Vasco

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quinta-feira, 30 de abril de 2015

ÁLBUM DA COLINA - DOIS NO LANCE

Na foto, o zagueiro (e capitão, por várias temporadas da década-1950) Hideraldo Luís Bellini e o goleiro Caralos Alberto Martins Cavalheiro, reproduzidos da revista semanal carioca Manchete Esportiva, que circulou entre 1955 a 1959-1950. O primeiro foi capitão, também, da Seleção Brasileiras campeã mundial, em 1958, na Suécia. Deixou o Vasco da Gama, em 1962, para defender o São Paulo. Em 1968, ainda atuou pelo Atlético Paranaense. Além das Copas do Mundo-1958/1962, nesta como reserva, disputou e jogou na de 1966, na Inglaterra.
O goleiro Carlos Alberto, por ser militar, da Aeronáutca, jogava como amador para o Vasco da Gama. Além da Turma da Colina, só vestiu a camisa da paulistana Portuguesa de Desportos, entre 1958 a 1960, e de seleções brasileiras olímpicas de 1952 e de 1960.   
O zagueiro viveu entre 7 de junho de 1930 a 20 de março de 2014 e goleiro de 25 de janeiro de 1932 a 29 de junho de 2012.      


FERAS DA COLINA - RÉGIS

Reginaldo Paes Leme Ferreira. Lembra-se dele? É o Régis,i canarinho em 1987. Vetiu a camisa 1.
Nascido em 23.04.1965, em Itumbiara-GO, Régis era reserva de Acácio e fez dois jogos pela seleção principal, nos amistosos Brasil 3 x 2 Finlândia, em 28.05, e em Brasil 4 x 0 Israel, em 01.06, ambos de 1987. No mesmo ano, disputou um jogo pela seleção olímpica, em Brasil 2 x 2 Bolívia, em 05.04.
Contra os finlandeses, Régis ficou na reserva do corintiano Carlos, tendo entrado no decorrer do compromisso. O time tinha mais dois vascaínos, o volante Dunga e o atacante Romário. Diante dos israelenses, Régis foi titular por toda a partida, bem como Romário. Dunga entrou na vaga do cruzeirense Douglas, como na vez passada. No time olímpico, Régis atuou o tempo todo.
No que o “Kike” puder lhe ajudar, estamos aí. Mas você pode recorrer, também, aos sites do Mauro Prais e do Supervasco, ótimos. No

quarta-feira, 29 de abril de 2015

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - PEGA FLA 1ºRÃO

Foi no  29 de abril de 1923, com placar finalizado em Vasco da Gama 3 x 1 Flamengo, que os dois clubess diputaram o primeiro jogo oficial entre eles. Rolou na Rua Paysandu, em um domingo, valendo pelo Campeonato Carioca, sem a galera prever, que, futuramente, aquela seria a maior rivalidade do futebol carioca.
Cecy encaçapou dois
 Para os vascaínos, era a terceira partida na elite do Estadual, motivo de muita comemoração pela vitória,  poiso aversário já disputava a divisão principal desde 1912, ou há 11 temporadas. Além do mais, nas duas partidas anteriores, o Almirante não empolgara tanto, empatando com o Andarahy (1 x 1), ou até e mesmo vencendo o Botafogo (3 x 1).
Veio o dia do jogo. O juiz acertado, Francisco Bueno Netto, que era zagueiro do Fluminense, foi sincero. Disse que não botava fé naquela  partida, e tirou o corpo fora, passando o apito para Mário Portellar, um ex-atacante tricolor.
 Enfim, a bola rolou diante de 25 mil torcedores. Os rubro-negros viraram o primeiro tempo escrevendo vantagem, com Junqueira cobrando pênalti, cometido por Claudionor. Mas, a partir dos 20 minutos da etapa final, começaram a colocar a língua pra fora. O Almira, que vencera as 11 partidas do campeonato da Segunda Divisão de 1922, todas no segundo tempo, tinha a sua moçada com sebo de carneiro nas canelas, correndo, diariamente, entre a Rua Moraes Silva, a Quinta da Boa Vista, e a Praça Barão de Drummond, em Vila Isabel, acumulando um preparo físico insuperável. Quando o Fla botou a língua de fora Cecy mandou duas pelotas na caçapa deles. E Negrito mais um, fechando a conta que a imprensa carioca achou pequena. Treinado pelo uruguaio Ramón Platero, o time vascaíno venceu com: Nélson, Leitão e Cláudio; Nicolino, Claudionor e Artur; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Cecy e Negrito.




BARBOSINHA - FERAS E TAÇAS

Nas década-1960, a 'Rádio Globo' e o jornal 'O Globo' promoviam uma festa para entregar o troféu "Atlas" aos melhores do esporte. Em 1961, um dos laureados foi ao zagueiro cruzmaltino Barbosinha, que atuava tanto como quarto-zagueiro (atualmente, o terceiro homem que fecha a zaga) como lateral-esquerdo. Ele foi apadrinhado pelo vice-presidente da Gillette do Brasil, Donald Wakeman, que patrocinava as jornadas esportivas da emissora. O hábito de jornais e revistas premiarem, hoje, os melhores das disputas e de temporadas é uma costume que vem daqueles tempos. Os prêmios eram modestos. Por exemplo, "Os Melhores do Campeonato Carioca" recebiam uma pequena estatueta. Nos dias atuais, os melhores do Brasileirão levam as Bolas de Prata e de Ouro, oferecidas pela revista "Placar", em tamanho e peso formidáveis. Ao fundo da foto, o locutor José Cabral, em lance da seção "Flagrantes" da Revista do Esporte Nº 171, de 16 de 1962.

terça-feira, 28 de abril de 2015

HISTORI&LENDAS CRUZMALTINAS

1 - O Vasco já encarou a CaboFriense por 18 vezes pelo Estadual-RJ e uma amistosamente (12.12.1987). Das suas 14 vitórias – seis por goleadas –, 11 foram em São Januário, três em Cabo Frio, onde o time da terra venceu as suas três, e uma em Moça Bonita (19.02.1989).
 A “Cabo” é uma tremenda frequezona para o Vasco. De levar goleadas com vários prenomes. Explica-se: fundada, em 1955, como Associação Atlética Cabofriense, o clube desistiu da bola, em 1993. Quatro anos depois, voltou. Em dois de janeiro de 1997, já era Associação Desportiva Cabofriense. Em dois de maio de 1999, passou a a Cabo Frio Futebol Clube, eu não esquentou, pois, em 2001, voltou a ser associação Desportiva Cabofriense.

2 -Confira os duelos contra a Turma da Colina: (como AAC) - 15.04.1987 – Vasco 2 x 0; 29.04.1987 – Vasco 6 x 0; 12.12.1987 – Vasco 2 x 0; 23.03.1988 – Vasco 4 x 1; 10.04.1988 – Vasco 0 x 1; 19.02.1989 – Vasco 2 x 0; 29.04.1989 - Vasco 3 x 2; 14.02.1990 – Vasco 2 x 0; 20.04. 1990 – Vasco 7 x 0; (como CFFC) - 19.04.2000 – Vasco 5 x 0; (como ADC) – 17.02.2001 – Vasco 3 x 1; 1.03.2001 – Vasco 3 x 1; 15.02.2003 – Vasco 3 x 0; 04.03 .2004 – Vasco 5 x 1; 06.05.2005 – Vasco

3 - Contam (virou lenda) que o botafoguense Nilton Santos, cansado de tanto tarbalho lhe dado por Sabará, tentou acertar-lhe um violento chute, de curta distância. Sabará, no entanto, teria matado a bola no peito e a mandado para a rede alvinegra.
Sabará disputou 10 jogos pela Seleção Brasileira, marcando um gol em sete vitórias, um empate e duas derrotas. A bola que mandou à rede foi em 13 de novembro de 1955, aos 20 do segundo tempo, nos 3 x 0 sobre o Paraguai, pela Taça Oswaldo Cruz, no Maracanã, diante de 95 mil pagantes. Dirigido por Flávio Costa, Sabará jogou ao lado de mais quatro vascaínos – Paulinho de Almeida, Vavá, Pinga e Walter Marciano –, com o time canarinho todo formado só por jogadores cariocas, exceto Djalma Santos, da Portuguesa de Desportos-SP, que entrou no decorrer da partida. Foi esta a equipe: Veludo; Paulinho de Almeida (Djalma Santos), Pavão, Zózimo e Nílton Santos; Dequinha e Didi; Sabará, Vavá (Zizinho), Pinga e Wálter Marciano (Escurinho).

