Um gol, de Vavá, aos 36 minutos, levou o Vasco à vitória, pro 1 x 0 sobre o América-RJ, pelo Tornei Rio-São Paulo de 1958. Aconteceu durante a noite chuvosa de uma quarta-feira, no Maracanã, sob o apito de Amílcar Ferreira.
A vitória cruzmaltina poderia ter sido maior, se o meia Rubens não tivesse desperdiçado a cobrança de um pênalti, durante o segundo tempo. Disse a revista “Manchete Esportiva” de Nº 123, 29 de março de 1958, que o “triunfo foi meritório”, porque a equipe do treinador Gradim” esteve “sempre mais coesa”. Jogou com: Hélio, Paulinho de ?Almeida e Bellini; Écio, Orlando e Coronel; Sabará, Almir, Vavá, Rubens e Pinga (Artoff). A maior nota do jogo foi 9, para Vavá e Orlando.
2 - O Vasco não é só time da virada e da democracia. É, também, o enriquecedor de jargões dos locutores esportivos. Foi durante uma goleada cruzmaltina, sobre o Internacional, que surgiu o termo “aplicou um chocolate”. Pois foi!
Era 25 de janeiro de 1981, e a dupla de ataque vascaína, formada por Roberto Dinamite e César, estava com muita fome de gol. Aos 18 minutos, Roberto abriu a caixa. Aos 34, César desenrolou o conteúdo. Veio a hora do lanche, e o Dinamite, aos 47, mordeu. Dez minutos depois, César mandou mais uma dentada fatal. Com 4 x 0, aos 12 minuto do segundo tempo, um repórter de pista de uma rádio carioca saiu com esta: “ O Vasco está aplicando um chocolate no Internacional!”
O jargão pegou e ganho os microfones de todo país. Durante muito tempo, acorreu a história de que o autor da criação teria sido Deni Menezes, da rádio Globo. Mas este garante que não foi ele. Assim fica um mistério para ser desvendado, já que o carinha criativo não registrou a criatividade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário