 40 pagantes, no estádio das Laranjeiras.  No Pacaembu-SP, ficou no 1 x 1 Palmeiras ((18.05.1949),  diante de mais de 50 mil pagantes. A seguir, vez 2 x 0 Corinthians (22.05.194900. Em trs jogos, totalizou públoico de 140 mil pagantes.

Foi então que o Vasco da Gama o desafiou para um amistoso, em São Januário, promovenmdo a estreria do atacante Heleno de Freitas,que entrou, no decorrer da partida, com Ademir Menezes passando a ponta-de-lança, pela direita, e Maneca armando jogadas, pela meia-esquerda. Assim, o primeiro tempo ficou  pelo 0 x 0. A etapa final teve um Vasco melhor, como pelos inícios da pugna. Rola a bola e Mário a centra, da esquerda, para o gol. A pelota cruzou por toda área inglesa, o goleiro Swindin não conseguiu pegá-la e. Nestor o fez, pegando de primeira, sem chances de defesa. Vasco 1 x 0. 

Sob o apito de do inglês Cyril John Barrick, auxiliado por Mário Vianna e Alberto da Gama Malcher, o Vasco escalou Barbosa, Augusto e Sampaio; Ely, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Ademir Menezes, Ipojucan (Heleno) e Tuta (Mário).  diante dos oficiais 24 mil pagantes – renda dee Cr$ 1 milhão, 146 mil,150 cruzeiros.

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

TRAGEDESCO- VASCO 0 X 0 BOTAFOGO

O resultado eliminou o Vasco da Gama, na quarta-fase da Copa do Brasil, por ter pedido, há uma semana, para o mesmo rival, por 0 x 1, no Estádio Nílton Santos, a casa botafoguense. A eliminação foi merecida. Enquanto o Botafogo se armou bem, para não levar gols, o Vasco esteve enrolado, incapaz de furar o bloqueio alvinegro. Não criou uma chance de gol. Ao final da partidas, o goleiro Fernando Miguel partiu para a loucura de abandonar o seu posto, para tentar o gol em cobranças de escanteios

FICHA TÉCNICA - 23.09.2020 (quarta-feira) - VASCO 0 X 0 BOTAFOGO. 4ª fase da Copa do Brasil. Estádio: São Januário-RJ. Juiz: Raphael Claus-SP. Público e renda: sem isso, devido o coronavírus. VASCO:  Fernando Miguel; Pikachu (Carlinhos), Miranda, Leandro Castan e Henrique (Neto Borges); Andrey, Fellipe Bastos (Marcos Júnior) e Martín Benítez; Ribamar (Vinícius), Germán Cano e Talles Magno (Ygor Catatau). Técnico: Thiago Kosloski. BOTAFOGO: Gatito Fernandez; Kevin, Marcelo Benevenuto, Kanu, Rafael Forster e Victor Luis; Caio Alexandre (Rentería), Honda e Bruno Nazário (Rhuan); Kalou (Davi Araújo) e Matheus Babi (Pedro Raul). Técnico: Paulo Autuori.

Obs: O resultado eliminou o Vasco da Gama da Copa do B rasil, por  por ter pedido no jogo de ida, há uma semana, por 0 x 1, no Estádio Nílton Santos, a casa botafoguense.

 

 

 


CORREIO DA COLINA - VASCOVERDEJANTE

"Resido, atualmente, em Niterói, mas morei no bariro de Laranjeiras, no Rio, com os meus pais que, mesmo morando em bairro tricolor, eram (e segudm sendo) vascaínos. Não tenho tempo para pesquisar, porque sou engenheiro e trabalho em tempo integral. Sabe quando foi que o nosso Vasco jogou, pela primeira vez, nos estádios do Fluminense, Flamengo e Botafogo? Pergunto, por curiosidade e por este blog informar muitas curiosidades sobre o Vasco. Osvaldo Fontes Barreto, da Rua Almirante Ary Parreira.   

1 - O Almirante pisou, de prima, no gramado do estadio do Flu, em 3 de junho de 1917, e saiu de lá em cima do muro: 2 x 2 Sport Club Brasil, valendo pelo Campeonato Carioca da Série B. Portanto, sem a presença do dono do barraco no foorrbodó. Detalhe: os cartolas da tricolada receberam ajuda do Governo para a contrução do estádio que sediaria o Sul-Americano-1919 e jamais tiraram o escorpião do bolso pra um acerto de contas com os cofres públicos. É o que contam historiadores do futebol brasileiro  

K ENTERENÓIZ-1: se os cartolas da tricolada se locupletaram mesmo com a grana do povão, este foi duplamente prestativo, pois a dobradinha Corinthians-Lula, segundo deizem, fez o mesmo na construção da Itaquerão, o estádio do alvinegro paulistano. Enquanto rolava a brca, para ter a sua casa, o Vasco da Gama se virou com o dinheiro de sua patota. Mais: o Governo da época lhe negou permissão para importar cimento da Europa. Mas condedeu tal gracinha ao Jockey Club Brasileiro, do Rio de Janeiro.

K ENTRENÓIS-2: o presidente Washington Luis, que negou cimento ao Almirante, levou pra cadeia uma praga vascaína. Derrubado e mantido preso, em 1930, pelo ditador Getúlio Vargas, por não ter gostado  da comida lhe servida no quartel onde ficara hospedado, pediu para lhe servirem o tempero da sede do Vasco da Gama.  

2 - O primeiro Vasco no estádio do Flamengo, na Gávea, foi em 4 de setembro de 1938, na inauguração da casa, vencendo o anfitrião, por 2 x 0, pelo Campeonato Carioca. Já o primeiro Vasco em  General Severiano rolou no 3 de maio de 1916, na primeira futebolada vascaína, quando foi encaçapado pelo Paladino: 10 x 1, estreando no Campeonato Carioca da Série C.