4 -  Vasco e Ypiranga-BA se enfrentaram em nove ocasiões. Confira data e placar:  03.04.1941 - Vasco 5 X 0 Ypiranga; 01.05.1946 - Vasco 4 x 1; 16.06.1948 - Vasco 3 x 1; 23.03.1953 - Vasco 8 x 1; 19.02.1959 - Vasco 6 x 1; 14.06.1960 - Vasco 0 x 2; 15.11.1960 - Vasco 3 x 1; 08.09.1963 - Vasco 0 x 1 e 11;06.1975 - Vasco 1 x 0.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

HISTORI&LENDAS - 5 PRA LÁ, CINCO PRA K

  2 de março de 1961 – Vasco da Gama 1 x 5 Santos  - rolava a noite da quarta-feira, no paulistano estádio do Pacaembu, pelo Torneio  Roberto Gomes Pedrosa, mais chamado por Rio-São Paulo. Por aquela época, encarar o time santista era uma temeridade. E, como a partida estava marcada para mais perto de suas casas, os da terra - cerca de 11.500 pagantes  - saíram pro jogo, na expectativa de mais um arraso do "Rei Pelé”, pois os alvinegros praianos acabavam de voltar de uma excursão, de 13 jogos, por seis países do continente americano, tendo vencido nove, empatado três e só derrapado em um deles. O carioca Alberto da Gama Malcher autorizou rolagem da pelota e o Santos fez só 1 x 0, por Mengálvio, aos 14 minutos, no primeiro tempo. Desencantou-se, porém, na etapa final, com Coutinho, aos 5; Dorval, aos 10; Zito, aos 18, e Pepe, aos 30. De sua parte, os vascaínos fizeram o seu unzinho, aos 29 desta mesma fase, por intermédio de Lorico. Quem foi esperar por rede balançada às custass do “Rei” Pelé, dançou, como este time vascaíno: Miguel; Paulinho de Almeida, Bellini, Brito e Coronel; Écio e Lorico; Sabará, Delém Pinga (Wilson Moreira) e Da Silva. O Santos alinhou: Lércio; Dalmo, Mauro (Formiga), Fioti e Calvet; Zico e Mengálvio; Dorval (Sormani), Coutinho Pelé e Pepe.               

17 de outubro de 1970 – Vasco da Gama 5 x 1 Santos – valeu pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, já chamado por Taça de Prata e último embrião do Campeonato Brasileiro de Futebol. Rolava tarde do domingo (?), no carioca Maracanã, e a Turma da Colina entrara em campo animado por doping financeiro ministrado pela sua cartolagem, na véspera da partida. Seriam pagos os salários em atraso e, também, o estipulado pela conquista do título do Campeonato Carioca, que não pintava em São Januário, desde 1958. As perspectivas de bolsos cheios eram muito boas, mas nada fácil, porque, do outro lado do campo estaria o “Rei” Pelé. Notícia chegada aos ouvidos da galera cruzmaltinada, 26.216 pagantes demoraram a acreditar no que assistia sob o apito do  árbitro pernambucano Sebastião Rufino. Luís Carlos Lemos batera na rede, aos 6 minutos; Benetti, aos 20, e Silva (Valter Machado), aos 26 e aos 34 do primeiro tempo: Na etapa final, Douglas fez unzinho do visitante, aos 24, mas Gílson Nunes deixou a pancada vascaineira mais forte, aos 45. Onde havia ido parar a coroa do “Rei”? Não interessava aos intrépidos: Élcio, Fidélis, Joel Santana, Renê e Eberval; Benetti e Ademir; Luís Carlos (Willie), Dé (Kosilek), Silva e Gílson Nunes. Desanimados, pelo surpreendente estrago em cima de um timaço, ficaram: Cejas; Carlos Alberto Tores, Ramos Delgado (Marçal), Djalma Dias e Rildo; Clodoaldo e Lima (Douglas); David, Nenê, Pelé e Edu Américo - eles não haviam sido informados sobre o estimulante psicofinanceiro.                   


 

VASCODATA


                                                                            

domingo, 26 de abril de 2015

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA


                                  A torcedora cruzmaltina tem um coração do tamanho de uma caravela, 
                                                        para colocar o "Almirante" lá dentro.
                                 The cruzmaltina cheerleader has a heart the size of a caravel,
                                                         to put the "Admiral" in there
                         Foto reproduzida de www.paixãovasco.com.br  Agradecimento

HISTÓRIA DA HISTORIA - 1ª FLAZADA

                                      
Dataça! É como a torcida cruzmaltina pode classificar o 29 de abril. Nela, a  Turma da Colina venceu o Flamengo, no primeiro duelo entre eles.
Negrito, um gol
 Era  29 de abril de 1923. Na Rua Paysandu, o mandante Flamengo recebia o Vasco, para o primeiro jogo oficial entre eles. Valeu pelo Campeonato Carioca e a “Turma da Colina” sapecou 3 x 1, naquela que viria a ser a ser a maior rivalidade do futebol do Rio de Janeiro.
Para os vascaínos, o jogo representava a terceira partida na elite do campeonato estadual. Então, a vitória deveria ser muito comemorada, tendo em vista que o adversário já disputava a divisão principal do futebol carioca desde 1912, o que significava experiência de 11 temporadas. Além do mais, nas duas partidas anteriores, o Vasco não empolgara tanto, empatando com o Andarahy, por 1 x 1, e mesmo vencendo o Botafogo, por 3 x 1.
Cecy compareceu com dois

Veio o dia do jogo. O juiz acertado, Francisco Bueno Netto, que era zagueiro do Fluminense, foi sincero. Disse que não botava fé naquela  partida. E tirou o corpo fora, passando o apito para Mário Portellar, um ex-atacante tricolor. Enfim, a bola rolou, diante de 25 mil torcedores.
 Os rubro-negros viraram o primeiro tempo em vantagem, com Junqueira cobrando pênalti, cometido por Claudionor. Mas, a partir dos 20 minutos da etapa final, começaram a colocar a língua pra fora.
 O Vasco, que vencera as 11 partidas do campeonato da Segunda Divisão de 1922, todas no segundo tempo, tinha superatletas prontos para a virada do placar. Diariamente, eles corriam entre a Rua Moraes Silva, na Quinta da Boa Vista, e a Praça Barão de Drummond, em Vila Isabel, acumulando um preparo físico insuperável.
Diante de adversários entregues, Cecy fez dois gols e Negrito mais um, fechando a conta, que a imprensa carioca achou pequena. Treinado pelo uruguaio Ramón Platero, o time vascaíno venceu com: Nélson, Leitão e Cláudio; Nicolino, Claudionor e Artur; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Cecy e Negrito.


                                                         

sábado, 25 de abril de 2015

FERAS DA COLINA - CHOCOLATE

No cartório, ganhou um  nome pomposo: Luís Carlos de Andrade e Silva. Na quadra, um nome doce: Chocolate. Cestinha do Vasco, em 1962, ele surgiu no time da Associação Cristã de Moços, 1950. Duas temporadas depois, era flamenguistas. Chegou à Colina para o time juvenil de 1956, a convite dos amigos Édson e Miquimba, dos quais guardou uma bronca.  Achava que o Vaco não foi campeão carioca de basquete, em 1958 (foi vice) por conta da saída dos dois amigos, e de Guilherme e Félix,além de o gtreiandor Passarinho contar com uma equipe de altura baixa.
Chocolate nasceu em 25 de março de 1935, no bairro carioca do Catete. Foras das quadras, era professor de Educação Física no Colégio São Bento, treinador do Satélite e da Faculdade de Filosofia, e  funcionário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE. Ele via o “Almirante”  sendo o clube carioca que mais apoiava seus cestobolistas e apontava Amauri Passos como o melhor atleta do país: “.. cortas pelos dois lados, arremessa parado, jampeia, joga para a equipe, possui rebote, atua no pivô e faz corta-luz para o colegas aparecer. É completo”, comenta.
 Chocolate tinha por aquela época os títulos de vice-campeão carioca-1958, campeão brasileiro universitário dos Jogos Sul-Leste-1961 e campeão do Torneio Início-RJ-1962.  (Foto reproduzida da Revista do Espore Nº 196, de 08.12.1962)

sexta-feira, 24 de abril de 2015

VASCO VOANDO POR CIMA DO URUBU

 Anote aí, "vasconauta", a vezes em que a "Turma da Colina" desceu o porrete na cabeça do "Urubu" e carregou o caneco para a Colina:


 1958 – O Vasco, treinado por Gradim (Francisco de Sousa Ferreira) igualou-se a Flamengo e Botafogo, em um triangular final. Então, rolou o “Super-Super”, que a imprensa carioca chamou de “SS”. A rapaziada mandou 2 x 1 nos alvinegros e passou a mão no caneco, com 1 x 1 ante os rubro-negros, que haviam ficado nos 2 x 2 diante dos botafoguenses. O time vascaíno da finalíssima: Miguel, Paulinho de Almeida e Bellini; Écio, Orlando e Coronel; Sabará, Valdemar, Almir, Roberto Pinto e Pinga.

