Os chamados Anos Dourados corriam e o Vasco da Gama havia tirado dos trilhos o Expresso da Vitória, que ganhava quase tudo o que disputava. Em fase da chamada entressafra, o Almirante navegou por um giro cucaracha que durou de fevereiro a abril, coisa que não acontecer mais hoje. Pois aconteceu. A Turma da Colina passou por Costa Rica, Guatemala, México e Peru, e o Almira anotou em seu diário de bordo:
Vasco
quarta-feira, 30 de setembro de 2020
HISTÓRIA DA HISTÓRIA - 'GIRO CUCA'-1954
IMPIEDOSOS MATADORES DE TRICOLORES
O Fluminense é chamado pelos gozadores torcedores vascaínos por freguês de caderno. Realmente, as estatísticas comprovam mais vitórias vascaínas nesse duelo que se tornará centenário em 11 de março de 2023. Até hoje, são 147 triunfos do Almirante, contra 118 tricolores, com a Turma da Colina já tendo comparecido em 545 vezes às redes do rival – contra 501 do clube do carioca bairro das Laranjeiras.
Um dos castigos que a moçada jamais esquece terminou Vasco da Gama 6 x 1 Fluminense, pelo Torneio Rio-São Paulo-1958, fazendo parte da campanha do título que foi parara em São Januário. Foi tramado no Maracanã e assistido por 35.528 pagantes, em uma quinta-feira. Naquele dias, o maior castigador dos tricolores voi o pernambucano Vavá, isto é, Edwaldo Izídio Neto, autor de três tentos e vascaíno entre 1952 e 1958, com histórico de 191 gols pelo Almira –
Um outro
pernambucano, Almir Albuquerque, também buscado no Sport Recife, bem como Vavá, deixou
o dele no filó. E Rubens mais um. O time era dirigido por Gradim (Francisco
Souza Ferreira), que fora atleta da casa, durante a écda-1930, e formou com; Hélio;
Paulinho de Almeida e Bellini; Écio, Orlando e Coronel; Sabará, Almir, Vavá
(Wilson Moreira), Rubens (Roberto Pinto) e Pinga.
Pelo
cronômetro do árbitro Eunápio de Queiroz, os gols do Vasco da Gama saíram nestes
tempos: Vavá, aos 27,
e Rubens, aos 40 minutos do primeiro tempo; Vavá, aos 15 e aos 26, e
Almir, aos 44 da etapa final.
terça-feira, 29 de setembro de 2020
HIOSTÓRIA DA HISTÓRIA - VASCOSFLUS
A data 11 de março marca o início dos confrontos do Vasco da Gama com um dos seus maiores rivais cariocas, o Fluminense. O primeiro deles rolou, em 1923, no campo da Rua Figueira de Melo, apitado por José Ramos de Freitas. Naquele dia, o time do Almirante alinhou: Nélson, Leitão e Mingote; Nicolino, Bolão e Arthur; Pascoal, Russo, Leão, Torterolli e Negrito, treinador pelo uruguaio Ramón Platero.
A Turma da Colina mandou 3 x 2, de viradas, com gols marcados por Negrito, ao 35 minutos do primeiro tempo e aos 22 da segunda fase, além de uma cravada na rede, por Torterolli, aos15 da primeira etapa, iniciando a reação. O Flu fizera dois gols, em 28 minutos, por intermédio de gente que seria, depois, da sua casa, o inglês Henry Welfare, treinador dos vascaínos campeões cariocas, em 1929 e em 1934.
A maioria dos Vaso x Fluminense foi no Maracanã e os principais públicos foram 128.781 (0 x 0 de 27.05.1984, pelo Brasileiro) e 127.123 (2 x 2, de 29.08.1976, pelo Estadual). Com vitória vascaína, o maior foi 126.619 (3 x 0, de 21.03.1999). Mas 11 desses jogos atingiram, ou passaram dos 100 mil assistentes.