3 - Já que você mora em Niterói, anote: o primeiro Almira no Estádio Caio Martins foi em 20 de julho de 1941, com Vasco 3 x 1 Canto do Rio, pelo Campeonato Carioca. 


terça-feira, 22 de setembro de 2020

VASCODATA


HISTÓRIA DA HISTÓRIA - PLACA VIVA

 Diante da Portuguesa de Desporots, pelo Campeonato Brasileiro-1988, o ponta-direita Vivinho marcou um dos mais bnitos gols em São Januário. Valeu placa lna Colina. Lançado pelas proximidades da área do time visitante, ele costurou três lençóis em cima do volante Capitão, e entrou para a história do Almirante. Em 2009, ele lembrou do lance: "A gente perdia por 1 X 0 para a Lusa. O Mazinho me lançou e na hora só queria abrir espaço para fazer o gol. O Capitão tentou fechar o ângulo duas vezes e levou dois lençóis. Depois do terceiro chapéu, ele ficou na dúvida se eu ia aplicar o quarto e abriu o canto. Foi aí que chutei para marcar. Não sabia que ia dar essa repercussão toda. Só percebi a dimensão daquela jogada no dia seguinte".



Vivinho foi campeão carioca e brasileiro pelo Vasco em 1988 e 1989. Este post foi enviado pelo kikenauta e jornalista Aluísio Raimundo de Carvalho, ao qual o Kike agradece pela colaboração.. 

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

VASCODATA - 21.09.2020

 

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - GRIPE ASIÁTICA

                            
  A tabela do prijeiro turno do Campeonato Carioca-1957 marcava para o dia 22 de setembro o pega Vasco das Gama x Botafogo.  Pelo momento, o Rio de Janeiro vivia dias difíceis com a gripe asiática atacando a sua população. Chegou-se até a penasr em suspensão da disputa.
 Entre os dois clubes, o Vasco da Gama era o mais prejudicado pelo problema, tendo o goleiro Carlos Alberto Cavalheiro, o defensor Laerte, o atacante Vavá e o treinador Martim Francisco atingidos pela questão. Por isso, o clube lutou para não jogar naquele dia.
Líder da competição, o Botafogo, que estava inteiro, não topou adiar o clássico, do qual o árbitroe scaslado, Antônio Viug, também, não pode comparecer, devido a asiática que o levou para a cama, fazendo-o passar o apito da pugna para Wlson Liopes de Souza, que foi chamado por ladrão, pelos dois times.
 Com o treinador vascaíno Martim Francisco melhor da saúde e fazendo questão de ir para a partida, ele viu o seu time levar dois gols na etapa iunicial, marcados por Garrincha e por Didi, este cobrando pênalti.  
Semi mutilado, sem o seu goleiro titular, Carlos Alberto,  e o seu goleador, Vavá, substituídos, respectivamente, por Hélio e Livinho, o Vasco não via boas perspectivas naquele clássico de placar crescente. E agradeceu a Deus por ter virado de etapa pedendo por apenas dois gols de diferença.     
 Veio o segundo tempo e Martim Francisco mandou o seu time atacar, mesmo desarticulado. Livinho diminuiu a diferença er Pinga, em grande jogada individual, empatou, desmoralizando a  marcação pro zona do treinador alvinegro Zezé Moreira.
 Vasco 2 x 2 Botgafogo "asiático" teve publico de 48.288 e o Almirante representado por: Hélio, Paulinho e Bellini; Cléver, Laerte e Orlando Peçanha; Sabará, Livinho, Almir, Valdemar e Pinga. 

domingo, 20 de setembro de 2020

O VENENO DO ESCORPIÃO - FARRAPOS, 185 VIRADAS DOS TEMPOS DE GUERRA INÚTIL

 

Reprodução de www.brasil. educadorescola.uol.com.br - agradecimento

 Das guerras que “os brasileiros guerrearam”, nenhuma foi tão longa quanto a dos Farrapos, mais chamada, hoje, por Revolução Farroupilha. Em dois conflitos mundiais – entre 1914/18 e de 1939/45 -, pracinhas e outros solados brazucas nunca voltaram para casa completando seis viradas do calendário. Durante o conflito envolvendo gaúchos e forças do Império dos Orleans e Bragança, houve um decênio  - 1835/1845 - de lutas sem vencedores e vencidos.   

Os desencontros começaram em 1821, quando o Império começou a cobrar pesados impostos sobre charque, couros, sebo, graxa, erva-mate e outros itens agropecuários produzidos pelos rio-grandenses. Chegado 1830, bateu mais neles, taxando a importação do sal básico para a fabricação do charque. Aquilo foi considerado castigo imerecido pelo Rio Grande do Sul, lembrando que, durante o Século 17, o seu povo passara mais tempo guerreando contra a Espanha, do que vivendo em paz. Portanto, esperava-se incentivos ao desenvolvimento econômico do Sul brasileiro, em reconhecimento ao sangue de gerações de suas famílias derramados em prol das nossas fronteiras.

Era o 20 de setembro daquele 1835, quando Bento Gonçalves (e a sua turma, evidentemente) expulsou o presidente da província, Fernandes Braga, que fugiu para o Rio de Janeiro. O Império contra-atacou  e nomeou José de Araújo Ribeiro para a vaga. Mas o cara não agradou aos gaúchos, que não o viam voltado para a defesa dos seus interesses. E rolou a segunda fuga de presidente provincial. Bento Gonçalves até topou conciliar a sua turma  com o Império, propondo ao Ribeiro voltar ao cargo. Mas este amarelou. Preferiu se unir a líderes militares. Crise pegando fogo, no 3 de março de 1836, o Império transferiu repartições públicas, da capital Porto Alegre, para a cidade de Rio Grande e, dali por diante, não haveria mais acordos. Os rebeldes prenderam  o líder e major Manuel Marques de Souza e o levam para um navio-prisão aportado no Rio Guaíba.