1977 – Treinado por Orlando Fantoni, o Vasco conquistou dois turnos. Houve um jogo extra com o Flamengo, que foi parar em decisão por pênaltis. Encerrado no 0 ‘ 0, veio batida dos penais, e o goleiro Mazaropi saiu como “heroiaço”, nos 5 x 4, por pegar a batida do meia Tita. Não dava para o Vasco não ser campeão naquela temporada, pois vencera 25 das 27 partidas disputadas. A final teve 152 059 presentes e os campeões foram: Mazaropi; Orlando ‘Lelé”, Abel, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário “Pinóquio”, Zanata; Dirceu, Wilsinho, Roberto e Paulinho.


 1982 – A decisão foi em um triangular, com o América, campeão do returno, e o Flamengo do turno. O Vasco entrou por ter somado maios número de pontos nas duas etapas. Vencido América, o Vasco passou pelo Flamengo, por 1 x 0, com um gol que até hoje Pedrinho Gaúcho diz que foi dele, a mesma reivindicação do baixinho Marquinhos. O jogo teve113 271 almas presentes e o técnico Antônio Lopes armou este time para levar o título.: Acácio. Galvão, Celso. Ivã e Pedrinho; Serginho, Ernâni e Dudu (Marquinho); Pedrinho Gaúcho, Roberto e Jérson.

1987 – O Vasco ganhou a Taça Guanabara e foi para as finais disputar um triangular com Bangu, vencedor da Taça Rio, e Flamengo, ganhador da Taça Eusébio de Andrade (homenagem a um cartolão banguense). Depois de bater nos alvir-rubros de Moça Bonita, os cruzmaltinos mandaram 1 x 0 nos rubro-negros, em lance de matada de bola no peito, por Roberto Dinamite, e finalização de Tita, que saiu encobrindo o rosto com a camisa.: Vasco 1 x 0. O jogo levou 114 628 pessoas ao estádio e o técnico Sebastião Lazaroni armou este Vasco para levar o caneco: Acácio; Paulo Roberto, Donato, Fernando e Mazinho; Henrique, Luís Carlos e Geovani; Tita, Roberto e Romário. 

 1988 – Decisão em melhor de quatro jogos. O Vasco levou um ponto de vantagem, pela melhor campanha. E assim venceu duas partidas e liquidou as pretensões rubro-negras, com 2 x 1 e 1 x 0. Neste último jogo, Cocada entrou em campo aos 42 minutos do segundo tempo, marcou o gol do título aos 44 e foi expulso aos 45. O ato de heroísmo mais rápido do mundo. Com público de: 31. 816 presentes, o técnico Sebastião Lazaroni foi bi com esta equipe na finalíssimas:: Acácio, Paulo Roberto. Donato, Fernando e Mazinho; Zé do Carmo, Geovani e Henrique; Vivinho (Cocada), Romário e Bismarck.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - CHOCOLATADA

                                                  25 DE ABRIL

O Flamengo ficou com uma divida para pagar ao Vasco em 500 anos: os 5 x 1 de 23 de abril de 2000, quando festejava-se os 500 anos do descobrimento do Brasil. Rolou no Clássico Chocolate de Páscoa, no Maracanã, diante de 53.750 pagantes, com três gols de Romário. Naquele domingão, decidia-se o título da Taça Guanabara, com 40 mil ovos achocolatados distribuídos aos torcedores, antes da partida. Os rubro-negros abriram a conta, malmente a partida começara, e pagaram caro pela ousadia. Felipe empatou, complementando um chutaço, de Viola, na trave, para o Baixinho virar: 2 x 1, 3 x 1 e 4 x 1. Por fim, Pedrinho acabou de esfolar o UrubuUbiraci Damásio apitou jogoo nervosíssimo, que teve seis jogadores expulsos de campo– Luís Alberto, Beto e Fábio Baiano, pelo Fla, e Viola, Odvan e Alex Oliveira, dos vascaínos, que foram: Hélton; Paulo Miranda, Odvan, Mauro Galvão e Gilberto; Amaral, Nasa, Felipe e Pedrinho (Júnior Baiano); Viola e Romário (Alex Oliveira). Treinado por Abel Braga, o Almira mandou a sua 15º goleada sobre o Fla. Anteriores: 4 x 1 (1929); 7 x 0 (1931); 5 x 2 (1934); 5 x 1 (1945); 5 x 2 (1947);5 x 2 (1949); 4 x 1 (1950); 5 x 2 (1953); 4 x 1 (1965); 4 x 0 (1967); 4 x 0 (1985); 4 X 1 (1996); 4 X 1 (1997).
CAMPANHA DO CAMPEÃO: 12.03.2000 – Vasco 2 x 0 Madureira; 18.03 –  3 x 0 Bangu; 22.03 - 1 x 0 Friburguense; 25.03 – 6 x 0 Americano;  29.03 – 4 x 1 Olaria; 02.04 – 3 x 2 Fluminense; 09.04 - 0 x 0 Botafogo; 12.04 – 3 x 0 Volta Redonda; 15.04 – 3 x 1 América; 19.04 – 5 x 0 Cabo Frio; 23.04 – 5 x 1 Flamengo. Portanto, 10 vitórias e um empate, com 35 gols marcados e só cinco levados. O dois maiores ídolos da galera, Romário a Edmundo, marcaram, respectivamente, 15  e 7 tentos. Paulo Miranda (3), Odvan (2), Viola, Junior Baiano, Felipe, Alex Oliveira e Pedrinho completaram a festa no filó. 
            
                     

quarta-feira, 22 de abril de 2015

FERAÇAS DA COLINA - NIGINHO FANTONI

  1 - Ídolo da torcida da italiana Lazio, o atacante Niginho foi expulso da Itália, por se recusar a participar de guerra contra a Abissínia, em 1936. De volta ao Brasil, foi contratado pelo Vasco e artilheiro do Campeonato Carioca-1937. Também, reserva de Leônidas da Silva na Seleção Breasileira que disputou a Copa do Mundo de 1938, na França. Por ocasião da partida semifinal, por ironia contra a Itália, Leônidas não podia jogar e a Federação Italiana, com o referendo de Mussolini, vetou a escalação de Niginho, o que a FIFA, covardemente.

 2 - Niginho era um dos quatro Fantoni revelados pelo futebol mineiro – os uougros eram os irmãos Ninão e Orlando, também centroavantes, e o primo-irmão Nininho, lateral esquerdo. Os quatro começaram no Palestra (atual Cruzeiro), emigraram para a Itália e atingiram o sucesso por lá, durante as décadas de 1920/1930. Para os italianos, eles eram Fantoni I (Nininho), Fantoni II (Ninão), Fantoni III (Niginho) e Fantoni IV (Orlando). Este, inclusive, teve passagens pelo Vasco, como atleta e treinador.

terça-feira, 21 de abril de 2015

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - BICENTIVADO


Em 22 abril de 1945, o Vasco foi bi do Torneio Início,  espécie de aquecimento para o Campeonato Carioca. O festival de futebol foi em São Januário e o título saiu com 2 x 0 sobre o Botafogo, com gols de Lelé e Massinha. No primeiro compromisso, os  vascaínos ficaram no 0 x 0, com o Bonsucesso, mas o eliminaram, por 1 x 0, na decisão por escanteios, que eram chamados de “corners”. Quem mais os cedia, perdia. Aristides Figueira  apitou  e o Vasco formou com: Barqueta, Sampaio e Augusto; Berascochea; Dino e Argemiro; Santo Cristo, Lelé, Jair, Elgen e Chico.
No segundo jogo, com apito de José Ferreira Lemos, o batido foi o Canto do Rio, por 1 x 0. Daquela vez, o gol foi com bola rolando, marcado por Chico e com escalação repetida. Na decisão, mediada por Alzilar Costa, o Vasco trocou Santo Cristo, por Cordeiro, e Elgen, por Massinha, para vencer o Botafogo, formando com: Barqueta; Sampaio e Augusto; Berascochea; Dino e Argemiro; Cordeiro, Lelé, Jair, Massinha e Chico.
FÓRMULA - Idealizado pela 1916 pela Associação de Cronistas Desportivos, em 1916, naquele Torneio Início-1945 o Vasco sasgrouse campeão,  pela oitava vez. Todos os jogos eram em uma mesma tarde, durando 20 minutos, com cada tempo de 10. Só a final tinha 30 x 30 minutos. Nos primeiros tempos,  em caso de empates, os vencedores saíam por número de escanteios cedidos. Depois, em cobranças de pênaltis.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

A GRAÇA DA COLINA - NESTOR


A revista carioca "O Globo Sportivo" mantinha uma seção chamadas "Bilhete do Leitor", pela qual Carlos Arêas respondia cartas e distribuía "esporros" aos leitores. Já que publicava desenhos enviados por torcedores, alguns fanáticos não perdiam a chance de garantir um espaço para o seu ídolo. Era por ali que levavam "pitos" e areias nas vistas, pois o Arêas não tinha dó de ninguém que lhe enviasse um desenho feio. Escrachava a qualidade.
Pela edição Nº 687, de 19 de maio de 1952, quem faturou um espaço vascaíno na coluna foi o capixaba Messias Lugon, de Vitoria, por ter enviado uma boa caricatura do ponta-direita Nestor, como você deve concordar, vendo à sua direita.
Dirigido por Flávio Costa, o atacante Nestor começa a aparecer nas escalações vascaínas a partir de 1947, revezando-se com Djalma, pela ponta-direita, quando o time-base era: Barbosa (Barcheta), Augusto e Rafangnelli (Wilson); Ely, Danilo e Jorge; Djalma (Nestor), Maneca, Dimas (Friaça), Lelé (Ismael) e Chico.
  Em 1948, Nestor fez parte do grupo que conquistou o primeiro título internacional do futebol brasileiro, o Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões Sul-Americanos, no Chile (foto do cartaz). Mas era reserva. Já em 1949, ainda sob o comando de Flávio Costa, aparece no time-base da temporada como titular: Barbosa, Augusto e Sampaio (Laerte/Wilson); Ely,Danilo e Alfredo (Jorge); Nestor, Ademir Menezes, Heleno de Freitas (Ipojucan), Maneca e Mario (Chico). Depois disso, não aparece mais.

domingo, 19 de abril de 2015

A GRAÇA DA COLNA - VASCO VULCÂNIC0

A partir de 4 de junho deste 2011, o vulcão chileno Puyehue, com 2.440 metros de altura, localizado na Patagônia chilena, pela Cordilheira dos Andes, entrou em erupção, o que não ocorria desde 1960. Passou a cobrir de pó várias cidades do Cone Sul, principalmente Osorno, no Chile. e Bariloche, na Argentina. As cinzas voavam seguindo a direção dos ventos, cancelando voos que deveriam partir de aeroportos argentinos, uruguaios e paraguaios. No Brasil, saiu prejudicado o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre-RS. Em 11 de junho, a nuvem procurava o Oceano Atlântico. Um dia depois, um domingo, mexeu com voos até na Austrália. 
O cenário gerou uma das mais inteligentes charges na imprensa brasileira, mais precisamente no "Correio Braziliense", a propósito da conquista do título de campeão da Copa do Brasil, pelo Vasco da Gama. Sem carregar uma taça importante desde que ganhara o Campeonato Carioca de 2003, o Time da Colina foi associado, pelo espírito festivo do brasileiro, ao fenômeno vulcânico. Os criadores da caçoada na redação do diário, e o chargista Iki,  mexeram com a torcida colineira, como se tivessem dito: o Vasco abriu a sua sala de troféus e a poeira foi tanta que impediu voos e fechou aeroportos. Gozação muito inteligente. (matéria sobre o jogo do título cruzmaltino na edição de 09.06.2011)

sábado, 18 de abril de 2015

HISTORI&LENDASA CRUZMALTINAS


FC Crvena Zvezda
Ainda havia a Iugoslávia. Os jogadores daquele antigo país eram habilidosos e até chamados de “Brasileiros da Europa". Em 1956, o Vasco fora o campeão carioca, treinado por Martim Francisco e, entre outras peripécias, conquistara o Torneio de Paris, envolvendo times fortes e vencendo o poderosssímo Real Madrid, na final. Era uma época em que a “Turma da Colina” excursionava bastante. Em 18 de abril daquele ano, a rapaziada empatou, por 0 x 0, com o Estrela Vermelha, de Belgrado, em jogo amistoso, em uma quarta-feira, formando com: Hélio, Beto e Haroldo (Clever); Orlando, Laerte e Dario; Iedo, Maneca, Ademir Menezes, Parodi e Dejayr.
 Depois daquilo, os dois times voltaram a se encontrar, em mais um amistoso e em dois torneios – Cidade de Metz, na França, e de Belgrado.Confira como ficou o confronto: 18.04.1956 – Vasco 0 x 0 Estrela Vermelha; 11.05.1966 – Vasco 3 x 2; 10.07.1989 – Vasco 3 x 0; 10.08.1980 – Vasco 2 x 4.

Petkovic

QUEM É - Fudbalski Klub Crvena Zvezda  é o nome oficial do Estrela Vermelha, hoje da Sérvia. Usa jaquetas com listras verticais vermelhas e brancas, e calçõs e meiões vermelhos Foi o últmo campeão da antiga  Iugoslávia (temporada 1990/91) e o primeiro da nova Iugoslávia (1991/92). Também, o último campeão de Sérvias-Montenegro (2005/2006), antes da separação das duas repúblicas, e o primeiroo campeão do da Sérvia. Sua grande temporada foi a de 1991, quando conquistou o Campeonato Iuguslavo, a Liga dos Campeões da União Europeia de Futebol (UEFA) e o Mundial Interclubes, sendo a base da seleção nacional.
 Fundado, por estudantes, em 4 de março de 1945, no mesmo ano em que surgiu o antigo país iugoslavo, o Estrela Vermelha conquistou o seu primeiro título na temporada 1947/48, a “Taça da Jugoslávia”. Um ex-atleta seu – 132 jogos e 38 gols – que passou pelo Vasco foi o meia-atacante  Djan Petkovic. Esteve na Colina, entre 2003/2004, totalizando 66 partidas e 28 gols. Nascido, em Majdanapek, em 10 de setembro de 1972, Petkovic fez parte do time campeão do Estadual-RJ de 2003 e foi o único europeu a ganhar a “Bola de Prata”, da revista Placar, a maior premiação do futebol verde-e-amarelo, pela sua atuação no Campeonato Brasileiro-2004, com a camisa cruzmaltina. (escudo reproduzido do site oficial do clube www.crvenazvezdafk.com e foto de Petkovic de http://www.supervasco.combr/). 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

CAMPEÃO DO TORNEIO INÍCIO-1932

Na data de hoje, há 83 temporadas, o Vasco conquistava o TORNEIOO INÍCIO do Campeonato Carioca, disputado em São Januário, com renda em contos de reis: 28 mil, 536$000. Confira as fichas técnicas da partidas, disputadas na tarde do 17 de abril:
 
VASCO 1 x 0 SÃO CRISTÓVÃO. Tempo normal: 0 x 0. Juiz: Manoel Dias André. Gol: Paschoal. VASCO: Marques, Domingos e Itália; Gringo, Mamão e Lino; Paschoal, Paes, Orlando, Bahia e Odir. SÃO CRISTÓVÃO: Joãozinho, Zé Luiz e Ernesto; Agrícola, Jucá e Francisco; Lopes, Vicente, Black, Cebinho e Carreiro.

VASCO 2 x 0 FLAMENGO. Juiz: Leandro Carnaval. Gols: Paschoal e Paes. VASCO: Marques, Domingos e Itália; Gringo, Mamão e Lino; Paschoal, Paes, Orlando, Bahia e Odir. FLAMENGO: Fernandinho, Segreto e Bibi, Darci, Almeida e Luciano; Hélio, Adelino, Elói, Nelson e Cassio

VASCO 1 x 0 BOTAFOGO. Tempo normal: 0 x 0. Juiz: Luiz Neves. Gol: Paes. VASCO: Marques, Domingos e Itália; Gringo, Mamão e Lino; Paschoal, Almeida, Paes, Bahia e Odir.
BOTAFOGO: Victor, Rodrigues e Hermes; Affonso, Martim e Canalli; Álvaro, Almir, Carvalho Leite, Nilo e Celso. OBS: VASCO CAMPEÃO


quinta-feira, 16 de abril de 2015

HISTORI & LENDAS - FLUMISTOSOS

  1 - Em 1957, o Vasco era o time a ser batido no futebol carioca, porque fora o campeão estadual da temporada anterior. De saída, a rapaziada saiu pra fazer um giro cucaracha, no qual,entre outros estragos, bateu no chileno Colo-Colo (3 x 2) e traçou os peruanos Municipal (4 x 3), Cristal (1 x ) e Universitário (3 x 1), por dever de ofício. Estava boa a estatística continental. Assediado para muitos amistosos, depois daquilo o Almirante colocou a sua esquadra na rota dos jogos bregas, contra timecos de interior. Disputou sete e venceu cinco: 2 x 0 Olimpic, de Barbacena-MG; 2 x 0 Combinado Esportivo-Serrano-RS; 3 x 1 São Paulo, de Rio Grande-RS; 4 x 3 Pelotas-RS e 6 x 0 Lajeadense-RS. Rolou, também,  uma parada torta, com 1 x 0 Grêmio Porto-Alegrense, e empate, por 1 x 1, com o combinado Americano-Goytacaz, de Campos-RJ. Passada a fase dos caça-níqueis, pintou o Fluminense querendo tirar onda pra cima dos cruzmaltinos. Rolou um amistoso, em São Januário, e eles levaram 4 x 2 na sacola. Chegaram a estar perdendo, por 4 x 0, e só bateram na rede o Almira resolveu descansar a cracaiada.

2 - Em 20 e abril de 1923, o Vasco da Gama mandou 3 x 2 Fluminense, no 13º amistoso entre suas rapaziadas. Depois, os dois times levaram quatro temporadas para um reencontro: em 4 de dezembro de 1927, nas Laranjeiras, a casa tricolor, com nova vitória cruzmaltina: 1 x 0.   Após os dois primeiros amistosos, houve mais dois, em 1928, com uma vitória pra cada lado. Em 1929 e em 1930, a história se repetiu, com o Vasco goleando, por 4 x 1, nas Laranjeiras. Em 1931, a “Turma da Colina” mandou nova goleada, dentro da mesma casa: 4 x 0. Aí, então, os rivais entraram em recesso, até 1937, quando tiveram duas pugnas – cada lado venceu uma –, e o Vasco voltou a golear, por 4 x 0, daquela vez em São Januário.

3 - Depois de 1937, o Almirante só foi rever os tricolores em 1943. Excedeu e mandou 6 x 1, em 6 de novembro, nas Laranjeiras. Era a terceira vez que a rapaziada batia forte dentro do terreno do rival. A seguir, um novo recesso, com o próximo pega em 1947. Então, só 10 anos depois, em 1957, a série continuou, sendo que nestes dois aconteceu uma comemoração para cada lado, como se repetiu, também, em 1959 e em 1962. Com um interregno maior: de 15 anos. Só em 1977 pintou reencontro, reeditado em 1981, ambos vencidos pelos vascaínos. Este foi o último da série, em 28 de fevereiro, o que significa que Vasco e Fluminense abandonaram os amistosos, há 31 anos.


quarta-feira, 15 de abril de 2015

HISTORI&LENDAS CRUZMALTINAS

 1- Resultados do Vasco durante o Campeonato Brasileiro da Série B-2009: 
09.05.2009 – Vasco 1 x 0 Brasiliense; 16.05 – 2 x 0 Ceará; 23.05 – 3 x 0 Atlético-GO; 30.05 - 1 x 3 Paraná; 06.06 – 0 x 0 São Caetano; 13.06 – 0 x 0 Guarani de Campinas; 19.06 – 0 x 0 Duque de Caxias; 27.06 – 1 x 1 Figueirense; 30.06 – 0 x 0 Bragantino-SP; 11.07 – 3 x 0 Ponte Preta; 14.07 – 2 x 0 Vila Nova-GO; 17.07 – 3 x 0 ABC; 25.07 – 1 x 2 Bahia; 28.07 – 2 x 1 Fortaleza; 01.08 – 2 x 1 Juventude; 08.08 – 3 x 0 Campinense; 11.08 – 2 x 2 América-RN; 15.08 – 3 x 1 Portuguesa de Desportos; 22.08 – 4 x 0 Ipatinga-MG; 25.08 - 1 x 0 Brasiliense; 28.08 – 0 x 2 Ceará; 05.09 – 2 x 2 Atlético-GO; 11.09 – 2 x 1 Paraná; 15.09 – 1 x 0 São Caetano; 19.09 – 1 x 0 Guarani; 26.09 – 1 x 0 Duque de Caxias; 29.09 - 1 x 2 Figueirense; 03.10 – 0 x 0 Bragantino; 10.10 – 0 x 0 Ponte Preta; 13.10 - 4 x 1 Vila Nova; 20.10 – 3 x 2 ABC; 24.10 – 2 x 1 Bahia; 31.10 – 1 x 1 Fortaleza; 07.10 – 2 x 1 Juventude; 10.11 – 1 x 0 Campinense-PB; 13.11 – 2 x 1 América-RN; 21.11 – 0 x 1 Portuguesa e 26.11 - 0 x 2 Ipatinga-MG.

2 - Maracram gols pelo time vascaíno na "Segundona": Élton (17); Carlos Alberto (9); Adriano (5); Alex Teixeira (4); Ramon Gaúcho (3); Edgar, Fagner, Gian, Nilton, Robinho e Souza (2); Amaral, Fernando, Fumagalli; Léo Lima; Paulo Sérgio; Rodrigo Pimpão e Tite (1).

3 - CAMPANHA do Vasco durante o Campeonato Carioca-1923:

 15.04.1923 – Vasco 1 x 1 Andarahy (gol de Torterolli); 22.04.1923 – Vasco 3 x 1 Botafogo (Mingote, Paschoal e Ceci);  29.04. 1923 – Vasco 3 x 1 Flamengo (Ceci (2) e Negrito); 13.05. 1923 – Vasco 1 x 0 América (Arlindo); 20.05. 1923 – Vasco 1 x 0 Fluminehnse (Arlindo); 03.06.1923 – Vasco 3 x 2 Bangu (Arlindo (2) e Negrito); 10.06.1923 – Vasco 3 x 2 São Cristóvão (Lucio, contra), Torterolli e Arlindo); 24.06.1923 – Vasco 3 x 1 Andarahy (Ceci (2) e Bolão); 01.07.1923 – Vasco 3 x 2  Botafogo (Arlindo(2) e Ceci); 08.07.1923 – Vasco 2 x 3 Flamengo (Ceci e Arlindo); 22.07.1923 – Vasco 2 x 1 América (Nicolino e Torterolli); 29.07.1923 – Vasco 2 x 1 Fluminense (Pires e Negrito); 12.08.1923 – Vasco 3 x 2 São Cristóvão (Negrito (2) e Ceci);  19.08.1923  - Vasco 2 x 2  Bangu (Claudionor e Negrito).

 4 - Torcedores fanáticos dizem que o chute mais rápido do mundo foi dado pelo vascaíno Andrade. Lenda!
O Vasco teve dois Andrade, em seu meio-de-campo, nos últimos tempos. Jorge Luís Andrade da Silva, o que foi do Flamengo, mineiro, de Juiz de Fora, Não era jogador de chutaços. Mais de fazer o passe com qualidade, de cadenciar o lance.  Foi campeão brasileiro, pelo Vasco-1989. O outro foi João Henrique de Andrade Amaral, paulista, que o Vasco buscou no Santa Cruz-PE, em 2006. Naquele ano, ele marcou cinco gols de falta, durante o Brasileiro. Era um dos melhores cobradores da época, mas não chegou a quebrar nenhum recorde. O recorde de velocidade atingida por uma bola em jogos de futebol por aqui chegou a 100 km/h, batido pelo lateral-esquerdo Branco, em  Brasil x Escócia, da Copa do Mundo-1990. O recorde dos recordes é de um outro lateral, Ronny Araújo, a 222 km/horários, em jogo do português Sporting. Também brasileiro, ele passou pelo Corinthians  cobrou a falta a 16,5m de distância, tendo a pelota voado a 28 centésimos de segundo para o gol.

terça-feira, 14 de abril de 2015

HISTORI&LENDAS CRUZMALTINAS

 1 - Nascido em 22 de fevereiro de 1973, em São Paulo-SP, Juninho Giroldo  foi um dos grandes nomes do grupo nos 37 jogos que disputou, em 2000, marcando 11 tentos. De quebra faturou as Copas Mercosul e João Havelange, e o Brasileirão da temporada, decidido e, janeiro de 2001. Naquele mesmo 2001, disputou mais 44 partidas, com 18 gols, deixando a Colina com 81 envergaduras da jaqueta cruzmaltina e totalizando 29 bolas no filó. Juninho estreou em 6 de agosto de.2000, em Vasco 3 x 3 Cruzeiro, pelo Brasileirão, e marcou o seu primeiro gol vascaíno em 13 de seteabr, em Vasco 4 x 3 Fluminense, pela mesma disputa. Ele chegou a São Januário no segundo semestre de 2000 e ganhou um gentílico porque já havia um xará pernambucano no pedaço.