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
domingo, 27 de setembro de 2020
sábado, 26 de setembro de 2020
O VENENO DO ESCORPIÃO - MAR DE TONINHAS, BALEIAS E DE SURFISTAS
Mar e Marinha brasileira nem sempre deslizaram juntos pela crista da onda. Quem se juntar aos malandros dos botecos da esquina ouvirá três inacreditáveis caçoadas iradas sobre a nossa gloriosa Armada. A sacanagem parte de 1917, durante a I Guerra Mundial, quando os nossos marinheiros foram convocados para lutar ao lado dos Estados Unidos, contra a Trílice Aliança, formada por Alemanha , Itália e o império Austro-Húngaro.
Embora sem traquejo para guerras intercontinentais, os brazucas não tinham como recusar ir à luta, afinal a alemãozada explodira dois dos nossos navios que partiam do porto de Santos carregados com café, em abril daquela temporadas guerreira. E lá se foi a nosssa marinheirada para o outro lado do Atlântico, levando um forcinha para os seus aliados.
Era novembro já de 1918, quando o almirante Fernando Frotin, comandante do cruzador Bahia, navegava para o norte e pintava pelo Mediterrâneo, onde a guerra pegava fogo. Antes de partir, os britânicos lhe avisaram pra ficar esperto, pois submarinos alemães haviam afundado o seu encouraçado Britannia que, por sinal, acompanhara a flotilha brasileira na viagem para o conflito.
Frontin chegou ao Mediterrâneo pelo Estreito de Gibraltar. E foi, então, que o rolo rolou. Movimentação esquisita perto do seu navio e barato estranho nas águas, fizeram-no crer estar diante de submarino alemão. Rápido no gatilho, ele ordenou abrir fogo. Tocado o rebu, os “alemães” não reagiram. Sangue coloriu o Mediterrâneo. Frotin havia matado um cardume com 46 toninhas, mamífero parecido com golfinhos.
Passadas 35 temporadas, chegava a II Guerra Mundial e mais uma bola fora da marinhada brazuca. O calendário marcava fevereiro de 1943 e o Rio de Janeiro vivia apavorado à espera de ataques por submarinos alemães. Lá pelas tantas, o Forte do Leme tocou a sirena de alarme, avisando que os inimigos estavam chegando. O comandante, capitão Sadock de Sá, repetiu o almirante Frontin e foi acompanhado pelas fortalezas de Santa Cruz, de São João e pelo Forte de Copacabana. Rolaram minutos de intenso tiroteio. Ao cessar fogo, verificou-se que os “submarinos alemães”, na verdade, eram baleias – e nenhum tiro acertou o alvo.
O terceiro caso é o mais irado. Aconteceu por volta de 1956, no Arpoador, que era área militar fechada após as 18 horas. Verãozão escaldante na Cidade Maravilhosa, em um fim de tarde, um rapaz entrou no mar da Avenida Francisco Bhering e a primeria onda que pintou o levou até o pedaço proibitivo dos milicos. Pra quê? Pra matar de susto o guarda que tirava sentinela no exato momento em que uma figura rumava, em pé, sobre as águas, em sua direção. Que o recruta soubesse, só Jesus Cristo faria aquilo.
- Assombração!
Assombração! Socorro! – gritou o apavorado guarda, que desmaiou, deixando o fuzil estendido ao chão, do seu lado.
Daquela vez, não era um cardume de tominhas e nem baleias. Era o primeiro surfista brasileiro, Arduíno Colasanti. Também, pudera! (gíria da época). Quem sabia, no Brasil, o que seria o surf? Até os primeiros alunos do pioneirão se sentiam em cima de um jacaré.
sexta-feira, 25 de setembro de 2020
HISTÓRIA DA HISTÓRIA - ALMIRA 3 X 0 PELÉ
Antigos torcedores vascaínos não perediam oportunidade para gabar uma vitória do Almirante, por incríveis 3 x 0 Santos, no dia quatr4o de abril de 1965.Por aquela época, o Peixe era bicampeão mundial interclubes, indiscutível, formando o melohor time do planeta. A incrivebilidade acontecera no Maracanão, valendo pelo Torneio Rio-São Paulo, a então maior competição brazuca, com os santistas escalando o “Rei do Futebol” com a sua camisa 10.
