Vasco

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terça-feira, 14 de abril de 2015

HISTORI&LENDAS CRUZMALTINAS

 1 - Nascido em 22 de fevereiro de 1973, em São Paulo-SP, Juninho Giroldo  foi um dos grandes nomes do grupo nos 37 jogos que disputou, em 2000, marcando 11 tentos. De quebra faturou as Copas Mercosul e João Havelange, e o Brasileirão da temporada, decidido e, janeiro de 2001. Naquele mesmo 2001, disputou mais 44 partidas, com 18 gols, deixando a Colina com 81 envergaduras da jaqueta cruzmaltina e totalizando 29 bolas no filó. Juninho estreou em 6 de agosto de.2000, em Vasco 3 x 3 Cruzeiro, pelo Brasileirão, e marcou o seu primeiro gol vascaíno em 13 de seteabr, em Vasco 4 x 3 Fluminense, pela mesma disputa. Ele chegou a São Januário no segundo semestre de 2000 e ganhou um gentílico porque já havia um xará pernambucano no pedaço.

2 - O Ipojucan que treinou a Sociedade Esportiva do Gama não é o mesmo que jogou pelo Vasco. O gamense era Antônio Mortari. Inclusive, segundo o jornal "Folha de São Paulo", de 14 de outubro de 1974, marcou o gol mais rápido da história do futebol, em 23 de novembro de 1969, quando defendia o Grêmio Marazul, de Santo Anastácio-SP, contra a Associação Portuguesa Anastaciana. O centroavante Melão fez o pontapé inicial, enviando-lhe a bola, que ele (Ipojucan) bateu direto Para a rede. O jornal descobriu, também, que a Comissão Municipal de Esportes de Santo Anastácio não pediu registro ao "Guiness Book", o livro dos recordes.

3 - O Ipojucan original tinha Lins de Araújo no sobrenome e era alagoano, nascido em 3 de julho de 1926 . Chegou a São Januário aos 16 anos de idade e foi campeão carioca juvenil-1944; aspirantes-1945/46/47 e profissional/1952. Segundo a "Revista do Esporte", foi, também, campeão nos times reservas, em 1948. Teve, ainda, os títulos de campeão pan-americano-1952 (Seleção Brasileira); brasileiro de seleções estaduais-1950 (pelo RJ), e do Torneio Rio-São Paulo-1955 (Portuguesas de Desportos-SP). Deixou o Vasco, em junho de 1954, por sentir-se triste de ver poucos colegas dos tempos de glória (fase de mudanças) e sem mais o prestígio de antes junto aos diretores.  Encerrou a careira em 1960, ainda defendendo a Lusa.

4 - Placares vascaínos “interessantes”:
01.01.1954 - Vasco 1 x 1 América; 02.02.1955 - Vasco 1 x 1 Botafogo; 02.02.2003 - Vasco 2 x 2 Fluminense; 03.03.1999 - Vasco 2 x 1 Santos; 04.04.1957- Vasco 3 x 0 Renner-RS; 04.04.1965 – Vasco 3 x 0 Santos; 04.04.1979 – Vasco 3 x 2 Internacional-RS; 04.04.2004 - Vasco 2 x 1 Fluminense; 04.04.2004 - Vasco 2 x 1 Fluminense; 05.05.1985 - Vasco 5 x 1 Atlético Cajazeiras-PB; 05.05.1963 - Vasco 3 x 0 Stade Abidjan-Costa do Marfim; 05.05.1946 – Vasco 6 x 2 Bahia; 06.06.1934 – Vasco 4 x 3 Bonsucesso; 06.06.1949 - Vasco 5 x 0 Rapid Wien-AUS; 06.06.1961 – Vasco 2 x 0 Combinado de Skeid-NOR; 06.06.1979 – Vasco 3 x 1 Bonsucesso; 06.06.1982 – Vasco 5 x 2 Sampaio Corrêa-MA; 06.06.1998 - Vasco 1 x 0 Grêmio-RS; 06.06.1993 – Vasco 1 x 0 Fluminense; 06.06.1999 - Vasco 2 x 0;
07.07.1946-Vasco 3 x 0 Botafogo; 07.07.1985 – Vasco 1 x 1 Internacional; 08.08.1971 - Ceará 0 X0 Vasco; 10.10.1937 - Vasco3 x 3 Flamengo; 12.12.1948 - Vasco 1 x 3 Botafogo; 12.12.1979 – Vasco 1 x 1 Coritiba.