2 - O Ipojucan que treinou a Sociedade Esportiva do Gama não é o mesmo que jogou pelo Vasco. O gamense era Antônio Mortari. Inclusive, segundo o jornal "Folha de São Paulo", de 14 de outubro de 1974, marcou o gol mais rápido da história do futebol, em 23 de novembro de 1969, quando defendia o Grêmio Marazul, de Santo Anastácio-SP, contra a Associação Portuguesa Anastaciana. O centroavante Melão fez o pontapé inicial, enviando-lhe a bola, que ele (Ipojucan) bateu direto Para a rede. O jornal descobriu, também, que a Comissão Municipal de Esportes de Santo Anastácio não pediu registro ao "Guiness Book", o livro dos recordes.

3 - O Ipojucan original tinha Lins de Araújo no sobrenome e era alagoano, nascido em 3 de julho de 1926 . Chegou a São Januário aos 16 anos de idade e foi campeão carioca juvenil-1944; aspirantes-1945/46/47 e profissional/1952. Segundo a "Revista do Esporte", foi, também, campeão nos times reservas, em 1948. Teve, ainda, os títulos de campeão pan-americano-1952 (Seleção Brasileira); brasileiro de seleções estaduais-1950 (pelo RJ), e do Torneio Rio-São Paulo-1955 (Portuguesas de Desportos-SP). Deixou o Vasco, em junho de 1954, por sentir-se triste de ver poucos colegas dos tempos de glória (fase de mudanças) e sem mais o prestígio de antes junto aos diretores.  Encerrou a careira em 1960, ainda defendendo a Lusa.

4 - Placares vascaínos “interessantes”:
01.01.1954 - Vasco 1 x 1 América; 02.02.1955 - Vasco 1 x 1 Botafogo; 02.02.2003 - Vasco 2 x 2 Fluminense; 03.03.1999 - Vasco 2 x 1 Santos; 04.04.1957- Vasco 3 x 0 Renner-RS; 04.04.1965 – Vasco 3 x 0 Santos; 04.04.1979 – Vasco 3 x 2 Internacional-RS; 04.04.2004 - Vasco 2 x 1 Fluminense; 04.04.2004 - Vasco 2 x 1 Fluminense; 05.05.1985 - Vasco 5 x 1 Atlético Cajazeiras-PB; 05.05.1963 - Vasco 3 x 0 Stade Abidjan-Costa do Marfim; 05.05.1946 – Vasco 6 x 2 Bahia; 06.06.1934 – Vasco 4 x 3 Bonsucesso; 06.06.1949 - Vasco 5 x 0 Rapid Wien-AUS; 06.06.1961 – Vasco 2 x 0 Combinado de Skeid-NOR; 06.06.1979 – Vasco 3 x 1 Bonsucesso; 06.06.1982 – Vasco 5 x 2 Sampaio Corrêa-MA; 06.06.1998 - Vasco 1 x 0 Grêmio-RS; 06.06.1993 – Vasco 1 x 0 Fluminense; 06.06.1999 - Vasco 2 x 0;
07.07.1946-Vasco 3 x 0 Botafogo; 07.07.1985 – Vasco 1 x 1 Internacional; 08.08.1971 - Ceará 0 X0 Vasco; 10.10.1937 - Vasco3 x 3 Flamengo; 12.12.1948 - Vasco 1 x 3 Botafogo; 12.12.1979 – Vasco 1 x 1 Coritiba.

5 - O Vasco criou a tradição de vencer Mané Garrincha  no auge de sua careira, no Botafogo. Como rubro-negro, caiu em 30 de novembro de 1968, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o chamado “Robertão”, um dos embriões do atual Brasileirão. A rapaziada mandou 2 x 0, com gols marcados por Nado, aos 71, e por Valfrido,  aos 85 minutos, placar que levou o time ao quadrangular final, diante de 79 mil 894  torcedores. Antes disso, o Vasco havia batido o Mané em sua estreia pelo  Corinthians, 3 x 0, em 2 de março de 1966, no Pacaembu. Nada de anormal, pois Garrincha era presa da Colina desde o primeiro duelo, em 22 de agosto de 1953, quando levou 4 x 1. Em seu último duelo contra a “Turma da Colina”, valeu pela final da I Taça Guanabara, em 5 de setembro de 1965, com Vasco 2 x 0, no Maracanã. No total, foram 20 vitórias e sete empates sobre o Mané, que só conseguiu vencer os cruzmaltinos em 10 jogos, todos pelo Botafogo.  

6 - No Vasco x Flamengo do Mané, José Aldo Pereira apitou. O ex-lateral-direito cruzmaltino Paulinho de Almeida era o treinador  e o time teve: Pedro Paulo; Ferreira, Brito, Fontana e Eberval; Alcir e Bugleux (Benetti); Nado, Adílson, Bianchini e Danilo Meneses (Valfrido).  O Fla foi:   Dominguez(Marco Aurélio); Marcos, Onça, Moisés e Paulo Henrique; Rodrigues Neto e Liminha; Garrincha(Zélio), Silva, Dionísio e Luís Carlos. Técnico: Valter Miraglia.

7  -O Vasco já teve dois Romários. Se um é bom, imagine dois. O Romário "Peixe" emplacou legal. Mas o outro, que surgiu ameaçando fazer sucesso, aos 20 anos, desapareceu rápido da "Turma da Colina". Logo, não emplacou em São Januário, mesmo tendo 22 centímetros de altura a mais alto do que o “original”. O grande momento do Romário-2 vascaíno, um dos 28 “xarás” do ex-camisa 11, espalhados pelo mundo da bola, foi quando marcou o gol da virada (2 x 1) do Vasco, sobre o Coritiba, em 17 de novembro de 2012, pelo Campeonato Brasileiro, encerrando uma série de sete jogos sem .vencer – seis derrotas e um empate

8 - O Romário-2 da Colina nasceu em 15 de janeiro de 1992, em Campos dos Goytacazes-RJ, mede 1,m91cm, é foi das bases cruzmaltinas, onde já era artilheiro. O seu primeiro gol oficial saiu em 31.03.2012, em Macaé 1 x 4 Vasco, e "a sua graça" é uma homenagem do pai (Washington) ao ídolo que homenageou “Romário, o Homem Dicionário”, nome de um programa de rádio carioca. garoto apareceu jogando com a gola da camisa levantada, em homenagem ao companheiro Tenório, seu orientador. Ele não é habilidoso, como o “original”, mas se dá bem nas bolas aéreas.

9 -  Campão brasileiro, em 1989, o zagueiro equatoriano Holger Abraham Quiñónez Caicedo, nasceu em 31 de outubro de1967, em San Carlos. O Vasco foi buscá-lo no Barcelona, do Equador, para vestir a sua jaquetas entre 1989 e 1990, tendo marcado, com ela, três gols. No time que foi campeão brasileiro, dirigido pelo treinador Nelsinho Rosa, a formação-base e do jogo final foi: Acácio; Luis Carlos Winck Marco Aurélio e Mazinho. Zé do Carmo Marco Antônio “Boiadeiro” e Bismarck; Sorato e William. Campeão nacional, em seu país, em 1985/87, pelo Barcelona, saindo da Colina, Quiñónez passou por Emelec, União da Madeira, Deportivo Pereira, Deportivo Quito e voltou ao Barcelona, em 2007, onde encerrou a carreira, passando a treinador. Como atletas, fez 50 jogos pela seleção equatoriana.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

ANIVERSARIANTE - ROBERTO DINAMITE

Foi em 13 de abril de 1954, em Duque de Caxias-RJ, que estreou no planeta o maior ídolo da torcida vascaína, Carlos Roberto de Oliveira, o Roberto “Dinamite”. Filho de Seu Maia e de Dona Neuza, o goleador foi criado no bairro de São Bento, de um pobre município onde a principal atividade dos meninos era jogar futebol. Hoje, Roberto é o presidente do Club de Regatas Vasco das Gama, pelo qual jogou 1.022 vezes – 768 oficiais e 254 amistosas –, deixando 754 bolas nas redes dos adversários.
Nascido às 4h25, Roberto tinha o apelido de Calu, na infância, aos 12 anos de idade, já era individualista, fominha, titular e artilheiro do principal time do bairro, o Esporte Clube São Bento. Medindo 1,87m de altura, defendeu o Vasco por três oportunidades: de 1970 a 1979; de 1980 a 1988 e de 1990 a 1992. Quando esteve fora de São Januário, passou por Barcelona-ESP, em 1981; Portuguesa de Desportos-SP, entre 1989 a 1990, e Campo Grande-RJ, em 1991.
Pela “Turma da Colina”, Roberto obteve marcas relevantes, como – em setembro de 1979 –, a começar pela quebra do recorde vascaíno dos 271 gols marcados por Ademir Menezes. Pela Federação Internacional de História e Estatística de Futebol, ele tem 470 gols em campeonatos nacionais de primeira divisão, perdendo só para Pelé, Josef Bican (antiga Tcheco-Eslováquia), Puskas (Hungria) e Romário. Seu último gol cruzmaltino saiu em São Januário, em 26 de outubro de 1992, contra o Goytacaz.
O DEDO DA GLÓRIA – Foi o técnico Oto Glória, em 1979, quem fez Roberto explodir, de vez. Ensinou-lhe ter mobilidade, sair da área para distribuir passes e tabelar. Em 20 dos seus 22 anos vascaínos, o “Dinamite”, sempre, usou a camisa 10. Em 1989, separou-se, pela primeira vez, do Vasco, para passar seis meses na Portuguesa de Desportos, pela qual disputou o Brasileiro, marcando 11 gols, em 9 jogos, dirigido por Antônio Lopes.
Roberto atingiu a média de 36 gols por temporada, sendo a de 1981 a sua melhor, com 62, superando o recorde do flamenguista Zico, que somava 45. Em 1991, jogou pelo pequeno Campo Grande, que ficou em quinto lugar no Estadual-RJ, chegando a liderá-lo, no segundo turno.
DINAMITE – O apelido que o consagrou surgiu por causa de um “foguete” disparado contra o Internacional, na noite de 25 de novembro de 1971, pelo primeiro Campeonato Brasileiro. Ela havia deixado 10 bolas no filó durante o Campeonato Carioca de Juvenis de 1970 e mais 13 em 1971. Vinha treinando bem e chamado a atenção do repórter Eliomário Valente, do “Jornal dos Sports”, que começou a pensar em algo para promovê-lo.
Lançado pelo técnico Admildo Chirol, no segundo tempo do jogo contra o Bahia, na partida seguinte, diante do Atlético-MG, ele não esteve bem. Voltou ao banco dos reservas e a entrar no segundo tempo, para pear o Inter. Foi então que livrou-se de qutro adversários e bateu, de fora da área, marcando o golaço que valeu-lhe a manchete: “Explode o Garoto Dinamite” – feita por Aparício Pires, baseado em um telefonema do colega Eliomário.
ADVERSÁRIO - Houve um dia, em que Roberto teve de enfrentar o Vasco. Foi em 21 de outubro de 1989, quando esteve emprestado à Portuguesa de Desportos. O jogo terminou 0 X 0 , no Estádio Palestra Itália, em São Paulo, apitado por José Assis Aragão e assistido por 7.502 pagantes. O Vasco contra Roberto foi: Acácio; Ayupe, Sidney, Leonardo Siqueira, Cássio, Zé do Carmo, Andrade, Boiadeiro, William, Ânderson (Vivinho) e Tato. O técnico era Nelsinho Rosa. A Lusa, com o Dinamite, teve: Sidmar; Zanata, Eduardo, Henrique, Lira, Capitão, Márcio Araújo, Biro-Biro, Toninho, Jorginho e Roberto Dinamite. Técnico: Antônio Lopes.
 CANARINHO: Roberto foi astro, também, da Seleção Brasileira (foto/Placar Nº 319 de 21.05.1976). Pelo time da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), ele  disputou 47 jogos, com 28 vitórias, 14 empates, 5 derrotas e 25 gols contra seleções nacionais – 38 jogos, 22 vitórias , 11 empates, 5 derrotas e 20 gols – e clubes ou combinados – 9 jogos, 6 vitórias, 3 empates e 5 gols. Pela Seleção Olímpica, foram 5 jogos, 1 vitória, 2 empates, 2 derrotas e 1 gol. Na Copa do Mundo-1978, disputou 5 jogos, com 4 vitórias, 1 empate e 3 gols. Na de 1982, foi reserva e não atuou. Seus títulos pela Seleção foram: Copa Rio Branco-1976; Taça do Atlântico-1976; Taça Oswaldo Cruz-1976 e Torneio Bicentenário de Independência dos Estados Unidos-1976.
A primeira convocação foi em 1975, por Osvaldo Bandão – Roberto jogou a Copa do Mundo de 1978 – o técnico já era Cláudio Coutinho. Em 1982, foi reserva, sem jogar, quando o treinador era Telê Santana. 

Obs: leia mais sobre Roberto Dinamite nas datas de 22 de dezembro de 2010 e de 02 e 24 de março de 2011. Para chegar até os textos, observe o arquivo à direita da tela. Em seguida, clique em "antigos", até encontrar as matérias anteriores. Veja sobre a estreia, os gols e a despedida do artilheiro. (foto reproduzida de crvascodagama.com.br)



domingo, 12 de abril de 2015

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - JANINE



O Vasco tem as torcedoras mais lindas deste planeta. Caso da supermodelo Janine Proazzi, que o "Kike" viu, pelas fotos do seu facebook, e as reproduz, para a galera cruzmaltina conferir. Veja como ela expressa o seu carinho pelo clube: afagando a Cruz de Cristo no rosto maravilhoso que os gens do seus pais lhe passaram. Jan é a nossa homenageada de hoje.
Além de exibir charme e competência em sua vida profissional de modelo, Janine é empresária e pós-graduada em ciência da saúde. Para manter a forma, a sua fórmula é exercicios aeróbicos e anaeróbicos, e a brasileiríssima capoeira. Uma mulher antenada com os nossos agitados dias.

Vasco has the most beautiful cheerleaders of this planet. Case of supermodel Janine Proazzi, the "Kike" saw the pictures of your facebook, and plays for the crowd cruzmaltina check once again, an indisputable verade.
See how she expresses her affection for the club: stroking the Cross of Christ in the wonderful face that the genes of your parents passed it. Jan is our honoree today.
Besides displaying charm and competence in their life profisisonal model, Janine is a businesswoman and a graduate degree in health science. To keep fit, besides the aerobic and anaerobic exercises, enters the very Brazilian capoeira ginga. A woman in tune with our hectic days.

sábado, 11 de abril de 2015

TOSTÃO NA ROTA DO "ALMIRANTE"- 1

Belo Horizonte, 25 de janeiro de 1947. A cegonha passou pela casa do bancário Osvaldo Andrade e deixou, com a mulher dele, Osvaldina, um mineirinho que foi registrado por Eduardo Gonçalves de Andrade. Seis temporadas depois, o pirralhinho rolava a bola pelo time da Associação Esportiva Industriários. De tão pequeno que era, ficava pela ponta-esquerda, por onda a bola pouco pintava.
 Aos 11 anos, seguia mirrado, mas já aprontava. Foi então que, depois de um grande lance, um gaiato gritou: “Boa, tostão”. Fora a única definição que achara para o molecote. Afinal, o tostão era o menor valor do cruzeiro, a moeda da época. E quando o guri recebia a bola, ele voltava a gritar: “Vamos lá, tostão”. Não teve jeito: Eduardo virou Tostão.
Se o tostão monetário não valia nada, a arte exibida pelo garotinho no campo da bola o enriqueceu. Em 1973, quando encerrou a carreira, devido a problemas no olho esquerdo, ele era proprietário de uma loja lotérica, comprada por Cr$ 200 mil cruzeiros e já valendo o dobro, com fatura mensal de Cr$ 100 mil; de um  posto de gasolina, comprado por Cr$ 70 mil cruzeiros, vendendo Cr$ 150 mil mensais em gasolina e Cr$ 15 mil em óleo, em um lote valorizado e já valer Cr$ 600 mil; de um prédio alugado, por Cr$ 10 mil mensais, além de um apartamento comprado por Cr$ 800 mil, no Rio de Janeiro.   
 Com todo aquele patrimônio, o ano de 1973 entristeceu Tostão. Porque fora obrigado a largar a sua grande paixão, o futebol, como contara ao repórter Geraldo Romualdo da Silva, para a revista “O Cruzeiro” de 23 de agosto daquele ano. “...eu era tarado por futebol. Desde garotinho. Amava meu futebol despretensioso, com enorme carinho. Podia não ser um futebol de gênio, mas não deixava de ser um futebol praticado com amor. Acima de qualquer prazer. Papai gostava, mamãe não queria (que fosse jogador)...Eu ia em frente, insistindo, teimando, resistindo. Até que aconteceu a história da retina descolada. Sofri, e como sofri. Afinal, eu havia passado a minha vida inteira jogando futebol.   