Beleza! Aconteceu,
mas o Santos atuara sem cinco titulares:
o goleiro Gilmar, o zagueiro Mauro Ramos, o volante Zito, o centroavante
Coutinho e o ponta-esquerda Pepe. Treinado por Luis Alonso Peres, o Lula, jogou
com: Laércio; Modesto, Geraldino, Ismael (Olavo); Joel Camargo e Elizeu
(Rossi); Dorval, Mengálvio, Toninho Guerreiro,
Pelé e Noriva (Peixinho). O público foi de 42.250, anotou Luisinho e Mario Tilico marcando os gols do Almira, comandado por Zezé Moreira, que
escalou: Gainete; Joel, Brito, Fontana e Barbosinha; Maranhão e Lorico
(Oldair); Luizinho, Célio, Saulzinho (Mário) e Zezinho.
GANHAR DO PELÉ, por 3 x 0, naquele tempo, era difícil de acreditar. Mas que aconteceu, a conteceu. Bem aconteciedo!
quinta-feira, 24 de setembro de 2020
HISTÓRIA DA HISTÓRIA - ARSENAL
Em 1949, o inglês Arsenal era considerado o mellhor time do planeta, por ter o seu treinador, Herbert Chapmen, revolucionado conceitos táticos, com o WM, a partir de 1925. Chegados ao Brasil, os gunners viveram dias de “superstars”. De cra, mandaram mandaram 4 x 1 Fluminense (15.05.1949) - reforçado por jogadores do Botafogo, diante de quase 40 pagantes, no estádio das Laranjeiras. No Pacaembu-SP, ficou no 1 x 1 Palmeiras ((18.05.1949), diante de mais de 50 mil pagantes. A seguir, vez 2 x 0 Corinthians (22.05.194900. Em trs jogos, totalizou públoico de 140 mil pagantes.
Foi então que o Vasco da Gama o desafiou para um amistoso, em São Januário, promovenmdo a estreria do atacante Heleno de Freitas,que entrou, no decorrer da partida, com Ademir Menezes passando a ponta-de-lança, pela direita, e Maneca armando jogadas, pela meia-esquerda. Assim, o primeiro tempo ficou pelo 0 x 0. A etapa final teve um Vasco melhor, como pelos inícios da pugna. Rola a bola e Mário a centra, da esquerda, para o gol. A pelota cruzou por toda área inglesa, o goleiro Swindin não conseguiu pegá-la e. Nestor o fez, pegando de primeira, sem chances de defesa. Vasco 1 x 0.
Sob o apito de do inglês Cyril John Barrick, auxiliado por Mário Vianna e Alberto da Gama Malcher, o Vasco escalou Barbosa, Augusto e Sampaio; Ely, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Ademir Menezes, Ipojucan (Heleno) e Tuta (Mário). diante dos oficiais 24 mil pagantes – renda dee Cr$ 1 milhão, 146 mil,150 cruzeiros.