                  Bento Gonçalves reproduzido de www. portaldasmissões.com.br  

Chega-se a julho e o Império retomou Porto Alegre. Subornou a guarda do 8º Batalhão de Cavalaria, libertou 30 soldados e vários oficiais presos, juntamente com Marques de Souza, em um navio. E prendeu Marciano Ribeiro, o primeiro presidente provincial nomeada pelos rebeldes. A patota de Bento Gonçalves tentou reconquistar Porto Alegre, mas sem sucesso. E a capital passou 1.283 dias sitiada, sem nunca mais os farrapos conseguirem retomá-la.

Próximo capítulo:  9 de setembro de 1836. Rebeldes, liderados pelo general Antônio Souza Netto venceram as tropas imperiais, perto de Bagé, nas fronteiras com o Uruguai, e proclamaram a República Rio-Grandense (também chamada Piratini), com Bento Gonçalves presidente. Já era, então, uma guerra separatista, em época de Regências do Império, pois Dom Pedro II, que o herdara do pai abdicante, em 1831, era criança, só assumiria o trono em 1840. 

 O Império não reconheceria a república Piratini e seguiu guerreando. Chegou a prender Bento Gonçalves, mas este fugiu e os  rebeldes conquistaram outras vitórias mais adiante, graças às lideranças de líderes como David Canabarro e do italiano Giuseppe Garibaldi, que foi, também, uma das principais figuras da unificação italiana. Em1839, os farroupilhas conquistaram a catarinense Laguna  e proclamaram mais uma república, a Juliana. 

Em 1842, os imperiais, liderados por Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, começaram a conter os revoltosos e tomaram deles cidades dominadas. Houve conflitos em que os dois lados se disseram vencedores, mas o certo foi que após nove batalhas, um acordo começou e demorou a ser concluído. Enfim, foi assinado o Tratado do Poncho Verde, ema 1º de março de 1845, acabando com aquela história guerreira e a tentativa gaúcha de separatismo. Foram garantidos interesses dos rebeldes, sobretudo majoração da taxa em cima do charque da região do Rio da Prata. 

sábado, 19 de setembro de 2020

HISTORI&LENDAS - FLAVASCAINICES

 1 - Vasco da Gama x Flamengo se encontravam, pela Taça Guanabara-1982. Na bola rolando, saiu tudo normal. Menos o time da Gávea vencer, por 1 x 0, e sair do Maracanã campeão da Taça GB. A grande polêmica restante da partida foi a decisão do árbitro José Roberto Wright, de esconder um gravador em seu corpo, para registrar o converseiro durante o clássico. O resultado pintou na telinha da TV Globo, durante o programa  Eporte Espetacular. Dos papos, ficou muito lembrado o instante em que José Roberto discute o vascaíno Geovani, do Vasco.

2 - Final do Estadual-RJ-2003. Mais uma vez, o Vasco da Gama tinha o Flamengo no seu encalço. O Almirante, porém, entrou em campo mais perto de carregar o caneco de uma outra Taça Guanabara, pois um empate lhe daria o título. E foi o que aconteceu: o Vasco abriu o placar, o rival empatou e a história ficou naquilo, com os vascaínos tendo do seu lado os ex-rubro-negros Marcelinho Carioca e Petkovic. Este por sinal, ficou uma fera, porque os companheiros pintaram os seus cabeços durante as comemorações pelo título. Pra variar, dois atletas de cada lado foram expulsos de campo. 

 3 - Em 2009, o Vasco da Gama disputaria o Campeonato Brasileiro na Série B, o seu primeiro rebaixamento. Antes, enfrentou o Flamengo, pelo Estadual, no primeiro pegas dos dois rivais, com um em cada série do Nacional. O Almira mandou 2 x 0, em jogo muito nervoso, com cinco expulsões de campo. Pior: o goleiro rubro-negro Bruno, hoje presidiário, acusado por assassinato, cometeu falta violentíssima no lateral-esquerdo vascaíno Edu Pina. Que saiu do gamado direto para um hospital. Pior ainda: o árbitro não marcou falta e nem mostrou cartão para Bruno. 

4 -  Os dois rivais se pegavam, pela primeira vez, após a reforma do Maracanã para a Copa doMundo-2014. Aos 11 minutos, o meia vascaíno estreante Douglas, cobrou falta, a bola bateu no travessão e tocou no chão, por 33 centímetros adentro do arco. Havia um bandeirinha do lado, mas o árbitro não validou o gol. Depois, rolou um outro lance muito contestado pelos vascaínos, com Elano marcando o tento. Daquela vez, o árbitro validou e o Fla venceu, por 2 x 1. Depois do jogo, entrevistado por uma TV, o goleiro rubro-negro disse que “ganhar roubado é melhor"

 

