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terça-feira, 28 de junho de 2022

O OLÍMPICO MEIA ANDREZINHO

 O "Almirante" não marcava um gol olímpico  desde 2003, quando Marcelinho Carioca balançou as redes do Fluminense, no Maracanã, durante o primeiro jogo da decisão do Estadual e que teve caneco levado para a Colina. Antes, houvera um outro em março de 1928, quando  inaugurava-se refletores de São Januário e o time da casa venceu o uruguaio Wanderers, por 1 x 0, com o esquinado batido pelo ponta-esquerda Santana.

Carlos Gregório Junior flagrou o gol olímpico para 
www.crvascodagama.com.br
" O gol olímpico é um lance raro, muito difícil de acontecer. Quando acontece, se transforma em golaço. Quando era garoto, eu procurava sempre observar o Marcelinho e o Petkovic executarem as suas cobranças de bola parada. Procuro pegar um pouco de cada para aperfeiçoar a batida, sempre mandar a bola fechada, na direção do gol. É uma jogada muito perigosa, os próprios goleiros já me falaram isso. Isso porque qualquer desvio, seja do zagueiro ou de um atacante, pode colocar a bola para o fundo das redes. Em alguns casos, ela pode até entrar direto, como aconteceu. Não tive a intenção de colocar a bola onde ela foi, mas bati forte na direção do gol", contou Andrezinho ao site oficial do Vasco da Gama.
Contratado no segundo semestre do ano passado, Andrezinho não demorou para cair nas graças da torcida cruzmaltina. É o armador um dos jogadores mais assediados nas cidades onde o time vascaíno vai jogar nas mais diversas regiões do Brasil. Apesar disso, em alguns momentos, ele não aparece tanto para os críticos como outros companheiros, casos de Martín Silva e Nenê. Isso, entretanto, não incomoda o camisa 7.
"Eu sempre fui um cara que pensa grupo, sem demagogia nenhuma. Eu carrego essa coisa comigo e falo isso do fundo do coração. Com um time bom, você vai ganhar clássicos e jogos importantes, mas para ganhar título você precisa ter grupo. Ganhei títulos não sendo "o cara", mas mesmo assim sabia minha importância no elenco. Eu não tenho essa vaidade de querer ser o mais visado. Futebol é coletivo e os objetivos pessoais caminham juntos com os coletivos. Fico feliz por estar colaborando com essa excelente fase do Vasco", finalizou

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