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
TRAGEDESCO- VASCO 0 X 0 BOTAFOGO
O resultado eliminou o Vasco da Gama,
na quarta-fase da Copa do Brasil, por ter pedido, há uma semana, para o mesmo
rival, por 0 x 1, no Estádio Nílton Santos, a casa botafoguense. A eliminação
foi merecida. Enquanto o Botafogo se armou bem, para não levar gols, o Vasco
esteve enrolado, incapaz de furar o bloqueio alvinegro. Não criou uma chance de
gol. Ao final da partidas, o goleiro Fernando Miguel partiu para a loucura de
abandonar o seu posto, para tentar o gol em cobranças de escanteios
FICHA TÉCNICA - 23.09.2020 (quarta-feira) - VASCO
0 X 0 BOTAFOGO. 4ª fase da Copa do Brasil. Estádio: São Januário-RJ. Juiz:
Raphael Claus-SP. Público e renda: sem isso, devido o coronavírus. VASCO:
Fernando Miguel; Pikachu (Carlinhos), Miranda, Leandro Castan e Henrique (Neto
Borges); Andrey, Fellipe Bastos (Marcos Júnior) e Martín Benítez; Ribamar
(Vinícius), Germán Cano e Talles Magno (Ygor Catatau). Técnico: Thiago
Kosloski. BOTAFOGO: Gatito Fernandez; Kevin, Marcelo Benevenuto, Kanu,
Rafael Forster e Victor Luis; Caio Alexandre (Rentería), Honda e Bruno Nazário
(Rhuan); Kalou (Davi Araújo) e Matheus Babi (Pedro Raul). Técnico: Paulo
Autuori.
Obs: O resultado eliminou o Vasco da Gama da Copa do B rasil, por por ter pedido no jogo de ida, há uma semana, por 0 x 1,
no Estádio Nílton Santos, a casa botafoguense.
CORREIO DA COLINA - VASCOVERDEJANTE
"Resido, atualmente, em Niterói, mas morei no bariro de Laranjeiras, no Rio, com os meus pais que, mesmo morando em bairro tricolor, eram (e segudm sendo) vascaínos. Não tenho tempo para pesquisar, porque sou engenheiro e trabalho em tempo integral. Sabe quando foi que o nosso Vasco jogou, pela primeira vez, nos estádios do Fluminense, Flamengo e Botafogo? Pergunto, por curiosidade e por este blog informar muitas curiosidades sobre o Vasco. Osvaldo Fontes Barreto, da Rua Almirante Ary Parreira.
1 - O Almirante pisou, de prima, no gramado do estadio do Flu, em 3 de junho de 1917, e saiu de lá em cima do muro: 2 x 2 Sport Club Brasil, valendo pelo Campeonato Carioca da Série B. Portanto, sem a presença do dono do barraco no foorrbodó. Detalhe: os cartolas da tricolada receberam ajuda do Governo para a contrução do estádio que sediaria o Sul-Americano-1919 e jamais tiraram o escorpião do bolso pra um acerto de contas com os cofres públicos. É o que contam historiadores do futebol brasileiro
K ENTERENÓIZ-1: se os cartolas da tricolada se locupletaram mesmo com a grana do povão, este foi duplamente prestativo, pois a dobradinha Corinthians-Lula, segundo deizem, fez o mesmo na construção da Itaquerão, o estádio do alvinegro paulistano. Enquanto rolava a brca, para ter a sua casa, o Vasco da Gama se virou com o dinheiro de sua patota. Mais: o Governo da época lhe negou permissão para importar cimento da Europa. Mas condedeu tal gracinha ao Jockey Club Brasileiro, do Rio de Janeiro.
K ENTRENÓIS-2: o presidente Washington Luis, que negou cimento ao Almirante, levou pra cadeia uma praga vascaína. Derrubado e mantido preso, em 1930, pelo ditador Getúlio Vargas, por não ter gostado da comida lhe servida no quartel onde ficara hospedado, pediu para lhe servirem o tempero da sede do Vasco da Gama.
2 - O primeiro Vasco no estádio do Flamengo, na Gávea, foi em 4 de setembro de 1938, na inauguração da casa, vencendo o anfitrião, por 2 x 0, pelo Campeonato Carioca. Já o primeiro Vasco em General Severiano rolou no 3 de maio de 1916, na primeira futebolada vascaína, quando foi encaçapado pelo Paladino: 10 x 1, estreando no Campeonato Carioca da Série C.
