Vasco

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terça-feira, 21 de abril de 2015

MANEL PRA LÁ, JUAQUIM PRA CÁ!

                                                           PANCADAÇO NO FERIADÃO

21.04 - A data 21 de abril é de completa festa para o Vasco. Inaugurou o seu estádio, distribuiu goleadas, fez acertos de contas, bateu no Bangu, em duas oportunidades, e no seu maior rival, o Flamengo. Além de ter mordido, ainda, o Madureira, e cortado o bolo do primeiro aniversário de Brasília. Vejamos como tudo isso aconteceu:

VASCO 9 X 3 BRASIL, o maior pancadão na data, rolou pelo Campeonato Carioca-1926. Foi em uma quarta-feira, no estádio da Rua General Severiano. Aliás, para os vascaínos, vencer o Brasil era “sopa de minhoca”. Tanto na Série A quanto na B, passava fácil pelo adversário. Na "Segundona", em cinco jogos, vencendo cinco e empatando, por 2 x 2, em 3 de junho de 1917, só rolou goleadas: 5 x 1 (16.09.1917); 4 x 1 (30.05.1918); 5 x 3 (06.10.1918); 4 X 0 (31.08.1919) e 4 x 0 (16.10.1920).  Na elite, foi bem pior: em 18 confrontos, com 16 vitórias cruzmatinas e dois empates, rolaram placares bem mais desmoralizantes: 11 x 0 (01.05.1927); 10 x 0 ( 16.06.1935); 9 x 3 (21.04.1926) e 7 x 4 (05.07.1925).   

VASCO 4 X 1 BAHIA foi em 1936, no primeiro amistoso entre os dois times, em uma terça-feira, na Boa Terra. Por aquela época, o Vasco era treinado pelo inglês Harry Welfare e contava com Rey, Pedro, Itália, Barata, Oscarino, Zarzur, Nena, Kuko, Luna, Orlando e fezto.
  VASCO 2 X 1 SANTOS  - Campeão do Torneio Rio-São Paulo-1958, o Vasco comemorou a conquista do título convidando o Santos para um amistoso, no 21 de abril daquele ano, em São Januário. Mesmo já tendo vencido o adversário, em sua casa, em 7 de novembro de 1936, os cruzmaltinos ainda estavam mordidos pela peça lhe pregada pelo "Peixe" durante a inauguração do seu estádio, em 21 de abril de 1927 – mandaram 5 x 3. Além de comemorar a carregada de um caneco, havia um outro motivo para comemorar: a casa vascaína apagava 31 velinhas. Naquela revanche, Laerte marcou os dois gols da vitória, no jogo apitado por José Gomes Sobrinho, com o time alinhando: Hélio, Dario e Viana; Ortunho, Écio e Barbosinha (Clever); Ramos, Laerte, Livinho (Artoff), Rubens (Roberto) e Pinga.

VASCO 1 X 1 SELEÇÃO BRASILIENSE - A primeira visita vascaína à capital brasileira cravada no Planalto Central do país foi em 21 de abril de 1961, quando a cidade cortava o seu primeiro bolo de aniversário. Usando camisas pretas, a “Turma da Colina” adentrou às quatro linhas do Estádio Vasco Viana de Andrade, do Grêmio Esportivo Brasilense, para marcar, também, a despedida dos gramados do meia Zizinho, o nosso maior craque, até o surgimento de Pelé. Os candangos abriram o placar, por intermédio de Arnaldo Gomes, aos 15 minutos.  Saulzinho, aos 43, em cabeçada, empatou o amistoso apitado pelo carioca Amílcar Ferreira, auxiliado por Moacir Siqueira e Jorge Cardoso. O Vasco teve: Ita, Paulinho de Almeida e Brito; Barbosinha, Écio (Laerte) e Coronel (Russo); Sabará (Joãozinho), Lorico (Roberto Pinto), Javan, Saulzinho e Da Silva. A Seleção Brasiliense era: Matil; Jair, Edílson Braga e Enes; Sabará (Reinaldo), Matarazo e Bimba; Ubaldo (Invasão), Capela (Zizinho), Ely (Ceninho), Beto (Zezito) e Arnaldo.

VASCO 1 X 0 FLAMENGO - Rolou em 1971 

VASCO 1 X 0 BANGU foi o placar de regulamento deste jogo, que não existiu. Simplesmente, porque os banguenses não compareceram a São Januário, o local programado para a partida, que valeria pelo Campeonato Carioca. De sua parte, os vascaínos cumpriram com a sua parte e o técnico Mário Travaglini colocou em campo: Andrada, Paulo César, Joel, Renê, Celso Alonso, Gaúcho, Zanata, Luís Carlos, Carlinhos, Bill e Roberto.  O juiz Geraldino César relatou o fato na súmula que é de 1975.

