O sertanista Orlado Villas-Boas (E) cuidou dos indígenas em São Paulo |
Hospedados na casa dos irmãos sertanistas Villas-Boas, os índios foram transportados pela Força Aérea Brasileira, com o apoio do Serviço de Proteção aos Índios. De sua parte, a revista carioca O Cruzeiro, a maior da América Latina, afirmou ter a iniciativa sido dela. Mas não incluiu no pacote a viagem, também, para os festejos paulistanos, dos índios civilizados do Rio Grande do Sul.
Dom Jaime repetiu primeira missa paulistana no mesmo local |
São Paulo foi inventado pelo padre Manoel da Nóbrega, o primeiro a subir ao planalto de Piratininga e celebrante da primeira missa no local - em 29 de agosto de 1553.
Por ali, ele criou residência e escola para os jesuítas.
Por ali, ele criou residência e escola para os jesuítas.
Nóbrega, no entanto não queria fazer tudo sozinho. Poderia ter incumbido o importante parceiro José de Anchieta para celebrar a primeira missa no colégio pioneiro, mas entregou a tarefa ao padre Manoel Paiva.
De quebra, trocou o nome de Piratininga, por São Paulo, por ser aquela - 25 de janeiro (de 1554) - a data de conversão de Saulo de Tarso, antes grande perseguidor que tornou-se um dos principais nomes do cristianismo, adotando Paulo por nome.
De quebra, trocou o nome de Piratininga, por São Paulo, por ser aquela - 25 de janeiro (de 1554) - a data de conversão de Saulo de Tarso, antes grande perseguidor que tornou-se um dos principais nomes do cristianismo, adotando Paulo por nome.
Mariká gostou da boneca e pediu pra levar uma para o Xingu |
Convite topado, ele trouxe junto mais cinco colegas de batina, celebrou a primeira missa na Bahia e ajudou o Tomé a fundar Salvador. Depois, foi para o Rio de Janeiro repetir a dose. De quebra, ajudou o Governador Mem de Sá a expulsar os franceses do pedaço – homem de valor!
Nóbrega era uma máquina imparável. Zanzou até o nordeste e estimulando a conquista do interior brazuca.
Quatro séculos depois que apenas 11 jesuítas assistiram à missa pioneira, em Piratininga, 30 mil católicos, entre eles o presidente da República, o general Eurico Dutra, e o general Cândido Rondon, grande desbravador dos sertões brasileiros, prestigiavam um novo ato religioso, no 25 de janeiro. Mas de 1954, no mesmo local em que Nóbrega e Paiva celebraram as duas primeiras missas em Sampa. Daquela vez, às 18 horas, diante do altar, quem estava era o (convidado) cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Jaime Câmara.
FESTANÇA - As comemorações do São Paulo quatrocentão começaram no dia 23, com apresentações, por praças da capital, de bandas civis de todas a partes do Estado, e queima de fogos de artifícios.
Krumaré experimentou, mas não gostou de uvas |
No 25 de janeiro, às cinco da matina, rolaram as alvoradas. Às 08h10, o presidente Dutra colocou uma palma de flores no Monumento às Fundação de São Paulo; às 09h, começou a inauguração da Catedral, na Praça da Sé, construída, por doações, durante quatro décadas.
Do ato, participaram o presidente da república, autoridades paulistas, governadores e parlamentares de vários estados e membros do corpo diplomático.Laulapiti, Samaiurá, Txukarramãe e Kayabi |
Após a leitura do evangelho, foi lida mensagem do Papa Pio 12, abençoando a Catedral da Sé.
TURFE - Entre as muitas outras atividades comemorativas do aniversário paulistano, emocionantemente, foi corrido o Grande Prêmio IV Centenário, a então maior prova turfística já realizada na América Latina, com 14 cavalos disputando Cr$ 2,5 milhões de cruzeiros, em prêmios do Jóquei Clube de São Paulo, grandiosa soma para a época.
Os animais eram de criadores do Brasil, Argentina, Chile, Peru, Uruguai, Itália, Irlanda e Inglaterra, com Gualicho favorito à vitória, apostada por cerca de 170 mil palpites. No entanto, o vencedor foi El Aragonês, com 33 mil “poules”. Montado por Quinteros, ele percorreu os 3 mil metros de pista seca em em 191,8 décimos de segundos - logo, São Paulo, que nunca parou, só deu zebra no
Fotos reproduzidas das revista semanal carioca O Cruzeiro
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