3 - Já que você mora em Niterói, anote: o primeiro Almira no Estádio Caio Martins foi em 20 de julho de 1941, com Vasco 3 x 1 Canto do Rio, pelo Campeonato Carioca.
terça-feira, 22 de setembro de 2020
HISTÓRIA DA HISTÓRIA - PLACA VIVA
Diante da Portuguesa de Desporots, pelo Campeonato Brasileiro-1988, o ponta-direita Vivinho marcou um dos mais bnitos gols em São Januário. Valeu placa lna Colina. Lançado pelas proximidades da área do time visitante, ele costurou três lençóis em cima do volante Capitão, e entrou para a história do Almirante. Em 2009, ele lembrou do lance: "A gente perdia por 1 X 0 para a Lusa. O Mazinho me lançou e na hora só queria abrir espaço para fazer o gol. O Capitão tentou fechar o ângulo duas vezes e levou dois lençóis. Depois do terceiro chapéu, ele ficou na dúvida se eu ia aplicar o quarto e abriu o canto. Foi aí que chutei para marcar. Não sabia que ia dar essa repercussão toda. Só percebi a dimensão daquela jogada no dia seguinte".
Vivinho foi campeão carioca e brasileiro pelo Vasco em 1988 e 1989. Este post foi enviado pelo kikenauta e jornalista Aluísio Raimundo de Carvalho, ao qual o Kike agradece pela colaboração..
segunda-feira, 21 de setembro de 2020
HISTÓRIA DA HISTÓRIA - GRIPE ASIÁTICA
domingo, 20 de setembro de 2020
O VENENO DO ESCORPIÃO - FARRAPOS, 185 VIRADAS DOS TEMPOS DE GUERRA INÚTIL
Reprodução de www.brasil. educadorescola.uol.com.br - agradecimento
Das guerras que “os brasileiros guerrearam”, nenhuma foi tão longa quanto a dos Farrapos, mais chamada, hoje, por Revolução Farroupilha. Em dois conflitos mundiais – entre 1914/18 e de 1939/45 -, pracinhas e outros solados brazucas nunca voltaram para casa completando seis viradas do calendário. Durante o conflito envolvendo gaúchos e forças do Império dos Orleans e Bragança, houve um decênio - 1835/1845 - de lutas sem vencedores e vencidos.
Os desencontros começaram em 1821, quando o Império começou a cobrar pesados impostos sobre charque, couros, sebo, graxa, erva-mate e outros itens agropecuários produzidos pelos rio-grandenses. Chegado 1830, bateu mais neles, taxando a importação do sal básico para a fabricação do charque. Aquilo foi considerado castigo imerecido pelo Rio Grande do Sul, lembrando que, durante o Século 17, o seu povo passara mais tempo guerreando contra a Espanha, do que vivendo em paz. Portanto, esperava-se incentivos ao desenvolvimento econômico do Sul brasileiro, em reconhecimento ao sangue de gerações de suas famílias derramados em prol das nossas fronteiras.
Era o 20 de setembro daquele 1835, quando Bento Gonçalves (e a sua turma, evidentemente) expulsou o presidente da província, Fernandes Braga, que fugiu para o Rio de Janeiro. O Império contra-atacou e nomeou José de Araújo Ribeiro para a vaga. Mas o cara não agradou aos gaúchos, que não o viam voltado para a defesa dos seus interesses. E rolou a segunda fuga de presidente provincial. Bento Gonçalves até topou conciliar a sua turma com o Império, propondo ao Ribeiro voltar ao cargo. Mas este amarelou. Preferiu se unir a líderes militares. Crise pegando fogo, no 3 de março de 1836, o Império transferiu repartições públicas, da capital Porto Alegre, para a cidade de Rio Grande e, dali por diante, não haveria mais acordos. Os rebeldes prenderam o líder e major Manuel Marques de Souza e o levam para um navio-prisão aportado no Rio Guaíba.