HISTORI & LENDAS DA COLINA - ORIGENS

  O surgimento do nome Vasco vem do espanhol medieval Valasco, possivelmente, significando corvo, imaginam pesquisadores. Outros preferem conceber a palavra gerada por basco, filha do latim vascones, que tem o mesmo significado de bascos. Outros pesquisadores colocam, ainda, na conta da palavra basco o nome dado a povo europeu, Bsac-hos, isto é, povo serrano, ou baso-coa natural da florestaAssim, temos figuras como (1) o Vasco da Gama original, é claro; o (2) o colonizador Vasco Coutinho, dos inícios do Brasil; o (3) deputado federal baiano Vasco Neto, que lutou contras a Ditadura; o (4) gaúcho Vasco Leitão da Cunha, que trabalhou para a Ditadura; o (5) apresentador televisivo André Vasco, o (6) engenheiro Vasco Azevedo, que trabalhou na construção da estrada Rio-Bahia, e muitos outros. Dos cinco Vasco que faltam para completar um time, tivemos um dos primeiros modelos (manequim) brasileiros na década-1960 e que trabalhava até como ator de fotonovela (foto). 


sexta-feira, 18 de setembro de 2020

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - CANECO-77

                            Capa reproduzida do já inexistente Jornal dos Sports

VASCO 0 (5) X FLAMENGO (4) - Em 28 de setembro de 1977, uma quarta-feira, o Vasco conquistou o seu 14º título de campeão do futebol carioca, ao empatar, por 0 x 0, com o Flamengo, e depois vencê-lo, por 5 x 4, nas cobranças de pênalti de um jogo extra. No dia, o Maracanã recebeu 152.059 pagantes e escutou o apito de Giese do Couto. 
Valeu a TaÇa Vargas Neto, em homenagem a um antigo presidente da Federação Carioca de Futebol e sobrinho do ex-presidente Getúlio Vargas. O treinador era Orlando Fantoni mandou ao gramado: Mazaropi; Orlando ‘Lelé’, Abel Braga, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, Zanata (Helinho) e Dirceu;  Wilsinho (Zandonaide), Roberto Dinamite e Paulinho. 
Para chegar àquela conquista, os vascaínos disputaram 25 jogos, vencendo 26, empatando três e perdendo somente um. Marcaram 60 gols, dos quais 25 foram de Roberto Dinamite. Ganharam os dois turnos, eliminando a necessidade de uma decisão. Confira data, placar e goleadores, abaixo:

CAMPANHA: Taça Guanabara (1º turno) -  27.03.1977 – Vasco 2 x 1 Goytcaz (gols de Roberto Dinamite (2); 03.04.1977 – Vasco 6 x 0 Bangu (Ramon (2), Orlando ‘Lelé” (2), Roberto Dinamite e Luís Fumanchu; 06.04.1977 – Vasco 4 x 0 Campo Grande (Roberto Dinamite, Ramon, Luís Fumanchu e Orlando “Lelé”); 10.04.1977 – Vasco 0 x 1 América; 13.04.1977 – Vasco 3 x 0 Olaria (Roberto Dinamite, Dirceu Guimarães e Luís Fumanchu); 17.04.1977 – Vasco 7 x1 Madureira (Roberto Dinamite (2), Ramon (2), Carlos Alberto Zanata (2)  e Luís Fumanchu; 24.0.1977 – Vasco 3 x 0 Flamengo (Roberto Dinamite (2) e Zanata); 27.04.1977 – Vasco 3 x 0 São Cristóvão (Roberto Dinamite, Ramon e Marco Antônio); 01.05.1977 -  Vasco 1 x 0 Volta Redonda (Zanata); 08.05.1977 – Vasco 1 x 0 Fluminense (Ramon); 15.05.1977 – Vasco 3 x 1 Portuguesa (Roberto Dinamite, Luís Fumanchu e Dirceu);  18.05.1977 -  Vasco 2 x 1 Bonsucesso (Roberto Dinamite (2); 25.05.1977 - Vasco 3 x 0 Americano (Ramon (2) e Roberto Dinamite); 29.05.1977 – Vasco 2 x 0 Botafogo (Roberto Dinamite (2).

 Segundoturno – 17.07.1977  – Vasco 2 x 0 Campo Grande (Abel e Orlando ‘Lelé’); 24.07 – Vasco 3 x 0 Portuguesa (Roberto Dinamite (2) e Ramon; 27.07 – Vasco 3 x 0 Bonsucesso (Roberto Dinamite, Paulo Roberto e Paulinho); 31.07 – Vasco 2 x 0 Americano (Ramon e Marco Antônio); 07.08 – Vasco 0 x 0 Flamengo; 17.08 – Vasco 5 x 0 Goytacaz (Roberto Dinamite (2),  Paulinho, Dirceu e Zandonaide); 21.08 – Vasco 2 x 0 Botafogo (Roberto Dinamite e Dirceu); 04.09 – Vasco 2 x 0 América (Roberto Dinamite e Helinho); 07.09 – Vasco 1 x 0 São Cristóvão (Helinho); 10.09 – Vasco2 x 0 Madureira ( Helinho e Jorginho contra); 13.09 – Vasco 3 x 0 Olaria (Ramon (2) e Paulinho); 18.09 – Vasco 0 x 0 Volta Redonda; 21.09 -  Vasco 2 x 0 Bangu (Roberto Dinamite (2); 25.09 – Vasco 2 x 0 Fluminense (Paulinho e Edinho contra); 28.09 – Vasco 0 (5)x (4) 0 Flamengo.  

GALERIA DE TÍTULOS DO REGIONAL CARIOCA: 1923, 1924, 1926, 1929, 1930, 1931, 1934, 1936, 1944, 1945, 1947, 1949, 1950, 1952, 1956, 1958, 1970, 1977, 1982, 1987, 1988,  1992.1993,1994, 1998 e 2003, 2015. 

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

TRAGÉDIA - VASCO DA GAMA 0 X 1 BOTAFOGO

 Pisada na bola diante de um dos maiores "freguesões", Valeu pela Copa do Brasil, com o jogo das volta marcado para as 21h30 da próxima quarta-feira, 23 deste setembro, em São Januário. Antes, o Vasco vai a Curitiba enfrentar o Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro em jogo marco para começar às 16h, no estádio Couto Pereira.