TOSTÃO NA ROTA DO "ALMIRANTE" - 2

  O futebol começou a abandonar Tostão na noite de 29 de setembro de 1969, quando o Cruzeiro perdia do Corinthians, no Pacaembu, em São Paulo, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o “Robertão”, um dos embriões do atual Brasileirão. Na busca do empate, ele pediu ao apoiador Zé Carlos para fazer-lhe um passe aéreo. Foi atendido, milimetricamente e, na marca do pênalti, chapelou Rivellino. Mas atrasou-se para finalizar o lance. O zagueiro Ditão chegou primeiro na bola recoberta por areia úmida, e a sua rebatida  explodiu sobre o seu rosto.
 A pancada derrubou Tostão. Deixou-o imóvel, sentindo dores. O massagista cruzeirense Nocaute Jack chegou, rápido, e o juiz paralisou a partida. Nocaute fez um sinal para o médico cruzeirense , Neylor Lasmar, avisando-o ser algo grave. Levado para fora do gramado, Tostão voltou ao jogo, dois minutos depois de examinado, não aparentando nada de preocupante. No entanto, quando o mesmo Zé Carlos fez-lhe um novo lançamento, ele não conseguiu dominar a bola, espantando o companheiro, que notou-o trêmulo e pálido. Tostão pediu-lhe desculpa, pela pixotada, que tivera uma explicação: a sua vista esquerda voltara a escurecer. E ele achou melhor pedir substituição.
 Oito dias depois da bolada no rosto, o boletim médico, assinado por respeitadíssimos (no país e no exterior) membros da Associação Médica de Belo Horizonte, informava: “Tostão foi vítima de contusão do globo ocular esquerdo, com consequente descolamento periférico da retina e hemorragia do vítreo. Sua visão é normal, ou quase normal, devendo submeter-se, urgentemente, a tratamento cirúrgico adequado, em centro especializado”.
 Como Tostão havia sofrido uma pancada, um mês antes, durante jogo-treino do selecionado brasileiro, contra o colombiano Millonários, alguns especialistas admitiram que pudesse, também, ter ocorrido um traumatismo na região do olho atingido. De outra parte, recomendado pelo oftalmologista Geraldo Queiroga, o craque cruzeirense foi aos Estados Unidos, tratar-se com o também médico mineiro Roberto Abdalla Moura, no Hospital Metodista de Houston. Passou por cerca de três horas de cirurgia e, depois, encarou uma longa recuperação. Enquanto isso, o seu lugar na Seleção Brasileira fora guardado pelo treinador João Saldanha, adorador do seu futebol e o considerando imprescindível na Copa do Mundo-1970, no México.
Tostão voltou a vestir as camisas do Cruzeiro e da Seleção Brasileira. Foi ao México, marcou dois gols (em Brasil 4 x 2 Peru) e sagrou-se campeão mundial – tri, para o torcedor, pois os canarinhos haviam ganho Copas, também, na Suécia-1958 e no Chile-1962.

TOSTÃO NA ROTA DO "ALMIRANTE" - 3

 Entre o cidadão e tímido Eduardo e o craque de prestígio internacional Tostão havia um muro. Em casa, a sua fama não entrava. Ele continuava sendo o primeiro. No apartamento nº 1.201, do Edifício Pilar, na Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte, onde morava com os pais, até casar-se, o apelido era impronunciável.
 Tostão sentia a vontade de driblar a fama, fazer o que todo jovem de sua idade fazia. Mas não podia. Ser celebridade lhe proibia de curtir a noite de BH, ir a um barzinho, beber um chope, ou jantar em um restaurante, com amigos. Ele achava aquilo muito chato. Principalmente, comparecer a um evento social, admirar uma moça, sinalizá-la disso e ela ir pedir-lhe um autógrafo. Quebrava o encanto, na hora. Gostaria que todos lhe vissem como Eduardo, não como Tostão.     
Foi o que a estudante universitária de química Vânia Lucia viu. Com um detalhe: ela não curtia futebol. Portanto, quando ele a convidou para dançar, em uma churrascaria de Belô, aquele seu par era, meramente, mais um dos muitos rapazes que lhe paqueravam. Terminaram no altar.

Um dia, Tostão e o Cruzeiro pensaram diferente. Imediatamente, o Fluminense tentou ser o novo parceiro do atleta. Mas, assim como já o fizera, em 1942, quando tirou Ademir Menezes do caminho das Laranjeiras, o Vasco passou-lhe nova rasteira e levou mais um craque para São Januário. Para isso, a sua cartolada tivera de ouvir um aviso do empresário Amadeu Aguiar: “Ou o Vasco contrata o Tostão, ou esqueçam do meu bolso, para sempre”.  O homem, além de ter dinheiro sobrando, em seu “Moinho de Ouro”, só via o ex-presidente João Silva mais forte do que ele na Colina. E o negócio saiu por Cr$ 3,5 milhões de cruzeiros, o mais caro do futebol brasileiro e que subiria para Cr$ 5 milhões, após os dois anos de parceria, incluindo salários, “bichos” e contratos de publicidade. Na época, recorde mundial.
 Tostão, que levou no acerto um apartamento para residir no Rio de Janeiro,  havia pedido Cr$ 800 mil, por dois anos de serviços ao grêmio cruzmaltino, em parcelas, um adiantamento de Cr$ 240 mil e quitação contra promissórias bancárias nos vencimentos mensais. Mas ficou por Cr$ 720 mil, mensalidades de Cr$ 35 mil (o que ganha um juvenil, hoje) e mais Cr$ 10 mil mensais participando de eventos da empresa “Promoplan”, que levantaria grana para cobrir os gastos da sua contratação.
 Com o Cruzeiro, o Vasco, garantido pelo Banco Português do Brasil, acertou pagar Cr$ 1 milhão, de saída, e mais quatro parcelas de Cr$ 500 mil, a vencerem, sempre, nos dias 30 de abril, maio, agosto e setembro, além de mais uma, de Cr$ 300 mil, em 30 de dezembro de 1972. E o passe do atacante Luís Carlos Lemos, para livrar-se de botar, ainda, Cr$ 200 mil na mão da “Raposa”. Mais? Os cartolas vascaínos ficaram, ainda, de negociar com os comerciantes portugueses de supermercados a venda da cerveja produzida em Minas Gerais pelo presidente cruzeirense Felício Brandi. O “Almirante” se virou, para tirar Tostão da história do Cruzeiro.        

Quando Tostão viajou ao Rio de Janeiro, para se apesentar ao Vasco da Gama, 15 mil torcedores o esperavam no Aeroporto Santos Dumont. Por conta de uma terrível histeria coletiva, oito daqueles fanáticos desmaiaram  e 11 se feriram durante a confusão que levou a polícia a bater em repórteres. Devido aquilo, 237 passageiros que esperavam pelas duas decolagens perderam os seus voos.
Do lado de fora do aeroporto, caminhões de supermercados engarrafavam as ruas das proximidades. De cima deles, serpentinas e papel picado jogados ao chão juntaram mais de 15 quilos de lixo. Não acostumado ao barulho das escolas de sambas cariocas, Tostão, de repente, já era seguido por mais de 150 mil torcedores, promovendo um novo carnaval na cidade. Assustado pelos estrondos dos foguetes, ele acenava para a galera e apertava, com a mão direita, um escapulário  de Santa Luzia, lhe dado pela mãe, antes de deixar BH, em um jatinho, acompanhado pelo presidente vascaíno, Agatyrno Gomes e o vice Amadeu Sequeira. Momentos antes, só o seu pai e um irmão comparecerem para despedirem-se dele, que já era passado para cartolas e torcida cruzeirense.  
 Passada a carreata, de cindo horas de duração, a euforia da torcida pela sua chegada a São Januário, Tostão avisou à galera que ele não seria nenhum salvador da pátria, que o seu esforço isolado não tiraria o time da crise técnica que ora vivia, pois não tinha como melhorar, imediatamente, sozinho, o futebol do grupo, que considerava bom. Precisava, porém, da de comunhão de propósitos dos companheiros. E garantia que, com o tempo, provaria que a sua contratação seria útil ao clube.
 Naquele momento em que contratara Tostão, o Vasco vivia uma terrível crise financeira, também. Os déficits subiam de forma incontrolável. Mas o pior estaria por vir