Bento Gonçalves reproduzido de www. portaldasmissões.com.br
Chega-se a julho e o Império retomou Porto Alegre. Subornou a guarda do 8º Batalhão de Cavalaria, libertou 30 soldados e vários oficiais presos, juntamente com Marques de Souza, em um navio. E prendeu Marciano Ribeiro, o primeiro presidente provincial nomeada pelos rebeldes. A patota de Bento Gonçalves tentou reconquistar Porto Alegre, mas sem sucesso. E a capital passou 1.283 dias sitiada, sem nunca mais os farrapos conseguirem retomá-la.
Próximo capítulo: 9 de setembro de 1836. Rebeldes, liderados pelo general Antônio Souza Netto venceram as tropas imperiais, perto de Bagé, nas fronteiras com o Uruguai, e proclamaram a República Rio-Grandense (também chamada Piratini), com Bento Gonçalves presidente. Já era, então, uma guerra separatista, em época de Regências do Império, pois Dom Pedro II, que o herdara do pai abdicante, em 1831, era criança, só assumiria o trono em 1840.
O Império não reconheceria a república Piratini e seguiu guerreando. Chegou a prender Bento Gonçalves, mas este fugiu e os rebeldes conquistaram outras vitórias mais adiante, graças às lideranças de líderes como David Canabarro e do italiano Giuseppe Garibaldi, que foi, também, uma das principais figuras da unificação italiana. Em1839, os farroupilhas conquistaram a catarinense Laguna e proclamaram mais uma república, a Juliana.
Em 1842, os imperiais, liderados por Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, começaram a conter os revoltosos e tomaram deles cidades dominadas. Houve conflitos em que os dois lados se disseram vencedores, mas o certo foi que após nove batalhas, um acordo começou e demorou a ser concluído. Enfim, foi assinado o Tratado do Poncho Verde, ema 1º de março de 1845, acabando com aquela história guerreira e a tentativa gaúcha de separatismo. Foram garantidos interesses dos rebeldes, sobretudo majoração da taxa em cima do charque da região do Rio da Prata.
sábado, 19 de setembro de 2020
HISTORI&LENDAS - FLAVASCAINICES
1 - Vasco da Gama x Flamengo se encontravam, pela Taça Guanabara-1982. Na bola rolando, saiu tudo normal. Menos o time da Gávea vencer, por 1 x 0, e sair do Maracanã campeão da Taça GB. A grande polêmica restante da partida foi a decisão do árbitro José Roberto Wright, de esconder um gravador em seu corpo, para registrar o converseiro durante o clássico. O resultado pintou na telinha da TV Globo, durante o programa Eporte Espetacular. Dos papos, ficou muito lembrado o instante em que José Roberto discute o vascaíno Geovani, do Vasco.
HISTORI & LENDAS DA COLINA - ORIGENS
O surgimento do nome Vasco vem do espanhol medieval Valasco, possivelmente, significando corvo, imaginam pesquisadores. Outros preferem conceber a palavra gerada por basco, filha do latim vascones, que tem o mesmo significado de bascos. Outros pesquisadores colocam, ainda, na conta da palavra basco o nome dado a povo europeu, Bsac-hos, isto é, povo serrano, ou baso-coa natural da floresta. Assim, temos figuras como (1) o Vasco da Gama original, é claro; o (2) o colonizador Vasco Coutinho, dos inícios do Brasil; o (3) deputado federal baiano Vasco Neto, que lutou contras a Ditadura; o (4) gaúcho Vasco Leitão da Cunha, que trabalhou para a Ditadura; o (5) apresentador televisivo André Vasco, o (6) engenheiro Vasco Azevedo, que trabalhou na construção da estrada Rio-Bahia, e muitos outros. Dos cinco Vasco que faltam para completar um time, tivemos um dos primeiros modelos (manequim) brasileiros na década-1960 e que trabalhava até como ator de fotonovela (foto).