FICHA TÉCNICA - 17.09.2020 (quinta-feira). VASCO 0 X 12 BOTAFOGO. Copa do Brasil. Estádio: Nilton Santos-RJ. Juiz: Ricardo Marques Ribeiro-MG.Renda e público: Portões fechados, devido o coronavírus. Gols: Matheus Babi, aos 22 min do 2º temo. VASCO: Fernando Miguel; Pikachu, Miranda, Leandro Castán e Henrique; Fellipe Bastos (Bruno Gomes 17’/2ºT), Marcos Junior e Benítez (Bruno César 39’/2ºT); Ygor Catatau (Gabriel Pec), Talles Magno e Cano (Ribamar). Técnico: Ramon Menezes. BOTAFOGO: Gatito Fernández; Marcelo Benevenuto, Rafael Forster e Kanu; Kevin (Fernando), Caio Alexandre (Rentería), Honda, Bruno Nazário (Rhuan) e Victor Luis; Kalou e Matheus Babi.

HISTORI&LENDAS DA COLINA - MEDIANEIRA

 1 -  O Vasco apresentou a sua melhor média de gols no Campeonato Brasileiro durante a temporada-1982. Cravou 2,63 tentos, por jogo, ou 42 bolas nas redes, em 16 compromissos. Por aquela época, o time tinha atletas muito ofensivos, como Wilsinho, Roberto Dinamite e Cláudio Adão (autor de 13 tentos, ajudando o time a chegar às oitavas de final.  O Vasco está em 10º lugar no ranking do torneio, mas, no quesito recordes, é o que mais vezes (8) fez o principal artilheiro. Um deles, Edmundo, detém o recorde de mais tentos (6) em uma só partida(6 x 0 União São João-SP, em 11.09.1997). Um outro, Romário (2000/01/05), integra o trio (com Dario e Túlio Maravilha) dos que mais vezes (3) foram o principal “matador”. O Vasco tem, também, a segunda melhor média geral de gols da competição (1,46) – a maior (1,56) é do São Paulo. E não sendo positivo e nem negativo, o Vasco é o time com mais empates no Brasileiro: 341

2 - 28 de novembro de 2000 – O Vasco enfrentava o Bahia, o qual venceu, por 3 x 2, em São Januário, e o meia Juninho Paulista marcou o milésimo gol vascaíno em Campeonatos Brasileiros, iniciados em 1971. Foi primeiro clube carioca a atingir a marca ‘milesimal’, até então, sob obtida pelo São Paulo, 20 dias antes, com 4 x 3, sobre o Sport Recife, na Ilha do Retiro.
UM TIME DE pouquíssimos frequentadores. Aliás, só de dois.

3 -  Roberto Dinamite é o maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro, com 190 gols, entre 1971 e 1992, dos quais 181 pelo Vasco, o clube que mais vezes teve o artilheiro isolado da competição: Roberto Dinamite, em 1974 (16 gols) e em 1984 (16 gols); Paulinho, em 1978 (19 gols); Bebeto, em 1992 (18 gols), e Edmundo, em 1997 (29 gols, sendo seis, o recorde, contra o União São João, de Araras-SP, em 11 de setembro de 1997, em São Januário, em Vasco 6 x 0. Já o Dinamite foi o primeiro a marcar cinco gols em um só jogo do Brasileirão, nos 5 x 2, de 4 de maio de 1980, no Maracanã, contra o Corinthians.
O CARA NASCEU pra dinamitar, explodir bombas nas redes dos “inimigos”

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

HISTORI&LENDA DA COLINA - 14 EM 4

Durante o Campeonato Brasileiro-1982, que chamaram por Taça de Ouro, havia uma de prata, espécie de Série B. Na disputa dourada, o Almirante marcou 14 gols em quatro dias.
Pela terceira rodada da segunda fase, em 10 de março, mandou 7 x 0 Internacional-SM (Santa Maria-RS), e, na seguinte, no dia 14, fez 7 x 1 Operário, de Campo Grande-MS.
 Os dois jogos foram em São Januário, tendo o pancadaço contra os gaúchos sido assistido por 4.062 pagantes. Roberto Dinamite (3), Cláudio Adão (2), Dudu “Coelhão” e Silvinho foram os “matadores”. Nesse prélio, o treinador Antônio Lopes escalou: Mazaropi; Rosemiro, Marajó, Ivã e Pedrinho; Serginho (Silvinho), Dudu e Cláudio Adão; Wilsinho, Roberto Dinamite e Marquinho (Renato Sá).
Diante dos sul-mato-grossenses, foi a vez de Marquinho (3), Wilsinho (2), Rosemiro e Cláudio Adão escreveram no placar, a mando do mesmo Antônio Lopes, que usou: Mazaroppi; Rosemiro, Rondinelli, Ivã e Pedrinho;  Serginho, Dudu e Cláudio Adão; Wilsinho, Roberto e Marquinho (Silvinho).
Os dois resultados deixaram o Vasco líder do Grupo J, com seis pontos, em quatro jogos, com três vitórias e uma escorregada. À época, vencer valia só dois pontos.     
                             

terça-feira, 15 de setembro de 2020

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - 'INVENCÍVÃO'

1 - O "Almirante" viajou a bordo do “Expresso da Vitória" para o bi do Campeonato Carioca-1950, com passagem categoria “invencível”. Em 1949, não tivera adversários, no auge da máquina que produzira 18 vitórias, em 20 jogos, mandando 84 bolas nas redes. Ainda é a melhor campanha de um Estadual-RJ na era do futebol profissional.

Reproduçãode www.netvasco.com.br
2 - Em 1950, o Vasco era mais da metade da Seleção Brasileira, cedendo o treinador Flávio Costa e os atletas  Barbosa, Augusto,  Ely do Amparo, Danilo, Alfredo II, Maneca, Ademir Menezes e Chico Aramburu. E só não cedeu Tesourinha para a Copa do Mundo porque machucou-se pouco antes. Mesmo tão forte e muito superior aos outros,  a equipe vascaína  fez um primeiro turno decepcionante, perdendo três partidas. Mas colocou a casa em ordem no returno, vencendo todas, embora só subindo à ponta na penúltima rodada. Totalizou 32 pontos, contra 31 do América, o adversário da rodada final, já no ano seguinte.

3 - O Vasco venceu os americanos, em 28 de janeiro de 1951, por 2 x 1, tornando-se o primeiro campeão estadual carioca da "Era Maracanã". Fora o  quarto título do “Expresso da Vitória”, em seis temporadas, naquela marcando 74 gols e ficando com um assombroso saldo de 53. Ademir Menezes  abriu o placar, aos 4 minutos. O “Diabo” empatou, com Maneco, aos 40. Aos 29 do segundo tempo, Ademir marcou o tento da vitória. O juiz foi José Carlos de Oliveira Monteiro, o “Tijolo”, que expulsou de campo, aos 43 minutos, os vascaínos Ely e Laerte, e os americanos Osmar e Godofredo. O Vasco formou com: Barbosa, Augusto e Laerte; Ely, Danilo e Jorge; Alfredo, Ipojucan, Ademir, Maneca e Djair.

4 - Além de campeão, o Vasco ainda teve o artilheiro do Campeonato Carioca-1950, , Ademir, com 25 gols. Ele participou de 19 dos 20 jogos, o mesmo numero de Barbosa, de Ely e de Maneca, só ficando atrás de Augusto, de Danilo e de Jorge, que atuaram em todos – os demais participantes dos jogos foram: Djayr (16), Ipojucan (14), Alfredo (13), Wilson (10), Laerte (9), Tesourinha (7), Lima (6), Jansen (3), Chico (2), Álvaro, Ernâni, Sampaio e Vasconcellos (1).      

5 -  Conta-se que durante o intervalo, Ipojucan reclamava de falta de ar e não queria voltar a campo. Achando que não era verdade, o técnico Flávio Costa cobriu-lhe de tapas, avisando-o: “Você volta de qualquer jeito”.  Para Flávio, não fora agressão, só “duas bofetadas terapêuticas”. Que fizeram efeito. Mesmo escondido pela ponta-direita, no segundo tempo, Ipojucan fez o passe para o segundo gol de Ademir.

6 - O  Vasco foi o campeão carioca da temporada de 1950, com 34 pontos, em 20 jogos. Marcou 74 gols e sofreu 21, o que lhe deixou com o saldo de 53 nas 17 vitórias e três derrotas, o equivalente a 85% de aproveitamento.

Quem disse que camisa não ganha jogo?
Reprodução de www.cvascodagama.com.br
7 - Placares e goleadores da campanha estadual de 1950:  20.08.1950 – 6 x 0 São Cristóvão ( Maneca (2), Ipojucan (2), Ademir e Lima); 27.08 – 3 x 2 Bangu (Ademir (2) e Tesourinha); 03.09 – 2 x 3 América (Maneca e Ademir); 10.09 – Vasco 4 x 0 Bonsucesso (Ademir (3) e Maneca); 17.09 – 3 x 1 Olaria (Ipojucan (2) e Lima); 24.09 – 2 x 1 Flamengo (Ademir e Alfredo II); 01.10 – 1 x 2 Fluminense (Ipojucan); 08.10 – 0 x 1 Botafogo; 15.10 – 9 x 1 Madureira (Djayr (4), Ademir (2), Álvaro (2) e Maneca; 22.10 – 7 x 0 Canto do Rio (Ademir (2) Djayr (2), Jansen, Maneca e Tesourinha; 29.10 – 5 x 1 São Cristóvão ( Djayr (3), Ademir e Tesourinha); 05.11 – 3 x 2 Madureira (Ademir (2) e Djayr); 19.11 – 4 x 0 Olaria (Ademir (3) e Alfredo II); 26.11 – 4 x 1 Flamengo (Ipojucan (3) e Alfredo II); 10.12 – 7 x 2 Bonsucesso (Ademir (3), Djayr (3) e Maneca); 17.12 – 4 x 2 Canto do Rio (Maneca (4); 31.12 – 2 x 1 Bangu ( Ipojucan e Maneca); 06.01-1951 – 4 x 0 Fluminense (Ipojucan (3) e Ademir); 14.01 – 2 x 0 Botafogo ( Maneca e Ademir); 28.01.1951 0 2 x 1 América (Ademir (2).

8 - Além de Ademir Menezes, com seus 25 gols, os outros “matadores” foram: Djayr e Maneca (13), Ipojucan (12), Alfredo e Tesourinha (3), Álvaro e Lima (2) e Jansen (1).


segunda-feira, 14 de setembro de 2020

HISTORI&LENDAS DA COLINA - GALO

1 - O Vasco da Gama tem duas vitórias, ambas por  2 x 0, sobre o Atlético-MG, na mesmas data: 4 de novembro. Quer dizer: o "Almirante" navegou pela mesma rotas em duas oportunidades, ambas valendo pelo Campeonato Brasileiro,  em 1973 e em 1997. Na primeira, em um domingo, no Maracanã,  Roberto Dinamite e Alfinete soltaram o esporão nas redes do "Galo". Em 1997, no mesmo estádio, Evair fez os dois.  Naquele dia, Luisinho Quintanilha foi expulso de campo. 

2 - 9 - Vasco X Fluminense, entre 200 a 2015, tem 16 vitórias cruzmaltinas, 5 tricoloras e 10 empates:  Confira: 02.04.2000 – Vasco 3 x 2; 21.05.2000 – Vasco 0 x 1; 11.02.2001 – Vasco 2 x 0;  15.04.2001 – Vasco 3 x 3; 07.03.2002 - Vasco 2 x 2; 15.05.2002- Vasco 1 x 0; 02.02.2003 – Vasco 2 x 2; 19.03.2003 – Vasco 2 x 1; 23.03.2003 – Vasco 2 x 1; 07.03.2004 – Vasco 4 x 0; 04.04 – 2004 – Vasco 2 x 1; 27.02.2005 – Vasco 2 x 1; 26.03.2005 – Vasco 1 x 1; 05.03.2006 – Vasco 2 x 2; 17.02.20076 – Vasco 4 x 4; 23.03.2008 – Vasco 1 x 2; 08.02.2009 – Vasco 0 x 0; 13.02.2010 -  0 x 0 e 28.03.2010 – Vasco 3 x 0; 22.08.2020 – Vasco 2 x 2; 07.11.2010 – Vasco 0 x 1; 27.03.2011 – 0 x 0; 21.08.2011 – 1 x 1; 27.11.2011 – Vasco 2 x 1; 12.02.2012 – Vasco 2 x 1; 26.02.2012 – Vasco 1 x 3; 25.08.2012 – Vasco 1 x 2; 09.02.2013 – 1 X 1; 02.03.2013 – Vasco 3 x 2; 21.07.2013 – Vasco 3 x 1; 09.10.2013 – Vasco 1 x 0; 16.03.2014 – 1 x 1; 27.03.2014 – 1 x 1; 22.02.2015 - Vasco 1 x 0; 19.07.2015- Vasco 2 x 1. 


BEBETAGEM E ROMARIAGEM LÁ NA ISKINA

 Bebeto e Romário vestiram e foram goleadores e campeões com a jaqueta cruzmaltina.  José Roberto Gama de Oliveira, o Bebeto, é baiano e foi revelado pelo Esporte Clube Vitória, de Salvador. De sua parte, Romário de Souza Faria surgiu na base do Olaria, entre 1979/1980, tendo chegado a São Januário, em 1981. 

Bebeto teve duas passagens por São Januário: de 1989 a 1992, disputando 11 refregas e deixando 59 maricotas no filó, e em 2001, quando vestiu a jaqueta da faixa em diagonal por oito jogos, maracando dois gols. Romário, entre 1985 a 1988, como profissional, fez 196 jogos e totalizou 139 balançadas de filó, em sua primeira vascainagema. Voltou, em 2000, ficou até 2002, e deixou mais 131 nas redes, em 140 partidas. Entre 2005/2006, teve a sua terceira passagem pela Colina, marcando 42 tentos, em 49 puganar. Finalmente, de 2007 a 2008 encerrou a sua vida de cruzmaltino, com 19 prélios e 15 bolas nas redes.

domingo, 13 de setembro de 2020

vascodata


VASCO DA GAMA 3 X 2 BOTAFOGO

O pega foi no no Estádio Nilton Santos, também chamado por Engenhão, por ficar no bairro Engenho de Dentro, e teve gols vascaínos marcados por Ribamar, Cano e Ygor. Com isso, o Almirante subiu para 17 pontos e voltou ao grupo dos quatro primeiros colocados do Brasileirão.
Rafael Ribeiro, de www.vasco.com.br, clicou a comemoração do gol por Cano
Coincidentemente, o próximo jogo da rapaziadas será contra o mesmo Botafogo, no mesmo local, a partir das 19h da quintas-feira, valendo a partida de ida da quarta fase da Copa do Brasil. No Brasileirão, o adversário que vem por aí será o Coritiba, no domingo, na casa do adversário.


13.09.2020 (domingo) – VASCO 3 X 2 BOTAFOGO . Campeonato Brasileiro. Estádio: Nilton Santos-RJ. Juiz: Wilton Pereira de Sampaio-GO. Gols: Ribamar, aos 35 min do 1 tempo; Matheus Babi, aos 3; Germán Cano, aos 26; Ygor, aos 27, e Matheus Babi, aos 37 min do 2 tempo. VASCO:  Fernando Miguel; Pikachu, Ricardo Graça (Miranda), Leandro Castan e Henrique; Marcos Júnior, Fellipe Bastos e Benítez (Neto Borges); Ribamar (Ygor), Cano e Talles Magno (Bruno César).Técnico: Ramon Menezes, BOTAFOGO: Diego Cavalieri; Kevin (Barrandeguy), Kanu, Marcelo Benevenuto (Kalou), Rafael Forster e Victor Luis; Honda (Rentería), Bruno Nazário e Caio Alexandre (Luiz Otávio); Matheus Babi e Rhuan (Pedro Raul). Técnico: Paulo Autuori.
DETALHE: falta o Kike confirmar se este foi o primeiro jogo do Vasco da Gama iniciado às 20h30 em um domingo.



