Fotos reproduzidas da Revista do Esporte
Viana |
Bellini |
Quem pensava assim era Viana, que fizera esta declaração à “Revista do Esporte” de Nº 104, datada de 4 de março de 1961: “Pode ser que o nosso futebol seja igual... mas ele (Bellini) é grande e o meu lugar é na suplência”. Avisou.
Com aquela frase, Viana declarava respeito irrestrito, reconhecimento ao que representava o titular para o time vascaíno: “É, verdadeiramente, o grande capitão, com todos o chamam. Sua presença em qualquer equipe é sinônimo de tranquilidade. Acho que, tão cedo, o Vasco não arranjará um capitão igual a ele”, imaginava.
Viana, mesmo tirando o chapéu para o capitão cruzmaltino, estava de olho na vaga de titular, mesmo com Brito chegando. Entendia que, se Bellini saísse, a vaga seria dele. “Mas não posso deixar de reconhecer que o Brito é um zagueiro de respeito e que ainda chegará à Seleção Brasileira”, ressaltou e acertou.
Viana era o típico jogador do qual o Vasco não abria mão. São Paulo, Atlético Mineiro, Bahia e Guarani de Campinas-SP quiseram levá-lo, mas a “Turma da Colina” não o liberou, pois o via como “um bom reserva” para Bellini. E, se tivesse saído, talvez, não desse certo. A saudade de São Januário não o deixaria ficar por muito tempo longe da Colina. Era o que dizia, abertamente.
Viana foi lançado no time principal vascaíno pelo treinador Martim Francisco. Teve boas atuações durante as temporadas de 1957/58/59, mas a imprensa carioca apostava, no início de 1961, que ele havia encerrado o seu ciclo no Vasco. Quando nada, ele dizia ter recebido proposta do Grêmio-RS.
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