Vasco

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sábado, 22 de outubro de 2011

TÁ NA MESA – CARDÁPIOS DA COLINA

 Você é o convidado de hoje, do treinador Nélson Filpo Nuñes, para o almoço. Embora nascido argentino, o churrasco não era o seu cardápio predileto. Para o seu rango deste domingão, no ‘Túnel do Tempo”, ele colocará à mesa um bife, bem passado, acompanhado por salada mista e batatas cozidas. E, é claro, que não faltará uma deliciosa sobremesa. De sobremesa, pudins de creme de leite e de ovos, preparados pela brasileira Marlene, a sua esposa, nascida na paulista Santos. Dá água na boca, não é? Então, bom apetite!
Natural de Buenos Aires, chegado em 19 de agosto de 1920, “El Bandoneón”, o seu apelido,  viveu durante 78 anos, até 6 de março de 1999. Treinou o time vascaíno em 1960, tendo sido o 19º da história e o quinto estrangeiro, após o uruguaio Ramón Platero; o inglês Harry Welfare, e mais dois uruguaios, Carlos Scarone e Ondino Viera. Foi substituído por um conterrâneo, Abel Picabé, igualmente, nascido em Buenos Aires. 
 
VAVÁ À ESPANHOLA - Quem convida, agora, a pegar no garfo  é o glorioso Edvaldo Izídio Neto, o Vavá, pernambucano “cabra-da-peste”. Mas não pense que, por ser conterrâneo de Lampião, este nordestino vai oferecer-lhe uma macacheira, ou um cuscuz com carne de sol. O Vavá da mesa de hoje é o da Espanha, de quando jogava pelo Atlético Madrid, para o qual foi antes de o Vasco conquistar o SuprSuperCampeonato Carioca-1958. Chegado à capital espanhola, o “Leão da Copa” estranhou muito a culinária da terra. Mas, pouco a pouco, foi-se acostumando. E, além da boa carne bovina de primeira qualidade, e do franguinho,  ele tornou-se fã das “tortillas”. É o seu cardápio de hora. Antes, porém, para molhar o pescoço por dentro, abrir o paladar, Vavá e você vão fazer um sacrifício e beber as deliciosas cervejas San Miguel e El Áquila. Fechado?
Só um detalhe: o brasileiro conhece mais as “tortillas” mexicanas. A deste almoço, esperando por você na Calle Joaquim  Maria Lopes, onde residia Vavá, é feita com quatro ovos; três batatas médias; uma cebola; cebolinhas; uma xícara de óleo, sal e pimenta ao gosto da pessoas. Tá falado? Bom apetite.
O glorioso Edvaldo "Vavá" chegou ao Vasco, em 1951, para ser testado pelo treinador do time juvenil. Passou sete temporadas na casa, tendo vestido a jaqueta da   “Turma da Colina” por 191 vezes, de acordo com o site do pesquisador Mauro Prais. O número de gols marcados não é exato, pois não havia preocupação com isso, na década-1950.  O “Kike” vem pesquisando por súmulas de seus jogos cruzmaltinos e prevê que deve chegar aos 150. 
 
 POLVO À TONINHO - Dona Elza prepara um prato, saborosíssimo, para o seu marido, o treinador Antônio Lopes, que ela chama de Toninho.. Vamos experimentar? Ante a receita dela: 1 – Lavar bem o polvo; 2 - Separar os tentáculos, lavá-los e jogar água quente em cima; 3 – Colocar água para ferver; 4 – Mergulhar os tentáculos na água fervida, colocar sal e deixara cozinhar pro 40 minutos. Se conseguir limpar bem a cabeça, pode-se aproveitá-la; 5 – Tirar o polvo cozido, sem jogar a água fora; 6 – Picar os tentáculos, misturá-lo ao arroz branco comum (três copso de arroz apara um polvo de um quilo0 fazer o refogado, com cebola, também picada, azeite e alho; 7 – Jogar por cima a água em eu o polvo foi cozido, até cobrir o arroz. Esperar 25 minutos para degustar. Bom apetite, galera!

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