VASCO 3 X 2 BANGU  rolou em Moça Bonita pelo Campeonato Carioca-1996, apitado por Mauro Prado e assistido por 3 561 pagantes.  Nílson, aos 34 minutos do primeiro tempo. Assis, aos 23, e Zé Carlos, aos 33 do segundo, marcaram os tentos dos cruzmaltinos, que foram escalados assim pelo treinador Carlos Alberto Silva: Carlos Germano; Pimentel, Sídnei, Alex (Zé Carlos) e Ronaldo; Luisinho, Leandro, Nelson (Juninho) e Assis; Nilson (Brener) e Válber. O detalhe desta partidas foi que Macula abriu o placar, o Vasco empatou e ele desempatou. Tempos depois, já era vascaíno, Enquanto isso, Sorato, que fora ídolo da tordcida da “Turma da Colina”, e o zagueiro Alê, naquele dia estavam do outro lado, nesta formação: André; Humberto, Alê, Niélsen e Marquinhos; Marcão, Fábio, Macula (Fabinho) e Wallace; Edilson (Merica) e Sorato (Julinho).

VASCO 3 x 1 MADUREIRA, em 2002,  teve gol de Leonardo, aos 32 minutos do primeiro tempo, e dois de Romário, aos 20 e aos 27 minutos da segunda etapa. Foi em São Januário, pelo Estadual, com o time vascaíno dirigido por Evaristo de Macedo, alinhando: Hélton; Leonardo,  Leonardo Valença, João Carlos e Edinho; Haroldo, Rodrigo Souto, Léo Lima (Cadu) e Felipe.
22 DE ABRIL
Em 22 abril de 1945, o Vasco foi bi do Torneio Início,  espécie de aquecimento para o Campeonato Carioca. O festival de futebol foi em São Januário e o título saiu com 2 x 0 sobre o Botafogo, com gols de Lelé e Massinha. No primeiro compromisso, os  vascaínos ficaram no 0 x 0, com o Bonsucesso, mas o eliminaram, por 1 x 0, na decisão por escanteios, que eram chamados de “corners”. Quem mais os cedia, perdia. Aristides Figueira  apitou  e o Vasco formou com: Barqueta, Sampaio e Augusto; Berascochea; Dino e Argemiro; Santo Cristo, Lelé, Jair, Elgen e Chico.
No segundo jogo, com apito de José Ferreira Lemos, o batido foi o Canto do Rio, por 1 x 0. Daquela vez, o gol foi com bola rolando, marcado por Chico e com escalação repetida. Na decisão, mediada por Alzilar Costa, o Vasco trocou Santo Cristo, por Cordeiro, e Elgen, por Massinha, para vencer o Botafogo, formando com: Barqueta; Sampaio e Augusto; Berascochea; Dino e Argemiro; Cordeiro, Lelé, Jair, Massinha e Chico.

FÓRMULA - Idealizado pela 1916 pela Associação de Cronistas Desportivos, em 1916, naquele Torneio Início-1945 o Vasco sasgrouse campeão,  pela oitava vez. Todos os jogos eram em uma mesma tarde, durando 20 minutos, com cada tempo de 10. Só a final tinha 30 x 30 minutos. Nos primeiros tempos,  em caso de empates, os vencedores saíam por número de escanteios cedidos. Depois, em cobranças de pênaltis.

 Vasco 3 x 1 Botafogo

VASCO 2 x 0 PEÑAROL - A torcida brasileira ainda chorava a perda da Copa do Mundo de 1950, para os uruguaios, no 16 de julho de 1950. Nove meses depois, no 22 de abril de 1951, a rapaziada usou um domingo, longe do Maracanã, e bateu forte no forte vizinho, que escalava nove titulares da "Celeste". 
  Friaça abriu o placar, aos 16 minutos. Acossado por Mathias González, ele chutou, da entrada da área, fraco, mas com efeito, enganando Maspoli. O segundo gol foi de Ademir Menezes, aos 30 do segundo tempo, após concatenar a jogada, com Ely e Tesourinha, pela direita. Nesta etapa, o árbitro Carlos de Oliveira Monteiro, o “Tijolo”, expulsou de campo o capitão do time uruguaio, Obdúlio Varela, por ter “botado pra quebrar” em cima de Maneca, em dois lances.
 Aquela fora uma briga particular. Começara no primeiro amistoso, em 8 de abril, também um domingo, no Estádio Centenário, em Montevidéu, quando o vascaíno desmoralizara “El Gran Capitán”, num lance em que o entortara - balançou o corpo, fez que ia pela direita e cortou-o, pela esquerda. Quando “El Negro Varela” girou, tentando parar a jogada, Maneca puxou a bola, com as traves da chuteira, e a fez passar por entre as suas pernas de Obdúlio, sob as vistas de 65 mil almas, num dia em que a “Turma da Colina” estava impossível. Mandou 3 x 0, com  Friaça, Ademir e Ipojucan comparecendo ao filó. A rapaziada foi recebido, com festas, no Rio de Janeiro, saudado por todas as torcidas. Confira as duas fichas técnicas:

