SURRREALISTA
Petkovic (E), taçante, taceiro-2003, clicado por netvasco
Em 1º de março de 2003, um fato inusitado marcou Vasco da Gama 1 x 1 Flamengo. Era um sábado, no Maracanã e o empate deixara a rapaziada com a chamada a mão no caneco (Taça Guanabara). Então, o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Viana, o Caixa D´Água, mandou carrrega-la. Pelas contas dele, os vascaínos só não seriam campeões se, na quarta-feira de cinzas, o Americano, de Campos, goleasse o Friburguense, por oito gols de frente. Então, o Almira saiu de campo campeão, sem ainda ter sido – mas terminou sendo. Quanto ao pega contra os rubro-negros, este foi assistido por 25.781 pagantes, com Wellington abrindo o placar, no primeiro tempo. O chefe Antônio Lopes ficou em cima do muro com esta rapaziada: Fábio; Russo, Alex, Wellington Paulo e Wellington (Siston); Henrique (Rodrigo Corrêa), Bruno Lazaroni, Marcelinho Carioca e Petkovic; Cadu e Valdir (Léo Lima).
ANIVERSARIANTE
Bernardo Gandulla – nascido na argentina Buenos Aires, no dia 1º de março de 1916, o atacante fez surgir no Brasil a denominação gandula para o garoto que apanhava as bolas fora, antigamente. O termo já existia no linguajar brasileiro, para identificar meninos. Surgido, em 1934, no Ferro Carril Oeste-ARG, Gandulla chegou ao Vasco, em 1939, mas devido complicações da legislação esportiva não teve boa sequência de jogos. No entanto, se não jogasse, corria atrás da bola saideira do gramado, para devolvê-la ao jogo. E criou um termo que perdura no futebol brazuca, o gandula, hoje representado, também, por adultos e garotas. Gandulla voltou para a Argentina em 1940. Em seu país, os apanha bolas fora são chamados por recogepelotas. Depois do Vasco, em 1940, ele viveu o Boca Juniors, até 1943, por 57 jogos e 26 gols. Em 15 de agosto de 1940, fez seu único jogo pela seleção argentina, no 5 x 0 Uruguai, pela Copa Mignaburu, em Buenos Aires. Depois, voltou ao Ferro Carril Oeste e encerrou a carreira, em 1948, pelo Atlanta.
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