Vasco

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quinta-feira, 3 de setembro de 2020

PINGA DA MELHOR QUALIDADE - 2


A edição de Nº 118 da Revista do Esporte, de 10 de junho de 1961, anunciou pelas páginas 4 e 5 que Pinga estava se despedindo da bola. Havia feito o seu último contrato com o Vasco, para pendurar as chuteiras, em 1963. Até lá seriam 21 temporadas, desde que começara, em 1942, pelo time juvenil da Portuguesa de Desportos.
 Pinga foi buscado, pelo Vasco, junto à Lusa do Canindé, em 1952, após já ter vestido as camisas das seleções paulista e brasileira. O valor pago pelo Almirante, Cr$ 1,3 milhão de cruzeiros, foi altíssimo para a época. Mas valeu a pena. O investimento deu ao clube um dos seus principais atletas da década-1950, tendo ele ajudado o time ser campeão carioca em 1956, do Torneio Início e do Super-Super de 1958, além do Torneio Rio-São Paulo. Só par citar poucos.
 Pinga dizia ter a certeza de que ainda tinha munição para mais duas temporadas e que 39 anos de idade era um bom marco para o fim de linha como atleta, de vez que sentia-se plenamente realizado na profissão. Naquela entrevista, ele disse, também, que não pretendia ser treinador, embora tivesse quebrado o galho durante uma excursão à Europa, antes da chegada de Gradim. Mas chegou a dirigir a Turma da Colina, tempos depois.


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