 22.04.1951 –  Vasco 2 x 0 Peñarol. Amistoso. Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ); Árbitro:  Carlos de Oliveira Monteiro, o “Tijolo”; Gols: Friaça, aos 16 mn do 1 tempo, e Ademir Menezes, aos 30 da etapa final. VASCO: Barbosa, Augusto (Laerte) e Clarel; Ely, Danilo e Alfredo II; Tesourinha, Ademir, Friaça (Ipojucan), Maneca e Dejayr. Técnico: Oto Glória. PEÑAROLl: Maspoli, Matias Gonzalez e Romero; JC Gonzáles Obdúlio Varela e Etchegoyen (Abadye); Goghia, Piuepoff, Falero (Miguez), Schiafino e Vital.    

08.04.1951 - Vasco 3 x 0 Peñarol. Amistoso. Estádio: Centenário, em Motevideu. Arbitragem: Cataldi, auxiliado por Latorre e Otonelli-URU. Público: 65.000. Gols: Friaça, Ademir  Menezes e Ipojucan. VASCO: Barbosa; Augusto e Clarel; Ely, Danilo e Alfredo (Jorge); Tesourinha, Ademir (Ipojucan), Friaça (Jansen), Maneca e Dejair. PEÑAROL: Máspoli, Mathias Gonzáles e Romero; J.C.Gonzáles, Obdúlio Varela e Oturme; Ghiggia, Hohberg, Míguez (Abadye), Schiaffino e Vidal (Pérez).

VASCO 2 x 1 BOTAFOGO - Este clássico, em 1973 valeu a conquista do Torneio Erasmo Martins Pedro, que foi válido, também, como resultado do Campeonato Carioca. Rolou no Maracanã, mediado por José Favile Neto e presenciado por 60 712 pagantes. O lateral-esquerdo Alfinete abriu a conta, aos 10 minutos do primeiro tempo, e só rolou aquilo na etapa. Na fase final, Dé, "O Aranha", resolveu a parada, aos 22 minutos, tirando dos alvinegros o gosto do empate conseguido, 15 minutos antes. A turma batedeira assinava: Andrada; Paulo César, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir e Zanata; Jorginho, Dé, Ademir (Buglê) e Luís Carlos (Roberto). Aquela fora a quarta vez que o Vasco vencia uma decisão de titulo contra os alvinegros. Confira: 1 x 0 - Torneio Início-1932;  2 x 0 - Torneio Início-1945; 2 x 0 - Taça Guanabara-1965; 2 x 1 - Tornei Erasmo Martins Pedro-1973.  


VASCO 5 X 1 FORTALEZA - Quem disse que no Ceara não tem disso, não? Pois a rapaziada deu um chego por lá e tripudiou em cima dos costados do Fortaleza, em  1984, um domingão, valendo pela  terceira fase do Campeonato Brasileiro. A peleja rolou no Estádio Castelão, foi apitada por Ulisses Tavares a Silva Filho-SP, e teve 4.082 pagantes. Naquela tarde, o baixinho Arthruzinho estava um capeta. Mandou quatro giribitas nas redes do tricolor cearense. Começou a brincadeira com dois minutos de bola rolando. Aos 8, fez o segundo. No meio deles, teve um de  Roberto Dinamite, aos 7 do primeiro tempo. Na etapa final, o endiabrado Arthurzinho voltou a balançar o filo, aos 12 e aos 24 minutos. Com Edu Coimbra, o Eduzinho, que fora atacante da “Turma da Colina”, a rapaziada triudiante foi: Roberto Costa; Edevaldo, Ivan, Daniel González e Aírton;  Pires, Artuurzinho e Mário; Mauricinho (Jussiê), Roberto Dinamite e Marquinho.

VASCO 1 X 0 BONSUCESSO, apitado por Nivaldo dos Santos, foi mais uma capítulo da freguesia dos rubro-anis. Este, do Campeonato Carioca-1972, cumpriu-se em São Januário, com o gol único da partida marcado por Roberto Dinamitem aos 29 minutos do segundo tempo.
Os cavalheiros que representaram a "Turma da Colina" estão na súmula como tendo sido:   Andrada; Haroldo, Miguel, Renê e Eberval; Buglê e Suingue; Luís Carlos, Ferreti, Roberto e Marco Antônio.

 22.04.1993 – Vasco 3 x 1 Olaria.





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