5 - O Vasco criou a tradição de vencer Mané Garrincha  no auge de sua careira, no Botafogo. Como rubro-negro, caiu em 30 de novembro de 1968, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o chamado “Robertão”, um dos embriões do atual Brasileirão. A rapaziada mandou 2 x 0, com gols marcados por Nado, aos 71, e por Valfrido,  aos 85 minutos, placar que levou o time ao quadrangular final, diante de 79 mil 894  torcedores. Antes disso, o Vasco havia batido o Mané em sua estreia pelo  Corinthians, 3 x 0, em 2 de março de 1966, no Pacaembu. Nada de anormal, pois Garrincha era presa da Colina desde o primeiro duelo, em 22 de agosto de 1953, quando levou 4 x 1. Em seu último duelo contra a “Turma da Colina”, valeu pela final da I Taça Guanabara, em 5 de setembro de 1965, com Vasco 2 x 0, no Maracanã. No total, foram 20 vitórias e sete empates sobre o Mané, que só conseguiu vencer os cruzmaltinos em 10 jogos, todos pelo Botafogo.  

6 - No Vasco x Flamengo do Mané, José Aldo Pereira apitou. O ex-lateral-direito cruzmaltino Paulinho de Almeida era o treinador  e o time teve: Pedro Paulo; Ferreira, Brito, Fontana e Eberval; Alcir e Bugleux (Benetti); Nado, Adílson, Bianchini e Danilo Meneses (Valfrido).  O Fla foi:   Dominguez(Marco Aurélio); Marcos, Onça, Moisés e Paulo Henrique; Rodrigues Neto e Liminha; Garrincha(Zélio), Silva, Dionísio e Luís Carlos. Técnico: Valter Miraglia.

7  -O Vasco já teve dois Romários. Se um é bom, imagine dois. O Romário "Peixe" emplacou legal. Mas o outro, que surgiu ameaçando fazer sucesso, aos 20 anos, desapareceu rápido da "Turma da Colina". Logo, não emplacou em São Januário, mesmo tendo 22 centímetros de altura a mais alto do que o “original”. O grande momento do Romário-2 vascaíno, um dos 28 “xarás” do ex-camisa 11, espalhados pelo mundo da bola, foi quando marcou o gol da virada (2 x 1) do Vasco, sobre o Coritiba, em 17 de novembro de 2012, pelo Campeonato Brasileiro, encerrando uma série de sete jogos sem .vencer – seis derrotas e um empate

8 - O Romário-2 da Colina nasceu em 15 de janeiro de 1992, em Campos dos Goytacazes-RJ, mede 1,m91cm, é foi das bases cruzmaltinas, onde já era artilheiro. O seu primeiro gol oficial saiu em 31.03.2012, em Macaé 1 x 4 Vasco, e "a sua graça" é uma homenagem do pai (Washington) ao ídolo que homenageou “Romário, o Homem Dicionário”, nome de um programa de rádio carioca. garoto apareceu jogando com a gola da camisa levantada, em homenagem ao companheiro Tenório, seu orientador. Ele não é habilidoso, como o “original”, mas se dá bem nas bolas aéreas.

9 -  Campão brasileiro, em 1989, o zagueiro equatoriano Holger Abraham Quiñónez Caicedo, nasceu em 31 de outubro de1967, em San Carlos. O Vasco foi buscá-lo no Barcelona, do Equador, para vestir a sua jaquetas entre 1989 e 1990, tendo marcado, com ela, três gols. No time que foi campeão brasileiro, dirigido pelo treinador Nelsinho Rosa, a formação-base e do jogo final foi: Acácio; Luis Carlos Winck Marco Aurélio e Mazinho. Zé do Carmo Marco Antônio “Boiadeiro” e Bismarck; Sorato e William. Campeão nacional, em seu país, em 1985/87, pelo Barcelona, saindo da Colina, Quiñónez passou por Emelec, União da Madeira, Deportivo Pereira, Deportivo Quito e voltou ao Barcelona, em 2007, onde encerrou a carreira, passando a treinador. Como atletas, fez 50 jogos pela seleção equatoriana.

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