sexta-feira, 18 de setembro de 2020
HISTÓRIA DA HISTÓRIA - CANECO-77
Capa reproduzida do já inexistente Jornal dos Sports
CAMPANHA: Taça Guanabara (1º turno) - 27.03.1977 – Vasco 2 x 1 Goytcaz (gols de Roberto Dinamite (2); 03.04.1977 – Vasco 6 x 0 Bangu (Ramon (2), Orlando ‘Lelé” (2), Roberto Dinamite e Luís Fumanchu; 06.04.1977 – Vasco 4 x 0 Campo Grande (Roberto Dinamite, Ramon, Luís Fumanchu e Orlando “Lelé”); 10.04.1977 – Vasco 0 x 1 América; 13.04.1977 – Vasco 3 x 0 Olaria (Roberto Dinamite, Dirceu Guimarães e Luís Fumanchu); 17.04.1977 – Vasco 7 x1 Madureira (Roberto Dinamite (2), Ramon (2), Carlos Alberto Zanata (2) e Luís Fumanchu; 24.0.1977 – Vasco 3 x 0 Flamengo (Roberto Dinamite (2) e Zanata); 27.04.1977 – Vasco 3 x 0 São Cristóvão (Roberto Dinamite, Ramon e Marco Antônio); 01.05.1977 - Vasco 1 x 0 Volta Redonda (Zanata); 08.05.1977 – Vasco 1 x 0 Fluminense (Ramon); 15.05.1977 – Vasco 3 x 1 Portuguesa (Roberto Dinamite, Luís Fumanchu e Dirceu); 18.05.1977 - Vasco 2 x 1 Bonsucesso (Roberto Dinamite (2); 25.05.1977 - Vasco 3 x 0 Americano (Ramon (2) e Roberto Dinamite); 29.05.1977 – Vasco 2 x 0 Botafogo (Roberto Dinamite (2).
GALERIA DE TÍTULOS DO REGIONAL CARIOCA: 1923, 1924, 1926, 1929, 1930, 1931, 1934, 1936, 1944, 1945, 1947, 1949, 1950, 1952, 1956, 1958, 1970, 1977, 1982, 1987, 1988, 1992.1993,1994, 1998 e 2003, 2015.
quinta-feira, 17 de setembro de 2020
TRAGÉDIA - VASCO DA GAMA 0 X 1 BOTAFOGO
Pisada na bola diante de um dos maiores "freguesões", Valeu pela Copa do Brasil, com o jogo das volta marcado para as 21h30 da próxima quarta-feira, 23 deste setembro, em São Januário. Antes, o Vasco vai a Curitiba enfrentar o Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro em jogo marco para começar às 16h, no estádio Couto Pereira.
FICHA TÉCNICA - 17.09.2020 (quinta-feira). VASCO 0 X 12 BOTAFOGO. Copa do Brasil. Estádio: Nilton Santos-RJ. Juiz: Ricardo Marques Ribeiro-MG.Renda e público: Portões fechados, devido o coronavírus. Gols: Matheus Babi, aos 22 min do 2º temo. VASCO: Fernando Miguel; Pikachu, Miranda, Leandro Castán e Henrique; Fellipe Bastos (Bruno Gomes 17’/2ºT), Marcos Junior e Benítez (Bruno César 39’/2ºT); Ygor Catatau (Gabriel Pec), Talles Magno e Cano (Ribamar). Técnico: Ramon Menezes. BOTAFOGO: Gatito Fernández; Marcelo Benevenuto, Rafael Forster e Kanu; Kevin (Fernando), Caio Alexandre (Rentería), Honda, Bruno Nazário (Rhuan) e Victor Luis; Kalou e Matheus Babi.