sábado, 12 de setembro de 2020

ÁLBUM DA COLINA - MENINOS DANADOS

Os terríveis Pedrinho e Felipe, ídolos da torcida vascaína, quando chegaram à São Januário, para tentar serem bambas na bola, pelo time de futebol de salão da turminha dos oito de idade. Nem imaginavam que passariam para os gramados e chegariam à Seleção Brasileira, além de ajudarem o Almirante a carregar vários canecos para as prateleiras a Colina. Aposentados da pelota, Felipe (D) anda longe dos holofotes, enquanto Pedrinho vem se destacando como comentaristas esportivo da TV Globo. 
The little boys Pedrino and Felipe, idols of the Vasco fans, when they arrived in São Januário, to try to be wobbly on the ball by the indoor soccer team of the eight-year-old group. They did not even imagine that they would pass to the lawns and reach the Brazilian team, besides helping the Admiral to carry several mugs to the shelves at Colina. Retired from the ball, Felipe (D) walks away from the spotlight, while Pedrinho has been standing out as a sports commentator on TV Globo.
FOTO DE ÁLBUM DE FAMÍLIA 

O VENENO DO ESCORPIÃO - BRAZUCA QUASE XARAZOU CAVALO HERMANO

            Foto reproduzida da semanária carioca de 8 de agosto de 1953
Se um pássaro - por exemplo, uma garrincha -  não fosse mais rápido do que um equino – digamos, um cavalo -, este chegaria à frente, certamente, do animalzinho alado, com um corpo de vantagem, em uma imaginária corrida de bichos. 
Prêmio da proeza: o direito de apelidar um demônio. Mas demônio do bem, da arte, da alegria do povo no futebol - mau só para os marcadores.
 O demônio em questão chamou-se Garrincha, foi ponta-direita e, no auge da carreira, defendeu o Botafogo (1953 a 1965, por  581 jogos e 232 gols) e a Seleção Brasileira (16 gols, em 60 partidas, entre 1955 e 1966).
Garrincha ganhou apelido passaredo, por viver caçando as suas xarás pelas matas de Pau Grande, distrito de Magé-RJ. Mas, ao fazer os seus primeiros treinos botafoguenses, andou sendo apelidado por Gualicho, por conta de um cavalo que vinha sendo o máximo no prado brasileiro. Um animal que ganhara tanta expressão, chegando a disputar capas de revistas bacanas com as belas dondocas cariocas.
 Gualicho foi uma lenda surgida nos páreos turfísticos da década-1950, em hipódromos do Rio de Janeiro e de São Paulo. Travava duelaços, entre outros, com o francês Fort Napoléon, o argentino El Aragonés e o brasileiro Quiproquó. 
Até hoje é homenageado pelo Jockey Club Brasileiro.
Olavo Rosa montava e o 'avião' Gualicho 'voava e recordeava'
 Único cavalo a vencer, por duas temporadas consecutivas (1952 e 1953), os GPs São Paulo e do Brasil (este corrido no Rio de Janeiro), e a bater o recorde dos 3.000 metros, o fera Gualicho pontuou em época repleta de tremendos cavalaços e de profissionais extraordinarissímos.
 De sua parte, Garrincha tentou outros clubes cariocas, antes de procurar o Botafogo. Mas não teve vez. Sorte dos alvinegros, que nada gastaram para tê-lo, ao contrário de João Adhemar de Almeida Prado,  que comprou o Gualicho, em leilão, na Argentina, por caríssimos (para a época) Cr$ 400 mil (cruzeiros), pagos pelo Stud Almeida Prado & AssunçãoSem demora, porém, o cavalo levantou Cr$ 4,6 milhões pelas suas patas voadoras, que lembravam as asas de uma garrincha. 
 Foram grandes os lucros proporcionados por cavalo e atleta. Gualicho,  dito pela imprensa como “o maior espetáculo sobre a pista”,  foi aplaudido por 100 mil torcedores ao vencer o GP Brasil-1953, temporada em que Garrincha partiu para a glória - 19 de julho de 1953 -, marcando três gols (um de pênalti) em Botafogo 6 x 3 Bonsucesso, pelo Campeonato Carioca.
  Nascido em 22 de outubro de 1948 e criado por Jorge A. Santamarina, o vencedor Gualicho era filho do inglês The Druid, sempre foi treinado por Manoel Branco e montado por Olavo Rosa. Em 25 de janeiro 1954, quando era o franco favorito para vencer o GP do IV Centenário de São Paulo, foi  batido pelo hermano El Aragonés, ficando atrás, ainda, do brasileiro Quiproquó e do chileno Biriatou. Motivo para Garrincha não ser Gualicho e ir mais longe em sua carreira de ponta
  Mané Garrincha - era mais um Manoel nesse país muito católico - ajudo o escrete brasileiro a ganhar as Copa do Mundo de 1958 e de 1962; a Copa Roca-1960 (contra argentinos); e as Taças Oswaldo Cruz-1958/61/62 (diante de paraguaios) e O´Higgins-1955/59/61 (encarando chilenos).
Enfim, duas lendas: a cavalar, completamente esquecida, e a atlética, já batendo asas para o esquecimento. 

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

MUSA VASCAÍNA DA TEMPORADAS 2010

        Beleza em flashback

Musa do Vasco 2010 dá dica para candidatas desta temporada


Reprodução de www.netvasco.com.br  de  22/07/2011














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Vencedora da edição de 2010 do concurso Musa do Brasileirão, a vascaína e gaúcha Nina Fortini ressaltou a perseverança como caracterísica importante para vencer a disputa.  o Grêmio, mas ficou em segundo na primeira fase.

- Até chegar ao posto de Musa do Brasileirão é um caminho árduo. Mas com persistência e foco, a menina consegue. Aliás, a persistência faz parte da história de quem é vitorioso, independente da profissão. Outra coisa é se apegar às pessoas que gostam de você. Isso é muito importante.

- Não existe padrão de beleza para ser musa do Brasileirão. As últimas vencedoras têm biotipos totalmente diferentes. A única coisa que o concurso exige é gostar de futebol.