HISTORI&LENDAS DA COLINA - MEDIANEIRA
1 - O Vasco apresentou a sua melhor média de gols no Campeonato Brasileiro durante a temporada-1982. Cravou 2,63 tentos, por jogo, ou 42 bolas nas redes, em 16 compromissos. Por aquela época, o time tinha atletas muito ofensivos, como Wilsinho, Roberto Dinamite e Cláudio Adão (autor de 13 tentos, ajudando o time a chegar às oitavas de final. O Vasco está em 10º lugar no ranking do torneio, mas, no quesito recordes, é o que mais vezes (8) fez o principal artilheiro. Um deles, Edmundo, detém o recorde de mais tentos (6) em uma só partida(6 x 0 União São João-SP, em 11.09.1997). Um outro, Romário (2000/01/05), integra o trio (com Dario e Túlio Maravilha) dos que mais vezes (3) foram o principal “matador”. O Vasco tem, também, a segunda melhor média geral de gols da competição (1,46) – a maior (1,56) é do São Paulo. E não sendo positivo e nem negativo, o Vasco é o time com mais empates no Brasileiro: 341
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
HISTORI&LENDA DA COLINA - 14 EM 4
terça-feira, 15 de setembro de 2020
HISTÓRIA DA HISTÓRIA - 'INVENCÍVÃO'
Reproduçãode www.netvasco.com.br |
Quem disse que camisa não ganha jogo? Reprodução de www.cvascodagama.com.br |
segunda-feira, 14 de setembro de 2020
HISTORI&LENDAS DA COLINA - GALO
BEBETAGEM E ROMARIAGEM LÁ NA ISKINA
Bebeto e Romário vestiram e foram goleadores e campeões com a jaqueta cruzmaltina. José Roberto Gama de Oliveira, o Bebeto, é baiano e foi revelado pelo Esporte Clube Vitória, de Salvador. De sua parte, Romário de Souza Faria surgiu na base do Olaria, entre 1979/1980, tendo chegado a São Januário, em 1981.
Bebeto teve duas passagens por São Januário: de 1989 a 1992, disputando 11 refregas e deixando 59 maricotas no filó, e em 2001, quando vestiu a jaqueta da faixa em diagonal por oito jogos, maracando dois gols. Romário, entre 1985 a 1988, como profissional, fez 196 jogos e totalizou 139 balançadas de filó, em sua primeira vascainagema. Voltou, em 2000, ficou até 2002, e deixou mais 131 nas redes, em 140 partidas. Entre 2005/2006, teve a sua terceira passagem pela Colina, marcando 42 tentos, em 49 puganar. Finalmente, de 2007 a 2008 encerrou a sua vida de cruzmaltino, com 19 prélios e 15 bolas nas redes.domingo, 13 de setembro de 2020
VASCO DA GAMA 3 X 2 BOTAFOGO
Rafael Ribeiro, de www.vasco.com.br, clicou a comemoração do gol por Cano |
sábado, 12 de setembro de 2020
ÁLBUM DA COLINA - MENINOS DANADOS
O VENENO DO ESCORPIÃO - BRAZUCA QUASE XARAZOU CAVALO HERMANO
Olavo Rosa montava e o 'avião' Gualicho 'voava e recordeava' |
Enfim, duas lendas: a cavalar, completamente esquecida, e a atlética, já batendo asas para o esquecimento.
sexta-feira, 11 de setembro de 2020
quinta-feira, 10 de setembro de 2020
quarta-feira, 9 de setembro de 2020
MUSA VASCAÍNA DA TEMPORADAS 2010
Beleza em flashback
Musa do Vasco 2010 dá dica para candidatas desta temporada
Reprodução de www.netvasco.com.br de 22/07/2011
Vencedora da edição de 2010 do concurso Musa do Brasileirão, a vascaína e gaúcha Nina Fortini ressaltou a perseverança como caracterísica importante para vencer a disputa. o Grêmio, mas ficou em segundo na primeira fase.
- Até chegar ao posto de Musa do Brasileirão é um caminho árduo. Mas com persistência e foco, a menina consegue. Aliás, a persistência faz parte da história de quem é vitorioso, independente da profissão. Outra coisa é se apegar às pessoas que gostam de você. Isso é muito importante.
- Não existe padrão de beleza para ser musa do Brasileirão. As últimas vencedoras têm biotipos totalmente diferentes. A única coisa que o concurso exige é gostar de futebol.